17 centímetros: o engenheiro que sabia ouvir o corpo
- Temas: traição, cumplicidade, história real
- Publicado em: 20/06/25
- Leituras: 1999
- Autoria: Tania32
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Depois da primeira vez com Paulo, eu precisava de outra coisa. Ou de outro tipo de homem. Menos suor, mais silêncio. Menos selvageria, mais intenção. Não melhor, nem pior, apenas diferente. Meu corpo ainda vibrava das estocadas brutas de homem do pau enorme de Samambaia, mas naquela semana, minha cabeça pedia outro ritmo. Foi numa noite entediada de terça, navegando no chat do UOL, que Cesar apareceu. Nick discreto, abordagem respeitosa, ortografia impecável — e uma calma que me chamou atenção. "Engenheiro civil, 44 anos, em Brasília só até sexta. Posso te pagar um vinho, se quiser conversar."
Eu quis.
Conversamos por três noites. Ele era divorciado, educado, metódico. Falava pouco, mas escutava muito. Me contou que estava hospedado no Hotel Nacional, que gostava de jazz instrumental, e que apreciava mulheres que sabiam o que queriam. Senti uma conexão madura, como se ele estivesse mais interessado em decifrar do que em impressionar.
Na sexta, às 18h, ele mandou:
"Suíte 705. Te espero."
Cheguei às 19h10. Blusa preta de seda, sem sutiã. Mamilos discretamente visíveis sob o tecido. Saia lápis vinho, justa, zíper lateral. Por baixo, uma lingerie preta rendada da Intimissimi, com cinta-liga escondida. Scarpin nude, salto fino. Cabelo solto com ondas largas, perfume amadeirado. Brincos longos de pérola preta. Me olhei no espelho do elevador e senti um calor descer da nuca ao ventre. Eu estava pronta — mas, mais que isso, eu queria ser devorada com elegância.
A porta se abriu antes mesmo que eu batesse. Ele estava ali. Postura impecável, camisa social dobrada até os cotovelos, calça escura. O ambiente exalava uma música instrumental discreta, mas envolvente. Era como entrar num santuário preparado para um culto — e o altar era o meu corpo.
Me recebeu com um beijo no rosto e um olhar que dizia tudo. Conversamos pouco. O vinho — branco, gelado, delicado — me acalmou, mas meus mamilos endurecidos e o leve tremor nos joelhos denunciavam o que eu queria. Ele sabia.
A primeira mão dele pousou sobre minha coxa. Leve, respeitosa, mas com presença. Depois veio o beijo, no pescoço. Um calor úmido que me arrepiou a espinha. A boca dele era úmida e quente, e sua respiração no meu colo fazia minha buceta latejar. Quando nossas bocas finalmente se encontraram, não houve pressa. Foi como se dois lábios já conhecidos se reencontrassem com alívio.
Fomos pra cama sem dizer uma palavra. A roupa foi caindo devagar. Primeiro minha blusa, que ele puxou pelas alças finas. Seus olhos fixaram nos meus seios nus, e eu senti a respiração dele pesar. Quando a saia escorregou por minhas coxas, seus olhos brilharam. A lingerie preta, a cinta-liga, tudo aquilo parecia ter sido desenhado só para aquele momento.
Ele tirou a própria roupa com calma. Quando a cueca caiu, o pau estava ali: bonito, proporcional, reto, com a cabeça levemente mais larga. Nada exagerado. Dezessete centímetros que pareciam moldados pro meu corpo. Senti um calor molhado escorrer entre as minhas pernas só de olhar.
As preliminares foram cuidadosas, intensas, longas. Ele explorava minha pele com os dedos com reverência. Beijava meus seios com uma lentidão quase cruel. Quando finalmente se deitou entre minhas pernas e me beijou ali, sua língua era precisa, firme, mas delicada. A cada movimento dele, eu gemia mais baixo — como se quisesse prolongar aquela sensação. Os dedos dele entravam devagar, sabiam o caminho. Meu corpo cedia, derretia.
