A terapeuta sexual

  • Temas: Terapia, novidade, primeira vez, paixão, beijos, prazer
  • Publicado em: 14/02/25
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  • Autoria: new_lorde
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Com pouco mais de trinta anos, apesar de não me julgar velha, já ouvia gracejos de familiares e amigos: vai ficar para a titia, não casou até agora, não casa mais. Isso nunca me preocupou, pois tenho uma vida profissional estável, muito bem remunerada, o que me leva a não depender de ninguém financeiramente falando. Apesar de solteira, não fico sozinha, já tive vários namorados e alguns “peguetes”, como essa juventude mais moderninha gosta de chamar. Fogosa, sexo para mim é essencial e quanto mais devasso melhor, não tenho pudores e tudo é permitido entre quatro paredes e duas pessoas.


Já para a Camila, minha melhor amiga e confidente, nada melhor que um bom swing ou ménage, seja feminino ou masculino e por várias vezes ela tentou me convencer:

- Adê – meu nome é Adelaide – você precisa experimentar, nada é melhor ou mais divino do que dois paus te comendo ao mesmo tempo.

- Não gosto Camila, meu negócio é a dois apenas e nada mais.

- Então experimenta outra bucetinha, uma delícia passar a língua nela meladinha, aliás, a minha está à disposição – ela disse rindo – se quiser é só dizer e faremos um gostoso 69.

Eu apenas ria das suas provocações e nunca a levei sério, embora por várias vezes me peguei pensando no assunto, mas sempre cheguei à conclusão que essa não era a minha praia.


Como se costuma dizer, tudo tem seu momento certo para acontecer e não foi diferente comigo. Apesar de já ter namorado vários homens, na verdade nunca me apaixonei por nenhum, alguns eram um bom pau amigo, mas não me completavam como mulher, até que apareceu o Theo. Homem maduro, cabelos grisalhos, divorciado, pai de dois filhos adultos, advogado conceituado e principalmente com um charme encantador. Foi paixão à primeira vista. Nos conhecemos numa exposição de arte.


Eu estava diante de um quadro abstrato, daqueles que olhamos e cada um imagina o que bem entender sobre o que o autor quis transmitir. Para mim, naquele momento, seu significado era o de um vazio, de alguém em busca de uma razão para viver, como se algo importante lhe faltasse. Estava nessa divagação solitária quando ouço uma voz atrás de mim:

- Será que esse vazio que ele inspira é o de uma pessoa em busca de um amor verdadeiro?

Olhei para trás espantada e me deparo com aquele belo homem que parecia ter lido meus pensamentos:

- Talvez – eu disse – a busca inglória pela alma gêmea.


Ele abriu um belo sorriso e quis saber:

- Não acredita em alma gêmea?

- É difícil, são tantas coisas que devem ser conciliadas, acho muito pouco provável que duas pessoas compartilhem a mesma forma de pensar.

- Não é preciso que compartilhem todas as mesmas ideias, mas sim que o diálogo seja uma constante e que ao final cada um respeite a opinião da outro, numa convivência pacífica e harmoniosa.

- Esse é o problema, cada um saber e respeitar os limites do outro.


Assim aconteceu nosso primeiro contato. Depois vieram alguns jantares, os primeiros beijos e o inevitável aconteceu, acabamos na cama. Inicialmente em motéis, depois na casa dele e finalmente na minha. Nesse sentido nossa sintonia é perfeita, tanto eu quanto ele, levam o parceiro aos píncaros do prazer. Nossos corpos se fundem numa mescla de prazer, tesão e amor. O sexo é intercalado em momentos de pureza e safadeza. Pureza quando iniciamos e terminamos com beijos ternos e carinhos pelos corpos suados do prazer alcançado. Safadeza quando nos entregamos de corpo e alma ao prazer, sem restrições ou inibições, nesses momentos somos putos um do outro.


Dois anos depois de nos conhecermos resolvemos que a vida em comum era viável e decidimos comprar um apartamento juntos. Mobiliado e decorado com muito esmero, mudamos e começamos a viver como marido e mulher, não por imposição de uma folha de papel ou para satisfazer uma sociedade hipócrita, mas sim porque nós dois quisemos. O sexo continuou tão bom quanto antes. Fantasiávamos as mais diversas loucuras, sem pudores ou inibições impostas por um ciúme sem sentido. Era ele transando com uma atriz gostosa, eu com um ator tesudo, ou até mesmo nós dois fazendo swing com um casal amigo, lembrava da minha amiga Camila. Nesses momentos nosso prazer ia além do imaginável, mas nunca foi além do que fantasiar.


