A DOIS OU MAIS parte 01

  • Publicado em: 03/07/18
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  • Autoria: CHBalduíno
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Naquela mesma hora da noite, Susana ia tomar seu banho de mais ou menos dez minutos enquanto Leandro ficava na sala, literalmente largado no sofá, naquele comum hábito moderno de assistir tv e ver o que acontece nas redes sociais pelo seu celular. Olho na tv, olho no celular. Mas ao ouvir o chuveiro ligar, rapidamente Leandro começava a consultar as páginas de pornografia da internet, já tinha na verdade alguns canais preferidos e mais seguros contra ví­rus, sim porque a maioria desses sites como é bem sabido é uma porteira aberta para um exército de ví­rus e obviamente Leandro não queria gerar problemas com seu amado companheiro virtual. Mas o fato é que em todos esses canais "confiáveis" e já muito bem frequentados, havia apenas uma modalidade, um gênero de pornografia que a ele interessava, os ví­deos amadores e em especial aqueles que maridos filmavam suas esposas em todas as fantasias sexuais possí­veis, com dois caras, com uma outra mulher, com um homem negro muito bem servido de "ferramenta" de trabalho, o que fosse possí­vel imaginar e praticar na mente desses casais liberados. Leandro adorava isso. Ia vendo os ví­deos geralmente curtos, em média com dois a três minutos e pensando ao mesmo tempo em Susana, sua mente por alguns instantes se dirigia até o banheiro, imaginando aquela mulher no alto de seus trinta e sete anos, ainda com um belí­ssimo corpo de dar inveja a muita adolescente, com seus cabelos loiros caí­dos no ombro e aqueles olhos com a cor clara de um saboroso mel. As coxas grossas e um seio médio, na medida exata. Os lábios finos, sutis num rosto sereno, elegante e charmoso de pouquí­ssimas gargalhadas. Susana apesar de seu jeito muito simples, tinha uma natural elegância. Em resumo, uma mulher perfeita e uma deusa esculpida na graça e beleza raras.


A essa altura o pênis de Leandro estava rí­gido, duro como uma rocha imutável numa montanha de desejos. A boca seca e olhos completamente absortos em um ví­deo onde o marido filmara a esposa com um homem em um motel, o ví­deo provável estrangeiro com o sutil tí­tulo "Corno filma garanhão fudendo o rabo da esposa"... Bem... Não importava isso. O amante cavalgava sobre o corpo da mulher no ví­deo, deitada de costas enquanto ele penetrava com muita força, batendo as coxas fortemente na bunda em movimentos contí­nuos e cada vez mais intensos. Leandro olhava aquilo e imaginava Susana... Ah, sim, que delí­cia imaginar aquilo! De repente pode perceber que não havia mais o barulho do chuveiro. Hora de parar e fazer uma difí­cil viagem de volta à normalidade.


Há quanto tempo Leandro apenas e exclusivamente nutria esse desejo, ele nem mesmo lembrava mais, porém, a lembrança da percepção que esse desejo já estava instalado nele há tempos veio no dia da festa de aniversário de Claudinha, amiga de Susana de adolescência. Um encontro de amigos numa casa noturna para beberem, dançarem e celebrarem, enfim. Susana estava linda, com um vestido de noite discreto, uns dois dedos acima do joelho, pois ela era realmente muito discreta e aí­ que estava seu segredo. Mas Susana conseguia com tudo isso se destacar até mesmo da beleza da aniversariante. Quase todos na pista dançavam, inclusive Susana que sempre adorou dançar mesmo Leandro não sendo do tipo que adorasse se balançar ao som de qualquer música. Leandro era discreto e assim permaneceu na festa, sentado à mesa e bebericando um dry Martini. Até que em determinado momento Roberto, marido de Claudinha sentou ao seu lado, esfuziante, um pouco sem ar, vindo da pista, afinal era preciso fazer um pouco de companhia ao solitário Leandro.


-Nossas mulheres estão lindas, hein, meu velho?!


Cutucou Roberto d"uma maneira desajeitada e bem própria de sua natureza. E ficou olhando o movimento das pessoas dançando. E mais calmo, tendo melhorado sua respiração e num tom mais baixo repetiu a frase.