Antes de colocar a camisinha, puxei-o pela mão e o deitei de costas. Queria provar. Me ajoelhei entre suas pernas, o pau dele já rígido, apontando pra cima, pulsando. Comecei devagar, lambendo a base, sentindo o calor e a textura. Depois envolvi a cabeça com meus lábios grossos, sugando com firmeza, mas sem pressa. A boca cheia, a língua trabalhando por baixo, sentindo ele estremecer sob mim. Ele soltou um gemido grave, os dedos acariciando meu cabelo.
— “Caralho... que boca quente...que lábios macios”, ele murmurou, fechando os olhos.
Chupei com vontade, mas sem pressa . Ele segurava o próprio controle, mas eu sentia o quanto estava entregue. Quando senti que ele começava a perder o ritmo da respiração, parei, e disse:
— “Agora eu quero você dentro de mim.”
Quando ele subiu e colocou a camisinha, senti que estava pronta. Mas não imaginei o que estava por vir. O momento em que ele se encaixou sobre mim, e me penetrou pela primeira vez, foi como uma descarga elétrica. A sensação não era só de preenchimento — era de encaixe. Não havia folga, não havia esforço. E ele entrou devagar, com uma firmeza que arrepiava.
Começou com o clássico papai e mamãe, minhas pernas dobradas, pés apoiados na cama, ele por cima, braços esticados de cada lado do meu tronco. As estocadas eram lentas, longas. Ele entrava todo, saia até quase perder o contato, e voltava, como se estivesse medindo cada centímetro. Demoradamente. O tempo não passava. Meu olhar preso no dele. O primeiro orgasmo veio assim: profundo, silencioso, com minhas pernas apertando as laterais do corpo dele, e meu ventre se contraindo ao redor do pau que parecia feito pra mim.
Mas ele não parou. Nem eu queria que parasse. Estava hipersensível, mas queria mais. Ele então mudou o ângulo. Me puxou pelas coxas, deixando minhas pernas apoiadas sobre os seus ombros. Isso mudou tudo. A penetração ficou mais direta, batendo fundo, fazendo meu quadril levantar a cada enfiada. Ele mantinha o ritmo constante, mas firme. E quando eu pedia mais, ele apenas sorria e me obedecia. Nunca passava do ponto. Sabia exatamente até onde ir. Em silêncio.
Então ele se inclinou, deitando mais sobre mim, e os nossos peitos se tocavam, e minhas pernas eram levadas ao máximo da minha flexibilidade. A pelve inclinava para trás, e a penetração era ainda mais profunda. Beijos deliciosos, molhados, línguas tocando de forma preguiçosa. Ele metia com força controlada. Era como se dosasse a intensidade com maestria. O gemido aumentava. Eu sentia o orgasmo se aproximando, e ele sentia isso também. Segurava. Mudava o ritmo. Me fazia esperar. Me enlouquecia. Gozei pela segunda vez com ele sussurrando no meu ouvido:
— “Calma... deixa vir devagar.”
—- “Não consigo, tô gozandoooo” foi só o que consegui responder, com a buceta contraindo ferozmente e uma dormência descendo do clitóris até a ponta dos pés.
E habilmente ele se segurava. Saiu de cima de mim, me virou de lado, delicadamente. Fiquei de costas pra ele, com minha perna esquerda em cima levemente dobrada, oferecendo espaço entre as coxas,deixando minha buceta depilada à mostra.. Ele entrou devagar, por trás, com a mão guiando o pau até o encaixe certo — e quando entrou, o suspiro dele arrepiou minha nuca inteira.
Era diferente ali. Menos força, mais intimidade. A penetração vinha de um ângulo mais macio, como se o corpo dele buscasse o meu sem pressa. A mão direita dele escorregou por baixo do meu braço e encontrou meu seio, que ele segurava com a palma aberta, massageando levemente, enquanto a outra descia pela minha barriga até chegar no clitóris.
— “Assim… desse jeitinho…”, eu sussurrei, sentindo tudo ao mesmo tempo: ele dentro de mim, o polegar desenhando círculos firmes, e os beijos dele no meu ombro nu.
Nosso corpo parecia moldado pro encaixe. Ele se movia devagar, mas com precisão. Sentia o pau dele deslizando inteiro, roçando nas paredes internas da minha buceta, entumcidas, com carinho, não com fúria. Meus gemidos eram mais baixos, mais curtos, mas cada vez mais próximos do limite.
