Meu despertar sexual
- Temas: amor, sexo e amizade
- Publicado em: 16/11/24
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- Autoria: claudinha8
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Esta história se passa no final dos anos oitenta e início dos noventa.
Meu nome é Maria e está é a minha história. Sei que vocês aqui do site estão acostumados com nomes mais sofisticados e que dão status e podem até achar meu nome comum demais, mas é Maria mesmo e pronto.
Sei também que a maioria começa seus relatos com uma breve descrição do próprio corpo tipo: Tenho a bunda assim, peitos assado, coxas grossas e, blá, blá, blá... Quanto a mim, vou me descrever apenas como uma mulher de pele clara, cabelos e olhos castanhos e com um e sessenta e oito de altura. Quanto a meus dotes físicos vou me limitar a dizer que sou gostosa. Pra dizer a verdade, o fato de ser gostosa e despertar desejos animais nos homens quase causou a minha desgraça.
Nasci em um bairro de classe média baixa de São Paulo, apenas um degrau acima da miséria e sou filha única de um pedreiro e uma costureira.
Meu pai era um homem forte e bruto, pouco dado a delicadezas e carinhos.
Já a minha mãe, era uma mulher boa e carinhosa, porém, era uma pessoa muito franzina e adoentada, por isso só teve a mim.
Nossa vida em família ia bem até que minha mãe morreu quando eu tinha dez anos.
Não sei se por desgosto ou por servergonhisse mesmo, mas meu pai começou a beber e a descarregar suas frustrações em mim com surras violentíssimas.
Mas o pior veio em minha adolescência, quando meu corpo começou a se transformar e eu fui ficando, “GOSTOSA”.
Sem escrúpulo nenhum, meu pai, além de me bater, agora me estuprava também. Aquele foi o período mais horrível de minha vida, nem gosto de me lembrar. Então, o sexo para mim passou a ser sinônimo de dor e sofrimento.
Aos dezesseis, arrumei um namorado, o André, de dezenove anos, e fui morar com ele, não porque o amasse, mas para fugir do meu pai.
Logo ficou claro para o meu marido que sexo não era o meu forte, meu pai tinha destruído este lado meu mesmo antes de ele florescer. Então, eu só transava com meu marido por obrigação mesmo, pra cumprir tabela, pois não sentia prazer naquilo, ao contrário, sentia muita dor e sofrimento.
Com o passar do tempo, esta situação foi ficando tensa. Meu marido passou a me tratar mal e começou a beber também. Não parava em emprego nenhum e o sustento da casa ficava sobre minhas costas. Ainda bem que eu consegui evitar de engravidar sempre tomando pílulas que pegava de graça no posto de saúde. Minha vida era uma merda e não queria ter um filho nessa merda também.
Porém, a gota d’água, foi quando, uma noite, o André chegou bêbado me xingando de vadia que não prestava pra nada e me bateu. Meu sangue ferveu em minhas veias... Eu tinha jurado que ninguém nunca mais ia me bater sem levar o troco e não ia deixar que ele saísse impune da covardia que me fizera. Então, quando ele caiu na cama e dormiu feito um porco todo sujo, fui até o quintal e peguei um pedaço de pau, era um cabo de picareta que estava jogado por lá e, furiosa, cega de ódio mesmo, fui até o quarto onde ele roncava sobre a cama.
Ele estava deitado de lado com o braço sobre a lateral do corpo. Seu berro ecoou no quarteirão inteiro quando desferi o primeiro golpe quebrando-lhe a mão. Antes que ele tomasse consciência do que estava acontecendo, desferi-lhe mais quatro ou cinco golpes com toda a força do ódio que dominava meu braço. Quanto mais ele gritava, com mais vontade eu batia e xingava.
No último golpe, quebrei seu braço e, só não o matei porque os vizinhos me seguraram. Conclusão, o André teve a mão direita toda quebrada; uma feia fratura exposta no antebraço esquerdo; três costelas fraturadas e o pulmão perfurado.
Quanto a mim, fui processada por tentativa de homicídio e só não fui para a cadeia, porque a doutora Gisele me defendeu de graça e alegou que tive um surto de fúria ocasionado por maus tratos sucessivos, o que foi comprovado pelo exame de corpo de delito que fizeram em mim.
Bom...! Minha vida de merda estava destruída. Não tinha dinheiro nem casa para morar e eu já estava com vinte e um anos.
