Beleza ignorada, desejo revelado
- Temas: desprezo, gordinha,seios,orgasmo,casada
- Publicado em: 14/07/25
- Leituras: 2014
- Autoria: Baixinha20
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Recentemente vi no X (antigo Twitter) um post falando que só mulheres e gays gostam de mulheres, homem hétero gosta de homem.
E isso vem se provando a cada dia mais verdade; os homens estão se importando cada vez mais com detalhes bobos.
Não me entendam mal, tudo bem você ter preferências, até porque todo mundo se sente atraído por um tipo específico. O negócio fica tenebroso só quando vocês exigem coisas normais e imutáveis, como por exemplo: peitos flácidos, celulite e afins. Mas isso é só um gancho para o verdadeiro assunto do conto.
Eu a observei mais uma vez naquela manhã, como faço todos os dias, mesmo sem querer admitir o quanto ela me prende. Raissa sempre chega cedo, com o cabelo preso de qualquer jeito e roupas que escondem mais do que deveriam.
Nem sempre foi assim. Houve um tempo em que ela era mais vaidosa, cabelos sempre feitos e boca com batom.
O motivo da mudança: marido. Ele a diminui com palavras sutis, mas cruéis.
Ouvi uma vez, sem querer, quando ela falava ao telefone: "Se você fosse mais magra, eu até teria vontade de sair com você." E eu odiava isso, porque eu via o que ele não via. O jeito que a cintura dela se curvava quando ela se inclinava sobre a mesa. O brilho tímido dos olhos castanhos quando ela sorria de verdade, o que era raro.
Sou despertada dos meus devaneios quando Raissa aparece descendo as escadas com uma pilha de papéis.
-Precisa de ajuda aí? - pergunto.
-Não, obrigada, hoje o chefe tá pegando pesado comigo.
-Esse velho não transa há décadas, por isso o mau humor.
Raissa ri. Ah, como amo fazê-la rir!
— Esse velho não sabe nem o que é um bom dia, que dirá uma noite decente — responde, ainda sorrindo.
Eu me aproximo um pouco mais, sentindo o cheiro dela, aquele aroma leve de flores.
- Mirela, já te pedi pra não fazer isso. Sou casada e esse é nosso ambiente de trabalho. - ela me repreende, se afastando de mim.
Eu sorrio, entendendo o recado, mas sem querer recuar tão fácil.
— Eu sei que você é casada, Raissa. E respeito isso — digo, a voz baixa, quase um sussurro. — Mas isso não significa que não podemos ser sinceras sobre o que sentimos, nem que a gente precisa sufocar o que tá aqui — bato no peito, no coração.
Ela me observa, os olhos castanhos brilhando, meio confusos, meio curiosos.
Estávamos ali, naquele momento delicado, quando a porta do escritório se abriu com um estrondo. O chefe entrou, resmungando sobre uma planilha atrasada, alheio ao clima carregado no cômodo.
Raissa se afastou rapidamente, ajeitando a blusa e tentando recuperar a compostura.
— Parece que nosso momento de sinceridade vai ter que esperar — murmurei, com um sorriso meio triste.
Ela lançou um olhar rápido para mim, cheio de promessas não ditas.
— Até mais, Mirela — disse, enquanto se virava para o chefe.
Mas essa interrupção externa não abalou o fogo. Sei que falta pouco pra quebrar essa barreira e Mirela finalmente ser minha. A quero desde o dia em que ela soltou que já se envolveu com outra mulher antes de casar com o merda do marido dela.
Fim do dia, Verônica (outra funcionária da empresa) sugere um happy hour, afinal, é sexta-feira. Eu que não sou chegada a essas coisas, já adianto que não irei.
- Se você não vai, eu também não vou. - fala Raissa. - Ainda tenho que fazer o jantar do meu marido. - ela completa, cabisbaixa.
Opa! Agora a coisa mudou de figura. Se pra ela minha presença é tão importante assim, irei.
- Bom, eu não tava pretendendo ir, mas se pra você é importante, estarei lá. - falo com uma piscadela.
