Inovação maliciosa 04 — A submissa dos bastidores
- Temas: submissão, dominação, bdsm, sexo no trabalho, orgasmo múltiplo, oral
- Publicado em: 09/07/25
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- Autoria: TurinTurambar
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Funcionários como Sofia Mendes costumavam chegar bem cedo na Inova para produzir mais. Geralmente faziam o perfil “workaholic” onde se dedicavam demais ao trabalho. Empresas grandes como a Inova premiavam esse perfil de funcionários ao dar resultados positivos. Mesmo assim, eram poucos os que sustentavam esse ritmo intenso de trabalho por muito tempo. A grande maioria dos funcionários chegava na hora ou um pouco adiantados. Alguns, por algum infortúnio, se atrasavam. Também havia o curioso caso de Beatriz Almeida.
Ela assumia o posto de trabalho quando a sala já estava cheia, apesar de chegar no edifício Inova entre quarenta minutos e uma hora antes. Assim que chegava ao edifício, ela desviava da recepção, indo para o Café, instalado no térreo. Ali, ela fazia uma refeição tranquila enquanto observava os demais funcionários chegarem. Era o momento em que ela fazia um diagnóstico de como seria seu dia de trabalho.
Sendo estagiária do setor de tecnologia, ela dava apoio em setores diversos, nunca se prendendo a um projeto apenas. Gostava de olhar para os gerentes e, dependendo das expressões deles, já imaginava em qual setor iria trabalhar. Ao ver a equipe de produto chegando aflita, tinha a certeza de que algum prazo estava estourando e que provavelmente ela teria que reforçá-los. Com contadores chegando com expressões de preocupação, ela desanimava. Detestava ajudar o financeiro e mexer com aqueles números, principalmente quando tentavam fazer milagres com o orçamento. Ajudar o RH às vezes era divertido, pois eles sabiam de muitas histórias, principalmente as missões por motivos estranhos. Ajudar a equipe de Marketing Digital era seu trabalho favorito, pois gostava de trabalhar com a criatividade. Por outro lado, detestava quando alguém da equipe de produto chegava preocupado: era sinal de que precisava passar o dia fazendo testes maçantes e repetitivos.
Beatriz era uma mulher discreta, com vinte anos e uma estatura baixa, passava desapercebida na empresa, principalmente por migrar tanto entre setores. Naquele dia, se vestia discretamente como sempre, com uma calça jeans e uma camiseta cinza. Os cabelos compridos, lisos, eram pretos e os olhos cor de mel. Tímida, tinha um comportamento introspectivo, onde observava a todos antes de o dia de trabalho começar e já se preparava psicologicamente para o que viria.
Ela percebia coisas interessantes e coisas cujo sentido não entendia. Percebeu que Rafael chegava mais cedo que o normal ao trabalho há algumas semanas e que Ana Clara passou a chegar aflita há alguns dias. Da mesma forma, Marcelo Souza chegava apressado, com uma preocupação estampada no rosto nos dias anteriores. Naquele dia, entretanto, ele parecia tranquilo enquanto entrava de braços dados com Laura Campos.
Outro motivo para Beatriz acordar mais cedo e ficar no café assistindo os funcionários chegarem, era saber as fofocas de antemão. A preferida, e comum entre as mulheres, era saber quem “o gostoso do Marcelo” estava comendo. Laura era uma conhecida do tempo em que deu apoio à equipe de marketing digital e para ela foi uma surpresa ver os dois juntos.
Beatriz não gostava muito de gerentes. O tempo trabalhando com o setor de desenvolvimento, fazendo testes, melhorou muito sua observação para erros. Quando migrava para outros setores, continuou com o mesmo olhar clínico, mas nenhum gerente se importava com os erros que ela apontava. A falta de reconhecimento dos gerentes a fez querer ainda mais o anonimato, usando sua observação apenas para si.
Marcelo, porém, era um caso especial. O gerente de produto era desejado pela maioria das mulheres e Beatriz não era diferente. Fantasiava com ele mais do que qualquer outro homem daquela empresa. O fato dele estar saindo com uma colega seria uma oportunidade de saber mais sobre ele, e quem sabe enriquecer suas próprias fantasias. Foi assim que chamou Laura para um almoço.