Certa vez uma amiga me falou algo assim: podemos viver uma vida inteira com alguém e lá no fim, seja ele qual for, descobrimos que não conhecíamos o parceiro na sua totalidade. Na época achei que ela estava sendo pragmática, mas depois de cinco anos de convivência com o Theo ele fez uma revelação ao final de uma noite intensa de sexo:

- Amor, eu tenho uma fantasia que gostaria de ver realizada.

- Pode falar, se for viável eu topo.

- Gostaria de vê-la transando com outra mulher.


Ouvir aquilo me pegou desprevenida, mas de pronto lembrei da minha amiga Camila: experimenta outra bucetinha, uma delícia passar a língua nela meladinha, aliás, a minha está à disposição, se quiser é só dizer e faremos um gostoso 69. Na época até pensei a respeito, mas decidi que não me via com outra mulher. Diante do meu silêncio ele quis saber:

- Ficou chocada?

- Não é isso, estava pensando, chegou a propor isso a sua ex mulher?

- Sim, mas não aceitou, aliás, ficou furiosa.

- Respeitou o limite dela?

- Sim.

- Esse foi o motivo da sua separação?


Agora ele ficou calado por uns instantes e depois revelou que esse não tinha sido o motivo, mas sim a somatória de muitos outros, todos eles que eu havia suprido com muito louvor, então eu disse:

- Preciso digerir esse seu pedido, me dê um tempo.

- Todo ele que precisar.

A proposta dele ficou martelando na minha memória por vários dias e cheguei à conclusão que precisaria de uma ajuda especializada, por isso recorri à internet na busca de uma terapeuta sexual. Dentre várias propostas uma me chamou a atenção, foi da Dra. Ione: está querendo mudar seu comportamento e encontrar novas opções, então venha conversar comigo.


Marquei a consulta e fui vê-la. Avisei o Theo e falei que talvez chegaria um pouco mais tarde, pois a consulta seria no final do dia. Cheguei no consultório um pouco antes e a recepcionista pediu que eu aguardasse, pois a doutora estava atendendo um casal. Pouco depois eles saíram. Ela uma loira platinada, siliconada, cabelos longos e lisos, estatura mediana e a idade, embora eu seja ruim para definir isso, acho que por volta dos seus trinta anos. Ele já bem mais maduro, beirando seus cinquenta anos, grisalho e um tanto “fraquinho” para ser par da loira. Enquanto ele acertava com a recepcionista, a loira sentou ao meu lado e quis saber se era minha primeira vez e eu disse que sim, ela apenas respondeu:

- Você vai adorar.


Eles se foram, aguardei mais uns minutos até o interfone tocar, era a minha vez. A recepcionista me acompanhou. A doutora se levantou de trás da mesa para me cumprimentar e confesso que o impacto ao vê-la foi impressionante: alta, um metro e setena e cinco por aí, pele bem morena, cabelos negros, lisos e de um brilho excepcional, cortado tipo Chanel, com a franja perfeita cobrindo toda a sua testa, na altura das sobrancelhas, olhos igualmente negros, levemente puxados, talvez pelo efeito da maquiagem, onde o lápis prolongou um pouco mais o traço e lábios carnudos. Ela vestia um jaleco branco, sem mangas, com cavas ousadas e na frente o zíper parcialmente fechado até a metade dos seus seios, mostrava um decote exuberante. Sua vestimenta deixava entrever que seus seios fartos e firmes, não tinham a sustentação de um sutiã. Seus braços à mostra tinham os músculos bem definidos, mas nada masculinizado. O restante do corpo da mesa escondia.


Como era a última consulta a recepcionista falou que já estava indo, a doutora disse que fecharia o consultório e só nessa hora estendeu sua mão me cumprimentando:

- Seja bem vinda Adelaide, meu nome é Ione.

- Muito prazer doutora.

- Um detalhe importante, aqui dentro desse consultório sou apenas Ione, tudo bem?

- Combinado.