Verônica escolheu um bar próximo à empresa, daqueles com mesas de madeira gastas, luz baixa e música ambiente que mais parece um convite a conversas íntimas.
— Aqui tá bom? — ela pergunta, apontando para uma mesa no canto.
— Perfeito — respondo, com um sorriso que ela finge não perceber.
— Vai beber o quê? — pergunto.
— Só uma caipirinha… hoje foi pesado — ela suspira, apoiando o queixo na mão.
— Pra mim a mesma. — Faço sinal para o garçom. — Pelo menos aqui você pode esquecer o idiota que te espera em casa.
Ela me olha de lado, o olhar sério por um instante.
— Mirela… — começa, mas a voz dela falha como se não soubesse que tom usar comigo. — Você precisa parar com isso.
— Com o quê? — pergunto, inocente, virando levemente meu corpo para encará-la melhor. — Com a verdade?
— Com essas insinuações… — Ela passa a língua pelos lábios, nervosa, sem perceber o quão provocador isso parece. — Eu sou casada.
— Eu sei que é. Mas não consigo evitar, Raissa. Porque toda vez que eu olho pra você eu lembro do que ouvi aquele dia no telefone… e me dá raiva. Raiva dele, por não enxergar o que ele tem. — Minha voz é baixa, quase um sussurro, mas o suficiente para ela ouvir. — Se eu tivesse você… eu faria questão de lembrar todos os dias o quanto é linda.
Ela engole em seco. Sinto o braço dela roçar no meu quando o garçom chega com as bebidas. Raissa se afasta um pouco, mas não muito. Não o suficiente para quebrar o contato.
— Mirela… — ela chama meu nome de novo, desta vez num tom mais suave, quase um pedido. — Não me complica mais do que eu já tô.
— Não sou eu que complico. É o que você sente. — Bebo um gole da minha caipirinha, mantendo os olhos fixos nos dela. — E pode fingir o quanto quiser, Raissa… mas eu vejo. Eu sinto quando você me olha.
Ela desvia o olhar, mordendo o lábio inferior. O rosto corado, talvez pelo álcool, talvez pela confissão velada.
Quando o grupo começa a se despedir, Raissa se levanta e ajeita a bolsa no ombro. Eu faço o mesmo. Na saída, ela se vira para mim:
— Você vai pegar o mesmo caminho que eu? — pergunta, quase sem voz.
— Vou — respondo, sorrindo. — Posso te acompanhar até o carro?
Ela hesita, mas acaba assentindo.
- A noite não precisa acabar por agora. Posso deixar meu carro aqui no estacionamento, e seguimos com o seu até minha casa. - eu proponho.
- Não sei... Tem meu marido...
- Porra! Esquece ele só essa noite. Não tô te pedindo nada, será só uma extensão desse happy hour.
Ela respira fundo, os dedos apertando o volante com força. Por um instante penso que ela vai dizer “não” e acelerar, deixando-me ali na calçada. Mas então, com um suspiro derrotado, ela solta as mãos do volante.
— Tá… — murmura. — Só essa noite.
Um sorriso lento se forma nos meus lábios.
— Só essa noite — repito, sabendo que é mentira.
No carro, o caminho até minha casa é feito em silêncio, mas o ar está tão pesado de tensão que quase consigo ouvir nossos corações batendo. Raissa mantém os olhos fixos na estrada, mas percebo o jeito como ela passa a língua pelos lábios de vez em quando, nervosa.
Dentro do meu apartamento, a luz amarela suave cria um clima íntimo demais para duas “colegas de trabalho”. Raissa ainda está de pé na porta, segurando a bolsa como se fosse um escudo.
— Relaxa — digo, pegando a bolsa das mãos dela e deixando-a sobre o sofá. — Não vou morder. A menos que você queira.
Ela ri, mas o riso é nervoso, vacilante.
— Mirela, eu… eu não sei se consigo.
— Não precisa fazer nada. — Me aproximo devagar, a poucos centímetros do corpo dela. — Só fica. Só deixa eu cuidar de você essa noite.
Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Raissa toma uma decisão. Ela solta um suspiro e, de repente, suas mãos tocam meu rosto, puxando-me para um beijo urgente.
