Hora Marcada - O Profissional
- Temas: Anal, Sexo, Oral, Perversão, Corno, Casamento, Prostituição
- Publicado em: 17/09/24
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- Autoria: Bayoux
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Hoje é mais um dia comum, como todos os outros.
Ela é rica, chique, refinada, cheirosa e gostosa, muito gostosa - e casada, muito casada. Eu a mantenho sustentada segurando pela nuca, olhando para mim com as pernas abertas enquanto martelo fundo a região abaixo do grêlo enfeitado pelo montinho de poucos pêlos loiros.
Eu não conheço seu marido, nem desejo saber quem é, para mim não faz diferença, nenhuma diferença. Pouco me importa que ele esteja sentado no quarto olhando enquanto esfolo sua esposa.
Neste momento, só o que importa é enterrar o pau inteiro, atingir o ponto exato, fazê-la arfar tentando recuperar o fôlego. Começo a esfregar o polegar no seu clítoris inchado de tesão e sinto seu sexo se encharcando a ponto de começar a escorrer pelo lençol da cama do motel.
Em segundos seus espasmos começarão, correntes elétricas descarregarão volts a partir de seu sexo que percorrerão a coluna vertebral até dominarem o seu cérebro, provocando reações químicas elaboradas que a farão apagar qualquer outro pensamento e no fundo de seu lóbulo temporal só restará uma sensação primitiva de satisfação.
Esse é o objetivo, o meu único objetivo: saciá-la significa garantir algo além do pagamento, é fidelizar a cliente e obter sua recomendação para outros casais endinheirados. Só hoje, é meu segundo programa no grau. Tenho que recorrer ao gel anestésico para manter o pau bem durinho até o final, mas tudo bem, o que importa é cumprir o que prometi: Satisfação garantida ou seu rico dinheirinho de volta.
A dona anterior foi bem mais fácil, gozou logo depois que lambi o clítoris e passei minha língua no rego cheiroso, caprichando no seu ânus, com ela de quatro e tendo os joelhos um pouco afastados. Daí foi só encaixar o pau e já estava no ponto, ela deu uns gritinhos contidos arqueando a coluna e o gozo viscoso começou a escorrer entre as pernas.
Simples, rápido e fácil, um trabalho bem executado, modéstia à parte. Ripa na xulipa e dinheiro na caixinha.
Eu não gozei em nenhuma das duas vezes. Tenho dificuldade em ejacular. Normalmente não é problema, capricho nas preliminares e elas gozam sem nem lembrar de mim. Mulheres casadas adoram preliminares bem dadas, os maridos deixam isso de lado após algum tempo - e é aí que eu entro, fazendo-as relembrar como é um sexo bem feito.
Mas tem aquelas que curtem o esperma, e aí é mais complicado. Não é fácil ejacular com uma mulher estranha te olhando com a boca aberta e a língua para fora, ou quando elas estão de olhos fechados esperando os jatos quentes e adocicados no rosto. Não chega exatamente a ser um problema, mas tenho que me concentrar para consegui-lo.
Penso em alguma namorada gostosa da faculdade, quando o sexo ainda não era um trabalho, lembro das noites em carros apertados ou nas escadas do alojamento estudantil.
Fecho os olhos, controlo a respiração enquanto me masturbo a tão poucos centímetros de seus rostos que posso sentir a respiração na cabeça do pau, acelero o movimento e a golfada vem forte, elas até se assustam. Quem goza pouco, goza muito, é o que sempre digo.
Ôpa, a loira gostosa está apertando o pau dentro da sua vagina. Essa mulher sabe das coisas, está querendo me provocar escondido do corno ali, o cara que acha que controla tudo. O que antes era uma dança, agora é como luta entre nós.
Ela se meteu com o cara errado, vou partir para o esculacho, já vi que ela é daquelas que curtem algo um pouco mais intenso. Mas será que o corno vai gostar? Melhor me contenho por mais um tempinho.
