Naquela Manhã
- Temas: Sexo, Reencontro, Desejo
- Publicado em: 20/05/25
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- Autoria: barbara_leandra
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A vida as vezes nos prega peças, algumas tão bizarras que a gente até custa a acreditar.
Chamo-me Silvana, tenho 36 e estou há seis separada. Fiquei casada por pouco mais de cinco anos, meu ex-marido foi o único homem que amei.
Ele seguiu a vida e eu também. Tive alguns casinhos de ocasião, apenas para matar a vontade do corpo, mas nunca mais me dei para outra pessoa como para ele.
Antônio é um cara bonito, um metro e oitenta, 85 kg. Olhos castanhos claros, cavanhaque, óculos, voz de locutor de rádio, negro. Eu sou uma mulher comum, cabelos curtos castanhos, olhos também castanhos, um metro e sessenta e cinco de altura, 69 kg. Nunca me achei bonita, mas tenho um corpo desejável, pernas grossas e torneadas, bunda redonda e seios médios.
Fazia tempo que eu não tinha notícias dele, a última vez que soube alguma coisa, foi há uns três anos atrás, ele havia se casado outra vez e vivia em outra cidade.
Naquela manhã eu saí de casa apressada para o trabalho e enquanto aguardava o ônibus um carro parou no ponto, o que gerou inúmeros protestos de todos, inclusive de mim. Eu já estava xingando até a última descendência do motorista sem noção quando o vidro se abriu e pude ver Antonio sorrindo. Eu não esperava vê-lo e a surpresa deve ter se estampado em meu rosto, quando ele abriu a porta do carro e disse:
- Entra! Te dou uma carona.
Hesitei um instante, a situação era incomum, mas aceitei o convite.
Ao entra no carro não sabia se lhe apertava a mão, lhe dava um abraço ou só dizia olá. Ele segurou minha mão num comprimento casual e partimos. Durante a viagem fiquei em silêncio a maior parte do tempo até que ele disse:
- Quanto tempo faz?
Demorei um pouco para responder como se estivesse pensando, até que falei:
- Seis anos...
- Nossa! Já faz tanto tempo assim?
Não respondi sua pergunta, em vez disso perguntei:
- Como vai a esposa?
Ele riu constrangido e respondeu?
- Não tenho mais esposa. Terminamos há um ano.
Essas palavras remexeram meu estomago. Eu parecia uma adolescente diante do crush do colégio. Não vou negar que nunca o esqueci. O procurei inconscientemente em todos os outros homens com quem saí, mas no fim eu mesma percebia que isso não me levaria a lugar algum.
O carro deslizava pela pista suave e dentro do meu peito havia uma bateria de escola de samba.
Tentei disfarçar, falando trivialidades. Quando chegamos, estendi a mão para ele num sinal de amizade. Ele apertou minha mão com força enquanto me olhou dentro dos olhos e sem que eu percebesse já o beijava com abandono.
Quando o beijo terminou eu estava sem ar e muito corada e ele também estava ofegante. Nossa química continuava intensa como da primeira vez.
- Quer sair mais tarde para tomarmos um suco? – ele me perguntou.
- Não sei se é uma boa ideia. – respondi.
- Tudo bem – ele parecia constrangido pelo próprio convite – Vou deixar meu telefone contigo, se mudar de ideia, me ligue.
Ele anotou o número num papel e me entregou.
- Foi bom ver você. – ele me disse.
Sorri sem graça e respondi:
- Foi bom ver você também. – e saí do carro.
Fiquei olhando enquanto o veículo se afastava e uma pontada de tristeza se abateu sobre mim. Passei o dia inteiro pensando no que havia acontecido.
Fui embora ao fim do dia com uma sensação de nostalgia que há muito não sentia e quando saí para rua reconheci o carro dele estacionado ali. Ele estava do lado de fora, a camisa meio aberta, revelando parte de seu peitoral liso, um sorriso canalha nos lábios e em suas mãos um ramo de hibiscos, minhas flores preferidas.
