Tentações cruzadas 14 — Sincronizados

  • Temas: Oral, dominação
  • Publicado em: 21/05/25
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  • Autoria: TurinTurambar
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Quando Úrsula chegou no condomínio e entrou no elevador, pensou em Lívia. Na última conversa com ela por mensagens, havia contado sobre a briga com Renan e que estava muito abalada para conversar. Ela respeitou a amiga e deu um tempo, e naquele momento não sabia se já seria tempo o bastante. Entrou em casa, deixou a bolsa em cima da mesa e foi para o quarto. Despiu-se e foi para o banho. Sob o chuveiro, pensou mais uma vez em Lívia e em como seus relacionamentos davam errado.

Sua beleza exótica atraía o desejo de muitos e inibia outros. Mesmo ao conhecer alguém interessante, o ciúme se tornava sempre um problema. Úrsula não flertava com outros, mas sempre atraía interesse de terceiros e o medo de perdê-la os fazia tomar atitudes que a afastavam. Era uma mulher que gostava de ter seu tempo sozinha, o que também era um problema com namorados que queriam ela para si o tempo todo. Certa vez, começou a se permitir ficar com mulheres, mas tudo era igual.

Passou a ter relacionamentos mais casuais e sua bissexualidade favoreceu sua primeira experiência com um casal. Parecia perfeito, mas o ciúme mais uma vez estava lá, quando um desconfiava do outro. Quando conheceu Lívia, o apego foi imediato. O desejo mútuo das duas a incentivou a participar da fantasia de um casal mais uma vez, mesmo conhecendo os riscos. Foi incrível, mas o apego à Lívia pôs tudo a perder. Dessa vez, foi ela que se apegou demais.

Seus términos sempre se relacionam com as atitudes de outros em relação a ela. Era a primeira vez que tudo acabara por sua causa e se responsabilizava por seduzir Lívia naquela noite. O arrependimento a corroía por dias, deixando-os cada vez mais melancólicos. Pensava em procurar Lívia para saber como estava, mas, ao mesmo tempo, sentia-se constrangida. Nem cogitava procurar Renan, que provavelmente a detestava.

Úrsula saiu do banho e vestiu uma calcinha branca e por cima um shortinho amarelo. A blusa de mesma cor fechava o conjunto. O tecido suave se moldava perfeitamente em suas curvas enquanto permitia alguma transparência leve sobre sua pele negra. Era um de seus pijamas favoritos. Do quarto, caminhou para a cozinha quando o toque da campainha a fez interromper seu trajeto.

Desconfiada, abriu uma fresta da porta e viu um rapaz magro, moreno, com o cabelo bem baixo. Vestia uma calça jeans e uma camisa social com uma estampa xadrez. Parecia alguém chegando do trabalho. Ela reconhecia aquele homem, sendo o mesmo que encontrava diversas vezes no elevador, e que tinha o estranho hábito de olhar para o chão. Naquele dia, entretanto, ele parecia mais confiante.

— Oi, a Lívia passou uns dias lá em casa e já saiu. Ela deixou algumas coisas suas lá e vim devolver. — Disse Caio, ao abrir a mão, exibindo dois plugs anais.

O rosto de Úrsula queimou no mesmo instante e ela pegou os plugs rapidamente e agradeceu. Caio, estranhamente, ficou um tempo parado, esperando que ela dissesse algo mais e depois se despediu. Enquanto ele caminhava para o elevador, Úrsula se deu conta de que talvez ele seja uma oportunidade de saber sobre Lívia. Quando a porta do elevador se abriu, ela o chamou e o convidou para entrar.

— Então, você sabe da Lívia? Já não falo com ela há alguns dias — disse Úrsula, enquanto se sentava no sofá. Caio se sentou ao seu lado.

— Ela está bem. Voltou a morar com o Renan.

— Ahh que bom.

— Devia procurá-la.

— Não sei se devo.

— Não se preocupe. Nenhum dos dois acha que você é culpada por separá-los.

Úrsula franziu o cenho. — Como sabe o que a gente fez?

— Moro do lado, pude ouvir tudo.

— Que vergonha, me desculpa por isso. — disse Úrsula, cobrindo o rosto com a mão.

— Sem problemas, já estou acostumado aos barulhos daqueles dois. A Lívia passou esses dias morando na minha casa, então me contou o que aconteceu. Parece que o Renan também saiu com uma colega de trabalho.

