A primeira vez como adulto
- Temas: sexo anal
- Publicado em: 27/10/25
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- Autoria: Nando2020
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Minhas primeiras lembranças do sexo anal, enquanto adolescente, foram muito confusas, entre as dores inesperadas e os prazeres desconhecidos. Seria eu homossexual? Ou seria a minha maneira de ser educada e introvertida que me levava a fugir dos contatos femininos? Tal dilema, mesmo ultrapassando as barreiras e aproximando-me da “normalidade” de ter namorado, noivado, casado e tido filhos - tudo dentro dos trâmites normais da minha época pós adolescência - não saiu da minha imaginação de adulto. Deveria tirar uma “prova dos nove” para saber mais sobre a minha verdadeira sexualidade, apesar do meu enorme tesão sexual pela esposa e pelas figuras femininas que até então dominavam as minhas escolhas?
Tudo bem, mas como quebrar os tabus, as barreiras e enfrentar situações e emoções novas com o mesmo sexo? Teria coragem de encarar as consequências? E, pior, como enfrentaria os passos seguintes, contrariando as normas da consciência, da religião e da sociedade? E, se gostasse das novas experiências, como procederia?
Durante muitos e muitos anos, com os filhos crescidos, já quase no final de uma brilhante carreira e de um segundo casamento consolidado, a ideia de matar definitivamente a ideia que nunca saíra da minha cabeça de experimentar o sexo homossexual tornou-se cada vez mais intensa. Nos momentos em que o sono custava a chegar, eu ficava imaginando as prováveis cenas de um encontro com outro homem. Como e onde? Como me comportar? Como não fraquejar na hora de cumprir a decisão inicial?
Um dia, tudo aconteceu. Viajando a serviço ao Rio de Janeiro, o primeiro dia era de folga, para alojamento e preparação dos roteiros a seguir. Aproveitei o período do almoço em Copacabana para comprar um jornal e verificar a “página de acompanhantes”. Escolhi um que atendia próximo ao lugar onde me encontrava e liguei por um "orelhão" (na época não existiam os celulares). Ele respondeu que estava me aguardando. Anotei o endereço e comecei a me deslocar. A partir daí, enquanto caminhava, o meu coração começou a disparar, aumentando a minha ansiedade à medida que me aproximava do local. Ao chegar no endereço dado, vi que era um edifício. Achei estranho, pois me pareceu um prédio normal, com crianças brincando no playground e um funcionário na portaria. Não tive coragem de entrar. Verifiquei, então, que existia uma cabine telefônica na esquina próxima. Liguei de novo e fui atendido por uma voz de mulher. Ela pediu que eu olhasse para o outro lado da rua e vi que era um prédio comercial. É ali, 2º andar, Sala 201, disse ela. Ele está esperando você. Quase perdi a força das pernas, chegando a ouvir o batimento acelerado do coração.
Quem abriu a porta foi uma senhora morena, que pediu que eu sentasse e aguardasse que já seria atendido. Respirei fundo várias vezes para acalmar e em seguida apareceu o meu “comedor”, um rapaz loiro e alto, muito bem vestido e apessoado. Convidou-me para sentar na poltrona da sala e disse estar pronto para realizar o desejo que havia expresso no telefonema de contato. Contei rapidamente minha história e a minha decisão de experimentar uma relação homossexual como adulto, pedindo que ele fosse com calma. Convidou-me, então, para tirarmos as roupas para quebrar o gelo. Tive uma sensação estranha quando ele me abraçou, bolinou a minha bunda e pediu que segurasse o pau dele. Ele, já não lembro o nome, tinha até os pentelhos loiros e observei que seu membro estava mole e me pareceu fino e pequeno. Brincando, disse a ele que eu tinha dado sorte em encarar um pau de pequenas dimensões para voltar a ter uma experiência homossexual. Notei que ele não gostou do que eu dissera sobre o seu pênis. Rindo, debochado, ele falou que seu pinto, quando duro, teria 20 cm de comprimento e uma grossura bem maior. Bem, disse eu, então verei isso daqui a pouco. Na verdade, achei tudo meio estranho. Mas decidi continuar.