Isabela, uma querida amiga dos tempos da escola e que teve mais sorte do que eu, me ofereceu pra eu ficar em seu apartamento por uns tempos. Ela tinha ido passar uns tempos na Espanha tentando a sorte como garota de programa e se deu bem por lá e me deixou com três meses de aluguel pago.
Então, eu arrumei um emprego em uma padaria ali perto e fui levando a vida da melhor maneira possível.
Foi numa manhã de terça-feira que eu o vi pela primeira vez. Eu estava dentro do elevador para ir trabalhar quando ele veio correndo pelo corredor me gritando para segurar o elevador. A porta se fechou quando ele estava bem perto e pude ver aqueles olhos verdes lindos. Naquela época, eu via qualquer homem como uma ameaça e nada faria para facilitar a vida deles. Eu odiava os homens. Todos eles.
Naquela mesma manhã, eu tinha acabado de assumir meu turno na padaria, quando fui servir uma mesa e lá estava ele diante de mim com seus olhos verdes estonteantes.
Ele estava ali na minha frente me olhando e pude reparar melhor em seus traços. Vi que era um homem com mais de quarenta anos, ( 45 ele me confessou depois), magro, mas não raquítico, era até que bem definido. Seus cabelos eram bem cortados e começando a ficar brancos emoldurando um rosto quadrado de belos traços que parecia ter sido esculpido a machado. Nem um fio de barba brotava-lhe do rosto liso e cheirando a loção pós barba. Havia algumas rugas de expressão no canto dos olhos, mas nada que estragasse sua beleza.
— Ora, ora!! Nos encontramos novamente. — Disse ele agora mostrando seu sorriso branco num semblante amigável.
—Vai fazer seu pedido agora, senhor? — Falei séria e com cara de poucos amigos, mas, irritantemente, incomodada com aqueles olhos.
—Não custava nada ter esticado o braço e segurado o elevador, mocinha. — Diz ele com certa simpatia.
—Eu não tenho obrigação de segurar o elevador para ninguém, se não quer se atrasar é melhor levantar mais cedo. Vai fazer o seu pedido agora, senhor?
— Um capuccino e um pão com manteiga na chapa, por favor. —Falou ele meio encabulado.
Na manhã seguinte, quando tranquei meu apartamento, lá estava ele na porta do elevador esperando abrir.
— Saco!!! — falei baixinho levantando os olhos para o céu.
Ele me viu e sorriu enquanto eu caminhava devagar rezando para que o elevador chegasse e ele se fosse.
Minhas preces foram ouvidas e a porta se abriu. Respirei aliviada, mas o desgraçado segurou o elevador.
Parei na porta e fiquei olhando incrédula para ele.
— Como é, vai entrar ou vamos ficar o dia todo aqui olhando pra cara um do outro? — Falou ele com simpatia com aqueles grandes e lindos olhos verdes me fulminando.
Eu estava mais apavorada do que com raiva... Tinha medo dele... Na verdade, eu tinha medo de qualquer homem. Mas... Como não tinha jeito, engoli em seco e entrei. Fiquei no canto tentando manter distância, com os braços cruzados apertados sobre meus seios e levantando o ombro para que minha bolsa não escorregasse.
—É!! Parece que moramos no mesmo andar, não é? — Falou ele.
Eu apenas respondi afirmativamente com um sinal de cabeça.
— Prazer, Diogo! — Falou ele estendendo-me a mão, cordial.
—Maria. —Respondi secamente sem descruzar os braços e mudando o peso do corpo para a outra perna.
A porta do elevador se abriu e respirei aliviada, mas ele não desistiu e me acompanhou até à padaria, sempre sendo simpático, e eu grossa e evasiva.
As coisas estavam cada vez mais difíceis pra mim. Eu ganhava pouco e mal dava pra pagar todas as contas e comprar comida. Às vezes eu chorava sozinha à noite e cheguei a pensar em me matar.
Minha geladeira estava vazia aquela noite, mas eu já estava acostumada, tinha meus esquemas.
Durante o dia eu comia no trabalho, pois o almoço estava incluído. À noite eu comia os salgados velhos que sobravam na estufa e eles me deixavam levar. Mas naquele dia não havia sobrado salgados e voltei pra casa à noite de mãos e estômago vazios e sem um centavo na bolsa.
A fome era grande... Foi aí que me lembrei da Solange, uma assistente social que tinha me ajudado algumas vezes e decidi ligar pra ela. Porém, meu telefone tinha sido cortado. O negócio era assim, ou pagava o telefone ou comia, então...
A fome foi maior que meu orgulho e decidi bater na porta do tal Diogo.
