O departamento das Fantasias Secretas II-05-O retorno do escritor
- Temas: Médica
- Publicado em: 22/03/24
- Leituras: 568
- Autoria: TurinTurambar
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CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS.
A conversa entre terapeuta e paciente continua. Thais entende que, antes de definir um caminho de amadurecimento, deve entender a origem do comportamento junto as demais mulheres com quem se relaciona.
— Você então tinha problemas de relacionamento com mulheres e passou a escrever para se satisfazer. Isso acabou por atrair leitoras e as que trabalham no mesmo espaço que você foram as que se aproximaram.
— Isso mesmo, mas não é tudo.
Thais para de fazer anotações e volta sua atenção a Roberto,
— Sofria de impotência e eu só conseguia ter relações em uma sala.
— Você tinha naquela sala o símbolo de suas fantasias de poder. Interessante…
Thais escrevia em sua prancheta com entusiasmo.
— Imagino que conheceu a Íris assim.
— Exatamente!
— Acredito que o tratamento dela não funcionou por ser de ordem psicológica.
— Sim.
A terapeuta faz mais anotações.
— Ela deveria ter me indicado logo na primeira consulta. Estaria lhe ajudando há mais tempo e poupando você e suas colegas desse sofrimento todo.
— Ela me indicou, mas não para eu parar. Foi justamente o contrário.
Thais franze o cenho.
ROBERTO
Já não se sentia desconfortável como na primeira vez. Sentava-se naquela cadeira como se fosse o dono do consultório. Observava os olhos azuis de Íris cobrirem todos os escritos naqueles poucos papéis em suas mãos. Não havia uma mesa entre os dois, sentados em sofás frente a frente. Ela não se importava com a barra da saia subindo excessivamente e exibindo suas grossas coxas cruzadas. A julgar pelo tempo exagerado lendo aquelas poucas informações, parecia se exibir de propósito. Roberto não se furtava em olhar aquelas pernas, mas sem a animação habitual.
— Seus exames melhoraram bastante. Parabéns!
— Continuei com os hábitos alimentares e os exercícios.
— Nunca mais teve problemas, não é?
— Não.
Íris sorri.
— Pelo visto, eu tinha razão em desconfiar de alguma questão psicológica. A Denise deu mesmo um jeito em você?
A expressão até então impassível de Roberto se fecha, manifestando desgosto. A urologista questiona o motivo dele parecer tão desanimado naquele dia, onde só recebia notícias boas. Dele, ouve toda a história, sobre a demissão por um suposto corte de gastos, com uma surpreendente substituição, e como aquele grupo ruiu e as mulheres se afastaram dele.
— Não sabia. Nem você e nem a Sandra me falaram nada.
Roberto se mantém calado.
— Então é por isso que está assim e é esse motivo que não escreve também?
— Perdi a vontade.
— Você e Amanda ainda continuam?
— Sim, somos só eu e ela agora.
Íris o olha com tristeza.
— Elas desistem e você desiste de mim?
— Não tem nada a ver com você, mas me sinto traído. Por um momento pensei termos algo, e de repente sou descartado. Elas seguiram com suas vidas. Tudo começou pelos meus textos e as fantasias que crio na minha cabeça. No fim das contas, o problema não é a Denise me demitir, mas sim a fantasia que criei que teria uma relação com cinco mulheres. Essa fantasia ruiu e não consigo mais escrever, pois esses contos que escrevo me levam para um mundo descolado da realidade.
Íris respira fundo.
— Roberto, você está precisando de uma psicóloga.
— Eu não estou maluco, Íris. Aliás, me sinto mais lúcido do que nunca.
— Não disse isso. Você está passando por uma crise e aparentemente culpa seu hobby por isso. Uma psicóloga ajudaria a conhecer melhor a si próprio.
Roberto abriu um sorriso irônico.
— Quer que eu vá a uma psicóloga para voltar a escrever?
Íris ri.
— Não só isso. Quero que volte a ser o que era. Você cativa as mulheres à sua volta. E esse dom seu e se manifesta através de suas histórias. Fico excitadíssima lendo o que escreve. Quero, sim, que volte a escrever.
— Perdi o interesse, Íris.
A doutora sobe ainda mais a barra da saia, deixando as coxas ainda mais expostas.
— Isso não lhe interessa?
Roberto não tira os olhos das grossas pernas de sua médica, mantendo o silêncio.
— Eu deveria ficar com raiva de você ter desistido de mim, mas eu não desisto de você. Se as meninas se afastaram, você pode procurar outras.
— Me desculpa, Íris, mas perdi a vontade. Além disso, também não tenho mais inspiração para escrever.
