A infiltrada 09 — Traições
- Temas: lésbicas, masturbação, oral, anal
- Publicado em: 27/08/25
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- Autoria: TurinTurambar
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O silêncio no veículo era insuportável. No banco do carona, “Kátia” olhava somente para frente. Fora treinada para pensar com eficiência e dar respostas rápidas em quaisquer circunstâncias. Tinha se tornado capaz de estruturar os argumentos certos e, com a entonação correta, manipular qualquer interlocutor. Naquele momento, entretanto, não conseguia pensar em nada efetivo. Na verdade, quaisquer falas que ela construísse para recuperar a simpatia de Camila esbarravam em um sentimento para o qual fora treinada para ignorar. “Kátia” sentia culpa.
— Camila, eu ia te contar. É que tudo aconteceu tão… — tentou dizer, “Kátia”.
— Não importa, Kátia. Sou uma mulher casada e você é só uma amante. — respondeu Camila, rispidamente.
Um gesto de desapego de Camila seria perfeito para o momento em que sua investigação estivesse acabando. Podia tentar reconciliar, mas sem muito esforço para a amante se afastar dela por vontade própria. “Katia”, porém, sentia uma agonia no próprio coração. Já havia enganado e manipulado inúmeras pessoas e nunca se sentiu assim. Estava mal por enganar alguém, uma pessoa com quem foi verdadeiramente íntima. Em todo seu treinamento, ouviu o quanto era perigoso criar laços com seus alvos e se prevenia mentalmente, pensando neles como pessoas desprezíveis, que mereciam ser punidas de alguma forma. Era fácil desprezar Eduardo como um traficante de armas corrupto. Fazê-lo trair a esposa tornava tudo mais fácil. Camila, por outro lado, foi um erro de cálculo. Não era planejado se aproximar dela e, ao conhecê-la como uma mulher enganada, foi mais difícil não ter empatia. Para piorar, começava a se perguntar sobre o sentido de fazer aquilo tudo, enquanto era destratada pelos superiores. Todos esses pensamentos a afastavam de seu foco principal, recuperar as armas roubadas.
— Pode me dizer até onde estamos indo?
— Quando chegar, vai saber.
Além de tudo que estava sentindo, a dúvida sobre para onde, e o porquê estaria sendo levada a deixava mais ansiosa. Ao demonstrar indiferença, Camila aumentou o mistério ao exibir um lado seu que “Kátia” ainda não conhecia. A mulher doce e carente dava luga à outra, carregada de rancor. Da Logística Sul, Camila dirigiu em direção à cidade e guiou o veículo até um edifício comercial. Do estacionamento, elas subiram sem passar pela recepção. No andar de destino, havia dois homens armados na porta de um escritório. Para o estranhamento de “Kátia”, os dois as deixaram passar sem que Camila precisasse se identificar. Lá dentro, uma mulher recém-conhecida se levantou de sua cadeira. Vestia um terno escuro, com uma camisa branca, de seda e exibia um sorriso largo.
— Oi, meu amor! Você veio — disse Elisabeth ao abraçar Camila.
— Eu sempre dou um jeito de te ver, você sabe — Respondeu Camila, beijando Elisabeth na boca.
Num primeiro momento, “Kátia” sentiu seu estômago embrulhar ao assistir àquela cena. Ver Camila ter a bunda apertada por aquela mulher lhe provocou sentimentos novos. Sentia-se perder Camila de vez, mesmo que ela nunca fosse sua verdadeiramente. O beijo entre as duas seguia longo e lascivo, onde se percebiam os apertos de ambas carregados de desejo. Tudo aquilo era extremamente confuso, pois no meio dessas surpresas todas havia um sentimento autodestrutivo, de que ela merecia ser tratada daquela forma.
— Você veio gulosa hoje. — brincou Elisabeth.
— É saudade da minha Baronesa. — respondeu Camila.
Elisabeth sorriu e acertou um tapa na bunda de Camila. — Assim que gosto. Vi que trouxe ela — continuou, olhando para a terceira mulher no quarto.