Ele abriu e sorriu pra mim como se eu fosse uma visita esperada.
Diogo estava de shorts jeans desbotado e camiseta regata vermelha com a estampa de um touro escrito Bulls. Eu estava de camiseta e jeans tudo bem largo pra não despertar desejos... Eu tinha muito medo de ser atacada.
— Oi, Maria, que surpresa boa!!! — Falou gentil.
— Sabe o que é... Será que você pode me emprestar seu telefone? —Falei, super vermelha de vergonha.
—Claro, fique à vontade. — Falou me conduzindo ao aparelho.
Ele me deixou super à vontade e foi até a cozinha. O cheiro que vinha de lá era extremamente bom. Era pizza. Meu estomago roncou.
Tentei três vezes, mas ninguém atendeu na casa da Solange, deviam ter saído.
Fui até a cozinha para agradecer e o vi colocando uma enorme pizza de calabresa sobre a mesa onde já estava uma coca- cola de um litro toda suada de tão gelada.
Ele percebeu o jeito que olhei para a pizza e deve ter visto, FOME estampado em minha testa.
— E aí, come um pedaço de pizza comigo? — Falou ele já colocando mais um prato sobre a mesa.
—Não... Magina... Não precisa se preocupar...— Falei sem graça desviando os olhos da enorme pizza sobre a mesa.
—Não, não, eu faço questão. É muito pra mim sozinho... Fica, por favor. — Finalizou ele sem dar espaço para recusa.
Eu pensei por um momento, pois sabia que aquilo teria um preço e sabia exatamente o que ele ia querer como pagamento, que era o que todo homem queria, ou seja, enfiar aquele pinto nojento em mim e ficar socando, esfolando, machucando até que seus desejos imundos estivessem todos saciados...” ANIMAIS”... Pensei.
Porém, a fome falou mais alto e, se aquele fosse o preço, eu pagaria.
—Tudo bem então, mas só quero um pedaço.
Comi três pedaços de pizza.
Eu falei pouco, não estava acostumada a conversar com homens, mas ele falou o tempo todo e me contou toda a sua vida enquanto eu comia. Disse que tinha se separado da mulher havia um ano. Contou que aquele apartamento era dele, que era escritor de livros e que vivia da renda dos tais livros, de alguns aluguéis e de uns trabalhos de revisão que pegava das editoras. Senti bondade nele.
— E você? Fale um pouco de você? Mora sozinha?
—Moro.
— Tem namorado?
— Sou separada também... Ele bebia e me batia... Um dia revidei e quase matei ele a pauladas... Quase fui presa, sabia? — Falei tentando fazê-lo desistir de qualquer ideia estranha comigo. Mas ele não parece ter ficado com medo, ao contrário, ele riu.
Diogo tirou a mesa. Eu quis ajudar, mas ele insistiu que eu fosse esperá-lo na sala.
Na sala dele me deparei com uma estante enorme lotada de livros e filmes em VHS.
— Você leu todos esses livros? — Perguntei quando ele chegou na sala e me viu espantada parada na frente da estante.
— Sim, alguns mais de uma vez... Você gosta de ler? — Falou ele e tinha um pacote nas mãos
—Gostava quando estava na escola, mas depois nunca mais li...— Falei de cabeça baixa.
—Até que série você estudou?
— Até a sétima... Incompleta.
—Qué um livro emprestado?
—Não, não tenho mais tempo pra leitura em minha vida.
Eu estava tremendo, sabia que a qualquer momento ele iria cobrar o preço, o preço que todo homem cobra.
— Bom... Obrigado pela pizza, mas acho que já vou indo...— falei e meu coração estava na boca de medo.
—Tá, isto aqui é pra você. — Falou ele entregando-me o pacote e eu sem entender.
—São algumas coisas que separei pra você comer mais tarde ou amanhã.
Fiquei espantada. Ele parecia saber que eu não tinha nada pra comer o final de semana todo.
—Se você quiser pode vir jantar aqui amanhã... A gente pode assistir a um filme no vídeo cassete se você quiser. — Falou ele meio sem jeito tateando nas palavras. Eu apenas sorri.
Aquela noite eu sonhei com ele e acordei molhada. Apesar de me sentir receosa ainda, senti meu coração bater mais forte por ele.
No dia seguinte, engoli meu orgulho e fui jantar com ele. Depois, assistimos a um filme na sala dele e ele me respeitou.