Da conversa inicial na sala fomos para o quarto. Eram móveis finos, antigos e muito bem feitos, com a cama grande e confortável. Ao deitar, comecei a relaxar os nervos. Conversamos sobre amenidades e repeti o pedido que ele fosse com muita calma. Aos poucos, tentando imaginar como ele começaria os “trabalhos”, enchi-me de tesão e meu pau foi endurecendo e mostrando todo o seu potencial. De surpresa ele ajoelhou-se no meio das minhas pernas, baixou a cabeça e disse que iria fazer algo de que gostava muito. Falou e disse. Foi, em resumo, a melhor chupada de todas que já recebera, incluindo as das mulheres. Em pouco tempo e com aquele inesperado boquete, gozei em sucessivos jatos de porra dentro da boca do parceiro. Ele saboreou com prazer, engolindo tudo. Depois, puxou uma bandeja contendo vários materiais e pegou uma toalhinha para limpar os lábios. No momento, achei que o prazer fora tão grande que eu poderia ir embora satisfeito, esquecendo de dar o cu.
Ficamos algum tempo descansando. Como o acompanhante parecia não demonstrar ânimo para prosseguir, perguntei se nós poderíamos continuar trepando. Ele pareceu ter acordado do descanso, pegou vários objetos da bandeja, incluindo potes que me pareceram lubrificante e óleo com cheiro de amêndoa. Pediu que eu deitasse de costas e abrisse as pernas. Começou a fazer massagens na minha área anal, sentido seus dedos penetrarem cada vez mais fundo no meu ânus. A delicadeza dos movimentos foram me excitando cada vez mais até ele me pedir para ficar de quatro e relaxar bem. Naquele momento, observando por baixo das minhas pernas, vi um cacete fino e com mais do que 20 cm de comprimento. O cara tinha razão. Parecia uma grande salsicha branca. Pedi que ele colocasse o preservativo, mas ele negou, justificando que isso ocasionaria muita dor. Vi quando ele começou a introdução da glande e surpreendi-me ao não sentir dor e não saber até onde ele enterrara o cacete. Concluí que ele colocara na massagem não só um óleo lubrificante com cheiro de amêndoa bem como algum tipo de dessensibilizador. Realmente, não tinha ideia do tamanho do pau que já me penetrara. De repente, comecei a sentir uma cólica esquisita e não localizada dentro de mim. Pedi que ele parasse um pouco a introdução para eu me adaptar à dorzinha aguda que estava sentindo. Foi um alívio, mas bastou recomeçar a penetração e a cólica retornou com mais violência. Não dava para aguentar a dor. De repente, gritando que meu cu era muito gostoso, ele começou cada vez mais rápido a tirar e a recolocar o cacete dentro de mim. Cada vez mais ligeiro. Pedi, então, que ele tirasse o pau para não gozar dentro e para acabar a dor. Ele obedeceu. Ao me virar para deitar de costas e observar o que ele faria, ele começou a ejaculação, com o primeiro e mais grosso jato de porra atingindo os meus lábios e as demais golfadas direcionadas para as minhas coxas. Ainda meio aturdido com aquela cena, terminei limpando com a língua o esperma que estava nos lábios e, pela primeira vez na vida, senti o esperma dentro da boca, com sua consistência gelatinosa, morna e sem cheiro ou gosto. Como o volume era grande, terminei engasgado, engolindo tudo, com vontade de vomitar.
Recuperado por um rápido banho, voltei para o meu hotel, tomei uma ducha demorada, sentindo o cu arder com a água do chuveiro e fui deitar para interpretar o que havia acontecido comigo. Em síntese, gostei de tudo que ocorrera, exceto da cólica que nunca experimentara e da intensidade dos momentos de dor violenta, sem que identificasse o local e o motivo de sua existência. A conclusão final foi de que precisaria de nova experiência, com outro parceiro, para fazer uma comparação.
Teria coragem de voltar a ter outra relação homossexual? Foi o que voltei a fazer em muitas outras vezes, sempre superando todos os obstáculos pelos quais tive que passar nessa primeira vez. Até que consegui, em definitivo, conhecer minha identidade sexual.
*Publicado por Nando2020 no site promgastech.ru em 27/10/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.