— Se cada um ficou com uma pessoa, então, por que brigaram? Me senti horrível, achando ser minha culpa, mas no final eram os dois não se entendendo.

— Talvez não tenham sabido lidar com a expectativa deles sobre o outro ou com o que pensam ser a expectativa do outro sobre eles. Devem ter se sentido culpados ao permitir ficar com outra pessoa e, ao mesmo tempo, se decepcionaram ao saber que o outro fez o mesmo.

— Esse papo de expectativas não faz sentido para mim.

— Não faz? Estava se sentindo culpada igualmente pelos dois ou só pela Lívia?

Úrsula se manteve em silêncio.

— Imagino que, ao ficar com um casal, já te deixe com poucas expectativas, por ser a terceira pessoa. Você não esperava se apegar mais à Lívia, assim como eles não imaginavam sentir culpa e ciúme ao mesmo tempo.

— Pode ser… parece que a Lívia falou bastante de mim para você. Não sabia que eram amigos.

— Eu era mais amigo dele, mas me aproximei dela nos últimos dias.

— Para ela ir morar com você e te contar sobre a gente, devem ter ficado muito próximos.

Caio não respondeu, exibindo um sorriso sem jeito enquanto desviou o olhar.

— Não acredito! A Lívia com você?

— Qual o problema? — perguntou Caio, fingindo indignação.

— Bom, você é tão quieto. Nem fala com as pessoas no elevador e vive com a cabeça baixa.

Caio torceu os lábios enquanto respira fundo. Ele não podia contestar.

— É, sou introvertido e em algumas situações fico ainda mais.

— Entendi. De qualquer forma, você parece diferente. Essa mudança é culpa da Lívia?

Caio respirou fundo, sem saber o que responder. Úrsula gargalhou.

— Tudo bem, a Lívia fez um bom trabalho com você. Já até consegue conversar comigo. Os encontros no elevador ficarão mais animados agora. Você parece um cara legal.

Um sorriso incontrolável brotou no rosto de Caio. Os olhares correram para o chão, como se isso domasse suas emoções. Assumiu, por alguns instantes, a mesma expressão à qual Úrsula estava acostumada a ver. Isso não passou desapercebido por ela.

— Como foi deixar a Lívia ir embora? Deve ter criado suas próprias expectativas também.

— Sempre soube que aquela separação não duraria muito. Eles realmente se gostam, só precisavam processar o que aconteceu.

Úrsula apertou os olhos, numa expressão negativa.

— Não foi o que perguntei. A Lívia dormiu com você por alguns dias e fez essa revolução toda na sua vida. Aquela história toda sobre expectativas deve valer para você também.

— Sim, tem razão! Foram poucos dias, mas foram… intensos. Ela vai fazer falta.

Caio sorriu, um pouco sem graça. Seus olhos buscaram o chão. A expressão era perceptível aos olhos de Úrsula. No primeiro diálogo, ele demonstrava ser uma pessoa agradável, apesar de ainda voltar os olhos para o chão. Isso a incomodava.

— Tem vergonha de falar sobre ela comigo?

O rosto de Caio enrubesceu. Sem palavras, não conseguia negar a verdade quando confrontada de forma tão direta. Tentou escolher as palavras certas, sem sucesso.

— Não precisa ficar melindrado. Estou gostando de conversar com você, exceto quando foge de mim e olhar para o chão. Olha, a Lívia é uma delícia, tem uma bunda incrível e nós dois sabemos muito bem disso. Pode falar dela comigo sem ficar nervoso e olhando nos meus olhos.

— Sim, você tem razão — disse Caio, abrindo um discreto sorriso de alívio, pois não era bem Lívia que o deixava sem jeito. — Não vou mais desviar os olhos de você.

— Não vai mesmo?

— Não.

Úrsula não resistiu em provocá-lo.

— Então me diz uma coisa: por que a Lívia deixou os plugs na sua casa? Ela não estava mais usando eles?

Caio encheu os pulmões de ar, mas manteve seu olhar nos olhos de Úrsula.

— Ela os usou por uns dias, mas depois parou.

— Por quê?

— Não estava precisando mais.

Um sorriso sapeca brotou no rosto de Úrsula, fazendo o rosto de Caio queimar. — Então você…

— Sim, eu fui o primeiro. — disse Caio, tentando demonstrar confiança.

Úrsula sorriu com deboche.

— Na verdade, foi o segundo. A primeira fui eu.

