Mais uma dose

  • Temas: Trans, troca troca, cabaré
  • Publicado em: 12/09/25
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  • Autoria: Gabbi_tigresa
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A frase ganhar muito dinheiro de Lea ficou na minha cabeça o dia inteiro após aquela noite


Financeiramente eu estava muito bem para minha idade, já mencionei algumas vezes que meu salário não era alto, mas por outro lado não tinha contas a pagar, não tinha aluguel, não fazia compras para casa além de uma besteira ou outra que me dava vontades de comer, minhas roupas as mais caras eram compradas por Vasco e o salão muitas vezes era pago metade por mim e a outra pelo meu marido


Meus gastos com bebidas nas baladas que frequentava com Bárbara e Kimberly eram poucas já que não bebia mais como antigamente e meus pensamentos sobre o que Lea havia falado sobre ganhar dinheiro ía de encontro a isso, conseguir a tão sonhada liberdade financeira e sair da casa de Vasco, ideia que já habitava minha cabeça a alguns meses


Mas vender meu corpo em troca de dinheiro para isso não passava na minha cabeça mesmo que isso seja contraditório pois já havia feito pior ao trocar sexo por drogas e bebidas


Por isso decidi escrever esse conto e revisitar os momentos em que fiz sexo em troca de mais uma dose


Não seria exagero falar que até cafetina eu tinha já que Renatinha foi a responsável por me colocar nesse jogo, as primeiras vezes foram boquetes na época eu deveria no máximo ter quinze anos e o mais impressionante era a naturalidade que acontecia


Bebiamos e no fim da noite minha cafetina chegava no gerente, dono ou responsável do estabelecimento e oferecia meus serviços no banheiro, fundos ou até mesmo na cozinha eu mamava quem aceitasse, no início eu até reclamava mas fui tomando gosto, uma das únicas regras era não repetir o lugar para não ter risco do cara não aceitar nossa moeda de pagamento


Mas eu chupava tão bem até tomar todo o leitinho que arriscamos um dia voltar em um dos bares e dessa vez antes mesmo de começar a beber já perguntamos se o gerente aceitaria nossa forma de pagamento


Eu não me lembro o nome da maioria desses caras, mas lembro como eu chupava eles, geralmente ajoelhada no chão, batendo com a pica deles na minha cara, pedindo leite e quando o cara era dotado então eu fazia ainda mais caprichado


Para alguns era uma mão de via dupla e as vezes até tripla, começamos a levar a galera do nosso rolê nesses barzinhos, no fim da noite ganhavam um delicioso sexo oral e a terceira via era a promessa de sexo com Renatinha que nunca se concretizava, mas acredito que Poliana pagava no lugar da cafetina


Foi só depois de dar para o cara da boca de drogas Jorge ou "Cafuçu" que comecei a dar para os caras dos barzinhos também e aí precisavamos de um pouco mais de espaço, carros e ruas escuras próximas passaram a ser usadas também


Eu não dava para todos, selecionava os que achava bonitos ou dotados, praticamente sem vínculos era capaz de dar para um cara e meia hora depois não lembrar bem a fisionomia dele muito menos o nome, mas existiam excessões


Um deles era por ter o mesmo nome do meu pai e que parecia fazer questão de me lembrar dessa infeliz coincidência, sempre que me via sempre falava "O papai chegou!" todos a volta riam, menos eu é claro


Apesar dessa brincadeira sem graça para mim, ele me comia bem na grande maioria das vezes dentro do seu carro, algumas vezes a conta era paga antes da consumação e nessas vezes ele fodia meu cuzinho já gozado pelo "Cafuçu"


E ele não foi o único a me fuder depois de outro, já teve vezes que transei com um na "boca de drogas" com outro em uma festinha e no final da noite com mais um no barzinho, todos sem proteção e todos gozando fundo no meu cuzinho


Irresponsabilidade e sorte a minha que era inconsequente ainda mais drogada e bêbada, para mim não existia limites, era uma anjinha no convívio com Isa e sua família que eram a minha naquela altura, e no rolê eu tinha umas duas ou três personalidades em conflito dentro de mim


Só consegui melhorar de vida quando fui abusada por vários, aquele momento que estava perdida que começou a reaproximação com Bernardo, depois até cheguei a tentar me curar de algo que nasci para ser


E quando era improvável alguém me estender a mão, lá estava Bernardo e seu pai, mas e aí será que eu também não era uma acompanhante de luxo para Vasco, casa, comida, roupa e salão em troca de sexo


Existia afeto, mas não amor para um casamento verdadeiro, além da infelidade com outros homens e até com seu próprio filho


Bernardo talvez tenha abusado de mim naquela viagem para cobrar o juros por tudo que usufrui da vida que ele me ajudou a ter


Então eu seria uma garota de programa sem remuneração?


Pergunta que me levaria a profundas reflexões


*Publicado por Gabbi_tigresa no site promgastech.ru em 12/09/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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