Na verdade, a maioria das clientes deseja algo mais intenso - feijão com arroz a gente tem em casa e, se vai a um restaurante, é porque quer um prato diferente, não é?
Acontece que muitas não têm coragem de falar. Deve ser difícil, anos de educação falando sobre como irão julgá-la se pedir para te comerem dando uns tapas, ou mesmo sendo sufocada. E o pau no traseiro, então? Muitas desejam experimentar, mas poucas te dizem com ar decidido: “Buceta não, obrigado, hoje só quero no toba.” Acho que deve ser mais difícil ainda com o marido olhando.
Eu nem gosto tanto de bunda, sinceramente, para mim nada se compara a comer uma boa vagina naturalmente lubrificada. Bunda tem vários inconvenientes, o pau pode ficar escapando, pode ser meio apertado, tem que exagerar na vaselina meter com cuidado para não arregaçar a cliente e essas coisas.
Sem falar que às vezes fede, você está lá, concentrado no trabalho, e a pessoa começa a peidar involuntariamente, o cheiro vem subindo e invadindo o seu olfato, quanto mais você bomba lá atrás mais fede. Literalmente, é uma merda.
Não é frescura não, quem trabalha no ramo come o que aparecer pela frente, não estou reclamando, nada disso, como um toba como poucos, já me disseram. Mas é que eu tive aquela namorada na juventude que eu já contei, ela tinha medo de engravidar e só dava por trás, ficou boa nisso, o brioco chegava a ser cheiroso de tanto preparo. Daí sim, era gostoso.
E a bichinha aguentava bem, tinha tesão nisso, entrava tudo até o talo e ela ficava pedindo para bombar com força, dizendo para recheá-la, para meter com vontade e todo tipo de baixaria tesuda. Depois dessa garota as bundas perderam um pouco da graça, é raro encontrar outra mulher goste de levar enrabada como ela curtia. Por isso é que eu digo, prefiro mais comer na vagina- e ponto final.
Eu sabia, essa loira é do combate. Eu estava aqui pensando em vaginas, daí ela vira, fica de quatro apoiando os ombros na cama, usa as mãos para afastar as nádegas e expor o anelzinho escuro e ordena: “Vem aqui e me fode por trás!”
Tudo bem, se ela quer por atrás, vai ser atrás. Olho para o marido no canto do quarto, ele está sorrindo e acena positivamente com a cabeça, como se me desse autorização para enrrabar a loira de quatro. Amigo, sinceramente, meu foco é na cliente, eu comeria essa bunda mesmo que você não gostasse da ideia. Só espero que não tenha cheiro de merda.
Geralmente, com casais é assim. O corno acha que manda, que convenceu a mulher a dar para outro, que vai ser tesudo ter um cara fazendo o trabalho dele enquanto fica ali, só olhando e batendo a santa punheta que ele gosta tão mais do que comer a esposa.
Mas eu penso diferente, acho que na verdade os cornos são manipulados, que as clientes é que os fazem pensar assim, quando no fundo são elas que queriam foder com outros desde o início - e por isso tomam todo o cuidado ao pedir algo diferente, para não dar na pinta de que estão curtindo aquilo mais do que eles.
Uma vez saí com um casal assim. A mulher tomou umas a mais e terminamos numa casa de swing, a pedido dela, “só para ver como é e matar a curiosidade” - ela disse. Daí estávamos num quarto meio escuro e rolava a maior suruba, a gente mal se conhecia e eu estava meio sem graça. Então ela ficava perguntando para mim enquanto o marido olhava: “Posso chupar aquele pau, querido? Aí, me deu vontade, posso dar uma trepadinha, amor? Hum, está bem gostoso, você se incomoda se eu liberar a rosquinha, meu bem?”
Porra, a boca é sua, a xereca é sua, a rosca também, dá logo o que você quiser e não fica me chamando desses adjetivos carinhosos porque a gente sequer namora, você está pagando para fazer o que quiser! Se você quiser meter o dedo no meu rabo e fazer uma massagem prostática, eu até talvez deixe, mesmo não curtindo levar fio-terra, está entendendo?