O sorriso de Caio era forçado e logo se transformou em um torcer de lábios. A respiração profunda transparecia um esforço para pensar numa resposta. A fala dele, porém, surpreendeu.

— Pode ter sido a primeira a ensiná-la a usar o plug. Fui o primeiro a fazê-la abrir mão dele.

Um sorriso genuíno se desenhou no rosto dela. De repente, aquela provocação, sem medo ou receio, mostrou um lado daquele rapaz que despertava sua curiosidade.

— Não tenho como argumentar contra isso. Por outro lado, fiz coisas com ela que você nem deve cogitar fazer. Eu a dividi com o marido. Você deve ter ouvido.

Caio riu. — Sim, eu ouvi. Você a comeu enquanto ela montava no Renan. Só que fiz o mesmo, metendo algo bem maior do que um dedo.

Úrsula gargalhou — Meu Deus, eu não acredito! É sério que você dividiu ela com o marido?

— Sim, e dias antes foi com outra mulher.

O visitante respondia às provocações dela, com revelações cada vez mais surpreendentes. Tudo isso mantendo a promessa de não desviar os olhos dela. Úrsula ouvia Caio dizer como comeu Lívia, a olhando nos olhos. Uma sensação gostosa brotou entre suas pernas mais rápido do que ela gostaria e decidiu quebrar aquele clima, pois era ela quem estava ficando encabulada.

— Quer um café? — disse Úrsula ao se levantar e se afastar de Caio. No caminho, ouviu um “eu aceito” tímido.

Aquilo era incomum para ela. Acostumada a deixar homens desconcertados com sua beleza, estava ela ali, excitada, sem que ao menos aquele homem demonstrasse interesse nela. Falar sobre Lívia a deixava curiosa sobre aquele rapaz misterioso, enquanto a mente já produzia as imagens do que ele e Lívia teriam feito. Para alguém que cobrava a Caio que não fugisse com os olhares, Úrsula precisou escapar para ter o controle sobre si mesma.

A cozinha linear não era necessariamente espaçosa, mas grande o bastante para mais uma pessoa ir e vir sem se trombarem. Armários guardavam utensílios acima e abaixo da pia, que apesar de não ser muito extensa, havia espaço para uma cafeteira. Úrsula colocou o filtro, o pó e acrescentou água. Ao ligar a cafeteira, olhou para a porta e viu Caio. Ele estava de braços cruzados encostado no alizar da porta, olhando-a como se a vigiasse. O tempo de ir à cozinha, entretanto, já era o bastante para ela se acalmar.

— Quanto ao Renan? Ele aceitou você ter participado?

Caio torceu os lábios — Ele não teve muita escolha. Na verdade, nem eu também. Lívia tomou a iniciativa e nós só reagimos.

— Nossa! A Lívia aprendeu mesmo a dominar…

— Sim. Foi você que ensinou a ela?

A pergunta por si só levou a Úrsula a memórias prazerosas de momentos entre as duas. Cogitou dar uma resposta lacônica, ou até mesmo mentir, mas, no fundo, ela queria se abrir.

— Eu a convenci a me foder com um brinquedo — Úrsula se segurou para não falar mais, mas não conseguiu. — E ela me comeu muito gostoso.

As palavras simplesmente saíram e Úrsula se arrependeu delas depois. Enquanto o café era passado, ela deu as costas para Caio e passou a guardar a caixa de filtros e o pó de café.

— Pensando melhor, talvez a Lívia fique chateada se falarmos muito dela. Não acha?

— Concordo. Até porque ela não é a única mulher com a bunda incrível por aqui.

Úrsula estava na ponta dos pés, colocando a caixa de filtros no armário superior quando ouviu a provocação. Flertes eram comuns para ela. Mesmo os mais sutis eram rejeitados quando homens não lhe despertavam interesse algum. Caio, por outro lado, a deixava curiosa e excitada, quando falava de uma amante que ambos tinham em comum. Era a primeira vez dele, naquela noite, fazendo um comentário tão ousado, que normalmente a deixaria incomodada. Não foi o caso.

— Está olhando para a minha bunda, é? — perguntou Úrsula, se esforçando ao máximo para aparentar indignação.

— Foi você que pediu para eu não afastar os olhos de você. Aí, se você fica de costas, não tenho outro lugar para olhar.

O rosto de Úrsula queimou. Um sorriso rompeu sua tentativa de se manter séria e se sustentou por mais tempo do que ela gostaria. — Pare de falar besteira e vem pegar seu café. — Disse antes de se curvar para pegar as canecas. Depois daquele comentário, tinha certeza de que seu quadril seria alvo de olhares desejosos. Aquela sensação entre as pernas brotou mais uma vez, mas ela fez tudo com naturalidade.