— Sim, te trouxe a piranha.
O rosto de “Kátia” enrubesceu. Elisabeth se aproximou dela.
— Não ligue para ela, querida. Gostou do meu escritório?
“Kátia” olhou para o escritório vasto, já mobiliado e com equipamentos, pronto para o trabalho. — Sim, mas pensei que fosse de outro estado.
— Vejo que é esperta, gostei disso. Essa aqui é a minha “base” nessa cidade. É onde fico quando venho para cá.
— É grande e bem equipado, mas o que acontece quando não está?
Elisabeth abriu um sorriso. — Você é mesmo inteligente. É justamente para resolver esse problema que te chamei. Preciso de alguém que toque as coisas quando não estou, daí pensei em você.
“Kátia” franziu o cenho — em mim?
— Sim. Soube que praticamente administra a empresa dele sozinha. Preciso de alguém com autonomia para cuidar das coisas enquanto não estou. Cubro o que o Eduardo te paga. O que acha?
— Parece bom — disse “Kátia” gaguejando — mas por que eu?
Elisabeth deu a volta por “Kátia”, deslizando a ponta dos dedos pelo seu corpo — Gostei de você, desde que vi o seu quadro. Quero você comigo.
— Como é? — interrompeu Camila.
— Isso que você ouviu. Estou precisando de uma secretária competente para assumir as coisas aqui. Ser linda desse jeito só a deixa mais interessante. — disse, com um sorriso lascivo no rosto.
— Você não pode fazer isso comigo. — disse Camila, indignada.
— O quê? Levar a sua modelo ou a sua amante?
— Não pode colocar essa mulher entre a gente?
— Não fique com ciúmes, Camila. Você pode se divertir com ela e eu não? Aliás, você sempre vai poder participar — disse, para em seguida se voltar para “Kátia” — isso se você quiser, meu bem.
— É diferente, Elisabeth, ela só foi um caso. Nós duas estamos construindo algo juntas.
A Baronesa colocou as mãos na cintura e olhou Camila com ceticismo — Não exagere. Estamos fazendo um teste apenas.
— Um teste? Te ofereci a empresa do meu marido e a frota inteira dele. Pode transportar sua soja e seu café à vontade.
— Você sabe bem que não é só para soja e café que preciso dos caminhões. Para o que me interessa mesmo, o custo tem sido muito alto. Tive que salvar a empresa do seu marido e ainda preciso esperar você terminar esses quadros.
— Os quadros já estão prontos e você espera porque vale a pena. Sabe que pode esconder a carga no meio dos quadros e do material de pintura, pois policial nenhum desconfiaria. Meu plano dá muito certo, por mais que não queira reconhecer.
— Reconheço que funciona. Só acho muito caro. Por isso, inclusive, acho que mereço ser melhor recompensada. — disse Elisabeth, olhando com um sorriso malicioso para “Kátia”.
Ao ver o olhar da Baronesa para “Kátia”, as sobrancelhas de Camila desenharam um “V” furioso, enquanto seus olhos apertavam.
— Você não é casada com um marido que te deixa sozinha, que sai para reuniões e larga você naquele galpão, no meio do nada, sem carro. Ajudei meu marido, sim, mas foi para ele concordar em transportar qualquer coisa para você sem perguntar nada. Aliás, fui eu que escolhi a dedo o Rafael, porque sei que ele não faz perguntas se pagar bem. Fiz tudo isso por você e tenho que te ouvir chamar tudo isso de “teste”? O que vai acontecer quando o “teste” acabar? Vai me trocar por essa aí?
Assustada com o desabafo da amante, Elisabeth foi em direção à Camila para abraçá-la — não fale isso, meu amor. Eu não ia te trocar por ela. Só quero me divertir um pouco também. Se você pode, eu também posso, não?
