Just a Gigolô - III

  • Publicado em: 26/02/15
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  • Autoria: LOBO
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( Para melhor entendimento, leiam antes as primeira e segunda partes )


III


Na última parte eu avancei o relato dez anos, para relembrar meu reencontro romano com Lana. Vamos voltar ao iní­cio.


Minha relação com Leka, com toda aquela cumplicidade, intensa e rara, continuou da mesma forma. Mas agora eu já tinha duas clientes, Mira e Lana, fixas.


Encontrava-as sempre, ao menos a cada quinze dias. O doce veneno de estar com belas mulheres, sendo pago para isso, já me contaminara. Continuei a faculdade, o que não me era fácil, pois mulheres casadas sempre preferem seus encontros furtivos durante o dia, fazendo-me perder aulas.


Eu ainda pensava que tudo seria passageiro. Que me formaria, iniciaria minha carreira profissional e poria fim a essa fase.


Consegui me formar. Mas essa fase nunca terminou...


Naquela época não havia celulares. Obviamente eu não poderia nunca usar o telefone da famí­lia. Internet não passava de uma incipiente experiência de pesquisas em universidades de ponta, totalmente desconhecida por nós aqui no Brasil. Eu precisava de algum jeito para encontrar novas clientes e aumentar minha rede.


Achei uma solução paliativa: passei a freqí¼entar as tardes dos Shoppings. Aos poucos pude perceber que por lá sempre havia mulheres à caça de aventuras sem compromisso. Abordagens eram difí­ceis, e a maioria, claro, batia em retirada quando descobria que eu tarifava meus serviços.


Mas isso, de uma forma ou outra, acabou gerando uma certa publicidade. Comecei a entreouvir, cada vez que passava em frente àquelas lojas de artigos femininos de luxo, alguns comentários, do tipo "É esse aí­! Ele cobra pra sair..." e coisas do gênero. Devo acrescentar que podia perceber também que a maioria dos olhares que acompanhavam esses comentários não era, definitivamente, de reprovação...


Seguindo esse ritual todos os fins de tarde, logo passei a ser abordado por mulheres. A coisa era surpreendentemente simples: quem me buscava sabia exatamente quem eu era e o que vendia. Se me abordava, queria comprar...


Um café, alguma conversa levada discretamente, com algumas explicações sobre o que, como e onde. A negociação do preço e o caminho para o motel.


Muitas mulheres desistiam. Alegavam o preço alto demais, ou confessavam: eram casadas, queriam muito, mas não tinham coragem. Não conseguiam disfarçar, era ní­tida, a excitação que tinham. Desde o primeiro instante em que me abordavam. As faces ruborizadas, os tremores no corpo as denunciavam...


Bom aprendiz, já sabia como lidar com elas. Tomava suas mãos, falava-lhes em tom doce de como seria delicioso tê-las completamente nuas, para numa tarde quente ter seus desejos secretos realizados.


Um bom olfato não deixaria de notar que as que desistiam deixavam, ao partir, pelos corredores do shopping não só a fragrância dos perfumes que usavam, mas também aquele inequí­voco almí­scar de sexos quentes e úmidos.


Não devo errar nas contas: pelo menos metade das desistentes reaparecia semanas mais tarde. Em plena rendição, abandonavam receios e morais conservadoras. Para consumar seus desejos comigo...


Claro que eu curtia muito tudo isso. Aliás, ainda curto... Mas achava ainda, eu supunha, coisa passageira, que era apenas diversão.


Cobrava delas em função da forma como se vestiam e falavam. Bem poucas, nas tarifas de Mira e Lana. De outras, mais para classe média, cobrava duas, três vezes menos.


Esse perí­odo de caça nos shoppings foi divertido de iní­cio, mas logo se tornou cansativo. A maioria dessas mulheres queria sexo convencional - fantasias padrão SM nem mencionadas eram. Mais que isso, queriam um ombro para lamentar suas desilusões conjugais e um ouvido atencioso e paciente que agí¼entasse seus longos e chorosos relatos.