Então, eu tive vontade de gritar todas essas coisas para a mulher, mas me limitei a ficar dizendo “sim, é claro, à vontade”. A cliente tem sempre razão, é como eu disse, satisfação garantida. No mês seguinte, recusei uns três programas com esse casal até a mulher desistir de mim.
Não curto suruba, um menagezinho pode até ser, mas prefiro evitar essa coisa de muita gente, onde ninguém é de ninguém. A menos que seja muito bem pago, é claro. Um homem faz o que tem que fazer, mas o preço deve ser justo, é a regra do mercado - e isso eu não negocio.
Merda! Quer dizer, isso aqui está começando a feder à merda. Porra, se ela queria dar a raba, podia ao menos ter feito a xuca antes. Ah, que saudades daquela garota que eu namorei na juventude, ela sim tinha o traseiro cheirosinho, sempre! Mas combate é combate, vou fazer meu corre e dar um jeito nisso.
Saio de cima, deito na cama, o pau duro virado para o corno no cantinho do quarto. Peço a loira gostosa que encaixe a rosca no caralho, a seguro de costas pelos quadris e a faço começar a quicar. Pronto, agora quem sente o mal cheiro subindo é ela e o corno tem uma visão panorâmica do rabo da esposa sendo lascerado pela minha trolha. Strike para mim: sacaneei todo mundo.
Eu sei, fazer isso é um jogo sujo com ela e com ele, mas os dois merecem. É claro que tem lá seus riscos, quem já ficou deitado agarrando uma loira gostosa pelos quadris e fazendo ela pular com o traseiro sendo empalado na rola sabe que é bem tesudo e que é difícil não gozar rápido assim.
Mas, neste negócio, grandes problemas exigem grandes riscos - e o mal cheiro estava realmente me incomodando, é como eu disse, desde a namorada do traseiro cheiroso as bundas se perderam para mim. Meu pau está pulsando, acho que vou gozar, a loira está gritando um monte de palavrões e o corno está em êxtase vendo ela se masturbar enquanto rebola com o bicho lá dentro.
É agora, chegamos à reta final, o momento mais legal neste tipo de situação: Quem vai gozar primeiro? Serei eu, o profissional do ramo? Será a loira gostosa e tesuda que judia do marido fazendo ele assistir enquanto ela dá o brioco com vontade? Ou será o corno manso se masturbando na cadeira ao ver a futura mãe dos seus filhos se fazendo de puta? Nossa, eu adoro esse suspense todo no ar!
O cara no cantinho do quarto não aguentou a pressão muito tempo e gozou, foi uma melequeira danada, mas serviu. Ele ficou caído na poltroninha de onde assistia sua esposa sendo fodida e parecia estar em outra dimensão, totalmente fora do ar.
Melhor assim, tem uns maridos que gozam primeiro e ficam sem saber bem o que fazer, daí ficam falando baixaria para acelerar os outros, dizendo coisas como “vai negão, fode essa cadela direitinho, dá duro nessa bucetinha com esse teu pauzão, faz essa piranha da minha esposa gozar nessa black-mamba” e outras coisas racistas de muito mal gosto.
Acho um saco, quando isso acontece quase broxo de raiva dos cornos, mas tem lance pior, ah se tem! Uma vez um velho gozou logo e veio para cama e começou a beijar a novinha enquanto eu passava ela na rola. Ok, normal, até aí tudo bem, mas então o viado veio e quis lamber meu pau enquanto eu metia, e eu lá, dizendo tudo bem, digo, se o cara quer chupar rola o problema é dele, não é?
Mas então eu senti uma coisa estranha, algo que estava acontecendo e me incomodava, e eu lá, só metendo na esposa do cara, e daí eu me dei conta, sim, o cara estava enfiando o dedo no meu rabo! Eu já falei, não curto fio-terra, nada contra quem goste da coisa, tipo o velho chupador de pica, ele devia bem gostar de tomar uma dedada no couro, mas eu não, sei lá, não estava sendo pago suficientemente para isso.