Os dias se passaram e fomos ficando cada vez mais próximos. Eu gostava da companhia dele e conversávamos muito e riamos, passeávamos, íamos ao cinema e já erámos muito amigos, quase namorados. Eu sabia que ele queria, mas me respeitava. Sabia dos meus traumas e medos.
Diogo era muito inteligente e estava sempre me explicando o porquê das coisas e como o mundo funcionava.
E foi numa dessas noites em que estávamos sentados em seu sofá assistindo a um filme que tudo aconteceu mudando minha vida para sempre. Eu estava com um vestido azul de alças ao qual ele tinha elogiado alguns dias atrás. Sem perceber, eu o tinha colocado aquela noite para agradá-lo. Aliás, nos últimos dias eu estava fazendo coisas pensando em agradá-lo, mesmo sem me dar conta disso.
Foi em um breve momento em que ele estava me explicando alguma coisa ou contando algo, não me lembro bem o que ao certo... Só sei dizer que me vi hipnotizada olhando para ele. Atraída por aqueles olhos verdes e grandes como bolas de gude reluzentes. Seus lábios carnudos se moviam, mas eu já não escutava o que diziam, pois me encontrava mergulhada em contemplação daquela mistura de macho viril e amigo terno. Minha boca se encheu de água e, sem perceber, mordi o lábio inferior no clamor de um beijo. Ele percebeu e, com delicadeza, tocou meu rosto com sua mão numa caricia suave a qual minha pele jamais houvera experimentado e pela primeira vez na vida fui beijada com o respeito e carinho que uma mulher merece.
Seus lábios acariciavam os meus e sua língua se enroscou na minha e meu coração se acelerou parecendo querer saltar fora do peito.
Aquele não era um beijo como o dos outros que vieram antes dele que pareciam querer arrancar pedaço numa fúria animalesca e brutal. Aquele era um beijo suave e protetor e me entreguei a ele como uma garotinha que implora por um carinho.
Depois de longamente nos beijarmos, ele encostou sua testa na minha e pude sentir sua respiração quente, e ele a minha.
Ele baixou os olhos e fitou meus seios comprimidos pelo decote, mas não os tocou, simplesmente voltou o olhar para mim num pedido silencioso ao qual entendi e, como que movida por um instinto, puxei as alças do vestido para o lado libertando meus seios nus para a contemplação de um homem... Do meu homem... Era a primeira vez na vida que eu fazia aquilo por vontade própria, realmente querendo aquilo.
Ele os cariciou e beijou lentamente. Sua língua circundou os mamilos durinhos. Depois, beijou-me a boca delicadamente enquanto, lá em baixo, minha xoxota se encharcava desejosa por ser penetrada.
Uma revolução de sentimentos explodia dentro de mim e coloquei minha mão no meio das pernas dele e senti seu negócio duro. Eu o acariciei por cima da calça sentindo um prazer absurdo naquilo.
—Você quer? — Disse ele com sua testa encostada na minha.
— Quero...— Sussurrei ofegante com o coração aos pulos.
Diogo então se levantou e me estendeu a mão. Eu me levantei também e ele me envolveu em seus braços e me beijou novamente. Suas mãos se encarregaram de fazer com que o vestido deslizasse ao chão deixando-me só de calcinha branca em seus braços. Foi então que pude sentir seu volume duro comprimido contra meu corpo.
— Promete que não vai me machucar? — Falei receosa obedecendo ao medo adquirido em experiências passadas.
Ele sorriu e disse:
—Eu jamais te machucaria, jamais.
Depois de mais um longo beijo, Diogo me ergueu em seus braços e me levou para o quarto, me colocou delicadamente sobre a cama e se despiu para minha contemplação.
Quando ele tirou a calça, pude ver seu membro, grande e grosso, duro como pedra balançando suspenso no ar.
Um arrepio gelado de medo me fez tremer ao vê-lo desenrolar a camisinha sobre seu pau, mas a lembrança de sua voz suave dizendo que jamais me machucaria me acalmou.
Ele então se deitou sobre mim se apoiando nas mãos sobre o colchão e foi me beijando. Seus lábios começaram a percorrer meu corpo. Pescoço, seios, barriga até chegar à buceta que ele cheirou esfregando o nariz nela, mas, quando ele quis tirar minha calcinha, tive medo e fechei as pernas. Ele percebeu meu pavor. Senti as lágrimas inundando meus olhos.
— Calma, Maria, eu não vou te machucar, eu juro. Só vou te beijar, você vai gostar, prometo... Se não se sentir à vontade é só me dizer que eu paro... Confia em mim? —Falou ele com sua voz calma e delicada. Então fiz que sim, mas eu ainda estava tensa.
