Guardado No Tempo
- Temas: desejo, prazer, tesão, gozada, gostosa
- Publicado em: 15/08/25
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- Autoria: LoboMalCarioca
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Depois de muito tempo sem aparecer aqui, vim relatar algo que aconteceu na semana passada.
Cibely sempre esteve ali, na minha memória, como aquele tipo de mulher que desperta curiosidade só com um olhar. Desde os tempos antigos, quando ela ainda era apenas “a amiga bonita da minha prima distante”. Eu me lembro de observá-la em encontros de família ou eventos, sempre de longe, como quem sabe que não é hora… ainda. Ela nunca estava solteira, e eu respeitava isso — mesmo que, por dentro, a vontade de me aproximar fosse constante.
Ela é loira, gostosa, bunda redonda, peitos gostosos, boca rosinha, meu número. Do jeitinho ideal que sempre mexeu com a minha mente.
O destino, como gosta de brincar com a gente, fez com que eu reencontrasse essa prima na faculdade. Por coincidência, Cibely aparecia em algumas conversas, fotos, lembranças… mas nunca passamos daquele jogo silencioso: um olhar prolongado, um sorriso discreto, um interesse que a gente fingia não notar.
O tempo passou. Cada um seguiu sua vida. Eu me formei, ela mergulhou nos estudos, e a vida nos colocou a 120 km de distância. Foi só em 2023 que, graças às redes sociais, reencontrei Cibely de verdade. Uma curtida aqui, uma reação ali, um “oi sumido” disfarçado de comentário inocente. Aos poucos, o papo foi tomando corpo, até que virou hábito.
Era curioso como conversávamos sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Entre risadas e provocações, percebi que aquele interesse antigo ainda estava ali — talvez mais forte. E mesmo nunca tendo ficado antes, havia uma espécie de intimidade silenciosa, como se a gente estivesse apenas retomando algo interrompido.
Hoje, Cibely vive em outra cidade, estudando medicina, e cada mensagem que trocamos parece encurtar os quilômetros entre nós. Nas últimas semanas, a conversa ganhou outro tom. Um vinho, uma promessa de encontro, um “quando vai ser?” que vinha sempre com risadas dela e respostas minhas um pouco mais ousadas.
Ontem, o papo esquentou. Entre provocações e indiretas, falei para ela:
— Só relaxa e faz. Se pensar muito, não faz.
Do outro lado, as risadas que eu já aprendi a decifrar. Era como se ela dissesse “eu quero” sem precisar escrever. Respondi:
— A risada entrega mais que qualquer palavra.
Ela tentou disfarçar com um “kkkkk”, mas eu já sabia. Estávamos a um passo de transformar anos de olhares e mensagens em algo real.
A verdade é que não se tratava apenas de um vinho ou de um reencontro. Era sobre algo que ficou guardado no tempo, amadurecendo como uma boa bebida. E agora, finalmente, estávamos prontos para abrir a garrafa.
A conversa fluiu, e finalmente marcamos de nos encontramos agora na cidade nova que ela estava morando e cursando medicina.
Assim eu fiz, e fui, marcamos o encontro no estacionamento do Shopping, onde ela iria me esperar já sabendo meu carro, cor e placa, com a lanterna acesa na penúltima fileira do estaciomento (bem combinado para não ter erro).
Quando ela entrou no carro, por um instante eu achei que estava sonhando. Era como se todos aqueles anos de provocações e olhares tivessem se condensado em um segundo.
Cibely estava ali, de verdade, com aquele sorriso meio tímido, meio malicioso, e um perfume que me atingiu antes mesmo de ela fechar a porta.
O caminho até o apartamento foi cheio de conversas jogadas fora e pausas carregadas de tensão. A cada vez que nossos olhares se cruzavam, era como se a gente lembrasse que nunca tinha passado disso… até agora.
Quando chegamos, abri o vinho como se fosse um ritual. Ela observava cada movimento, encostada no balcão, cruzando as pernas devagar. Servi a taça, mas percebi que a bebida era só desculpa. A conversa foi ficando mais baixa, mais próxima, e de repente estávamos tão perto que já não importava mais o que estávamos falando.
O primeiro beijo foi calmo, quase experimental, mas cheio de uma energia acumulada por anos. Em segundos, essa calma deu lugar a algo mais intenso. Ela me puxou pela camisa, e a taça ficou esquecida sobre a mesa.
O sofá virou nosso ponto de partida, mas não demorou para a gente se perder pelo apartamento. O toque era urgente, como se o tempo quisesse nos cobrar cada momento que deixamos passar. O cheiro do perfume dela misturado ao calor da pele me deixava quase tonto.
Ela sussurrou algo no meu ouvido, e aquilo foi o gatilho. Minhas mãos exploravam cada curva, enquanto os nossos corpos se encaixavam com uma naturalidade quase indecente para quem nunca tinha ido tão longe. O som da respiração dela, acelerada, guiava meus movimentos.
Quando finalmente nos entregamos completamente, não houve pressa. Foi intenso, mas cheio de pausas para olhar, sorrir e sentir. Como se, depois de tanto tempo, a gente quisesse memorizar cada detalhe.
Foi uma noite especial onde rolou de TUDO, boquete com garganta profunda, várias gozadas: na cara, nos peitos, na barriguinha e ela ainda fez questão de me dar o tão desejado e sonhado cuzinho, que eu sempre ficava desejando quando via passando na faculdade. Fui as forras e enchi ele de porra, com muito prazer.
No fim, ficamos deitados, ainda rindo de alguma bobagem que escapou entre um beijo e outro. E foi ali que percebi: não era só sobre finalmente ter acontecido. Era sobre ter esperado o tempo certo — e o tempo certo tinha chegado.
Dormi e só acordei com o despertador do celular tocando (ainda precisava viajar os 120km de volta), mas dessa vez realizado e com a sensação de missão cumprida.
Cibely, por uma noite, foi minha!
*Publicado por LoboMalCarioca no site promgastech.ru em 15/08/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.