Depois desse episódio eu quis colocar um aviso prévio na minha página: “Não trabalhamos com fio-terra de nenhuma espécie”, mas o meu agente disse que não era bom para os negócios já ir colocando restrições de cara, isso pode afastar bons clientes e, no final das contas, quem quisesse meter o dedo ou coisas piores em mim iria tentar fazê-lo de qualquer maneira, com ou sem aviso prévio.
“São os ossos do orifício”, disse meu agente. Acho essa piadinha horrível, mesmo porque se trata do meu traseiro e não o do dele. Só perdoei porque meu agente é bom em arrumar programas e ele sabe das coisas - sim, sabe das coisas, mas não sabe nada de levar dedada no rabo, senão pensaria duas vezes antes de me dizer este tipo de gracinha infame.
Bem, o corno gozou, então só estamos eu e a loira gostosa na batalha agora, eu quase gozando com o pau latejando e as veias inchadas, só no controle mental para aguentar, ela indo e vindo sentando na rola quase tendo um orgasmo triplo mortal, a rosquinha já toda aberta de tanta pica que levou faz o pau escorregar macio para dentro e para fora, enquanto ela esfrega os dedos no clítoris e respira acelerado.
Daí aconteceu o pior, justamente o que eu não queria: ela caiu para o lado, abocanhou o pau fazendo cara de safada e disse: “Aí, goza na minha boquinha, goza negão, a cadela quer beber leitinho de rola preta, dá leitinho para cadela, dá!”
Porra, lá vou ter que me concentrar para gozar na boca de uma mulher, de novo! Eu estou tentando, juro, mas não paro de pensar que ela disse “leitinho de rola preta”, como se eu esporrasse alguma coisa diferente dos outros caras.
“Meu, esquece isso”, eu fico repetindo para mim mesmo, provavelmente a mulher do corno só falou assim porque achou tesudo e meio ofensivo para ele ao mesmo tempo, existe um certo fetiche sobre rolas pretas, não é a primeira vez que mencionam a cor do meu pau ao se referirem a ele, isso é bem comum.
Aliás, é a mesma coisa com as loiras, não é? Os caras não dizem “Vem cá minha loira, deixa eu meter em você?” Acaso não pedem “Me dá essa buceta loirinha?” Então, eu trepando com a loira gostosa representamos o cúmulo do estereótipo sexual!
Agora então mais do que nunca, com ela golpeando a cabeça do meu pau na cara e batendo punheta com a língua para fora. Parece um filme pornô amador do onlyfans.
Ufa, eu estou todo suado, mas enfim consegui gozar, alguns jatos desviaram e melaram o olho direito da loira, ela engoliu o que caiu na boca e depois ficou recolhendo o que foi parar no olho e chupando os dedos.
É isso aí, missão cumprida, mais uma vez. Tudo no seu devido lugar, cliente satisfeita, devidamente fodida e alimentada. Marido satisfeito, devidamente corneado e excitado com a putice da esposa. Profissional satisfeito, com a grana devidamente no bolso e picando a mula para encerrar o dia.
Entro no carro, dirijo até em casa. Estava tão absorto depois da transa que só agora lembro-me de conferir as últimas mensagens no telefone. Ôpa, a loira acaba de me escrever. Está propondo um encontro na semana que vem, sem a presença do marido, para que possamos ter “algo mais intenso.”
É como eu disse, essa loira é do combate. Agendei o programa para quarta feira que vem e fui dormir.
Nota: A Série “Hora Marcada” é uma coleção de histórias incômodas que escrevi faz algum tempo com o propósito de expor alguns pensamentos sobre programas de profissionais do sexo. Outra vez, não são contos fáceis e provavelmente desagradarão a alguns, por isso, compreendo se este for o seu caso. Mas, se eventualmente você gostar assim como eu, desista dos remédios, desista do psicanalista, desista de ser normal - porque você nunca conseguirá.
*Publicado por Bayoux no site promgastech.ru em 17/09/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.