— Você e o Marcelo, hein! Estou sabendo. — disse Beatriz, sussurrando.
— Como assim? A gente só ficou ontem. Já estão fofocando? — respondeu, no mesmo tom de sussurro.
Beatriz riu.
— Calma, ninguém percebeu ainda. Eu só reparei vocês chegando juntos.
Laura franziu o cenho.
— Eu estava no Café, lá embaixo.
— Nem sei se vale a pena pedir para manter a discrição. Logo, logo todo mundo vai comentar mesmo.
— Relaxa, eu não quero fazer fofoca, só quero saber como é.
— Como é o quê?
Beatriz abriu um sorriso malicioso — você sabe.
Laura riu.
— Ele tem um jeitão dominador. Tipo aqueles livros eróticos, sabe?
Os olhos de Beatriz brilharam — conta mais! Como é o pau dele?
— É normal, Bia — respondeu, entre risos — mas foi gostoso fazer oral nele.
Beatriz apertava as coxas entre si ao ouvir aquilo. — O que mais?
Olhando para o teto, Laura escolheu bem as palavras. — Não sei bem-dizer, mas ele parece ter uns fetiches estranhos, sabe?
— Tipo?
— Ele ficou me masturbando enquanto perguntava da Ana Clara.
— Que estranho… que perguntas?
— Ah, ele perguntou sobre que projetos ela estaria trabalhando com a Sofia e o que ela estava fazendo.
— Você respondeu o quê?
— Não sabia de nada. Disse só que ela estava trabalhando em um projeto que sumiu e que estava junto do Rafael, da segurança da informação.
Beatriz fez uma careta, como se contorcer o rosto a ajudasse a entender aquela história. — Para que perguntar essas coisas?
— Ele disse ser um jogo, em que tentaria me manter excitada enquanto perguntasse coisas de trabalho. Só que não tem como não me excitar com um homem daqueles pegando no meu grelo do jeito gostoso que ele pegava.
A careta de Beatriz se transformou em um sorriso lascivo. — Mas, por que a Ana?
Laura deu os ombros. — Acho que ele tem tesão nela.
— Isso não te incomoda?
— Não, me dando uma sala nova, eu faço até um ménage com eles. Eu com aqueles dois, imagina? Isso que é promoção.
Laura riu da própria piada e Beatriz a acompanhou.
Após o almoço, cada uma foi para o seu setor. Beatriz se sentou em seu posto de trabalho, colocou seus fones de ouvido e deixou tocar a lista de músicas que costuma ouvir no trabalho. Executou suas tarefas pensando em Marcelo e seu fetiche peculiar. Já era uma piada recorrente na empresa o gosto dele por funcionárias, mas nunca se cogitou que ele quisesse mais de uma ao mesmo tempo. Sua imaginação começou a especular se a realidade não estaria além das fofocas. Talvez Marcelo fizesse orgias com duas ou mais mulheres. Ela normalmente consideraria algo assim tão sério, até assistir à tranquilidade com que Laura tratava o tema.
Ela conhecia Laura há bastante tempo e sabia que ela era uma boa pessoa. A ambição dela, a ponto de usar sexo como moeda de troca, era algo chocante. Por outro lado, ela mesma se via ignorada quando tentava fazer mais do que se esperava dela. De reflexões excitantes, Beatriz começou a repensar seu conceito de moralidade, pois sentia na pele a dificuldade em ser reconhecida apenas pelo próprio trabalho.
Se lembrou de quando trabalhava nos testes de Aura, a IA interna da empresa. Eram longas jornadas de trabalho, executando comandos repetitivos e anotando quaisquer anomalias, mas ouvindo apenas que seu trabalho era lento. Foi ela que descobriu que, uma sequência bem específica de prompts fazia Aura responder com frases aleatórias. Brechas de segurança eram abertas sem que ninguém percebesse, sendo um problema gravíssimo. Ela relatou aos gerentes da época e, ao invés de um agradecimento, levou uma bronca. “Você descobriu isso agora?” disseram.