Tinha que ouvir longas histórias de maridos frios e ausentes, alguns dados a violência. Outras haviam descoberto casos extraconjugais dos parceiros e optaram pela vingança na mesma moeda.


Estas últimas, ao menos, eram melhores na cama. Estavam dispostas a experimentar tudo aquilo que não fazia parte do cardápio caseiro.


Esse era o caso de Maria Luí­za. Formada em direito, foi forçada pelo marido, um autêntico troglodita, a ficar em casa e não seguir a profissão. Vida de classe média, preocupada só com escola dos filhos e empregadas. Até que descobriu o caso do tal João Alfredo com uma certa Shirley, sua secretária.


Virou um vulcão que certamente João Alfredo jamais imaginou que existisse. Aliás, gritava sempre para ele quando fazia sexo comigo, coisas do tipo:


- João Alfredo, seu corno! Tua mulher está aqui dando pra outro homem! - e gozava aos gritos...


Um dia teve finalmente coragem de experimentar o sexo anal. Eu já tinha aprendido como lidar com as noviças. Fui paciente, carinhoso. Ela sentiu dor no iní­cio. Mas logo relaxou. Gostou...


Depois, tive que praticamente arrancar o telefone de suas mãos, pois ela queria de toda forma ligar para o escritório do marido.


- Me deixa ligar pra aquele safado. Essa ele vai ter que ouvir... - ela gritava.


- Ele vai ter que saber que a mulher dele tá aqui com o cuzinho ardendo, cheio da porra de outro homem.


Convenci-a a não fazer essa loucura. Mas aquela recatada esposa de classe média nunca mais foi a mesma... Houve semanas em que me encontrava, três, quatro vezes com ela. Nunca descobri como fazia para justificar as despesas com o marido.


Pior que ficou totalmente aficionada por sexo anal. E com mais uma componente: em locais públicos. Pagava-me em dobro por isso. Sodomizei Maria Luí­za em estacionamentos de shoppings, Parques do Ibirapuera, Morumbi, belvederes de estrada, etc... Tive que me tornar expert em buscar cantos seguros nesses locais. Fiz uma boa pesquisa: nunca fomos flagrados, e olhe que foram dezenas de vezes...


Soube que se divorciou mais tarde. O tal João Alfredo - que nunca soube de mim - casou-se com a tal Shirley. Maria Luí­za casou-se logo em seguida com um amigo do ex. Muitos anos depois, quando eu acompanhava uma amiga num clube de swing eu a revi. Estava com um marido complacente, que apreciava muito vê-la na roda com quatro homens...


Leka seguiu sendo minha amiga, parceira e amante. E consultora... Começou a me orientar para ter cuidado com essas mulheres carentes, que estavam se tornando a maioria do meu público.


- Essa mulherada acha que vai ter com você a mesma coisa que vê nas novelas. No fundo pensam que você vai acabar virando o marido dos sonhos delas. Vai querer agí¼entar todas as neuras delas, problemas com filhos e etc.? E sem ter esse ganha-pão que você tem hoje...


Na época eu pensava que ela exagerava, que eu passaria ao largo disso tudo. Mas ela estava certa, pude constatar mais tarde.


Esse "trotoir" nos shoppings não era adequado. Tudo que eu tinha era um pager para ser acessado pelas clientes. Era imperioso para mim ter um lugar bem localizado para morar. Eu precisava de um espaço meu, com privacidade, telefone, secretária eletrônica e etc.


Estava me formando na faculdade, consegui fazer a famí­lia acreditar que trabalhava de forma convencional. Eu tinha um rendimento já a ní­vel de executivo. Mas sem comprovação de renda, não poderia financiar nada.


Aí­ entrou minha poderosa Leka. Acabou forçando um sujeito que tinha débitos com uma de suas empresas a aceitar um negócio muito especial para mim. Alugou-me um apartamento de dois quartos em Pinheiros. Negócio raro ainda hoje. O contrato me dava uma opção de compra, com valor fixado, onde os aluguéis já pagos seriam abatidos do preço final.


