Dominada pela amiga

  • Temas: lésbicas, dominação, submissão, amigas
  • Publicado em: 28/11/25
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  • Autoria: Nefertari
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Eu e Karina éramos amigas de longa data, melhores amiga, inseparáveis desde crianças, fomos vizinhas por um tempo, foi assim que nos conhecemos. Porém ela se mudou, ficamos por volta de dois anos sem nos ver, até que eu também sai daquela cidade e na nova escola, a encontrei. Passamos boa parte das nossas vidas juntas.


Quando reencontrei Karina na nova escola, depois de dois anos sem notícias, foi como se o tempo tivesse dado um nó. Ela parecia a mesma e, ao mesmo tempo, completamente diferente. O corpo mais forte, o jeito mais segura e aquele olhar curioso que sempre pousava em mim por segundos longos demais. Eu fingia não notar, mas notava.

Às vezes, ela perguntava a cor da minha calcinha com naturalidade, como quem pergunta que horas são. Outras, ficava analisando nossas diferenças físicas como se estudasse um contraste que a fascinava. Eu pequena, quase compacta e ela firme, marcada, crescendo para os lados certos. E o jeito como ela comentava isso sempre me deixava sem saber se devia rir ou corar.


Como ela era mais alta, mais forte, ela sempre me mantinha segura, me mantinha abaixo da asa dela, como um pássaro, mas a sentia me observando como uma loba.


Com o tempo, a vontade dela de passarmos uma noite “como antigamente” virou uma brincadeira recorrente. Até que deixou de ser brincadeira, ela falava constantemente sobre isso, mas como a faculdade e trabalho dominavam as nossas semanas, era quase impossível, porém, um certo dia, tudo se encaixou.

Aquela noite começou leve, simples. Só eu indo à casa dela depois de semanas tentando conciliar agendas. Ela abriu a porta com um sorriso que eu não via há anos e com aquela roupa justa que parecia fazer parte da pele dela. A luz quente do quarto deixava seus ombros brilhando, o tecido acompanhando cada curva como se tivesse sido desenhado para isso.


— Senta aqui — ela disse, batendo a mão na cama.


Eu sentei. Ela trouxe dois copos e uma garrafa transparente. Eu reclamei, como sempre, mas ela insistiu, como sempre.


— Só um pouco… você anda tensa demais.


Os primeiros goles já me deixaram sentindo a cabeça leve, como se tudo ficasse um pouco mais lento, um pouco mais macio. Me recostei na cama dela enquanto tentava entender a conversa, mas Karina estava diferente. Mais perto. Mais focada. Os olhos como uma mira trancada nos meus, ou no meu corpo, não saberia dizer. Era como se cada gesto dela carregasse uma intenção silenciosa.


Ela sentou ao meu lado, deixando o joelho tocar o meu, e aquela proximidade simples fez o ar ao redor parecer mais quente. Seu tom de voz baixou, arrastado, quase um sussurro. O cheiro do perfume dela, amadeirado, familiar, confortável, me envolvia.


— Relaxa — ela disse, passando a mão no meu ombro de um jeito lento demais para ser inocente. — Eu tô aqui.


Mesmo confusa e um pouco sem forças, deixei que ela dirigisse a situação. A proximidade foi crescendo, passando de algo familiar para algo íntimo demais, até eu perceber que não conseguia mais distinguir claramente o que eu queria do que eu simplesmente deixava acontecer. A mistura de tontura, vulnerabilidade e expectativa me deixava dividida entre recuar e continuar. Me dividia entre a razão, ao mesmo tempo o calor entre minhas pernas burlava minha mente. 


A luz suave do quarto, filtrada pelas cortinas finas. Num piscar de olhos, Karina estava de pé ao lado da cama, seu corpo alto e esculpido pela disciplina esportiva realçado pela legging preta colada à pele, que deixava pouco à imaginação. O top esportivo, justinho, pressionava seus seios pequenos, mas firmes. Seus cabelos loiros, soltos sobre os ombros, emolduravam um rosto de traços afiados, onde os olhos azuis queimavam com uma intensidade que fazia o estômago revirar. A pouca luz do por do sol que adentrava no quarto refletia a ela, como uma deusa, sua imagem chegava ao meu olhar.


Ela não precisou dizer nada. Seu olhar já era uma ordem. Com um movimento fluido, quase predatório, Karina avançou, os passos firmes fazendo o chão rangir levemente. Suas mãos, fortes e ágeis, agarraram meus pulsos menores, me empurrando contra a cabeceira almofadada da cama com uma força controlada. Meu corpo magro e trêmulo afundou, os seios míudos pressionados contra o tecido macio, a respiração já ofegante. Karina inclinou-se, o hálito quente roçando na minha orelha e eu, submissa ao desejo voraz enquanto os dedos deslizavam pela cintura estreita, traçando um caminho lento até os seios.


— Vou fazer você relaxar essa noite, então seja uma boa garota — sua voz era um comando, rouca e carregada de promessas sujas. Não havia espaço para recusa. Não havia necessidade.


Os dedos de Karina trabalhavam com precisão, apertando os mamilos já duros através da blusa fina, arrancando-me um gemido abafado. Ela sorriu, satisfação escorrendo por seus lábios enquanto eu me contorcia pelos beliscões fortes no bico do meu seio esquerdo, falhava em conter os sons que escapavam, gemidos de protesto, gemidos de prazer. As coxas grossas de Karina pressionaram contra as minhas pernas que pareciam ter nem metade das dela, me imobilizando, enquanto a mão livre descia, deslizando sobre a barriga até encontrar a umidade quente através da calcinha.


— Tão molhadinha já — murmurou, os dedos traçando o contorno do tecido encharcado. — E eu sequer comecei.