— Eu não acho besteira. Aliás, você e Lívia têm algo em comum: gostam de transparências.

Com os olhos arregalados, Úrsula colocou as canecas rapidamente sobre a pia e se virou de frente para ele. Quando convidou Caio a entrar em sua casa, tinha se esquecido da transparência do pijama amarelo e do contraste da calcinha branca com a pele retinta. Não conseguiu dizer nada, apenas abrir um sorriso desconcertado.

— Me desculpa se te deixei sem graça, mas achei que não fosse ficar “melindrada”. Já que concordamos em não falar da Lívia, pensei em coisas mais interessantes para conversar.

A ironia arrancou mais um sorriso de Úrsula. Ela controlou o constrangimento o quanto pode enquanto despejava o cafe nas canecas. Em um instante, pensou ir ao quarto trocar o short, mas, no fundo, ela queria ver onde aquilo iria dar.

— Há pouco, você estava desviando o olhar para o chão e agora está cheio de gracinhas.

Caio encheu os pulmões mais uma vez.

— A verdade é que sempre que desejo uma mulher, eu fico mais acanhado do que o normal. Tenho melhorado isso, mas com você ainda sinto medo de fazer algo errado. Sempre preferi ser invisível a ser reconhecido como um babaca. Olhar para o chão é o reflexo comum, mas quando você me impôs olhar para você, esse medo foi se perdendo.

A fala de Caio fez Úrsula quase se engasgar com o café. Ela chegou a cogitar que aquele rapaz desviava o olhar por não saber lidar com o próprio interesse, mas nunca pensou que ele em algum momento fosse tão sincero. Descobrir aquele homem cada vez mais a intrigava.

— Quer dizer que olhar para a minha bunda te deixou corajoso? — perguntou Úrsula, testando se aquele homem se manteria seguro frente ao ser ironizado.

— Olhei muito mais do que a sua bunda — respondeu Caio.

Enquanto ambos colocavam suas canecas na pia, Úrsula se viu presa a um olhar profundo de Caio em seus olhos. De repente, ela percebeu aqueles olhos mudando de direção. Foi quando Úrsula percebeu os bicos dos seios rígidos, quase furando o fino tecido de sua blusa. Sentiu-se quase nua na frente daquele homem com quem conversara pela primeira vez, mas que lhe despertava curiosidade. A vontade de possuí-la no olhar dele era palpável e irresistível. Num gesto de entrega, Úrsula segurou a mão de Caio e a levou ao próprio seio. Sentiu o desejo manifesto na apalpada firme. Outra mão a segurou pela nuca, a puxando para um beijo.

Úrsula o abraçou enquanto suas línguas se estragavam. Ela o puxava contra si e esfregou imediatamente a coxa no corpo dele. Não queria mais se segurar, principalmente após sentir a pegada de Caio. A mão dela correu para a virilha e apertou o pau duro por cima da calça. Desesperadamente, ela abriu a calça de Caio e se ajoelhou na frente dele. Enquanto ele tirava sua camisa, Úrsula segurou a rola, admirada, antes de passear a língua em sua extensão. O fez devagar, para saborear não apenas a textura do membro, mas também o gemido longo emitido pelo rapaz.

Ajoelhada, Úrsula tirou a blusa, deixando os seios expostos para apalpá-los enquanto voltava a mamar a rola dura na sua frente. Empurrava os lábios macios em um vai e vem lento, degustando a piroca dura que lhe preenchia a boca. Olhava para ele, sem desgrudar os lábios do membro. Por vezes, focava as carícias na glande, onde arrancava dele os gemidos mais intensos.

Ela se divertia com o pau em sua boca quando foi surpreendida, puxada pelo cabelo para um beijo repentino. O par de mãos apertou sua bunda, a puxando contra ele. Úrsula pulou, se pendurando nele, envolvendo-o com as coxas sem deixar de beijá-lo. Um tapa forte na bunda arrancou dela um gemido manhoso, abafado pelo beijo.