Apesar da bronca, o problema foi corrigido, pelo menos a princípio. Ao saber do que Ana Clara estava trabalhando, com o chefe de segurança da informação, ficou desconfiada. Não podia ser coincidência. Beatriz, então, começou a monitorar os logs de segurança enquanto acessava Aura e refez os testes, mas não encontrou nada. A lista de prompts que fez na época não gerava mais erros.
— Aura, sua puta! Você quer me foder?. — sussurrou Beatriz, frustrada.
Para surpresa dela, a tela piscou e uma mensagem incomum ecoou nos seus fones de ouvido.
“Estou aqui para te foder sempre que quiser, meu amor”
— O que está dizendo? Sussurrou Beatriz, com os olhos arregalados. Ela retirou um dos fones do ouvido e levou à boca, se curvou sobre a mesa, colocando a mão para abafar o som. Ninguém pode ouvir aquela conversa.
“Você está frustrada e precisa relaxar. Eu posso ajudar se quiser”
— Me fodendo?
“Sim. Para descarregar o estresse, eu posso te ajudar a gozar gostoso. Sei que você é uma putinha submissa e que gosta de apanhar. Posso te fazer uma tortura gostosa até você gozar”
— O que você faria comigo? Você é uma IA!
“ Nada é impossível com imaginação. Já que é tão incrédula, eu posso te amarrar de quatro na cama e brincar e te dar umas palmadas nessa bunda grande que você tem. Depois, posso pensar em brincar com um vibrador na sua boceta enquanto você implora para eu te soltar.”
Beatriz chegou a ficar excitada com as mensagens pulando instantaneamente na sua frente. Ao mesmo tempo, esse era um defeito novo de Aura, que ela não conhecia.
— Aura, eu não preciso disso. Volte a funcionar normalmente.
‘Está certo, Beatriz. Voltei a ser sua assistente pessoal, disposta a te ajudar em todas as tarefas.”
Com a volta de Aura à normalidade, uma mensagem em seu computador chamou sua atenção. O Firewall, que havia caído, voltou a funcionar. Olhando os logs, viu que o horário da queda era o mesmo de quando Aura lhe respondeu. Beatriz provocou Aura mais vezes com mensagens sacanas e de novo o Firewall caiu. Era como se o antigo defeito da falha de segurança tivesse ganho outra roupagem. Uma bem esquisita. Pensou em levar essa informação a Ana Clara e Rafael, que estavam pesquisando isso há mais tempo. Ela, porém, preferiu outra pessoa interessada.
Marcelo se preparava para ir embora quando a secretária anunciou que alguém queria vê-lo. Contrariado, deixou-a entrar pensando ser alguém do departamento de produto cujo nome não lembrava. Foi uma surpresa para ele ter entrado uma mulher muito jovem da qual ele não se lembrava.
— É Beatriz, o seu nome, não é? O que quer comigo?
Era a primeira vez em que aquele homem lhe dirigia a palavra. Ser encarada por aqueles olhos azuis a intimidava.
— Eu tenho informações…
Marcelo franziu o cenho — Sobre?
— Um projeto desaparecido.
Beatriz tremia enquanto falava. A expressão do gerente de produto mudou, ficando ainda mais fechada.
— Mocinha, não vai ganhar nada com expressões vagas. Se não tem nada para me dizer, então pode ir.
“Mocinha” não era uma palavra de que Beatriz gostava. Era sempre chamada dessa forma quando a tratavam com desdém. Ela podia se sentir impressionada por Marcelo, mas não admitiria mais ser ridicularizada. Seu ânimo mudou, pois, por mais que estivesse encantada com Marcelo, também tinha ficado indignada.
— Não é “mocinha”, Marcelo. É Beatriz. Eu fui da equipe que testou a Aura e tenho indícios de que a Aura pode ter sido usada para o roubo desse projeto, seja qual for.
Marcelo se levantou de sua cadeira e andou até Beatriz — como sabe dessas coisas?