— “Tá tão molhada ainda… tá me sugando por dentro…”, ele murmurava, a boca colada à minha orelha.
Fiquei com os olhos fechados, a mão agarrando o travesseiro, sentindo a pressão do clímax se acumulando sem alarde, como uma maré subindo. Gozei ali mesmo, gemendo baixo, com os quadris travados e a mão dele me guiando direto pro prazer. Foi um gozo macio, profundo, quase silencioso. Era um terceiro orgasmo em sequência.
Ele continuou por alguns instantes. Beijos no pescoço. Respiração quente no meu ouvido. Depois saiu devagar, me abraçando pelas costas, como se o ato não tivesse terminado — apenas feito silêncio.
Mudamos outra vez. Ele me deitou de costas novamente, segurou minhas mãos acima da cabeça e passou a meter mais firme, com leve brutalidade. Cada estocada fazia barulho, tanto do contato entre as pelve, como do líquido da minha buceta molhada dos orgasmos. E, mesmo assim, ele se controlava. Eu sentia seu pau pulsando, duro, quente — mas ele se contia. Respirava fundo. Segurava a onda. Me olhava nos olhos e dizia:
— “Ainda não. Quero te sentir mais.”
Era quase didático. Um engenheiro até na forma de foder: estudava, aplicava, ajustava.
Só depois de longos minutos, quando meu corpo já tremia inteiro e minha cabeça girava como se estivesse em outra dimensão, ele deixou vir. Gozou por cima, dentro da camisinha, com um gemido grave, abafado contra o meu pescoço. Tremendo. Vibrando. Sem pressa. Com presença. No momento exato do gozo, me encantei:.
— “Isso... assim... continua... não para...”
— “Me enche, me sente, me sente inteira...”
— “Tania... porra... que buceta é essa... tu me faz perder o rumo...”
— “Tô gozando... porra... tô gozando gostoso demais...”
— “Goza em mim, vai... me sente… se acaba dentro de mim...”
Foi intenso. Profundo. Depois que ele saiu devagar de dentro de mim, ainda trocamos de posição. Me coloquei sobre ele, cavalguei um pouco — rápido, só pra sentir o poder do meu quadril. Não durou muito. Ele já tinha gozado, mas me queria ali. E eu também queria encerrar com meu corpo acima do dele, como uma última oferenda. Foi um momento breve, quase simbólico.
Epílogo – O banho
Depois de alguns minutos em silêncio, ele se levantou e estendeu a mão pra mim. Me guiou até o banheiro, ligou o chuveiro, regulou a temperatura com a calma de quem sabe cuidar. Entramos juntos, sob o jato morno, e deixamos a água escorrer pelos corpos suados, misturando cansaço e prazer.
Nos beijamos longamente ali. Beijos molhados, demorados, cheios de vontade contida. As línguas se encontravam com lentidão, e as mãos, mesmo sem pressa, percorriam tudo. Ele lavou meus ombros, meus braços, passou os dedos entre meus seios com a reverência de quem ainda desejava, mas não precisava provar mais nada. Eu acariciava suas costas, sua nuca, sentindo ele endurecer de novo, mas sem avançarmos. Era carinho úmido, excitado, porém contido.
Me encostei nele, costas coladas ao peito, e deixei suas mãos escorregarem entre minhas pernas. Ele não penetrou. Só tocou. Massageou, beijou meu pescoço, respirou fundo. O pau dele amolecido colado nas minhas costas. Mas nenhum dos dois falou. Não era hora de recomeçar — era hora de encerrar bem.
Nos secamos em silêncio. Ele me entregou uma toalha,, me olhou nos olhos, e disse apenas:
— “Obrigado por confiar em mim.”
Beijei a boca dele mais uma vez. E guardei aquele banho como um epílogo — sem nova transa, mas com corpo ainda quente. Quente. Vivo. Em paz.
Naquela noite, não fui fêmea. Fui mulher. E isso, em certas camas, vale tanto quanto qualquer selvageria.
*Publicado por Tania32 no site promgastech.ru em 20/06/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.