Cada gesto decidido daquele homem a deixava mais excitada. Úrsula cada vez mais se entregava, ansiosa pelo que aquele homem faria com ela. Foi conduzida até o próprio quarto e jogada na cama, onde caiu sorrindo sapeca. Seu short foi arrancado e ela foi puxada para a beira da cama pelos tornozelos. Com a calcinha jogada para o lado, ela sentiu a língua investigar sua boceta. De início, apenas separava os lábios, mas a cada ida e volta, se aprofundava. Ela apertava os seios, gemendo na boca daquele homem que parecia lhe explorar os cantos mais prazerosos da intimidade com a língua. Mãos quentes lhe apertavam as grossas coxas e percorriam sua pele. Uma delas lhe apertou um seio e Úrsula a segurou. Outra mão lhe invadiu com dois dedos e seu corpo se contorceu.

Arqueada na cama, gemia constantemente com o vai e vem de dedos dentro de si. Era lento, no mesmo ritmo no qual a língua se esfregava em seu grelo. Gemidos soavam cada vez mais intensos até seu corpo arqueado começar a tremer. As coxas se fecharam firme em volta da cabeça de Caio e as mãos o seguravam pelos cabelos, o puxando para si. Foi uma sequência longa de gemidos.

Quando as pernas se abriram, libertando Caio, a respiração dela ainda estava ofegante. Ela exibia um sorriso de satisfação, que logo se tornou uma expressão de susto quando seus tornozelos foram segurados mais uma vez. Seu corpo foi girado bruscamente, como se ela fosse uma boneca. De bruços, tentou olhar por cima dos ombros e sentiu sua calcinha ser arrancada. Ao encontrar o olhar malicioso de Caio, ela retribuiu com um igual. Posta de quatro, levou outro tapa, agora bem mais forte, na bunda, ao qual reagiu com um sorriso e um gemido manhoso. Ao sentir a cabeça abrir espaço entre seus lábios úmidos, tratou de rebolar, como se aquilo fizesse a rola entrar mais fácil em sua boceta.

As mãos primeiro tomaram a sua cintura, puxando o quadril contra o corpo dele, enquanto metia. Com o corpo inteiro balançando, ela apertava firme os lençóis, tentando manter a postura do corpo enquanto penetrada. Em seguida, uma das mãos lhe agarrou o cabelo, obrigando-a a olhar para frente. Um tapa firme explodiu em sua bunda mais uma vez.

— Rebola no meu pau!

Tamanho abuso fez brotar um sorriso lascivo no rosto dela. Aquele homem a dominava na cama, do jeito que ela gostava. Mordendo os lábios, ela rebolou, devagar. Fez questão de retribuir as provocações exibindo o sensual balanço do seu quadril. Não havia quem resistisse ao seu rebolado e assim foi mais uma vez. Segurando-a pelo cabelo, Caio voltou a meter com intensidade. As estocadas eram ainda mais fortes, fodendo a boceta de Úrsula do jeito que ela gostava. Por ela, Caio a comeria assim para sempre, mas ele parou.

Quando o cabelo foi solto, Úrsula olhou por sobre os ombros, mas seus tornozelos foram seguros e seu corpo foi girado mais uma vez. Deitada de barriga para cima, viu Caio engatinhar na cama até a alcançar para mais um beijo. Com os olhos fechados e o foco nas línguas se esfregando, sentiu o corpo de Caio lhe envolver pelo calor de seu corpo. Mãos escorregaram por baixo de sua cabeça, agarrando-a à cabeça mais uma vez, antes de lhe penetrar. Era a vez de Caio rebolar.

Caio balançava lentamente em movimentos amplos, começando lento e acelerando no final, empurrando tudo. Ele metia e se esfregava no corpo dela e sua rola parecia deslizar em sua boceta de um jeito mais gostoso. Caio a comia, olhando em seus olhos, com aquele mesmo olhar profundo. Com a troca de olhares, Úrsula envolveu as pernas em Caio e mexeu seu quadril o quanto fosse possível naquela posição, no mesmo ritmo que ele. Os movimentos sincronizaram, assim como os gemidos. Com os olhares conectados, Úrsula e Caio gozaram juntos. Ambos gritaram, com seus corpos tremendo, mas sem desconectar os olhares. A respiração era igualmente ofegante e, junto, ambos recuperaram fôlego o bastante para se beijarem. O sorriso entre os dois, após o beijo, foi igualmente sincronizado, assim como desacelerar dos corações. Úrsula e Caio passaram o resto do tempo na cama, descobrindo que se entendiam mais do que imaginavam. Foi quando Caio contou que Lívia nunca esquecera os plugs. Ele apenas os usou como pretexto para bater na porta dela.

*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 21/05/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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