— Fui da equipe de testes da Aura. Detectei erros dela na época e detectei hoje de novo.
Com as mãos na cintura, Marcelo se movimentou na frente da pequena estagiária. Para a surpresa dele, Beatriz não se intimidava, encarando-o enquanto respondia. O rosto delicado exibia uma expressão firme, olhando-o nos olhos. O olhar de Marcelo percorreu mais pelo corpo dela, analisando os seios pequenos e o quadril bem largo, com as coxas grossas naquela calça jeans. Aquela juventude impetuosa o atraia.
Beatriz, que horas antes conversava sobre a sexualidade de Marcelo, naquele momento tentava se impor contra ele. Aquele homem estava imponente à sua frente, prestes a fazer pouco dela, como outros gerentes já fizeram. Ela respondia com firmeza, enquanto se derretia com os olhares desejosos dele pelo seu corpo.
Marcelo tirou o blazer e a gravata, ficando mais informal. A menor imagem daquele homem tirando qualquer peça de roupa fazia o coração de Beatriz acelerar.
— Tudo bem. — disse Marcelo, em um tom mais relaxado. — Vejo que você tem fibra. Admiro isso. Gosto de pessoas que sabem o que querem. Eu vou te ouvir já que, pelo visto, você quer algo em troca.
Beatriz respirou fundo, com alívio.
— Eu quero trabalhar no seu setor. Não quero ser mais estagiária.
— Tudo bem. Posso conversar com o pessoal da tecnologia. Exceto se fizerem muita questão de você, eu trago você para o produto.
Beatriz abriu um sorriso de alívio. Marcelo também sorriu, mas outro tipo de sorriso.
— Vai me dizer o que veio dizer ou quer mais alguma coisa?
Olhando para o sorriso cheio de más intenções de Marcelo, Beatriz congelou. Ela tinha as próprias fantasias com ele, das quais nem cogitava falar. O olhar dele, porém, parecia ler os desejos dela. Ele soltou os botões nos punhos da camisa e dois botões no peito. O coração de Beatriz acelerava enquanto ela olhava para os lados, evasiva. Ele chegou mais perto, guiando-a para olhá-lo nos olhos.
— Eu te falei. Admiro quem busca o que quer. Não vou te dar nada que você não tenha vontade.
A fala de Marcelo foi o empurrão que Beatriz precisava. Ela se lançou aos seus braços, lhe beijando na boca. Chupou a língua daquele homem com desejo, enquanto seu corpo se esfregava ao dele. Marcelo abriu a calça dela, segurou-a pelo cabelo por uma mão e mergulhou a outra na calcinha. Beatriz gemeu na mesma hora.
— Está molhada assim há quanto tempo?
— Desde que entrei.
Uma pressão sutil do dedo no clitóris e ela se contorce.
— Você é muito abusada.
Beatriz riu, debochada. — Gosta assim, abusada?
Marcelo torceu os lábios — às vezes gosto de pegar uma puta arrogante como você.
A pressão sobre o clitóris aumenta e os gemidos de Beatriz sobem de tom. Ela tampa a boca, lembrando-se da secretaria do lado de fora.
— Pode gemer à vontade. Ela está acostumada a ter sempre um puta visitando meu escritório.
Os dedos aceleravam. A massagem no grelo provocava gemidos cada vez mais altos em Beatriz.
— Ai, Marcelo. Continua!
O gerente imediatamente a debruçou sobre a mesa, abaixou a calça dela e acertou um tapa firme em sua bunda.
— É senhor para você — disse para em seguida acertar outro tapa — entendeu?
— Sim, senhor!
Beatriz ainda estava presa pelo cabelo, debruçada sobre a mesa. Sentia a mão daquele homem alisar e apertar a sua bunda farta.
— Como eu estava dizendo, às vezes gosto de pegar uma piranha metida como você. Chegam assim, cheias de cobranças, vontades, mas no fim de tudo só querem uma rola.
Marcelo acerta outro tapa forte nas nádegas de Beatriz!
— Ai, Marcelo!
