Dei por amor.... amor a pau grosso e grande! - E12

  • Temas: traição
  • Publicado em: 18/08/25
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  • Autoria: Tania32
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Prólogo — O Encontro Silencioso


Depois do nosso último encontro — intenso, voraz, quase brutal — decidimos por algo diferente. Algo mais contido, mais sutil, mais… emocional. Era como se ambos soubéssemos que havia algo não dito entre nós, e que só poderia emergir numa outra situação.


Foi ele quem propôs. Um almoço refinado, num domingo calmo de primavera — 27 de novembro de 2022. Haveria um evento discreto, num salão elegante nos arredores da cidade. Muitos rostos conhecidos. E nós dois lá. Mas não como amantes. Não ainda.


A proposta era clara: chegarmos separadamente, sem interagirmos diretamente. Como estranhos num cenário elegante. A tensão viria do olhar, da presença silenciosa, do saber. E mais: o sexo depois — se acontecesse — seria como se fosse a primeira vez. Nada de urgência. Nada de domínio. Apenas entrega e romantismo.


Meu marido havia viajado naquela sexta. Para acentuar ainda mais a tensão, fui ao evento acompanhada da minha cunhada e o seu marido. Ela não sabia de nada, apenas elogiou meu vestido assim que me viu pronta. Era longo, preto, de tecido leve, com fenda lateral alta e costas nuas. Usei salto fino de tiras, coque baixo e brinco de pérola. Um batom discreto e um perfume floral só perceptível de perto, bem perto.


Quando chegamos, ele já estava lá. Terno escuro impecável, camisa branca e aquele olhar firme que me atravessava. Ele me viu. Eu fingi que não notei. Mas meu corpo todo sabia. Era um risco. E eu queria exatamente isso.


Parte I — A Tarde do Evento


O salão estava elegante, arejado, com mesas de linho branco, taças alinhadas e garçons andando de um lado ao outro. Eu entrei com minha cunhada ao meu lado. Nos acomodamos numa mesa próxima ao centro, de onde se via quase todo o salão. Meus olhos procuraram com a mesma naturalidade com que disfarçavam. Lucas estava em pé perto do piano, conversando com um casal mais velho. Não olhava para mim. Mas eu sabia que ele sabia. Que ele me sentia.


Conversei com minha cunhada durante toda a entrada e parte do almoço. Trocávamos comentários sobre os pratos, as pessoas, o ambiente. Mas por dentro, meu foco estava em outro lugar — ou melhor, em alguém.

Ele passou por mim duas vezes. Uma, indo ao bar. Outra, retornando calmamente com um drink claro nas mãos. Em nenhum dos dois momentos trocamos uma palavra. Apenas a eletricidade discreta de dois corpos conscientes um do outro.


Minha cunhada notou meu silêncio.

— "Você está meio distante. Tá tudo bem?"


Assenti com naturalidade.

--"Só cansada. Essa semana foi puxada." — e olhei para o relógio como se já calculasse o próximo movimento.


Quando o almoço terminou e as pessoas começaram a se espalhar pelas áreas externas, me levantei. Me aproximei dela e disse, com naturalidade ensaiada:

— "Acho que vou pedir um carro e voltar. Não dormi direito, e amanhã tenho compromisso. Você se importa?"


Ela sorriu, tranquila:

— "Claro que não! Vai descansar."


Me deu um beijo na bochecha, sem imaginar que aquele gesto selava o início de uma tarde que eu não esqueceria. Fui até o banheiro antes de sair. Olhei no espelho. O vestido preto desenhava meu corpo com perfeição. Prendi novamente uma mecha solta do coque e respirei fundo. Eu estava indo embora sozinha. Mas não para casa.


Parte II — O Reencontro no Motel


O Uber me deixou em casa, de onde entrei no meu carro e segui diretamente ao Motel Flamingo, pouco depois das 16h40. Peguei a chave da suíte reservada por ele — a com banheira, como havíamos combinado — e subi sozinha. O ambiente era silencioso. O ar-condicionado já ligado, a cama arrumada com cuidado. Tudo tinha cheiro de lençol limpo e expectativa. Apoiei a bolsa sobre a poltrona. Tirei os sapatos, caminhei até o espelho do banheiro.


