Camille – Parte 2 - Provence
- Temas: sexo, amor, luxo, trisal, threesome
- Publicado em: 14/05/23
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- Autoria: Leon_Kasaev
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Paris. De todos os lugares que eu conheci – e foram muitos – a capital francesa talvez seja uma das mais charmosas, requintadas e agradáveis cidades.
Mais ou menos um ano depois que conheci Camille sob o paradisíaco sol de Trancoso, eu estava na Cidade Luz a trabalho. Durante aquele ano eu e Camille havíamos mantido estreito contato, com chamadas de vídeo semanais e, eventualmente, gostosas sessões de sexo virtual. Camille havia resolvido seu problema relacionado à empresa e, segundo me contara, o estúdio ia agora de vento em popa. Ela também havia me contado que estava namorando uma garota, em um relacionamento aberto e vivia feliz à beira do Sena.
Aproveitando que eu estava na França, ela me convidou para passar alguns dias com ela e a namorada em uma pequena propriedade que ela tinha na Provence, em Roussillon, uma comuna com menos de 2.500 habitantes, a meio caminho da Cote d’Azur.
Terminada a minha última reunião no Ministério do Comércio francês, me dirigi à Garre du Nord, onde embarcaria em um trem bala, que faria o percurso de 430 quilómetros até Roussillon em menos de quatro horas.
Cheguei à pequena comuna já perto do anoitecer. Camille me esperava na plataforma. Ela correu, se atirou em meus braços e me beijou com a natural sede de quem não me tocava há mais de um ano. Eu correspondi apaixonadamente aos beijos dela. Na minha mente, a recordação dos dias maravilhosos que passamos no sul da Bahia. Ela havia mudado um pouco o cabelo, agora um tantinho mais comprido, mas permanecia exatamente a mesma. No quente verão provençal, ela vestia uma bermuda jeans bem curta, cinto de couro marrom e uma blusa listrada na horizontal de branco e azul, sem gola. Seus cabelos caiam ligeiramente sobre os ombros e ela tinha uma bolsa pequena, de couro, a tiracolo. Minha vontade era arrancar a roupa dela ali mesmo e possuí-la em um amor gostoso, sedento, saudoso.
"Calmez-vous, Monsieur!" ela disse, rindo. “Il y a un moment et un lieu pour ce que vous voulez!” (Existe momento e lugar para isso que você quer!).
Fizemos o percurso até a propriedade de Camille muito rapidamente. Sua propriedade não ficava a mais de dois quilómetros da pequena comuna. Mal tive tempo de apreciar aquele povoado dominado pela cor ocre das casas.
Ao chegar, a visão foi realmente impressionante. A villa era uma autêntica casa de pedra da Provence, que ela herdara de seus avós maternos. Havia sido impecavelmente reformada por Camille para garantir que nenhum detalhe fosse deixado de lado na restauração. Ela havia colocado muito cuidado e amor naquela casa, o que ficava evidente a partir do momento em que se punha os pés na propriedade. No terreno à sua volta – algo em torno de 2 hectares – árvores frutíferas haviam sido cuidadosamente plantadas. Se destacavam também a enorme piscina e um amistoso jogo de bocha. Ainda na parte externa existiam dois ou três terraços preparados para jantar ou simplesmente relaxar. No interior de pé direito alto, distribuíam-se as salas de estar, jantar, lazer e no pavimento superior, os quartos.
Não é preciso dizer que mal havíamos saltado do carro e já estávamos arrancando a roupa e, como animais, procurando um local para acasalar. Camille me levou para uma das varandas, dominada por um amplo sofá de couro e foi ali que fodemos deliciosamente, relembrando cada momento da nossa aventura baiana. Aqueles seios lindos nas minhas mãos e na minha boca, aquela boca sugando o meu membro, aquela buceta apertando meu pau em contrações de prazer, tudo que eu havia esperado encontrar na minha volta à França.
Já de noite, terminamos de fazer amor e nos dirigimos à sala de jantar, no interior da casa. Um amplo salão com janelões envidraçados, com vista para os jardins, nos esperava com uma grande mesa de doze lugares posta apenas para duas pessoas. Os discretos criados de Camille haviam preparado um jantar frugal à base de salmão e saladas, deixando tudo pronto para nosso proveito.
Durante o jantar, perguntei à Camille sobre a namorada. Ela sorriu fazendo uma carinha marota. “Uhmm, mon coeur, está interessado nela?”
“Lógico que estou,” eu respondi. “Quero conhecer aquela que roubou o coração da minha melhor amante francesa.”