Camila não respondeu. Puxou Elisabeth para um beijo longo, retirando-lhe o blazer e apertando por sobre a camisa os seios de sua amante, que parecia hipnotizada. “Kátia” assistia aquilo, confusa. Ao entrar naquele escritório, estava tomada pela culpa, mas foi surpreendida ao descobrir que Camila e Elisabeth eram amantes. O beijo entre as duas, entretanto, era a menor das surpresas. Depois de todos os dias de investigações, “Kátia” ainda não havia entendido por completo como o esquema funcionava. Era Camila, a verdadeira mentora do esquema, usando suas telas e materiais de pintura para camuflar armas roubadas. De fato, Eduardo jamais pareceu ter suficiente controle sobre a empresa para comandar um esquema desses. Após todos os seus anos de treinamento e suas missões, manipulando e enganando pessoas, “Kátia” sentiu na pele a dor de ser iludida. Sempre tratou suas missões como um mero trabalho, onde não deveria sentir empatia por seus alvos. Aquela situação impôs a ela se colocar no lugar de seus alvos, algo proibido em seu treinamento. Sentia-se decepcionada com seu trabalho, consigo mesma. Havia perdido o chão e só não desistiu do que estava fazendo por outro sentimento ainda mais forte.
Se “Kátia” enganava pessoas em prol de sua missão, Camila o fazia por prazer. De alguma forma, havia convencido uma grande criminosa a resgatar a falida empresa do marido e renovar sua frota. Além disso, a faria comprar seus quadros enquanto os usa para esconder armas roubadas. Por trás da imagem de mulher carente, existia uma pessoa extremamente manipuladora, que se divertia sexualmente com “Kátia” e quando percebeu não ter o controle sobre ela, a humilhou por vingança. Além da decepção, “Kátia” sentia raiva e estava disposta a dar o troco, dando a ela o castigo mais amargo: tirando seu controle.
— Aceito o trabalho. — disse “Kátia”, se aproximando das duas, interrompendo o beijo delas. — Sei que não vou ser só uma secretária aqui, então quero bem mais do que o Eduardo me paga. Se aceitar, eu faço tudo o que você quiser. — Disse “Kátia”, com um sutil morder de lábios ao olhar para ambas.
Um sorriso brotou no rosto de Elisabeth. A Baronesa afastou uma de suas mãos de Camila e alisou o braço de “Kátia” — Ambiciosa… estou gostando cada vez mais de você. Tem certeza de que está disposta a fazer tudo que eu quiser? — disse Elisabeth.
“Kátia” se colocou entre as duas e ajustou o colarinho da camisa de seda — faço qualquer coisa para cuidar da sua empresa — disse, ao deslizar a ponta do dedo pelo decote formado pelos botões abertos — e de você também.
As duas mulheres se olhavam nos olhos, quase se beijando. Camila assistiu incrédula a secretária de seu marido seduzir sua amante com tamanha convicção.
— Elisabeth, não vê que ela é uma vagabunda? Ela tem namorada e me seduziu e ao segurança do meu marido. Até os caminhoneiros devem estar comendo essa vagabunda.
O sorriso de Elisabeth se transformou em uma expressão séria, voltada para “Kátia” — Isso é verdade?
— Sim — respondeu a assistente, com um sorriso orgulhoso no rosto. — Inclusive a parte do caminhoneiro. Gosto muito de sexo, mas minha namorada sabe de tudo.
O sorriso voltou ao rosto da Baronesa — Amei. Adoro mulher safada.
— Por isso que você gosta da Camila, por ela trair o marido?
— Sim.
As duas riram com cumplicidade, olhando para uma constrangida Camila, mas logo a ignoraram. A troca de olhares e a intimidade compartilhada deixaram a Baronesa encantada pela secretária que queria contratar. “Kátia” viu a oportunidade nos olhos dela e beijou Elisabeth a poucos centímetros de Camila. O aperto firme na cintura da Baronesa surtiu efeito, sendo retribuído com um apertão firme com duas mãos na bunda. Fez questão de gemer manhosa durante o beijo para que fosse ouvida. Se Camila quis se divertir, deixando-a desconfortável, seria a vez dela provar do próprio remédio.
— Que cara é essa, Camila? Não quer participar? — Brincou Elisabeth.