Eu estava linda. E vulnerável. E queria exatamente isso. Pouco depois das 17h, recebi o chamado da recepção. Liberei, deixei a porta aberta. Ele entrou, como se tivesse saído diretamente do salão para mim. A mesma camisa branca, agora com o paletó desabotoado. Os olhos fixos nos meus.


Ele entrou devagar. Encostei a porta. Ficamos frente a frente por alguns segundos.


E então ele disse, baixo:

— "Você está deslumbrante”!


Nos olhamos por um tempo que parecia suspenso. Não nos beijamos. Não ainda. Só ficamos ali, reconhecendo os contornos da presença um do outro. Eu caminhei até a poltrona, e nos sentamos lado a lado, no sofá da suíte.


Conversamos. De verdade. Sobre nós, sobre o que queríamos sentir. Havia algo diferente naquele dia. Um cuidado. Um peso emocional sutil que rondava cada gesto. A conversa durou quase uma hora. Tocamos as mãos, vez ou outra. Ele acariciava o osso do meu pulso, como se ali estivesse a chave de alguma coisa.


Quando as palavras se esgotaram, ele se aproximou. Seus lábios encostaram na minha clavícula. Não no pescoço, não na boca — em um lugar que ninguém nunca beijava primeiro. Fechei os olhos. Foi assim que começou.


Parte III — As Primeiras Carícias


Ele se ajoelhou diante de mim, com as mãos nas minhas pernas. Seus dedos deslizaram devagar sobre a fenda do vestido, sem afastá-lo de imediato. Só sentindo a textura da pele por baixo. Meus olhos ainda estavam fechados, e minha respiração já começava a oscilar.

— “Não quero pressa hoje,” ele disse.


Assenti, e abri levemente as pernas, convidando-o sem palavras. Ele entendeu. Ergueu o tecido do vestido até o alto das coxas e beijou meu joelho esquerdo. Depois o direito. Depois o centro. Sua boca estava morna, suave. Quando me olhou de baixo pra cima, o mundo pareceu diminuir de tamanho.


Me recostei no sofá, deslizando o quadril para frente. Ele tirou minha calcinha rendada com lentidão, com os olhos ainda nos meus, como se aquele gesto fosse sagrado.


E então, ele começou a me lamber. Primeiro devagar. Como se estudasse meu gosto. Minha pele arrepiou de imediato. A ponta da língua dele passava pelo meu clitóris com um ritmo quase preguiçoso. Uma das mãos dele segurava minha coxa, a outra repousava sobre minha barriga, sentindo meus espasmos crescerem.


Fechei os olhos. Senti a garganta se fechar e, quase sem querer, deixei escapar:

— “Lucas…” — num sussurro que carregava tudo.


Ele continuou. Lento, constante, firme. Meu quadril se arqueou sozinho, e meus dedos agarraram a poltrona.

Meu corpo inteiro vibrou quando o orgasmo chegou. Silencioso, quente, íntimo. Um tremor que começou no centro e se espalhou pelos ombros, pelas pernas, pelos olhos marejados.


Quando voltei a mim, ele estava com o rosto entre minhas coxas, respirando comigo. Depois subiu.

— “Você gemendo meu nome… é a coisa mais bonita que já ouvi.”


Sorri com os olhos ainda fechados. Eu sabia que ainda viria muito mais. Mas naquele momento, o silêncio entre nós já dizia tudo.


Parte IV — O Papai/mamãe Lento


Depois de algum tempo em silêncio, ele passou os dedos pela lateral do meu rosto, afastando um fio solto de cabelo. Eu o olhei. E sem dizer nada, o puxei devagar pela camisa.

— “Quero sentir você…” — murmurei.