Assim foi. Tanto que dois anos e meio depois exerci meu direito de compra e tornei-me proprietário.


Bem localizado, com sala em "L", dois quartos - uma suí­te - e com um quarto de empregada maior que o comum, o que me permitiu montar ali meu laboratório de revelação e ampliação. Fotografia era - e é até hoje - uma das minhas paixões.


Minha atividade rendeu-me um bônus de fazer inveja a muitos fotógrafos profissionais. Nunca me faltaram belas modelos: muitas das minhas clientes tinham essa fantasia de posar para ensaios de fotos sensuais. Com o tempo fui comprando mais equipamentos e transformando um dos quartos em estúdio.


Tenho caixas e caixas dessas fotos e seus negativos ainda guardados. Talvez mais tarde publique - profissionais da área que viram esse material elogiaram. Mas só farei isso bem mais tarde, quando não mais gerarem escândalos. Por enquanto permanecem mantidos em segredo. Sou um gigolô, não um chantagista...


A advertência de Leka não demorou a se confirmar, por via das "gêmeas de Campinas".


Heloí­sa e Lí­gia não eram irmãs. Sequer primas, mas tinham traços fí­sicos e faciais muito parecidos, ficando desde os tempos de escola essa estória de serem irmãs.


Conheci Heloí­sa primeiro. Vinha sempre a São Paulo, alguma cliente indicou-me e comecei a atendê-la. Era discreta, pouco dada a ousadias.


Até que um dia me contou de Lí­gia, da estória de serem irmãs. Vez por outra brincavam disso, saiam juntas como se realmente fossem. Nada absolutamente ousado. Apenas vestiam roupas idênticas, penteados iguais, vinham para São Paulo ou outra cidade e se divertiam fazendo as pessoas acharem que eram gêmeas. Nada além de uma brincadeira infantil, mas realmente convenciam a maioria das pessoas.


Então me conheceram... Primeiro Helô, depois, através dela veio Lí­gia. Ambas eram loiras, usavam cabelos lisos pelos ombros, tinham seios médios - Lí­gia um pouco mais - corpos em forma, mas totalmente diferentes uma da outra, quando a comparação chegava na cama.


Helô não era uma musa de sensualidade. Sem muita imaginação, queria sempre o mesmo - nada além do convencional, máxima ousadia para ela era ficar por cima. Mas nem sempre...


Lí­gia, quando me veio, pareceu decidida a fazer tudo que não tinha no seu cotidiano. Insistiu em me encontrar num estacionamento de uma loja de materiais de construção, no iní­cio da Raposo Tavares. Bem incomum, mas prático, pois estava logo na reta para os motéis.


Quando chego por lá ouço a buzina de um carro e logo - muito parecida com Helô - a identifico. Entro no veí­culo e nenhum cumprimento é dado. Ela simplesmente me agarra e me beija sofregamente. Enquanto sua mãozinha ligeira confere o que eu trazia entre as pernas...


Tive que guiar seu carro até o motel. Forçado a entrar no primeiro que surgiu, não nos de mais qualidade que costumava ir, pois a moça me agarrava de uma forma que acabaria por me fazer provocar um acidente...


Após passarmos pela guarita e ainda dentro carro, começou a tirar a roupa. Saiu do carro nua. Tentei avisa-la de que certamente poderia cruzar com funcionários da casa, coisa que não a assustou. Com muita autoconfiança resumiu:


- Se eles virem, vão gostar!


Suspeito que ela e Lana devem ter visto o mesmo filme...


Nunca - exceto raras ocasiões - marquei duas clientes no mesmo dia. Sei que há quem faça isso. Mas eu procurava - continuo sendo assim até hoje - atender minhas mulheres com qualidade, com todo meu tempo dedicado a cada uma delas.


