A vida secreta de uma professora.

  • Temas: Virtual, sexo, traição, real, submissão
  • Publicado em: 05/10/25
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  • Autoria: Colecionador
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(conto escrito pela deliciosa Violetta)


Primeiro dia do ano. Sim, na minha cidade corre a lenda que o ano só inicia após o

carnaval. E, após o carnaval, não significa a quinta-feira. O ano só começa na segunda-

feira pós folia de Momo. Neste retorno lá estou eu: em um pronto atendimento ortopédico,

pois desconfio ter torcido o tornozelo esquerdo, que dói muito quando piso e me faz

mancar.

O local está cheio. Peguei uma senha e me sentei para aguardar a chamada. Tirei

o Kindle da bolsa, para aproveitar o tempo de espera, lendo meu livro. Apesar do

interesse pela leitura, meus pensamentos me fizeram viajar no tempo. Lembrei que,

quando decidi me tornar uma mulher livre e “dona do meu nariz”, ao deixar a casa da

minha mãe, morei próximo ao lugar onde estava. Era uma quitinete, muito diferente da

casa ampla e espaçosa da minha mãe. A decisão de morar sozinha, arcando com todas

as despesas da casa, parecia uma loucura para a professora do ensino básico municipal.

Confesso que foi uma atitude de coragem e fé. Sim, porque sempre fui uma pessoa

religiosa. E, nessa empreitada a fé e a religião me ajudaram a seguir em frente. Devido à

minha nova condição, mergulhar na rotina eclesiástica foi fácil e rápido. Tornei-me

membro de uma igreja protestante, na qual tinha inúmeras atividades e tarefas. Sempre

envolvida em tudo, assumindo a liderança de projetos e departamentos.

Meu temperamento ajudou muito nessa fase: sou uma mulher altiva, segura, firme

e que nunca foi “mandada”. É certo afirmar que sou uma mulher que assusta os homens

porque não sigo o estereótipo da recatada e submissa. Sim, nasci para mandar, é fato!

A religiosidade impõe dogmas e proibições. Às vezes, sem declarar ou afirmar

diretamente, mas nas entrelinhas do cotidiano e no inconsciente coletivo. E os dogmas

mais absolutos são os dogmas morais. Por dogma moral entenda-se sexo. Sexo só deve

ser praticado após o casamento. Na condição de mulher solteira, eu não poderia transar.

Seguia a risca esta regra, me anulando e sufocando meus instintos. Reprimida,

convivendo com a culpa nos momentos em que o desejo se personificava nos meus

pensamentos. Como diria Freud, meu desejo sexual foi sublimado. Mergulhei nas

atividades eclesiásticas e no trabalho. E assim, vivia.

Meus pensamentos foram interrompidos pela chamada da senha. Dirigi-me ao

balcão para preencher a ficha. Feito isto, voltei a sentar para aguardar o atendimento do

médico e tentei retomar a leitura. Porém, as lembranças insistiam em voltar. Lembrei do

caminho que percorri, as escolas pelas quais passei, os amigos e amigas que fiz. Sempre

trabalhando, na escola e na igreja.

Então, lembrei que, em certa ocasião, num momento em que fui tomada pelo

desejo, sucumbi à tentação de ler contos eróticos online. Eu li os relatos e me excitava.


Numa dessas ocasiões, comentei um conto e deixei registrado meu e-mail (criado para

este fim específico). Alguns dias depois, recebi uma mensagem daquele autor. Meu

sentimento de culpa e pecado era tanto que sequer li o texto. Apaguei. Deletei e o excluí

da lixeira. A culpa me corroía. Passado uns dias, ele voltou a escrever. Dessa vez, eu li e

ele dizia algo como “não responde minhas mensagens, ficaram, apenas, seus

comentários gostosos nos meus contos. Respondi e confesso que fui bastante audaciosa

na minha resposta. Parecia até uma mulher descolada. Daí, iniciamos uma troca de

mensagens.