É como se um dique tivesse se rompido. As mãos dela deslizam pelo meu pescoço, meus dedos agarram sua cintura, puxando-a para mais perto. O beijo começa desajeitado, mas rapidamente se torna faminto, carregado de uma necessidade reprimida há tempo demais.
— Raissa… — murmuro contra os lábios dela. — Você tem ideia do quanto eu te quis?
— Cala a boca, Mirela — ela sussurra de volta, e me beija com ainda mais fome.
Nossas roupas vão ficando pelo apartamento, enquanto vamos em direção ao meu quarto (ainda bem que arrumei).
Quando deito Raissa na cama, ela me olha com um misto de medo e expectativa, mas eu a olho e só sinto tesão. Ela estava gordinha, sim, tinha estrias, sim, mas nem por isso era menos linda. Faço questão de enfatizar isso.
- Você é linda e muito gostosa! Hoje à noite vou te saborear todinha.
Nossas respirações já estavam entrecortadas quando me inclino pra beijá-la. Minhas mãos vão passeando por aquele corpo, explorando os detalhes, sentindo a maciez da carne farta.
Quando chego nos seus seios, tiro lentamente o sutiã, olhando-a nos olhos.
— Linda… — murmuro, deixando minha voz embargada de desejo. — Você é perfeita demais.
Ela tenta esconder o rosto, mas eu seguro seu queixo com delicadeza, obrigando-a a sustentar meu olhar.
— Olha pra mim, Raissa. Quero ver cada reação sua.
Inclino-me e beijo um dos seios, a ponta da minha língua circulando o mamilo até senti-lo endurecer. Ela solta um gemido baixo, quase contido, mas que me faz sorrir com malícia. Minha mão massageia o outro seio, apertando-o com firmeza enquanto alterno entre beijos e sucções quentes.
— Ai… Mirela… — o nome escapa de seus lábios num sussurro rouco, carregado de entrega.
Desço lentamente, meus beijos formando um caminho quente pela barriga dela, até alcançar a borda da calcinha. Passo a língua ali, por cima do tecido, sentindo o gosto leve da sua excitação. Ela se contorce sob mim, os dedos agarrando o lençol com força.
— Você já está tão molhada pra mim… — provoco, minha voz grave, carregada de luxúria. — Quer que eu continue?
Ela balança a cabeça em um sim trêmulo, e eu não a faço esperar. Retiro a calcinha com a mesma lentidão cruel de antes, expondo sua buceta gordinha do jeitinho que eu gosto.
Me posiciono no meio das suas pernas, e antes de qualquer toque, sopro levemente sua pele quente. Então, finalmente, passo a língua, sentindo seu sabor único.
- Porra... Você é deliciosa - murmuro contra ela, antes de afundar minha cara e começar a chupá-la com vontade.
Minha língua se move em círculos, alternando com movimentos rápidos e firmes no ponto mais sensível.
Raissa geme alto, suas mãos agarrando meus cabelos enquanto seu corpo se arqueia involuntariamente.
— Não para… Mirela… pelo amor de Deus… — ela suplica entre gemidos, e isso só me faz querer levá-la além.
Intensifico o ritmo, meus dedos deslizando para dentro dela enquanto minha língua não cessa. Sinto suas pernas começarem a tremer e sei que ela está perto.
E, com um grito contido, ela se desmancha, seu corpo inteiro estremecendo sob minhas carícias enquanto seu prazer explode.
Raissa ainda tremia quando subi pelo seu corpo, dando beijos suaves pela sua barriga, seios, até chegar ao seu rosto.
Deitei ao lado dela, puxando-a para meus braços. Ela se aconchegou sem hesitar, a cabeça repousando em meu peito, o cheiro de sexo e suor ainda pairando no ar.
— Eu não acredito que isso aconteceu… — ela sussurrou, quase como se falasse para si mesma.
— Aconteceu. E vai acontecer de novo — respondi, passando os dedos lentamente por seus cabelos. Ela riu de leve, envergonhada.
— Porque ninguém teve o privilégio de te enxergar como eu enxergo — falei firme, mas com um sorriso nos lábios. — Você é um absurdo de linda, Raissa. E eu não tô falando só do corpo, mas de tudo.