Ainda bem, pois depois de Lí­gia, o que me sobrava era uma ducha e desabar na cama para uma longa noite de sono.


Lí­gia realmente me vinha querendo tudo que tinha direito e algo mais.


Já naquele primeiro encontro, saiu nua do carro. Ao entrarmos no quarto arrancou todas as minhas roupas, e ali ainda no hall de entrada, me beijou, entregando-me seus seios, seu corpo todo.


Ajoelhou-se e abocanhou meu membro com toda a fome que uma mulher com sede de sexo poderia ter. Não queria outra coisa senão beber de mim, e o fez até minha ultima gota.


Ela tem uma caracterí­stica marcante: é uma dessas mulheres que têm essa capacidade de obter orgasmos contí­nuos.


Muitos que me leem agora vão achar que exagero, que estou inventando, mas, cavalheiros: essas mulheres existem. Conheci algumas, e Lí­gia era um caso tí­pico. Já estava pingando de molhada dentro do carro na ida, teve um orgasmo quando gozei na sua boca. Vários quando finalmente chegamos à cama, enquanto eu a chupava toda. Toda mesmo...


Foram várias penetrações. Não só na cama, pois ela adorava usar a mesa de jantar também. E claro: à frente e atrás, sem quaisquer preconceitos ou receios.


Chegamos ao motel umas 10 da manhã. Lá pelas quatro da tarde ela pede uma linha para ligar para Campinas. Imaginei que diria que já estava a caminho. Mas enquanto me olhava com seu olhar mais sacana, passando a lí­ngua nos lábios, apenas avisou:


-... olha, surgiu um monte de problemas aqui, só vou poder chegar muito tarde. Peçam para a empregada fazer um jantar. Não me esperem...


Saí­mos daquele motel mais de 10 e meia da noite...


Depois desse encontro com Lí­gia, decidi passar a receber as clientes que já conhecia em meu apartamento. Bem mais confortável, elas não tinham os custos do motel, e eu, em casos como a da incansável Lí­gia, não corria o risco de, exausto, adormecer ao volante no caminho de volta...


Continuei com as "gêmeas de Campinas" na minha lista. Passei a recebê-las em casa. Inclusive certa vez vieram as duas juntas. Tomamos alguns uí­sques, propus que aproveitássemos a oportunidade para um ménage a trois. Lí­gia adorou a idéia, excitadí­ssima, mas Heloí­sa repeliu. Com ela não havia jeito: só o trivial variado.


Lí­gia acabou tendo de se mudar para Santa Catarina e nossos encontros terminaram. Ainda nos vimos várias vezes ao longo dos anos, quando ela vinha a São Paulo. Mas sempre com intervalos de dois, três anos. O último foi há seis meses. E devo dizer que ela não mudou nada...


Com Lí­gia longe, Helô começou a se achar como se fosse uma herdeira. Os encontros começaram a durar mais tempo, não com mais sexo, mas sim com mais conversa, longos monólogos dela sobre a sua "vida conjugal sem colorido..." e por aí­ seguia, por horas.


Viajei num fim de semana. No domingo, chego em casa já tarde da noite. Na entrada do prédio encontro Helô, portando duas grandes malas. Estava ali me esperando desde as 6 da tarde.


- Cadê você? Estive te ligando desde manhã cedo...

- Viajei para o litoral, querida, estou voltando agora...

- Sei: estava como uma das tuas vagabundas, não é?

- Helô! Que é isso?

- Não se preocupe, querido. Agora eu vou cuidar de você. Essa tua vida vazia vai acabar...


Em sí­ntese: Heloí­sa tinha rompido com o marido e havia decidido - sem me consultar - a viver comigo. Deixou-se levar por sei lá que fantasias cultivava. Tudo talvez porque eu tinha - afinal estava sendo pago - a paciência de ouvi-la. Isso a fez concluir que eu seria o companheiro perfeito que ela não tinha em casa. Bem que a Leka avisou...


Deu-me muito trabalho essa situação. Constrangedora, delicada e perigosa.