Eu ainda estava embasbacada com a beleza exótica da mulher e permaneci em pé, admirando seus braços. Ela notou, sorriu e perguntou passando as mãos neles:

- Algo errado com meus braços?

- Muito pelo contrário – reagi rápido – são lindos.


Ela apertou os músculos e disse:

- Sou fisiculturista, eles são o resultado de muitos anos de dedicação, mas sente-se, no que posso lhe ajudar.

Sem rodeios expliquei minha relação com o Theo e falei do seu desejo em me ver com outra. Ela ouviu atentamente e perguntou:

- Já esteve com outra mulher antes?

- Nunca.

- Já foi assediada por outra mulher?

Mais uma vez lembrei da minha amiga Camila:

- Uma amiga certa vez falou que eu deveria experimentar e ela até que estaria disposta a isso, mas levei na brincadeira.


Ela sorriu e foi simpática:

- Ah não meu amor, ela queria de fato te comer.

Não sou nenhum um pouco pudica, mas confesso que não esperava tanta sinceridade da Ione, principalmente com as palavras que usou e continuou:

- Não ficou nem um pouco tentada em aceitar o convite da sua amiga?

- Confesso que depois pensei no assunto, mas concluí que eu gosto de homem mesmo.

- Talvez por nunca ter experimentado outra mulher.

Olhei intrigada para a médica que não parava:

- Seu marido merece ganhar esse presente?


Refleti sobre o Theo e ele é maravilhoso:

- Ele merece sim, acontece que não sei como eu vou me comportar com outra mulher.

- Isso só tem um jeito de saber, está disposta a pelo menos tentar?

- Estou.

- Me achou atraente?

Um frisson percorreu meu corpo de cima abaixo, sim, eu estava atraída por ela:

- Com certeza, você tem uma beleza exótica.


Ela me deu um jaleco igual ao seu, indicou o biombo e disse:

- Tire sua roupa e vista essa.

Fiquei nua, vesti o jaleco e também deixei o decote mostrar mais do que o necessário dos meus seios, será que tive más intenções? Ao retornar ela estava de pé, com a bunda apoiada na sua mesa e assim pude ter uma melhor visão do seu corpo. O jaleco, assim como o meu, extremamente curto, deixando suas pernas à mostra, com os músculos muito bem definidos e salientes. Tinha descido mais o zíper do jaleco, chegando próximo do umbigo e seus seios quase que totalmente expostos, mal cobria os bicos. Sua pele sedosa brilhava, parecia até ter passado algum tipo de óleo.


Ela se aproxima de mim, segura minha mão e nesse instante um arrepio percorreu meu corpo, como uma leve descarga elétrica. Me conduz a uma cama, na verdade uma maca e faz com que eu sente em uma das extremidades. Minimiza a intensidade da luz até chegar numa suave penumbra. No móvel ao lado da maca ela acende um incenso dizendo:

- É sândalo, ele potencializa nossos instintos.

Ela fica na minha frente, se posiciona entre minhas pernas e diz:

- De agora em diante apenas sinta e se libere.


Segura meu rosto com ambas as mãos e, apesar do seu aspecto demonstrar uma certa virilidade, seu toque foi suave. Fechei os olhos e senti seu nariz e boca deslizando pelo meu rosto em leves toques. Sua proximidade me causou uma sensação deliciosa. Aproxima sua boca da minha orelha, dá uma leve mordidinha no lóbulo e diz dengosa:

- Hoje vai sentir um prazer diferente.

Volta com a boca, beijando levemente meu rosto até chegar na minha boca. A essa altura meu coração batia acelerado e um calor intenso brotando no interior do meu corpo. Se estivesse usando calcinha com certeza já estaria melada.


Sinto seus lábios carnudos tocarem levemente os meus. Com minha boca entreaberta, sinto seu hálito quente invadir o meu ser, aumentando ainda mais o calor que já me consumia, estava me entregando por completo aos seus caprichos. Ousada, ela desliza a ponta da língua entre os meus lábios. Suas mãos, agora envolviam meu pescoço, exercendo uma leve pressão de sufocamento, sem que, no entanto, o ar me faltasse. Nunca havia sentido tal sensação e confesso que gostei dessa submissão.