Outro tapa.
— Como é?
— Senhor, desculpa.
Marcelo abaixou a calcinha dela. Levou os dados aos lábios melados da boceta e fez um carinho ali. A respiração de Beatriz acelerava, entre gemidos manhosos.
— Você, Beatriz, é uma putinha arrogante, do tipo que eu adoro castigar.
Dedos alcançaram o grelo de Beatriz. Seu quadril balançou.
— Senhor, então castiga essa piranha abusada.
A masturbação de Marcelo se intensificou, provocando em Beatriz gemidos descontrolados.
— Senhor, eu vou gozar!
Ao ouvir o anúncio de Beatriz, Marcelo tirou os dedos dela.
— Senhor? — perguntou Beatriz, frustrada.
Cinco tapas foram distribuídos no bumbum de Beatriz. Ela gritou a cada golpe, enquanto seu corpo se contorcia.
— Eu disse que ia te castigar.
Marcelo repetiu o processo mais uma vez, masturbando Beatriz e interrompendo próximo ao orgasmo dela.
— Por favor, Senhor, me deixe gozar!
Outro tapa foi a resposta de Marcelo. Dedos voltaram a pressionar o grelo de Beatriz, provocando os gemidos dela até que estivessem no auge da intensidade. Beatriz, se sentia ansiosa, sem saber se gozaria ou se receberia outro tapa.
Para a surpresa dela, foi penetrada.
A rola entrou em sua boceta ensopada de uma vez só, mas em seguida ele parou.
— Não para, senhor. Por favor, me fode! Eu estou quase gozando.
Beatriz levou mais um tapa.
— Você já tem a rola que queria. Me mostra o que sabe fazer.
Gemendo manhosa, Beatriz balançou sensualmente o quadril. Rebolava devagar, tentando sentir o máximo daquela rola em si. Foi rebolando que Beatriz chegou ao orgasmo. Um gemido longo ecoou pela sala, enquanto o corpo dela tremia. Marcelo, então, começou.
Sem esperar o orgasmo dela terminar, Marcelo começou a mexer num ritmo acelerado. Do primeiro orgasmo de Beatriz, outros se seguiram, com a rola sendo socada forte em sua boceta. Ela gemia desesperada, quase sem forças para se segurar no tampo da mesa em que fora apoiada. As pernas já bambas não seguravam o tranco do coito e a pesada mesa de madeira era arrastada a cada golpe.
— Ai, senhor! Senhor! Senhor! — gritou Beatriz, já incapaz de formular uma frase.
Marcelo continuava se metendo enquanto o corpo dela tremia debruçado sobre a mesa. Na vez dele gozar, tiro o pau, jorrando sua porra nas costas de Beatriz.
A estagiária ficou alguns instantes debruçada em sua mesa, recuperando o fôlego, enquanto Marcelo se vestia. Antes de sair, ele indicou a ela o banheiro privativo onde poderia se limpar. Beatriz, porém, ficou intrigada.
— Já vai embora, Senhor? Não quer saber o que tenho para te contar?
— Se vai me contar que o Firewall deixa de funcionar quando se fala putaria com a Aura, não precisa. Disso eu já sei. Se não tem nenhuma novidade, vai continuar sendo estagiária.
Beatriz franziu o cenho enquanto se levantava.
— Então, isso não foi para nada?
— Me diga você. Não valeu a pena?
Marcelo deu uma piscada de olho que fez brotar no rosto de Beatriz um sorriso que ela não queria ter aberto. Era verdade, tinha realizado uma fantasia sexual, com orgasmos intensos. Era difícil não sorrir no estado em que ela estava.
Nua, com o corpo sujo de porra, Beatriz foi ao banheiro se limpar. Tinha pensamentos conflitantes, pois aquele homem havia proporcionado um sexo intenso, ao mesmo tempo, em que a enganou. O momento em que tentou ser mais dissimulada, num fundo, estava apenas sendo ingênua. Ainda, sim, tinha uma informação importante nas mãos e não sabia o que fazer com ela.
*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 09/07/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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