Meu noivo era louco por futebo

  • Publicado em: 06/04/15
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  • Autoria: Célia
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Para iniciar esse relato, preciso voltar no tempo. Uns vinte e poucos anos. Naquela época eu estava noiva de meu marido. Tinha viajado com a famí­lia e passado duas semanas longe dele. Era uma sexta-feira, a gente ia se encontrar e, obviamente, passarí­amos a noite no motel. Duas semanas...eu estava carente de sexo.


Sim, sempre fui muito, digamos, gulosa...


Mas para minha profunda decepção, ele me liga no fim da tarde dizendo que não iria me ver. Um jogo de futebol do seu time, que seria no sábado, foi antecipado para a sexta à noite. E depois iria tomar chopp com os amigos e nada sobrava para mim...


Ele tinha sido jogador profissional por um timinho de sua cidade no interior. Não deu certo, mas nunca abandonou essa compulsão por jogar bola. É sócio de um clube de boleiros, têm jogos entre eles e times de fora 3, 4 vezes por semana. A vida toda o provoquei, dizendo que ele gostava muito de estar na companhia só de homens. Ele ficava possesso quando ouvia isso, quase me batia. Mas nunca dizia - nem tinha argumentos - nada.


Bem, eu estava muito irritada. Acabei ligando para minhas amigas Bel e Lourdes e combinei de sair com elas. Fomos para a Avenida Henrique Schaumann, que naquela época era cheia de bares. Pelo jeito não foi uma boa idéia. Bel e Lourdes estavam sem namorado, logo começaram a se entrosar com uns rapazes de uma mesa do lado. Não me interessei, era uma moça séria, fora que eles pareciam ser baixo ní­vel. Saí­, nossa mesa era ao ar livre, e fui para dentro ver um grupo musical que tocava. Já tinha bebido umas duas caipirinhas. Não sou de beber, mas estava tão puta com meu noivo que pedi mais uma cerveja.


Foi aí­ que ele apareceu. Bonito, bom papo, claramente bem mais culto que a maioria por lá. Isso tudo me encantou. E fui bebendo mais.


Resumo da ópera. Me perdi das minhas amigas, e me perdi nos meus desejos. Não queria, não queria, eu era noiva, era séria, mas passei a noite toda no motel com aquele cara.


José, este não é seu nome real, mas vou chamá-lo assim neste relato, era um cavalheiro: educado, gentil, além de muito culto. Alguém do tipo com quem você passa horas conversando, pois, com ele, assunto jamais falta. Ele também estava com alguns amigos, que foram sentar-se com outras meninas. Claro que todas se pavonearam para cima dele, mas nenhuma o interessou. Não, ele não é facil... Tinha dito aos amigos que estava de saí­da, pretendia rodar por aí­, ir a algum outro bar talvez. Mas o grupo que tocava na parte interna do bar era realmente bom. Tal como eu, ele encostou no balcão para ouvir. A música nos juntou, fomos conversando e conversa vai, conversa vem...


Eu estava sem carro, algo incomodada com a hipótese de Bel e Lourdes me vissem conversando com outro homem. Então o grupo que tocava terminou, botaram uma música de fita, muito alta e de quinta categoria. Foi a deixa para ele. Comentou a baixa qualidade daquele som, me disse que conhecia outro bar ali perto onde havia musica boa. Convidou-me para ir, e eu, já me encantando com aquele homem, turbinada pelas caipirinhas tomadas, topei.


Fomos para o carro dele. Mas houve um problema: alguém estacionou em fila dupla, travando a saí­da. O guardador de carros surgiu e disse que ia buscar a chave daquele carro e voltaria rápido. Demorou mais de meia hora. Nessa meia hora, conheci o outro lado daquele cavalheiro: um lobo que só aguarda a hora certa para abater sua presa.


Ele foi se tornando cada vez mais envolvente, quando me dei conta, eu o estava beijando, enquanto ele colocava a mão sob minha saia e tocava minha buceta. Sim, um cavalheiro safado, deliciosamente safado. Que me botou fogo...


Bom, para encurtar, confirmo a revelação: terminei a noite no motel.


No dia seguinte meu noivo e depois marido ressurgiu, mas sequer se desculpou. Isso me tirou boa parte do complexo de culpa pela chifrada que lhe dei na noite anterior. E guardei para sempre na memória daqueles momentos que vivi com José. Intensos.


Ele me envolveu tanto, me deixou num estado de tesão tamanho que me fez fazer coisas que nunca fiz e jamais pretendia fazer, tal como chupar seu pau e engolir toda a sua porra, e mais ainda: sexo anal. Sim, eu dei, de livre e pura expontânea vontade meu cu para ele.


Engolir porra, eu que mal fazia boquete com o namorado, me encantou. Sentir a seiva de um homem muito especial jorrando quente na boca é realmente uma delí­cia.


Como disse, eu havia chupado seu pau, do jeito que nunca antes tinha chupado. Tinha sentado e cavalgado aquela rola deliciosa duas vezes. O safado sabe interpretar os desejos de uma mulher: logo sacou o quanto gosto de trepar desse jeito.


Demos uma descansada e ele sugeriu o sexo anal, e eu tinha dito não. Ainda o cobrei:


- Te chupei, mas você não me chupou...


- Tem toda razão, estou te devendo! - me respondeu com aquele sorriso safado que me enlouquecia...


Caiu de boca na minha buceta e me chupou com gosto. Mas enquanto me chupava, ia colocando um dedinho no meu rabo. Só mexendo devagarinho, enquanto me deixava tarada com a chupada. Depois já eram dois dedos...


Já estava ensandecida de tesão e decidi: se não estavam mal aqueles dedos, uma coisa mais substanciosa, aquele pau que me fodeu gostoso duas vezes, também podia entrar.


Dar o meu rabo, que nunca tinha dado, foi dolorido no iní­cio. Mas além de safado, ele é um cavalheiro, e portanto carinhoso. Depois que todo seu pau estava dentro de mim, pouco a pouco a dor foi diminuindo. E, por outro lado, uma torrente de calor me tomou. Nunca antes na minha vida eu tinha gemido daquele jeito. Nunca antes eu tinha gritado de prazer na cama.


No fim da madrugada, depois de dar tanto para aquele gostosão, pedi que me levasse embora. Caiu a ficha de que dali a poucos meses eu me casaria. Ele até sugeriu que nos ví­ssemos de novo, mas ante meu casamento iminente, não insistiu.


Quando me deixou na porta do prédio, foi de novo um cavalheiro, me dizendo que me tranquilizasse, pois o que aconteceu naquele motel, ficaria naquele motel. Mas que nunca iria me esquecer. Nos beijamos e ele partiu.


Casei com meu "futebolista". Com os anos me acostumei a ficar só, enquanto ele ia para suas partidas com os amigos, 3 ou 4 vezes por semana.


O sexo em casa nunca passou de razoável. Nunca engoli nada do marido, nunca fiz anal. Talvez até culpa minha, não ousar mais. Talvez medo de mais uma desilusão, comparando com o que tinha tido com aquele homem que me iniciou nessas artes. De qualquer forma, creio que não daria certo. Meu marido tem aquele machismo bem conservador. Do tipo que acha que existe puta para fazer tudo, e esposa para criar os filhos.


Fiquei com as memórias das ousadias que tive com aquele cavalheiro. Cavalheiro que, eu pensava, nunca mais iria rever.


Mas quinze, vinte anos se passaram. E o destino sempre nos prega peças...


( A CONTINUAR EM " Meu MARIDO era louco por futebol )




*Publicado por Célia no site promgastech.ru em 06/04/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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