- Nossas mulheres estão lindas...


Porém, Leandro sutilmente pode perceber que os olhos de Roberto miravam única e exclusivamente Susana que então dançava sozinha na pista, rindo e se divertindo muito, e abaixando os olhos para debaixo da mesa pode perceber que enquanto admirava a beleza de sua mulher, alisava seu pau carinhosamente. Aquilo não o incomodou, Leandro por um súbito momento estranhou a sua própria reação. O comum era obviamente, no mí­nimo, tirar satisfação de seu amigo, afinal de contas era sua mulher!! Mas, Leandro ficou intermináveis segundos olhando aquela mão alisar discretamente o pau por cima da calça enquanto os olhos completamente focados naquela mulher loira de seus trinta e poucos anos, dançando livremente na pista com seu discreto vestido azul quase preto, colado ao seu corpo. Ele gostou de ver aquilo e mais, ele se excitou.


A festa havia parado naquele momento. O resto da noite aquela cena que secretamente vislumbrara havia ficado em sua mente e a sensação nova impregnara seu ser. De volta ao lar, Susana logo foi dormir, cansada e levemente alcoolizada pelas duas taças de champanhe que bebera. Mal tirara o vestido novo e deitou apenas de calcinha e sutiã, sono pesado e roncando levemente. Susana tinha seu charme até no roncar d"um sono pesado. Leandro por sua vez, havia tido um vislumbre, algo novo abrira em sua mente, uma outra forma de desejar sua mulher, num relacionamento que já vinha acontecendo há quase dez anos e que de alguma maneira parecia não trazer nada de novo, nem para ele e nem para ela. Deitada na cama, apenas de calcinha e sutiã, sem se cobrir, dormindo pesadamente nem fazia ideia do mundo de novas sensações que estava acontecendo ali em volta. Leandro sentara num pequeno sofá próximo a cama e começou a observar Susana, olhando centí­metro por centí­metro de seu corpo. Suas coxas duras, rí­gidas, seu bumbum levemente empinado, mesmo não sendo dona de um volumoso traseiro, era bonito, era macio, aveludado e seguindo pelas suas costas retas embaladas por uma curvilí­nea cintura. Os cabelos despenteados e a boca levemente aberta... Leandro estava contemplando agora uma outra mulher, diferente daquela jovem que se casara há quase dez anos atrás e da esposa madura com quem convivia. O corpo estava imóvel na cama. Macio, silencioso, quente, cheiroso. A imagem de Roberto, seus olhos fixos em Susana enquanto alisava seu pau era forte, vinha fortemente à mente. Leandro estava alucinadamente excitado e não pensou na possibilidade de sua mulher subitamente despertar do profundo sono que estava, abriu sua calça, tirou seu pênis pra fora e começou a se masturbar, lentamente...


-Ah, Roberto... Que tesão... Será que você comeria a Susana? Seu pau latejante batendo na bunda dela... Sua boca lambendo sua xoxota molhadinha... Os bicos do peito dela roçando no seu peito peludo... Másculo... Seus corpos se entrelaçando... Roberto apertando fortemente as nádegas de minha Susana enquanto enfiava a lí­ngua dentro de sua boca... Ahh...


O esperma escorreu grosso e quente melando a mão, a perna e um pouco do chão. Seu batimento cardí­aco estava a mil. Foi até o banheiro se lavar. Antes de sair do quarto, olhou mais uma vez para Susana que dormia imóvel na cama.


Tomando um relaxante banho, já limpo do primeiro gozo advindo de um sentimento tão novo, ficara alguns segundos pensativo em sua condição como homem, como marido... O que estaria acontecendo? Excitado em pensar na sua mulher trepando ferozmente com outro homem... Excitado em pensar em um outro pênis completamente duro pela sua Susana... Será que por algum instante também não se excitara com Roberto?


Enquanto essas questões vinham perturbar de maneira calma Leandro debaixo do chuveiro, na cama, Susana de olhos abertos, desperta, procurava entender o porquê daquilo que há pouco vira, fingindo dormir. Por que Leandro se masturbara a vendo dormir?






*Publicado por CHBalduíno no site promgastech.ru em 03/07/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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