Minha pequena Ana
- Temas: fragilidade, sexo, descoberta
- Publicado em: 16/09/24
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- Autoria: Morganamoura
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Era noite!
O som da chuva lá fora batia em meus ouvidos. Sozinha em casa lia um livro no sofá, iluminada apenas pelo abajur, vestida num hobby macio e segurando uma quente caneca de chá.
Por vezes, o pensamento divagando da leitura, me transportava para longe daquele frio. Para momentos onde eu não estava tão sozinha.
O celular estava na mesinha ao meu lado. Sua luz se misturou a do ambiente ao chegar a notificação de uma mensagem. Saio do devaneio e volto à realidade.
No visor do celular vejo o nome de minha amiga Ana. Nos conhecemos há algum tempo e viramos meio que amigas confidentes.
Ao abrir a mensagem no WhatsApp visualizo várias carinhas de choro, e um pequeno texto que relata seu rompimento com o atual namorado. Por fim ela pergunta: "Você está em casa? Preciso tanto conversar!".
É claro que eu estava. Pra Ana eu sempre estaria. Ela nem desconfiava, mas sou vidrada em seu jeito de falar, seu caminhar macio, sua alegria contagiante e seu brilho pessoal, que tem o poder de ofuscar até sol. Sem falar na beleza estonteante que ela é.
- Claro Ana! Onde você está? Quer que eu vá te pegar em algum lugar?
- Na verdade estou na frente do teu prédio. Peguei o carro e sai sem destino. Quando dei por mim estava aqui. Posso subir?
- É obvio que sim. Tenta não se molhar nessa chuva.
E esperei.
Cinco minutos depois a campainha tocou. Abri a porta e ela estava lá. Linda! O cabelo castanho encharcado, a blusa branca molhada, revelando uma bela lingerie rendada. E seu rosto estava molhado, pela chuva, mas também por lágrimas. Os lábios carnudos tremiam, e uma cor pálida à dominava.
- Entra amiga! - Falei pegando ela pela mão fria e fechando a porta atrás de nós.
Corri no quarto e peguei uma toalha e outro roupão. Ela estava meio catatônica. Só chorava, imóvel no meio da sala.
Sequei ela com a toalha e sem dizer uma palavra abri os botões de sua blusa, deixei cair no canto da mesa, baixei a saia também molhada, removi o sutiã e sua delicada calcinha, me segurando pra não cair de boca nela, e à envolvi no roupão aquecido, enquanto ela chorava copiosamente.
À circulei em meus braços num abraço e sussurrava palavras de consolo, como se cuidasse de uma criança. Mas tinha consciência plena do belo corpo daquela mulher nua no meio da minha sala.
A visão dela ali, nua e fragilizada, acendeu em mim um desejo imenso de cuidar dela e arrancar todo aquele sofrimento.
Ficamos assim um tempo. Ela descarregou soluços e confissões, tremendo na dor de cada lembrança do que aquele canalha tinha dito.
Escutei pacientemente, até perceber que ela se acalmava. Minhas mãos passeavam em suas costas num gesto de conforto e carinho.
Eu precisava falar. Então olhei no fundo dos olhos dela e disse:
-Ana, você não percebe a mulher incrível que você é? Nenhum homem no universo merece suas lágrimas. Esse babaca não tem noção do que ele está perdendo.
Percebi um certo rubor cobrir sua face, e desviando o olhar ela respondeu envergonhada:
- Ah Cléo, você só tá querendo me agradar. Não sou isso tudo também.
- É sim! - respondi, e corri a mão sobre seu rosto, erguendo seu queixo para que olhasse pra mim.- Você é linda, em todos os aspectos.
Ela fixou o olhar em mim e eu fixei o olhar em sua boca sensual. Me aproximei lentamente e selei nosso contato com um beijo suave. Vi que ela não resistiu e aprofundei um pouco mais. Foi como insultar um leão.
Ana me correspondeu com uma ferocidade tamanha que só aguçou ainda mais meu desejo. Meu íntimo pegou fogo ao sentir ela me corresponder.
Conduzi a Ana gentilmente até o sofá. Abri o roupão e deixei escorregar um lado até ficar exposto seu seio lindo, com uma aréola marrom que lembrava chocolate. Beijei ali lentamente, percebendo que o biquinho entumeceu no meu contato. Olhei nos olhos dela e estavam embriagados.
Tirei o restante do roupão que caiu aos nossos pés e deitei a Ana no sofá. A luz tênue do abajur banhou o corpo dela, e era como uma luz dourada cobrindo tudo. Aí não resisti mais.
Beijei aquela boca como se minha salvação dependesse disso. Primeiro suavemente, depois possuídas por uma paixão sem tamanho explodimos na boca uma da outra, fazendo crescer labaredas entre nós.