— Para me dividir com ela, vai ter que pagar mais — provocou “Kátia”, com a voz provocante.
Elisabeth apertou a bunda de “Kátia” e a beijou mais uma vez — Está se vendendo, safada? Adoro isso.
— Não confio nela — respondeu Camila, tentando interromper o clima entre as duas.
Antes que Elisabeth pudesse responder, “Kátia” sussurrou algo em seu ouvido, que fez brotar um sorriso perverso em seu rosto. — Ela me disse que você não resiste. — disse a Baronesa, ao suspender o vestido de “Kátia” exibindo a bunda e a calcinha nela enfiada.
Com seu pescoço sendo chupado, Elisabeth gemeu, se derretendo aos lábios de “Kátia”. As mãos abaixaram a calcinha dela, abriram a bunda, oferecendo à terceira mulher naquela sala, que a tudo assistia.
“Kátia” esfregava a língua no pescoço de Elisabeth com suavidade, arrancando dela seus gemidos mais longos. As mãos passeavam livres pelo corpo dela e, quando sua calcinha foi abaixada, sentiu outro par de mãos lhe abrir as carnes. A respiração quente veio seguida de um toque macio, úmido e muito íntimo.
— Ai, que delícia, essa língua no meu cuzinho!
Iniciando um discreto rebolado, “Kátia” gemeu na língua de Camila e mergulhou a mão na calça de Elisabeth. Sentiu-a úmida e a beijou na boca mais uma vez.
— Você gosta quando ela te chupa ali? — perguntou Elisabeth, entre gemidos.
— A língua dela é maravilhosa e ela adora o meu cuzinho.
— Com uma bunda dessas, até eu quero enfiar o meu rosto nela.
“Kátia” sorriu. — Você, eu quero aqui — disse, ao pegar a mão da Baronesa e levá-la até sua boceta. A palma da mão pressionava sutilmente o clitóris enquanto os dedos lhe penetravam.
Com a expectativa de possuir a bunda de “Kátia” mais uma vez, Camila não resistiu e deliciou-se com o corpo dela. Ao perceber, porém, da interação mais próxima das duas, sentiu-se deixada de lado e se levantou. Segurou “Kátia” pelo cabelo e a forçou que virasse o rosto para cima, impedindo-a de beijar Elisabeth. Com a outra mão, acertou o tapa mais forte que conseguia na bunda de “Kátia”.
— Ai, minha bunda!
— Você merece apanhar, sua piranha!
— Sou uma vagabunda, mesmo. Me bate, amor!
A fala manhosa em reação ao seu tapa provocou em Camila um misto de excitação e raiva. Ela batia naquela bunda por vezes seguidas e sempre com muita força. Ao castigá-la e ouvir gemidos de prazer de volta, sua raiva diminuía, dando lugar ao prazer.
Enquanto apanhava de Camila, “Kátia” continuava sendo masturbada por Elisabeth, que acelerava seus dedos ao perceber que os tapas estavam cada vez mais fortes. Sua bunda ardia a cada golpe, mas os dedos lhe fodendo a boceta a excitavam tanto que os gemidos dados para provocar Camila não eram nada simulados. Depois de vários tapas, sentiu que Camila a invadia por trás.
— Sua puta! Você não merece isso, viu? — sussurrou Camila ao ouvido de “Kátia”.
Sendo socada pelos dedos das duas mulheres. “Kátia” gozou, gemendo enquanto olhava para o teto. Com as pernas bambas, se apoiou em Elisabeth e a beijou. Em seguida, curvou o pescoço, puxando Camila para um beijo, que não lhe foi negado.
Camila beijou Elisabeth e a posicionou entre as duas. Ela e “Kátia” abriram e retiraram sua blusa e seu sutiã. Os seios fartos, siliconados, foram chupados por Camila enquanto “Kátia” lhe despia a calça e a calcinha. Nua, Elisabeth gemia sendo chupada pelas duas mulheres. Tinha a mão de Camila na boceta e “Kátia”, já sem seu vestido, passou a apertar os seios enquanto lhe mordia os ombros. A Baronesa e Camila se olhavam e se beijavam.