— E se eu te ajudasse a escrever uma história?
A pergunta de Íris surpreendeu Roberto, que expressou espanto ao abrir mais os olhos. Íris jogou os papéis dos exames para o lado.
— Faz tempo que fantasio uma coisa, que eu queria viver.
A médica se levanta e caminha em direção a Roberto, se ajoelhando em sua frente. Ele permanece imóvel enquanto ela abre sua calça e de lá tira o pênis, ainda flácido de Roberto.
— Íris, o que vai fazer?
— Desde que li aquele conto que escreveu sobre mim, não tem um paciente que eu examine que não penso em chupar. O fato disso ser antiético me dá ainda mais tesão. Tenho me masturbado entre as consultas para não ficar louca.
A respiração de Roberto acelera. Seu pau é manipulado, e olhado de todos os ângulos como se Íris fizesse um exame minucioso. Nem a bolsa escrotal passou desapercebida de seus olhos atentos. Gradualmente, ele enrijecia.
— Quando me masturbo no consultório, eu imagino a história de uma médica que examina seus pacientes de uma forma peculiar.
Íris lambe, deslizando a língua pelo membro de Roberto e depois o abocanha. Ele endurece totalmente dentro de sua boca. Ela o tira da boca e o segura, masturbando-o lentamente.
— Você não faz ideia de quantos pacientes iguais a você, sofrendo disfunção quando só precisam de um empurrãozinho.
A voz doce da doutora o hipnotizava, assim como os olhos azuis voltados para os dele, enquanto a mão deslizava lentamente sobre o pau duro dele. A Roberto restava controlar as contorções sobre o sofá, mas não o gemido.
— O que você acha de um conto onde uma médica salva o seu paciente, com o pau dele na boca?
Íris volta a chupá-lo, correndo os lábios por toda a extensão do pênis com uma vagarosidade torturante.
— Acho ótimo!
— Então, me ajude a terminar essa história. Qual seria o título?
Respirando fundo, tentando controlar as reações do seu corpo, Roberto mordia os lábios, provando da doçura com a qual Íris lhe chupava. Virou o rosto para cima, olhando para o tento, entre os gemidos, pensando em como continuar essa história. Quando voltou os olhos para ela, tinha expressão carregada de malícia.
— A Doutora puta.
Íris sorriu o quanto fosse possível com o pau na boca. Entre gemidos, Roberto seguiu a narração.
“Pouquíssimos são aqueles que sabem, de um certo consultório e uma certa médica dotada de condutas nada ortodoxas. No dia a dia, é uma médica normal, procedendo nos rigores da ética médica. Para aqueles dotados da senha e dispostos a pagar, seu repertório de atendimento aumentava. Homens a princípio incapazes de uma ereção são testados pela sensualidade de seus olhares, suas curvas fartas unidas a trajes levemente provocantes. Alguns são curados logo no primeiro aperto de mão. Casos mais severos demandam avaliações mais específicas, geralmente demandando um exame físico. É pelo toque macio, sem luvas, que ela avalia a gravidade do problema. Um bom número de homens se recupera apenas por ter suas partes tocadas e perceberem os olhos azuis gulosos para seus membros. Esses muitas vezes saem do consultório desapontados.”
— Que delícia, conta mais — disse Íris ao lamber o pau de Roberto.
“Há aqueles casos mais graves, onde nem mesmo toque milagroso de sua mão podem reverter. Cabe aos lábios macios e toque divino da língua o poder da cura. Não há rola que permaneça flácida entre seus lábios e o ritmo delicioso com o qual ela o chupa, como se estivesse sorvendo a enfermidade daquele corpo.”
Íris geme ao chupar o pau de Roberto.
“A doutora, porém, tinha um problema. Sabia chupar um pau como ninguém, arrancava gozo de qualquer homem, seja qual fosse o seu problema, mas não sentia tesão quase nenhum. Se comportar como puta na frente de homens tão fragilizados a excitava, mas faltava algo. Atendia homens tão desesperados a ponto de receber deles apenas agradecimento. Podia curar a enfermidade, mas não de curar a alma e resgatar algo mais selvagem dela.”
Íris riu.
— É isso que pensa de mim? Eu sentia falta de algo a mais?
— Não, mas preciso acrescentar um pouquinho de drama.
— Quero ver como essa história acaba.
Roberto abriu um sorriso travesso enquanto Íris o chupava, ajoelhada.