Eram conversas safadas com teor sexual explícito. Ele se mostrava gentil, educado

e objetivo. Escrevia muito bem. Seus textos não tinham erros gramaticais ou ortográficos,

o que me seduziu. Logo no início, ele deixou claro que gostava de dominar. Achei

diferente e fui me deixando levar. Já que ele dominava, eu me submetia. Logo eu, uma

mulher independente e decidida. Plena, altiva, confiante, que não me curvava a nenhuma

vontade, que não a minha própria.

Com o passar do tempo, nossa intimidade aumentou. Ele me conduzia pelos

caminhos do prazer. Virou meu Dono e eu tornei-me sua cadela. Uma cadela submissa e

pronta para obedecer. Disposta a dar e ter prazer. O desejo e o tesão me enlouqueciam.

Ele mandava eu fazer coisas que nunca imaginei. Comecei a descobrir meu corpo, tocá-

lo, usar brinquedinhos, comprei uma coleira. Virei uma devassa. Uma vadia, que ansiava

pelo macho a todo momento. Desejava chupá-lo, ter seu membro toda na minha boca, até

seu prazer escorrer pela minha garganta. Ele me dominava, me conduzia e eu gostava.

Ele é casado e eu sei bem o meu papel. Moramos em capitais diferentes, na

mesma região do país. Nossas conversas são pelas redes sociais e, às vezes, sou

presenteada com uma ligação. Gozamos juntos. É maravilhoso! Eu, simplesmente,

obedeço! E o faço com devoção, com prazer, com lascívia, com devassidão; como meu

Dono gosta e merece. Ardo de desejo por ele e a ideia de transarmos povoa minha mente

de forma constante.

Ninguém, absolutamente, ninguém: Meus parentes, meus amigos e amigas,

minhas colegas da escola, meus alunos, seria capaz de imaginar o que vivo. Minha

imagem é de uma mulher recatada e pudica. Sou outra mulher com ele. É verdade isso foi

um processo, um processo no qual fui conduzida e adestrada para ser uma boa cadela.

Nessa condição, desejo sentir sua mão estalando no meu corpo. Quero meu corpo

marcado pelo meu Dono.

Todos esses pensamentos geraram uma reação peculiar no meu corpo. Sim,

estava com tesão. Mas, meus pensamentos foram interrompidos, quando o médico me


chamou. Ele examinou meu tornozelo e pediu um raio x. Após realizar o exame, fui ao

banheiro. Me toquei. Estava molhada. Meu dedo, então, procurou o grelo e ele estava

intumescido, duro, inchado. Toquei-o e logo uma onda de prazer me invadiu. Meu corpo

tremeu e gemi baixinho. Logo depois, fiz o que meu Dono havia me ensinado. Enterrei

meu dedo médio na buceta molhada e inchada após o gozo. Coloquei-o bem fundo dentro

de mim. Brinquei com o dedo lá dentro. Quando tirei, ele estava molhado. Levei-o a minha

boca e senti seu sabor. Que delícia! Que delícia sentir o gosto que o meu macho deixa no

meu corpo.

Voltei para recepção e já havia desistido da leitura. Só pensava em rebolar no seu

cacete, em sentir todo seu pau duro dentro de mim, me fodendo como uma puta merece

ser fodida. Que tesão! O médico chamou de novo para avaliar o resultado do exame.

Constatou se tratar de um entorse, prescreveu a medicação e fisioterapia e me liberou.

Vim para casa com o pensamento nele e meu corpo ardendo de desejo. Queria o

meu Dono me chamando de vagabunda e mandando eu gozar para ele, com tapas na

minha bunda. Desejava gozar e fazê-lo gozar na minha buceta para depois, limpar seu

cacete todinho com minha língua, sentindo sabor do nosso prazer misturado. A mulher

recatada, altiva, pudica, dona da verdade não resiste diante do seu Dono e do prazer que

a submissão lhe proporciona. Sou sua cadela, submissa, adestrada e gozo por isso. Vivo

molhada e desejosa por sexo.

Aquela visita ao pronto atendimento me fez relembrar minha trajetória de beata a

puta. Desejo o meu macho e sirvo o meu Dono da forma que ele deseja. Vivemos uma

relação de prazer, desejo e lascívia. Ele é o meu Dono. Dono do meu tesão e do meu

prazer.

*Publicado por Colecionador no site promgastech.ru em 05/10/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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