Deslizei pelo seu pescoço, cravejando o caminho até seu seio com pequenos beijos. Lambi aquela maravilha e mordisquei o biquinho, prendendo entre meus destes até ela se curvar de prazer.
Dei igual atenção ao outro seio, até sentir que ela se contorcia, dando grunhidos guturais, alimentando a minha imaginação com sua sensualidade.
Aos poucos desci pela sua barriga linda, percorrendo o caminho com a ponta da língua, sentindo o sal do seu corpo em mim. Circulei o seu umbigo com movimentos erótico que a fizeram esquivar-se de prazer e antecipação. Continuei a descer lentamente até atingir o seu monte de Vênus, esperando ansioso por mim, o perfume dela me embriagado.
Espalhei pequenos beijos por suas coxas até chegar nas proximidades de seu centro de prazer. Gentilmente afastei as cortinas aveludada para ver ali o que tanto desejei: aquele clitóris lindo, inflado de excitação, esperando por mim.
Ana gritou de prazer quando arrastei minha língua suavemente no percurso de seu íntimo, delirante, contorcendo-se sob mim. E no vai e vem no ritmo de sensualidade e prazer fui descobrindo cada pontinho onde sua sensibilidade era maior.
Seu néctar salgado escorria suavemente de suas entranhas. Eu pegava ele embaixo e levava para cima na minha língua, vivendo o poder delicioso de estar ali, e proporcionar a Ana esse prazer tão merecido.
Ana começou a movimentar o seu quadril de modo sensual, continuando com os gemidos que me deixavam louca. Procurei um pouco abaixo a sua fenda, e com meu dedo entrei naquele pequeno espaço, úmido e apertado.
Quando veio dela um grande suspiro ficaram ali minha língua, que focava cada vez mais no seu prazer, auxiliada por meu dedo, que à estimulava de maneira incontrolável.
E assim caminhamos a galopes até o ápice do prazer, quando Ana tremeu incontrolavelmente, segurando minha cabeça contra sua bucetinha perfeita.
Pequenas ondas de tremor à atingiram, e o som que ela emitia era música para os meus ouvidos. Suguei o seu mel mais uma vez, e como uma gata manhosa subi até ela para depositar na sua boca um pouco do seu sabor. Foi um dos beijos mas alucinantes que já tive na minha vida.
Então percebi que Ana estava chorando e aquilo me magoou profundamente.
- Te machuquei Ana? Por que você tá chorando?
- Cléo, você fez brotar em mim algo que eu não imaginava possível. Você me tratou como uma deusa, me transportou da minha dor pra um momento maravilhoso, e eu amei. Obrigada!
Ana começou a me beijar como se sua vida tivesse ali em minha boca. Sequei suas lágrimas com minha mão e sua maciez me encantou.
Eu não podia mais oferecer resistência. Desejava ela em mim, o que ela entendeu prontamente, fazendo os mesmos caminhos por mim percorridos.
Beijou meu colo, sugou meus seios e caminhou lentamente até estar entre as minhas pernas.
Sua boca ávida por mim.
Aquela mulher maravilhosa parecia ter o seu lugar no mundo bem ali, bem no mais íntimo do meu ser.
Fiquei alucinada com o toque da sua língua dentro de mim, no modo como me acariciava e olhava pra mim, me fazendo a mulher mais feliz naquele momento. Se eu estava em busca de uma sensação de prazer extrema, Ana entendeu, e me ajudou a chegar até lá.
Sua língua macia e quente me explorava alucinada, endurecida adentrava minha vagina, depois voltava e sugava meu clitóris, hora com força, hora com extrema suavidade.
Porra! Que tesão que eu estava.
A Ana tem uma boca carnuda maravilhosa de beijar, mas ali embaixo, entrando e saindo de mim, ela fazia maravilhas.
Ergui meu corpo do sofá em busca de mais. Queria ela me sentindo inteira. Suas mãos estavam em meus seios, apertando um na ponta dos dedos e acariciando o outro lentamente.
Eu estava chegando às raias da loucura.
Quando ela colocou aquele dedinho pequeno e delicado dentro de mim não suportei mais. Explodi numa confusão de luzes e sons que jamais pensei existir. Inundei a boca de Ana com meu prazer, que ela, como um beija-flor, trouxe até mim no sabor de seus lábios.
Deitei ela no meu colo e a envolvi em um demorado abraço, que passava todo meu sentimento sem precisar de palavras.
Exaustas e sem sentir o frio que vinha lá de fora, ficamos de conchinha ali no sofá. Olhei pra Ana e perguntei:
- Ana, deixa eu cuidar de você?
Foi como se o sol iluminasse a sala quando ela sorriu e disse baixinho no meu ouvido:
- Eu vou adorar!
*Publicado por Morganamoura no site promgastech.ru em 16/09/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.