“Um dia ela tratou de um certo paciente, fez seu pau ficar duro com a boca. Pensou em fazê-lo gozar e fez o vai e vem girando o rosto em torno do falo para aumentar o contato. Estava convicta de controlar o prazer do paciente quando este a puxou pelo cabelo”
Enquanto narra seu conto, Roberto puxa os longos e cacheados cabelos de Íris, como se a arrastasse para subir em seu colo. Os lábios dela, antes preenchidos pelo pau, agora recebem sua língua, desinibida o bastante para vasculhar o interior de sua boca como se estivesse entrando na própria casa. A mão, não sai do cabelo dela.
“Puxada pelo cabelo, ela se derreteu inteira naquele beijo. Abaixou a própria calcinha e levou sua boceta úmida para engolir aquela rola recém-ressuscitada.”
Íris, que nem calcinha vestia, montou em Roberto, alinhando o pau ao seu corpo e gemendo manhosa ao senti-lo escorregando dentro de si.
“Acostumada a tirar o prazer dos homens, ela então se deliciava ao rebolar em uma rola que finalmente lhe despertava desejo. Fazia movimentos amplos para sentir toda aquela extensão deslizar. Gemia descontrolada por achar um prazer perdido há muito tempo”
Roberto tinha Íris rebolando em seu colo, de frente para ele. Sem soltar o cabelo dela, levou a mão até a bunda e a apertou. Lentamente, dedos percorriam aquelas formas generosas até encontrar um lugar para se esconder.
“As pregas da bunda da doutora se abriram para receber os dedos salientes do paciente. A dupla penetração a incendiou de vez, pois gritava sem se importar com os pacientes do outro lado. Durante o gozo, esfregou seu corpo ao dele com toda a força do seu corpo, até desfalecer em seu colo. A doutora puta agora tinha um dono”
Ao contrário do conto, Íris ainda precisava se preocupar com os pacientes na sala de espera. Tinha o dedo de Roberto inteiro enterrado no seu cu, o pau inteiro na boceta e grelo esfregado com força no corpo dele. Do meio de suas pernas veio uma energia explosiva, irradiando por todo o corpo. Íris se esfregou ainda mais forte em Roberto, mordendo seu ombro para não gritar. Ele gozou em seguida e teve a mão dela em sua boca para abafar seu urro de prazer. Com a boca tampada, Roberto empurrou ainda mais o dedo na bunda de Íris enquanto a apertava contra si. Foram longos os minutos dos dois abraçados.
Roberto vestia suas roupas, observando Íris ir até sua mesa e buscar sua calcinha em uma gaveta.
— Tirou só para me atender?
Íris morde os lábios.
— É uma fantasia minha.
A médica caminha até seu paciente e lhe beija na boca.
— Saudade de você. Vai escrever esse conto?
— Vou, sim, mas será o último.
Íris o abraça mais apertado, e aumenta a intensidade dos beijos. Sente-o reagir, apertando seu corpo.
— Esse desânimo não pode durar tanto tempo. Isso que você diz não é verdade, você não é uma ilusão. É muito real, o que tivemos aqui foi real.
— Sim, foi real, mas ainda me sinto como antes.
— É porque não sou eu que salvarei você. Só cuido da cabeça de baixo, essa cabecinha de cima precisa de outra especialista.
Íris entrega um cartão a ele.
— A Thais é uma amiga minha de muitos anos e ótima psicóloga. Tenho certeza de que ela vai te ajudar.
— Não sei, Íris…
A médica o interrompe beijando-o com ainda mais vontade, apertando o corpo dele contra o seu, segurando firme pela bunda.
— Me promete que você vai.
Roberto retribui o aperto de Íris.
— Tudo bem, eu a procuro.
Ela o beija mais uma vez.
— Quero mais uma coisa.
Roberto franze o cenho.
— Mais duas, na verdade. A primeira é montar seu harém de novo. Seu poder está nas suas histórias e não pode privar as mulheres dele. Tenho saudade da Amanda, sabia? Aproveita que as meninas se afastaram e traga novas.
Roberto sorriu, surpreso. Sentiu-se incapaz de executar um pedido desses, mas não queria contradizê-la, limitando-se a sorrir.
— Qual a outra?
— Não me deixar mais sozinha. Sou sua, mas sou raramente chamada para alguma coisa. Seja lá o que aprontar, eu quero participar….
Roberto era incapaz de negar tais pedidos. Ainda se sentia desmotivado, mas toda aquela demonstração de desejo de sua médica fez reacender a vontade de escrever. Saiu do consultório pensando no texto que ensaiou com Íris, mas ainda sem saber o que fazer depois. Considerou, então, a razão de Íris. Ele precisava realmente de ajuda e era poderia vir da doutora Thais.
*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 22/03/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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