Diogo então retirou minha calcinha com o respeito e delicadeza que jamais em minha vida esperei de um homem.
Eu estava tremula e com alguns sobressaltos quando ele aproximou o rosto de minha buceta.
Era a primeira vez que eu sentia a língua de alguém tocando em minha intimidade e me arrepiei. Em movimentos hábeis de quem sabe o que está fazendo, sua língua e seus lábios trabalhavam em conjunto acariciando, sugando e beijando minhas carnes úmidas.
Senti-me sacudida por sensações inéditas que faziam com que eu gemesse involuntariamente. Minhas mãos pareciam ter vontade própria e acariciavam os cabelos daquela cabeça enfiada entre minhas coxas.
Diogo, experiente que era, percebeu que eu já estava pronta e subiu beijando-me o corpo todo culminando com um beijo apaixonado em minha boca. Depois, se acomodou entre minhas pernas e ajeitou seu membro com a mão na entradinha de minha xoxota, mas, antes de me penetrar me olhou nos olhos para ver se estava tudo bem pra mim. Então, se apoiando com as mãos no colchão para não soltar seu peso sobre mim, foi forçando a entrada e aquele pau grosso foi invadindo meu corpo, explorando minhas carnes mais profundas. Era a primeira vez que eu sentia prazer em ser penetrada.
Apesar de aquele membro ser grosso e eu apertada, não senti incomodo, ao contrário, uma sensação deliciosa me invadia ao senti-lo roçando minha vagina por dentro, preenchendo todos os espaços, se afundando dentro de mim em avanços macios e compassados.
De repente, comecei a ser invadida por uma sensação a qual não consigo descrever. Era como se todos os músculos do meu corpo começassem a convulsionar impulsionados por pequenos choques elétricos e pensei, “... Meu Deus, o que é isso...?” Os músculos de minha buceta se contraiam prendendo e soltando o membro que a invadia à medida que os movimentos de Diogo se aceleravam. Então, me agarrei a ele fazendo com que se deitasse sobre mim e pude sentir sua respiração quente em minha orelha. Minhas pernas se cruzaram em suas costas apertando-o contra mim enquanto meus dedos se enterravam em seus cabelos. Foi aí que me senti tomada de um prazer inédito e explodi em gozo intenso ao mesmo tempo em que senti que ele se tremia todo dentro de mim e soltei um gemido, quase grito de prazer. Aquele estava sendo o primeiro orgasmo que eu estava tendo na vida e foi tão longo e delicioso que quase perdi os sentidos.
Diogo se deixou relaxar sobre mim e eu o acolhi em meus braços sentindo seu membro ainda pulsante dentro de mim. Minha xoxota contraia-se em espasmos apertando-o. Então, senti-me feliz como nunca enquanto acariciava seus cabelos molhados de suor.
Depois, em um suspiro misturado a um sorriso de felicidade, ele se deitou do meu lado, tirou a camisinha e, aconchegando-me a si, dormiu.
Eu estava feliz demais para dormir. Então, fiquei contemplando-o em seu sono. Seu peito subindo e descendo em uma respiração sossegada; o som do ar saindo pelo seu nariz, tudo nele me fascinava. Foi então que percebi que estava apaixonada, perdidamente apaixonada por ele e algo me dizia que ele sentia o mesmo por mim. Depois, olhei para baixo e vi seu membro deitado de lado e decidi que queria vê-lo de perto e me esgueirei até ele.
Ele estava deitado de lado e o segurei. Estava flácido. Eu o envolvi em minha mão e fui acariciando. Ele foi endurecendo em minha mão e foi uma sensação maravilhosa senti-lo crescer. Sua pele, que até então estava flácida foi se esticando até estar completamente lisa dando forma àquele membro grosso e de cabeça vermelha. Em pouco tempo, não havia mais flacidez e ele era todo músculo e pele esticada numa dureza deliciosa e macia ao mesmo tempo em que rija. Eu o envolvi por completo em minha mão e, com movimentos lentos fui acariciando-o lentamente subindo e descendo. Foi então que senti a mão dele acariciando meus cabelos. Olhei para cima e ele estava sorrindo.
—Você vai querer que eu ponha a boca no seu negócio como você fez comigo, não é? — Perguntei olhando para cima.
—Só se você quiser, se não quiser não precisa. — Falou ele sorrindo e ainda acariciando meus cabelos.