Ela me deu um soco no ombro. “Melhor? Quer dizer que tem outras?” Ela disse forçando um falso ciúme na voz. Eu não achei, no entanto, que fosse tão falso assim.
“Não, mon coeur, na França, tenho apenas você.” Eu garanti.
“Ela deve chegar amanhã, bem cedo.” Ela disse. “Ela deveria ter vindo no mesmo trem que você, mas as coisas se complicaram um pouco no estúdio e ela ficou retida em Paris.”
Eu sorri. “Mal posso esperar!” E tomei outro soco no ombro.
* * * * *
Passamos a noite nos amando, com direito a sexo anal e tudo o mais. Dormimos feito bebês, nos braços um do outro.
Pela manhã levantei e Camille já não estava mais na cama. Lembrei que ela já deveria ter saído em direção a Marselha, onde teria uma reunião com fornecedores. Era uma viagem curta, não mais de 100 quilómetros. No final da tarde ela estaria de volta.
Tomei um banho, me vesti de maneira simples, uma sunga e camiseta, disposto a aproveitar um pouco da bela piscina na propriedade. Desci e fui informado por uma solícita camareira que o café da manhã estava posto em uma das varandas. Para lá me dirigi e, tomando o café, disparei algumas mensagens relativas ao serviço, conferi minhas finanças e posterguei por alguns dias a minha reserva aérea de volta para o Brasil. Alguma coisa me dizia que a Provence seria muito mais do que eu esperava.
Fui caminhando lentamente até a piscina, não muito distante da varanda. Subi os poucos degraus que levavam ao deque e parei. Olhei para a minha direita e, deitada em uma rede sob um para=sol, estava uma mulher loira em um sumaríssimo biquini, aparentando seus vinte e poucos anos, loira, o corpo muito parecido com o de Camille, talvez um pouco mais alta e com seios um pouco menores.
Aproximei-me dela e, antes mesmo que eu me apresentasse, ela falou alegremente, “Leon, ravi de vous rencontrer. Bien que, d'une certaine manière, je le connaisse déjà par les commentaires de Camille.” (Leon, prazer em conhecê-lo. Se bem que, de certa forma, eu já o conheço pelos comentários de Camille.) Ela sentou na rede e estendeu a mão para mim. “Je suis Aimée.”
Enfim, a namorada de Camille, Aimée. Um lindo nome que combinava com uma linda mulher. Eu tinha dificuldade em manter meus olhos fixos no rosto dela. Teimosos, eles não cansavam de tentar descer à toda hora para os seios quase nus da garota. “Ravi de vous rencontrer, Aimée. J'espère que Camille ne parle que du bien de moi.” (Muito prazer, Aimée. Espero que Camille fale apenas bem de mim.)
Continuamos a conversa em francês. Aimée já sabia de toda a aventura tropical de Camille, incluindo a parte que eu entrava, com todos os detalhes. “Sabe, Leon, Camille gosta muito de você. Existem momentos em que até me dá um certo ciúme, embora nos esforcemos para manter uma relação aberta.”
Eu meneei a cabeça. “Eu jamais ocuparia o lugar de um namorado, namorada, marido, esposa, ou qualquer tipo de relacionamento estável que Camille quisesse ter. O que nós temos, é claro, vai além do sexual. Existe, como diria, uma concordância de almas. Mas isso não é suficiente para sustentar uma relação. Fique tranquila. Enquanto você fizer Camille feliz, ela é sua. Porém, se não a fizer feliz...” Deixei o resto da ameaça em suspenso.
Nesse momento eu já estava sentado na rede ao lado dela, minha perna roçando na dela, aquela pele branca e macia a me causar arrepios. E parece que ela correspondia a essa sensação. Os pelinhos loiros quase invisíveis de seu braço se eriçavam e seus mamilos pareciam crescer por baixo do minúsculo tecido que cobria seus seios. Peguei-a delicadamente por trás do pescoço e trouxe a sua cabeça para perto da minha. “Vamos descobrir o que em você encantou tanto Camille,” eu disse e a beijei. O beijo foi imediatamente correspondido, com desejo e paixão. Como Aimée beijava bem! Um ponto para ela.
Livrei-a da parte de cima do biquini e enquanto a beijava, acariciava seus seios, ora apalpando delicadamente, ora colocando um pouco mais de força, ora brincando com seus mamilos entre meus dedos. A respiração de Aimée foi se tornando ofegante. Por um instante deixei a boca dela de lado e passei a beijar e dar pequenas chupadinhas no pescoço dela. Ela gemia baixinho.