Ele obedeceu. Retirou o paletó, desabotoou a camisa com calma. Ficamos ali, frente a frente, despindo barreiras com os olhos antes das roupas. Eu soltei o vestido pelos ombros, deixando que ele escorregasse até a cintura, depois além. Ficamos nus aos poucos, sem desespero, como se cada centímetro revelado precisasse de tempo para ser compreendido.


Deitamos na cama. Ele por cima, apoiado sobre os cotovelos. Seu peso era uma presença, não uma carga. Seu olhar… era um refúgio. Ele me penetrou lentamente. Muito lentamente. Os 20 cm entrando devagar, grosso, me alargando.


Era como se entrasse não só no meu corpo, mas em algum lugar onde poucas pessoas já estiveram. Senti seu volume me preenchendo com firmeza e paciência. Minhas pernas se abriram por instinto, e minhas mãos se enroscaram nas costas dele.


Não havia gemidos altos. Não havia movimentos bruscos. Apenas o som abafado da nossa respiração, e a fricção úmida dos nossos corpos se reconhecendo.


Ele me olhava o tempo todo. Os olhos azuis fixos nos meus. E eu não aguentei. Senti a garganta apertar. As lágrimas começaram a rolar sem aviso, descendo silenciosas pelas laterais do rosto. Não era dor. Nem tristeza. Era algo maior. Algo que transbordava de um lugar sem nome.


Ele parou, assustado por um instante.

— “Você tá bem…?” — sussurrou, tocando meu rosto.


Eu sorri entre as lágrimas.

— “Tô. Só… continua.”


Ele me beijou devagar, enxugando as lágrimas com os lábios. E continuou. As estocadas vinham lentas, circulares, com pausas onde nossos sexos pareciam conversar sem movimento. Meus olhos estavam molhados, meu peito aberto, minha alma inteira ali.


O segundo orgasmo foi diferente. Não explosivo. Mas profundo. Como um rio que transborda sem fazer barulho. Meu corpo arqueou em silêncio, e uma sensação morna me atravessou o ventre, o peito, a boca. Ele me segurou forte, como quem sabia o que estava acontecendo.


E quando eu gozei, sussurrei contra o ouvido dele:

— “Eu nunca fui tão sua quanto agora.”


Ele não respondeu. Apenas me beijou. Longo. Calmo. Como se o tempo tivesse parado para respeitar aquele momento.


Saiu de dentro de mim, o pau pulsando, lambuzado do meu gozo. Não resisti àquela maravilha grossa, dura, e me joguei sobre ela, levando minha boca faminta naquela preciosidade. Com 4 ou 5 movimentos de mão firmes, senti ele tremer, pulsar, e e longos jatos de esperma jorraram na minha boca. Engoli, ofegante e entregue, como costumava fazer quando ele gozava na minha boca. Denso, pegajoso, adstringente.


Parte V — No Banho, o Corpo em Silêncio e a Entrega Bruta


O quarto estava quieto. Não havia mais palavras urgentes. Apenas toques lentos, quase sonâmbulos. Ele beijou meu ombro, depois minha mão, e se levantou. Estendeu a palma para mim.

— “Vem tomar banho comigo?”


Assenti, sem falar. Peguei sua mão e o segui. O banheiro era amplo, com um chuveiro largo que soltava a água em cascata. Entramos juntos, e ele ajustou a temperatura antes de me puxar para baixo do jato morno.


Ele me encostou contra a parede úmida com delicadeza. Minhas costas tocaram os azulejos frios, e sua mão segurou firme a lateral da minha coxa. Beijou meu pescoço, depois meu colo, meus peitos, depois minha boca — com aquela mistura de reverência e fome calma que ele sabia dosar.


A ereção veio aos poucos, roçando em mim entre os beijos. Olhei pra ele com os olhos semiabertos, sem dizer nada. Só virei de leve o quadril, um gesto simples que dizia tudo. Ele entendeu. Segurou minha perna direita, a ergueu sobre sua cintura, e me penetrou em silêncio.


