Vânia do RH

Capítulo 1 – O RH

Eu nunca vou esquecer de Vânia no RH.

Toda vez que eu entrava naquela sala, fingindo procurar informações sobre férias ou folha de ponto, na verdade era só uma desculpa pra olhar pra ela.

Elegante, discreta, mas com uma postura que fazia qualquer um fantasiar. O salto batendo no chão, o perfume que ficava no ar mesmo depois que ela passava, e aquele jeito de olhar por cima dos óculos — parecia que me avaliava o tempo todo.

Nunca aconteceu nada. Na época, ela era só a “profissional séria do RH” e eu o funcionário que engolia vontade. Mas na minha mente, cada curva dela já tinha dono.

Capítulo 2 – O Instagram

O tempo passou, saí da empresa (abril do ano passado). Mas numa dessas voltas que a vida dá, apareceu a notificação: Vânia começou a te seguir. A partir dali, o jogo começou.

Curtidas discretas no início, comentários inofensivos. Mas bastava uma foto dela de vestido colado que eu já respondia com ironia, e ela devolvia com uma provocação velada.

Isso durou meses. A gente se esquentando em conversas, sempre no limite. Até que um dia, numa madrugada, o tom mudou: ela deixou escapar um “adoro quando você me fala assim”. Foi o clique. A partir dali, o RH engomadinho virou a mulher safada que se excitava com cada palavra dura.

Capítulo 3 – O Motel

Depois de tanto tempo acumulando tensão, não tinha como ser diferente: marquei direto num motel. Nada de jantarzinho, flores ou conversa fiada. Eu sabia o que queria e, pelo jeito que ela vinha se entregando no Instagram, ela também.

Chegamos. Luz baixa, taça de vinho servida. O salto alto batendo no piso do quarto parecia anunciar: “cheguei pra ser usada”.

Não demorou muito: puxei seu cabelo, coloquei de joelhos no carpete e empurrei a taça de vinho pra longe. Agora a bebida era outra: minha pica socando até o fundo da garganta. Vânia engasgava, mas não parava. O vinho ainda no hálito misturado com a saliva que escorria pelo queixo — e ela olhava pra cima com os olhos lacrimejando, implorando pra eu não parar.

“Engole até a última gota, Vânia. Esse vinho não serve pra nada perto do leite que vou derramar na sua boca.”

E ela obedecia, sugando com força, como se tivesse esperado aquele momento desde os dias de RH.

Deitei-a de bruços, e finalmente invadi o cuzinho que eu só imaginava naquela época de escritório. Apertado, quente, perfeito. Cada estocada era como apagar a imagem séria que ela sempre mostrou no trabalho.

O gemido dela ecoava pelo quarto, abafado entre as almofadas, enquanto eu enchia cada espaço dela com força, sem pressa de acabar.

No fim, puxei novamente pro boquete, segurei pela nuca e gozei fundo na garganta, sentindo ela engolir até a última gota. Vânia sorriu, limpou o canto da boca e disse:

“Agora sim, você me usou do jeito que sempre quis… desde o RH.”

E eu só respondi:

“E isso é só o primeiro capítulo, Vânia. Hoje o currículo foi aprovado.”

*Publicado por LoboMalCarioca no site promgastech.ru em 24/08/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.