Aproximei-me hesitante e ele me estendeu as flores, quando fiz menção de pegar, ele me envolveu num abraço forte. Meu corpo reagiu na hora, todos os meus pelos se arrepiaram e já havia entre minhas pernas um mar quente e úmido. Estendi as mãos e toquei seu rosto, acariciando o cavanhaque que eu sempre amei.
Nada dissemos, entramos apressados no carro e paramos no primeiro motel que encontramos.
No quarto ele me tomou nos braços e me beijou com paixão. Meu corpo comprimido no dele sentia toda a rigidez de seu sexo que fazia pressão em minha barriga. Minhas mãos correram por seu peito e se deixaram ficar na altura do pau duro. Apertei suavemente e ele gemeu me beijando com mais intensidade.
O ajudei a tirar as roupas e ele faz o mesmo comigo, logo estávamos nus. Tomamos um banho rápido e eu chupei aquele pau rijo com sofreguidão, como se aquele instrumento me pudesse saciar a fome e a sede. Ele gemia e revirava os olhos sussurrando:
- Puta que pariu! Ninguém me chupa como você.
Com as pernas prestes a fraquejar, ele me conduziu de volta ao quarto, onde me fez deitar na cama de costas. Beijou minha boca mais uma vez, a língua ávida se enroscava na minha. Deixou minha boca de lado e iniciou uma jornada descendente em direção à minha buceta, passando pelos meus peitos, chupando cada mamilo com indizível afinco. Eu gemia abafado, ainda contida segurando sua cabeça enquanto ele descia.
Quando alcançou meu sexo, ficou alguns instantes observando até que mergulhou o rosto ali, lambendo devagar meu grelo enquanto seus dedos procuravam a entrada da buceta. Quando sua boca se fechou em meu grelo pude sentir que seus dedos me penetravam fundo, alcançando o ponto esponjoso e estimulando o local. Perdi a noção de pudor, tudo que eu queria era gozar naquela boca que me chupava como nenhum outro homem foi capaz de fazer. Não demorou muito para que eu gozasse me derramando escandalosamente em sua boca.
O puxei fazendo com que ele ficasse entre minhas pernas. Segurei seu rosto e enquanto olhava em seus olhos pedi:
- Mete em mim! Me come!
Ele não teve trabalho para encontrar o caminho, ainda me olhando nos olhos senti seu pau deslizando lentamente para dentro de mim. Quando finalmente estava inteiro dentro, apertei as pernas em torno do seu corpo e “mastiguei” seu membro. Ele gemia abafado enquanto eu sentia a grossura daquele membro me preencher por completo. Afrouxei as pernas e ele me comeu com força, do jeito que eu gostava.
Enquanto metia, me chupava um peito e eu apenas sentia as ondas de prazer cada vez mais fortes, indo e vindo.
Deitas de costas – pedi – Quero gozar montada em você.
Ele rolou comigo e eu fique por cima. Eu subia e descia naquela piroca gemendo como uma piranha. Quando sentia que iria gozar, parava, respirava fundo para depois continuar. Quando não pude mais aguentar gozei escandalosamente.
Sem dar tempo do meu corpo cansar, fiquei de quatro e pedi:
- Come meu cu!
Ele se posicionou atrás de mim e lambeu ali, lubrificando a entrada. Introduziu dois dedos, um depois do outro testando a resistência do meu buraquinho para em seguida forçar o pau para dentro. Que sensação maravilhosa! Enquanto o pau entrava o meu cu, minha mão procurou minha buceta e toquei ali, aumentando ainda mais meu prazer.
Senti suas bolas batendo na minha bunda enquanto o pau entrava e saia lentamente. Não resisti e desfaleci de prazer. Não demorou muito para eu sentir a porra dele inundando meu cu. Ele urrava enquanto gozava.
Caímos os dois exaustos na cama, meu cu ainda piscava enquanto meu corpo era acometido pelos espasmos pós-orgasmo.
Dormimos juntos, abraçados. Na manhã seguinte, nos despedimos sem promessas de encontros futuros.
Se ele se separou de verdade eu não sei, só sei que foi bom relembrar os bons tempos. As vezes penso em telefonar, mas logo afasto essa ideia, afinal, certas coisas só funcionam quando não são planejadas.
*Publicado por barbara_leandra no site promgastech.ru em 20/05/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.