Rolou até Poema
- Publicado em: 29/04/15
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- Autoria: Mascarado-69
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Na inspiradora varanda
Uma brisa agradável...
Ainda assim,
Meu calor aumenta...
Fito os cabelos dela
Bailando no sopro
Cobrindo e descobrindo
Espáduas nuas
Perfumando ares
Da imaginação...
Desses ventos coletivos
Surgem desejos proibidos,
Desideratos perigosos,
Ela provoca...
Anda, aproxima-se
No micro vestido
Transparente inocente
De rendas mais internas.
Gosta da inconsequência,
Gosta do risco
Seduz... Enlouqueço:
Enlaço pulso e cintura,
Fungo o maravilhoso cangote
- Não, André! Você é louco?...
Respondo com olhos em brasa
Roubo um selinho, um beijão
Roubo tudo! Sou um ladrão...
Tiro tudo, todo o supérfluo...
Pulam fora
Seios inacreditáveis,
Desafiando Newton
E outras leis,
Abocanho!
Totalmente,
Babo um pouco,
Babo muito,
Que delícia!
Faço a clássica
Derrubada de mesa:
Copos e pratos
Para todos os lados
Deito-a na madeira plana
Ajoelho-me na cadeira
- Você me interpretou mal...
Pare, Pareeee! -
Calo a outra boca
De lábios inenarráveis...
Lambo, sorvo, chupo a xana!
Mordisco o pinguelo,
De gratidão,
Recebo um mata-leão
Num orgasmo agressivo,
Sobrevivo quase afogado
Por pernas cruzadas
Em gozo arrochado...
Hora da revanche
Da justa lança vingadora
Estocando sem pena,
Vadiando na flor macia
Olhando suas expressões
Quase com dó,
Seu dengo, sua alegria
Lambendo os lábios
Acariciando os mamilos,
Serpenteando cadeiras
Sinuosas avalanches
Em ventre de odalisca,
Gulosa, goza de novo
E eu junto,
Goza, safada!
Que agora eu quero por trás!!!
- Agora, agora, agora...
- Bibibi! Fonfon!
- Bibibi! Fonfon!
Chega o pessoal
Escancarando o portão
Arrombando o clima...
Na bagunça sem graça,
Quase, zona corrida
Da desgraça...
- Aaahh, danada!
De outra vez...
*Publicado por Mascarado-69 no site promgastech.ru em 29/04/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.