Os gemidos das três ecoavam, uníssonos. Elisabeth rebolava entre as duas, com a mão de Camila na boceta e as de “Kátia” em seus seios. Os três corpos se esfregavam.
— Goza na minha mão, sua puta safada! — provocou Camila.
— Goza para a gente, amor — provocou “Kátia”.
A Baronesa gozou, imprensada entre as duas, apertando Camila contra si em um abraço enquanto elas se olhavam nos olhos. Ao recuperar o fôlego, Elisabeth deu a Camila um beijo longo.
— Amei fazer a três — disse Elisabeth com um sorriso no rosto.
— Será que vai ser bom para mim também?
— Vai ser maravilhoso. Você vai ver.
Elisabeth colocou Camila entre ela e “Kátia” e, da mesma forma como foi feito com ela, as duas despiram a artista de suas roupas. A assistente a abraçou por trás e a Baronesa ficou em sua frente. Dessa vez, Camila sentia os seios fartos da Baronesa pressionando os seus, enquanto lhe beijava na boca. “Kátia” a abraçava por trás e tinha a mão entre suas coxas, com dois dedos prendendo seu clitóris.
— Está querendo me fazer gozar, piranha?
— Quero. Vou fazer você gozar gostoso na minha mão.
— Acha que, por isso, vou te perdoar por ter me enganado?
— Não, só quero te dar um gozo que nunca vai esquecer.
— Você entende disso, não é, sua vagabunda? Já deu para quantos após vir trabalhar aqui?
“Kátia” fez os dedos pressionarem o grelo de Camila um pouco mais e lambeu o seu pescoço, arrancando um gemido manhoso dela. — Com a Elisabeth, são seis.
Elisabeth riu — adoro uma mulher piranha.
— Tome cuidado! — provocou Camila. — Provavelmente ela deu para todos eles em local de trabalho.
Acelerando um pouco mais o ritmo dos dedos, “Kátia” transformou a provocação de Camila em gemidos.
— Isso mesmo, Elisabeth — quero vocês duas me comendo apenas aqui.
— Ai, que delícia — disse a Baronesa. Já deu no escritório?
Com os dedos um pouco mais rápidos, “Kátia” fez Camila gemer descontrolada.
— Sim. Um cara já quis me comer junto da fachada de vidro para todo mundo ver, mas não deixei. Às vezes tenho que chupá-lo para ficar calmo. É um homem meio desajeitado, mas me come gostoso.
— Já está dando para os caminhoneiros, sua puta? — provocou Camila.
— Não. Esse é o seu marido.
Antes de Camila protestar, “Kátia” acelerou mais os dedos no clitóris, provocando um orgasmo explosivo. Camila gritou de prazer, se curvou e fechou as pernas, prendendo a mão de “Kátia”. Com a outra mão, a assistente socou dois dedos na boceta e continuou fodendo Camila, provocando nela orgasmos seguidos. Elisabeth segurou Camila para que ela não tombasse e a deitou no chão quando “Kátia” a parou de penetrar com os dedos.
Enquanto Camila ainda tremia no chão, “Kátia” rapidamente vestiu suas roupas, para o espanto de Elisabeth.
— Já vai embora, meu amor?
— Sim. Vou ter que chegar cedo amanhã e preciso pensar na conversa que terei com Eduardo ao pedir demissão. Isso se eu estiver mesmo contratada, não é?
— Com certeza, querida. Vou adorar ter você por aqui.
— Então, amanha cedo, vou acompanhar o seu carregamento.
Vestida, “Kátia” se despediu de Elisabeth, ainda nua, com um beijo longo na boca. No Chão, Camila sentiu-se confusa em relação àquela mulher que lhe provocara um orgasmo tão intenso enquanto declarava tê-la traído com o marido. Uma mulher manipuladora como ela ficou surpresa ao ter perdido o controle da situação tão fácil.
Surpresa maior, porém, ela teria no dia seguinte.
*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 27/08/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.