Não podia lidar com aquilo na recepção do prédio, tive que trazê-la ao meu apartamento.


Assustado, percebi que uma rejeição ali seria muito, muito problemática. Helô chorou, teve crises, usou de toda a chantagem emocional que tinha a disposição. Inclusive, em certos momentos, para meu susto, ameaçou suicidar-se.


Estava - no fundo ainda era pouco mais que um moleque deslumbrado com aquela vida que me caiu no colo - ficando desesperado, quando o telefone toca. Era Leka. Ela sempre me ligava altas horas, pois sabia que me encontraria acordado para bater algum papo.


- Oi querido! Podemos falar?


Apanhei o telefone sem fio e fui para cozinha, deixando Helô na sala.


- Posso Leka. Aliás, preciso...


Contei que se passava a ela, que ouviu como minha melhor amiga. No final ela riu um pouco, depois se desculpou e me disse:


- Meu amor, eu te avisei, não foi? Bem, agora está feito e vamos resolver. Não seja rí­spido ou insensí­vel agora. Mas não ceda. Não alimente as fantasias dela. Mostre que você pode ser um bom amigo, nunca um marido.


Deu-me mais conselhos, que foram muito, muito válidos.


Passei a noite conversando, consolando Heloí­sa, que aos poucos foi aceitando que eu jamais seria dela. De manhã cedo liguei para Lí­gia que me ajudou a convencê-la.


Às sete da manhã botei Helô num táxi. Ela partiu e nunca mais nos vimos. Terminou sua amizade com Lí­gia, que diz que ela retomou com o marido, e nunca mais freqí¼entou o mesmo cí­rculo de amizades.


Leka apareceu em casa às oito e meia. Estava com olheiras de quem havia dormido pouco.


- Querido, eu estava muito preocupada...


Ela me disse que mulheres em crise como Helô podiam, sim, ser perigosas. Que aquelas ameaças de suicí­dio nem sempre eram um blefe. Tive calafrios.


Leka ficou comigo o dia todo. Fizemos juntos um almoço, bebemos vinho, fizemos amor várias vezes. Eu não sabia ainda naquela época que realmente a amava.


Na saí­da ela me diz:


- Vou te dar um presente que você não vai me fazer a desfeita de rejeitar. Mesmo porque vai resolver teus problemas. Chega dessas tuas heloí­sas piradas que você pega nos shoppings...


No dia seguinte um dos advogados dela me liga, pede que passe no escritório. Leka estava passando para meu nome um tí­tulo de sócio remido de um clube da alta elite. Pertenceu a seu primeiro marido, falecido. Valia uma fortuna, os sócios tinham que ser aprovados por uma comissão interna, coisa que ela já tinha providenciado.


Na primeira vez que fui ao clube, nos encontramos para um drink. Mas logo Leka teve de me deixar, pois surgiram empresários com quem tinha um almoço de negócios.


Fui à sauna, que é estupenda, depois fui para piscina.


- Olha só quem está aqui! - Emolduradas por biquí­nis provocantes, ali estavam Mira e Lana.


Já tinham bebido muito, pelo jeito. A conversa com elas rolou cheia de eufemismos, ambas entreolhando-se muito, depois fazendo segredinhos ao ouvido uma da outra, com risinhos.


Até que Lana veio me falar ao ouvido. Já a conhecia bem, logo sabia que ela estava excitada, pois sempre que era assim, não conseguia mais se expressar em português.


Mordeu de leve minha orelha, e me disse:


- Let"s go now to the motel, to make a threesome...


Corremos aos vestiários para nos vestir e nos encontramos na entrada do clube. Leka tinha visto tudo do mezzanino, de onde ainda negociava com os empresários.


Antes de sair um garçon apressado me traz um papel dobrado, com um bilhete:


" Depois vai me contar tudo...".


Olhei para cima e vi Leka, que discretamente me mandava um beijo...


( A continuar...)


LOBO



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