—Mas se eu fizer você vai ficar feliz, não é?
—Sim, muito feliz..., mas só se você quiser também.
Eu queria. Nunca tinha feito aquilo antes e, confesso que até sentia nojo quando ouvia minhas amigas contando que faziam em seus namorados, mas naquele momento eu queria muito experimentar... Pra dizer a verdade, eu estava com água na boca. Então eu o segurei e passei a língua em baixo da cabeça. Ele pulsou rijo em minha mão e eu ri, não senti gosto de nada, mas era muito agradável ao toque. Depois, pensei em fazer como se ele fosse um picolé e o coloquei entre meus lábios repousando sobre minha língua e fui subindo e descendo sentindo sua textura curtindo cada veia saliente, circundando-o com a língua e curtindo cada pulsação. Fiz isso por algum tempo, não sei ao certo quanto. Sei dizer apenas que minha buceta já estava molhada e quente. Eu o queria dentro de mim novamente, eu o queria me preenchendo toda... Eu queria gozar de novo.
Então, voltei para cima e o beijei.
—Me come. — Falei
Ele sorriu e, esticando o braço, pegou uma camisinha na gaveta do criado mudo e novamente a desenrolou sobre seu membro duro e esse movimento não me assustou como no início, mas, provocou-me uma excitação ansiosa. Minha bucetinha nadava em líquidos lubrificantes tão abundantes que chegavam a escorrer por entre minhas coxas.
—Vem você por cima e me cavalga. Quero que você comande dessa vez, quero que se movimente como achar melhor. — Falou ele. Diogo queria me ver solta, sentindo prazer como bem entendesse.
Então, passei a perna por cima dele e me encavalei em sua tora. Com a mão o encaixei em minha entradinha super molhada e fui descendo, sentindo-o em minhas carnes apertadas num subir e descer lento e alucinante com minhas mãos apoiadas em seu peito. Eu estava curtindo cada centímetro daquilo que me invadia desde sua cabeça até a base de seu saco.
Olhei para meu homem e ele sorria lindamente para mim com seus olhos estonteantes arregalados em êxtase contemplativo. Nesse momento, senti-me invadida de uma ternura amorosa por Diogo e me debrucei sobre ele e beijei molhadamente sua boca.
—Rebola pra mim, rebola. — Pediu-me ele. Eu sorri e rebolei subindo e descendo e curtindo seus olhos verdes se revirando nas órbitas.
Neste momento, senti minha pele toda se arrepiar antegozando o orgasmo que se aproximava, então acelerei meus movimentos enquanto beijava-lhe a boca e percebi que ele se movimentava comigo em sincronia. Senti toda aquela onda elétrica em mim novamente num gozo bem mais forte e avassalador que o primeiro e quase gritei. Diogo também estava gozando e, com um golpe forte, se atolou em mim num êxtase maravilhoso.
Senti uma lágrima rolar pelo meu rosto. Eu estava chorando... Finalmente eu retomava minha existência de mulher e escondi o rosto em seu ombro para que não me visse chorar.
Daquele dia em diante nos tornamos inseparáveis. Ele, como sempre me ensinou muito e me incentivou a retomar os estudos à noite e nós já estávamos noivos. Terminei o ensino médio e nos casamos. Sempre com o apoio de Diogo, fiz faculdade de sociologia e tivemos uma filha. Tudo o que sou e o que tenho devo a ele.
Diogo nunca teve medo de que eu me encantasse por outro homem, ele era muito seguro de si e inteligente o suficiente para entender se um dia acontecesse.
—” Eu te amo de mais, ao ponto de te deixar ir se você quiser” — Dizia ele. Mas, nunca aconteceu, nunca ninguém me encantou mais que ele, jamais encantaria.
Vivemos uma vida feliz juntos durante vinte e cinco anos. Até que meu amado foi acometido por um câncer super agressivo no fígado. Percebi que era a minha vez de lhe retribuir tudo o que me fizera. Tirei licença do trabalho e cuidei dele com muito amor até o final.
Hoje sou uma jovem senhora de cinquenta e dois anos, ainda sou muito bonita e enxuta. Livre e feliz, tenho alguns casos de vez em quando, mas todos superficiais e nenhum capaz de substituir tudo o que o Diogo foi e é em minha vida.
Sei que vocês estão se perguntando se a história é verdadeira. Não digo que sim nem que não, prefiro deixar a conclusão para você, leitor.
claudinha8. Com
*Publicado por claudinha8 no site promgastech.ru em 16/11/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.