Ela mordeu o lábio inferior, tentando conter um sorriso tímido. Mas logo seus olhos ganharam um brilho diferente, quase travesso.
— Posso… te retribuir? — perguntou, a voz baixa, carregada de desejo e de uma pontinha de insegurança. - Faz muito tempo que não faço isso, mas quero retribuir.
— Só se for porque você quer — respondi, sorrindo, enquanto guiava a mão dela para minha cintura. — Eu adoraria sentir o que essas mãos podem fazer comigo.
Raissa respirou fundo, como se estivesse reunindo coragem. Então, rolou devagar por cima de mim, seus olhos fixos nos meus, uma mistura de medo e excitação.
— Quero muito — ela sussurrou antes de me beijar, dessa vez mais segura, mais faminta.
Raissa desceu os beijos pelo meu pescoço, alternando entre mordidas suaves e lambidas quentes que me arrancaram um gemido baixo. Quando chegou aos meus seios, ela hesitou apenas um instante antes de capturar um mamilo com a boca, sugando com uma vontade que me fez arquear o corpo contra ela.
— Isso… assim mesmo — incentivei, minhas mãos se enroscando em seus cabelos enquanto ela alternava entre os dois seios, deixando-os sensíveis e completamente à mercê de seus lábios.
Ela continuou a descida, os beijos formando um rastro ardente pela minha barriga até alcançar a barra da minha calcinha. Seus olhos encontraram os meus uma última vez, pedindo permissão silenciosa.
— É toda sua, linda — murmurei, arfando.
Com um sorriso tímido, mas cheio de malícia, Raissa puxou a peça lentamente, como eu havia feito com ela minutos antes. Seus dedos roçaram a pele sensível da minha virilha, e só o toque leve já me fez morder o lábio para conter um gemido.
Ela abriu minhas pernas devagar, se posicionando entre elas. A princípio, apenas soprou de leve sobre minha intimidade, me arrancando um arrepio que percorreu meu corpo inteiro. Então, finalmente, sua língua quente deslizou por toda a extensão do meu sexo, lenta e profundamente.
— Porra… Raissa… — gemi alto, o corpo todo em chamas.
Ela alternava lambidas suaves com movimentos mais firmes, me fazendo ir até o céu e voltar.
— Você é tão molhada… e tão deliciosa — ela disse com a voz rouca, antes de sugar meu clitóris com força, me fazendo agarrar o lençol.
— Não para… isso… exatamente assim… — pedi, sentindo o prazer crescer em ondas intensas.
Os dedos de Raissa se juntaram ao jogo, deslizando lentamente dentro de mim enquanto sua boca não largava meu ponto mais sensível. O ritmo era perfeito, como se ela já soubesse exatamente do que eu precisava.
— Goza pra mim, Mirela… — ela pediu num sussurro quente, os olhos fixos nos meus.
E eu obedeci. O orgasmo explodiu dentro de mim, tão intenso que minhas pernas se fecharam em torno de sua cabeça, meu corpo inteiro arqueando.
Quando voltei a respirar normalmente, Raissa subiu devagar pelo meu corpo, com um sorriso orgulhoso nos lábios e os olhos brilhando de excitação.
— Acho que fiz um bom trabalho — disse, um pouco sem graça, mas claramente satisfeita.
A beijei com vontade, sentindo o gosto de nós duas misturado em sua boca.
- Dormi aqui comigo essa noite. - eu pedi, beijando seu rosto.
- Se eu pegar meu celular agora vai ter um monte de ligação perdida do meu marido, inclusive nem vi que horas são.
- Diz que o pneu do seu carro furou e uma amiga deixou você dormir na casa dela.
-Você é ótima pra mentir, né, demônia? - ela ri, mas faz o que eu disse.
E assim passei uma das melhores noites da minha vida, dormindo de conchinha com aquela gordelícia rejeitada pelo marido... E já imaginando todos os pecados que ainda queria cometer com ela.
*Publicado por Baixinha20 no site promgastech.ru em 14/07/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.