A mão dela procurou o meu ventre e foi descendo, até descansar sobre o meu membro. Com facilidade, ela abaixou minha sunga e começou a me masturbar. Beijei-a na boca mais uma ou duas vezes e procurei os seios dela, que começaram a ser devidamente trabalhados, com chupadas e mordidas discretas. “"Ah... je n'en peux plus. Baise-moi Leon." Ela pedia para que eu a fodesse.
Ainda na área da piscina, mais adiante, havia um toldo com algumas espreguiçadeiras embaixo. Foi para lá que a levei pela mão. Deitei em uma das espreguiçadeiras e em francês disse, “vem.” Ela entendeu o recado sentou sobre mim, ajeitando meu pau até que ele a preenchesse. Ela tinha um jeito de cavalgar muito parecido com o de Camille, movendo-se para cima e para baixo e, ao mesmo tempo, meneando os quadris, em um rebolar que realmente me tirava do prumo.
Minhas mãos continuavam em seus seios e ela, ao mesmo tempo que me cavalgava, brincava com o seu clitóris. Nossa respiração se tornava forte e intensa e nossos corpos cada vez mais suados. Não demorou muito para que o gozo chegasse para os dois. Nossos gemidos de prazer se misturaram e se perderam na imensidão da paisagem da Provence. De uma árvore ao lado, alguns pássaros voaram. Ela deitou-se sobre o meu peito, meu membro lentamente diminuindo e saindo de dentro dela. Então veio o silêncio, acompanhado da nossa respiração voltando ao normal.
“Suponho,” disse eu, “que tendo você uma relação aberta com Camille, ela vai ficar sabendo dessa nossa brincadeira.”
Aimée riu. “Na verdade, mon coeur,” disse ela, repetindo a forma como Camille me chamava, “ela nem precisa ficar sabendo, pois já sabe. Eu fiz isso com a autorização dela.”
Dei-lhe um tapa na bunda. “Safada.” E fomos tomar um bom banho na piscina.
* * * * *
Almoçamos juntos, descansamos um pouco e continuamos tarde adentro fazendo amor. Aimée, assim como Camille, era de certa forma insaciável.
Estávamos deitados na cama king size de um dos seis quartos da villa, quando ouvimos um carro, certamente o de Camille, se aproximando da casa. Ela parou e entregou a chave para o caseiro, que colocou o carro na garagem. Entrou ruidosamente na sala berrando, “Où sont mes amours? Venez ici, accueillez votre belle Camille!” ("Onde estão os meus amores? Venham cá, venham receber a vossa adorável Camille!")
Aimée e eu colocamos apenas roupões que estavam no banheiro do quarto e descemos. No pé da escada estava Camille, vestida em um terninho clássico, toda trabalhada no estilo executiva. Ela correu e tentou abraçar nós dois ao mesmo tempo. Até que ela conseguiu, apesar da sua pouca envergadura. Beijos ardentes foram trocados, caricias sensuais também.
“Oh, estou me sentindo totalmente suja da viagem!” Exclamou Camille. E apontou para nós dois. “Mas nenhum de vocês irá me fazer companhia no banho. Senão, muito provavelmente eu não vou me banhar e vou partir logo para a safadeza. Coisa, aliás, que eu acredito que os dois fizeram o dia inteiro.”
Troquei olhares com Aimée. Apenas rimos.
* * * * *
O jantar foi servido em uma das varandas. Após a refeição, seguimos para outra varanda, onde um aconchegante fogo ardia em um bonito braseiro. Ao redor do braseiro, poltronas de couro tão confortáveis que eu não me importaria em passar a noite dormindo ali.
Tomávamos conhaque e conversávamos fartamente. Não havia assunto que não abordássemos. Desde questões mais gerais como as peculiaridades dos nossos países, ou de outros lugares que havíamos conhecido, até aspectos bastante íntimos de nossa vida pessoal e sexualidade. A conclusão era óbvia. Em matéria de sexo, nós três gostávamos de pessoas, independente de gênero ou orientação sexual. Fiquei sabendo, também, que Camille e Aimée estavam dando os primeiros passos na prática BDSM. Tempos depois, em outro encontro, eu pude confirmar que elas haviam sido boas alunas.
Foi Aimée que deu o sinal que, de forma óbvia, todos esperávamos. “Que tal se subirmos e terminarmos a noite na suíte?”
Outras palavras não foram necessárias. Partimos os três para terminar a noite em grande estilo.
*Publicado por Leon_Kasaev no site promgastech.ru em 14/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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