Fechei os olhos e deixei minha testa encostar no ombro dele. Cada estocada era firme, mas serena. O vapor do banheiro se misturava com o calor que subia pelo meu ventre. Eu já tinha chorado. Agora meu corpo falava de outro jeito.


Ele aumentou a velocidade, enquanto balbuciava palavras doces e sacanas no meu ouvido. Não resisti. Gozei assim. Calada. Tremendo por dentro. Meus músculos se contraíram sem aviso, o clitóris pulsando no atrito da penetração, e minhas unhas afundaram nos ombros dele. A boca entreaberta, sem voz. Um orgasmo morno e úmido, que me fez perder as forças por um instante.


Ele me sentiu estremecer. Me olhou com a boca entreaberta, os olhos mais escuros. E então disse, rouco:

— “Agora vira.”


Não hesitei. Virei de costas, e apoiei as mãos na parede úmida. Ele segurou minha cintura com firmeza. E entrou de novo. Dessa vez, não foi gentil. O ritmo era mais bruto. Mais direto. As estocadas vinham intensas, com o som ecoando no banheiro. Minhas pernas abriram mais, meu quadril empinou por instinto. A água escorria pelos meus ombros, pelos seios, pelas coxas.


Ele inclinou o corpo, colou a boca no meu ouvido:

— “Você queria isso, né?”


Assenti com um gemido rouco.

— “Queria o quê, Tania?” — ele perguntou, empurrando mais fundo.


Minha voz saiu baixa, mas crua:

— “Ser comida assim.”


Ele cravou os dedos na minha cintura e gemeu contra minha nuca:

— “Então goza em mim, porra…”


O som da pele molhada batendo, o cheiro da água quente misturado ao suor. Meu corpo vibrava com o impacto. Os movimentos dele ficaram mais curtos, mais tensos. E então ele grunhiu, afundando até o fim.

— “Porra, tô gozando…”


Gozo quente. Profundo. Latejante.

Senti cada pulso dentro de mim. Cada jato preenchendo com força. Ele gemia baixo, entre os dentes. Apoiou a testa nas minhas costas enquanto gozava, e ficou ali — ofegante, ainda dentro, os quadris grudados nos meus. O mundo parecia só vapor e respiração.


Parte VI — Pós-Ato e Despedida


Ficamos imóveis por alguns segundos, ainda grudados, com o vapor envolvendo tudo ao redor. A água seguia caindo, morna, deslizando entre nossos corpos unidos — ele ainda dentro de mim, o gozo escorrendo aos poucos pelas minhas coxas.


Lucas me beijou entre as escápulas, sem dizer nada, e só então se afastou. Com delicadeza, puxou meu corpo para perto e me virou de frente outra vez. Nos abraçamos ali, debaixo do chuveiro, o peito dele colado no meu, o som da água abafando o mundo.

— “Foi diferente.” — murmurei, encostando a cabeça no ombro dele.


Ele passou os dedos pela minha nuca, num gesto quase protetor.

— “Foi verdadeiro.”


Sem pressa, ele pegou o sabonete e começou a me ensaboar com calma. Cada parte do meu corpo recebia o toque como uma continuação do que havíamos vivido. Os seios, as costas, as pernas — como se ele estivesse cuidando do que havia sido usado, tocado, possuído.


Eu retribuí, lavando o cabelo dele com carinho, escorrendo a espuma com os dedos. Nenhum dos dois precisava falar muito. O silêncio entre nós era tão íntimo quanto os beijos que trocamos antes.


Depois do banho, nos secamos lentamente. Vesti o vestido preto sem lingerie, apenas deixando o tecido leve cair sobre minha pele limpa. Ele se sentou na beira da cama e calçou os sapatos. Nos olhamos. Longamente. Saímos do quarto com minutos de diferença, como havíamos entrado


Não era o fim. Mas também não era um começo. Era algo no meio — onde duas pessoas se encontram quando já se despiram do corpo, do orgulho e do medo.

*Publicado por Tania32 no site promgastech.ru em 18/08/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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