Um dedo afundou sob a renda, encontrando os lábios inchados, escorregadios de excitação. Arqueei as costas, um som desesperado escapando da minha garganta, mas Karina não deu trégua. Com um movimento rápido, ela girou meu corpo como se não fosse nada, empurrando-me de bruços contra a cama. Minha bunda pequena, empinada e firme ficou exposta, a calcinha agora um obstáculo inútil. Karina não hesitou. Com um puxão seco, o tecido rasgou, deixando a pele nua à mercê de seus dedos ávidos.


— Ah, sua putinha — sua voz era um rosnado baixo, quase um elogio. — Sua bocetinha já está toda molhada pra mim.


As mãos de Karina afundaram na carne macia, apertando, moldando, antes que um dedo úmido deslizasse entre as dobrinhas do cuzinho apertado. Enterrei o rosto no travesseiro, os dedos crispando as cobertas, enquanto a pressão aumentava, insistente. Não havia lubrificante além da saliva que Karina cuspiu na própria mão, mas isso não importava. Ela sabia exatamente como fazer doer bem.


— Respira — ordenou, enquanto o dedo afundava, devagar, milímetro por milímetro, esticando o anel de músculo resistente. — Isso. Boa garota.


O gemido que veio foi alto, quebrado, e Karina sorriu novamente, sentindo meu corpo logo abaixo dela tremer. Ela retirou o dedo apenas para cuspir novamente, desta vez direto no meu cuzinho rosado, antes de empurrar o dedo agora de uma vez, sem piedade. Gritei, mordi o lençol, as costas arqueando, mas Karina segurou meu quadril com força, mantendo-me no lugar enquanto começava a foder meu cuzinho com ritmo implacável, o dedo batendo fundo, arrancando sons cada vez mais desesperados.


— Isso, sua vadia — sussurrou, inclinando-se para lambuzar a língua ao longo da coluna, descendo até a curva da bunda. — Aperta pra mim. Assim. Pisca esse cuzinho, aperta meu dedo, minha puta, minha vadia!


Os dedos se moviam sem parar, esticando, penetrando, enquanto a língua de Karina traçava um caminho quente pela pele, parando apenas para dar uma mordida suave na nádega antes de descer mais. Sua boca encontrou o buraco já usado, e sem hesitar, ela cuspiu nele antes de lambê-lo com voracidade, a ponta da língua penetrando junto com os dedos. Eu choramingava, os olhos cheios de água, escorrendo e molhando o lençol, o corpo sacudindo, as coxas tremendo de esforço para não gozar. Sim, gozar! Não havia mais dor, atravessei aquela linha tênue há poucos segundos, não havia dor, somente o desejo de continuar sendo fodida pelo dedo da amiga que sempre me protegia.


— Gozou, sua putinha? — Karina perguntou, a voz grossa de desejo, enquanto os dedos batiam mais fundo, mais rápido. — Não. Você só goza quando eu permitir.


Ela retirou o dedo de repente, me deixando ofegante e com um vazio, à beira das lágrimas de frustração. Mas não havia tempo para reclamações. Karina me virou com um movimento brusco, jogando-a de costas na cama, as pernas abertas, expostas. Antes que ela pudesse reagir, a boca de Karina já estava lá, quente e faminta, devorando minha boceta como se fosse a última refeição.


Sua língua era implacável, traçando círculos no clitóris inchado antes de afundar dentro do canal apertado, sugando, lambendo, enquanto dois dedos voltavam a penetrar meu cuzinho, dessa vez com ainda mais força. Instintivamente, gemi alto, as mãos voando para a cabeça de Karina, os quadris se levantando do colchão em um ritmo desesperado.


— Por favor — supliquei, as palavras saindo entrecortadas. — Por favor, eu não aguento mais, me deixa gozar!

— Agora — Karina rosnou contra minha boceta, e foi como se uma represa tivesse se rompido.


O orgasmo me atingiu com força brutal, as coxas tremendo, os dedos dos pés se curvando, enquanto jorros quentes de suco escorriam pela boca de Karina, que não parou de lamber, não parou de sugar, bebendo cada gota como se fosse o néctar mais doce. Eu não para de me contorcer, os gemidos se transformando em soluços engasgados, o corpo sacudido por espasmos que pareciam não ter fim. Aquilo era muito melhor que um orgasmo provocado pelos meus próprios dedos.


Só quando os últimos tremores cessaram, Karina finalmente se afastou, levantando-se com a graça de uma predadora satisfeita. Seu corpo nu — porque em algum momento ela havia se livrado das roupas justas, cada curva do seu corpo brilhava com uma camada fina de suor, os seios pequenos arrepiados, os mamilos duros. Ela passou a língua pelos lábios, saboreando os resíduos do meu néctar, antes de estender a mão.


— Venha aqui, boa garota — sua voz era mais suave agora, quase carinhosa.


Ainda trêmula, deixei ser puxada para os braços fortes de Karina, sentindo o calor da pele da dominadora contra a minha pele pálida ruborizada, o cheiro de sexo e suor envolvendo. Os lábios de Karina roçaram os seus, um toque quase reverente, antes que me beijasse com uma paixão que roubou o fôlego. Era um beijo doce, leve, quente, intenso quando nossas línguas se tocaram.


— Você foi perfeita — Karina murmurou contra seus lábios, os dedos brincando com algumas mechas dos cabelos desgrenhados. — Minha putinha obediente.


Me sentia controlada, aquele sorriso, meigo, ao mesmo tempo dominante. Ela me beijou novamente, sentia o desejo fluindo, a chama reacendendo. Aquilo estava longe de acabar, e não poderia estar mais realizada.

*Publicado por Nefertari no site promgastech.ru em 28/11/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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