Quando ela aperta com um pouco mais de força. Abro de vez minha boca e ela aproveita para invadi-la com sua língua felina, tocando na minha. Nossas bocas unidas iniciam um beijo e nesse exato momento percebo a diferença de ser beijada por outra mulher. É intenso, pegado e ao mesmo tempo terno e suave, bem diferente do homem que mostra mais virilidade. Não resisti aos encantos da Ione, levo meus braços ao entorno do seu corpo e a puxo contra o meu, eu começava a perceber o que ela quis dizer com: hoje vai sentir um prazer diferente.


Ela enfia suas mãos por debaixo dos meus cabelos e eu me entrego de vez:

- Que delícia Ione, nunca fui beijada assim.

- Calma gata, é só o começo, logo você vai sentir o verdadeiro prazer de estar com outra mulher.

Nisso ela puxa o zíper do meu jaleco para baixo e minha nudez fica parcialmente exposta. Sentia uma certa dormência nos bicos dos meus seios, estavam duros tamanha era a minha excitação. Ela se afasta um pouco do meu corpo, admira o meu e diz:

- Lindos meu amor, vou saciar minha sede nesses seios deliciosos.


Dito isso ela beija, lambe e suga meus seios, vibra a ponta da sua língua nos biquinhos com tamanha velocidade que mais parecia a de uma víbora sibilando em busca da presa, eu era a sua presa e estava adorando. Saciada na sua vontade dos meus seios, delicadamente ela força meu corpo a se deitar, ficando apenas as minhas pernas penduradas fora da maca. Sua boca atrevida desce pela minha barriga entre beijos e rápidas lambidas, eu sabia onde ela estava querendo chegar e ansiava que fosse logo.


Eu estava em êxtase, sentia minha bucetinha completamente molhada e sua boca ali, rondando o centro do meu prazer, mas sem de fato tocar nele. Sua língua lambeu minhas virilhas, minha intimidade estava completamente exposta a outra mulher, como jamais esteve e eu queria mais, queria ser chupada:

- Não estou aguentando mais Ione, me chupa.

- Quer que eu te chupe é, e onde quer isso?

- Você sabe.

- Não sei não, só vou chupar se você pedir direito.

- Malvada, chupa minha buceta, estou morrendo de tesão.


Mas ela não atendeu aos meus apelos, desceu beijando minhas pernas até chegar nos meus pés. Segurou-os com as mãos, beijou, lambeu e sugou cada um dos meus dedos. Retornou com a boca pelas minhas pernas e desta vez ela não me fez sofrer mais. Usou sua boca de forma magistral, sua língua percorreu minha xaninha toda, lambeu os lábios, sugou meu grelo, penetrou fundo no meu interior e se lambuzou no meu mel. Eu estava em órbita celestial, nunca antes tinha sido chupada com tanto fervor e paixão. Suas mãos apertavam minhas coxas e quando mete um dedo no meu cuzinho o ápice explodiu num orgasmo avassalador.


Meu corpo tremia por completo, minha boca secou, meu coração disparou, em meus olhos cintilavam estrelinhas multicoloridas, em toda a minha vida jamais senti tal sensação de prazer. Quando a Ione beija minha boca sinto o gosto do meu próprio orgasmo e duas lágrimas correm pelo meu rosto. Delicadamente ela as enxuga e diz convicta:

- Homem algum lhe dará tamanho prazer.

Eu não tinha palavras para expressas minha felicidade, jamais imaginei que uma mulher pudesse fazer isso comigo.


Eu estava nesse torpor ainda quando ela puxa meu corpo, fazendo com que minha bunda chegasse muito próximo da borda da maca. Ela ergue minhas pernas, encosta seu ventre na minha buceta e é então que sinto algo me penetrando levemente. Me assusto, seria a Ione uma trans? Parece que ela leu meus pensamentos e reagiu rápido:

- Nada do que está pensando, apenas sinta.

Ela então começa e se esfregar em mim, com movimentos ritmados e constantes, com aquele, sei lá o que, sendo esfregado no meu grelo e desta forma minha excitação novamente começa a tomar forma e não tarda para que eu de novo, atinja um orgasmo, desta vez menos intenso, mas mais prolongado.


Ficamos abraçadas por um longo tempo até ela me dizer:

- Quer me retribuir esse prazer todo?

Sem dizer nada eu me levantei, fiz com que ela agora se deitasse e quando ela apoia os pés na borda da maca é que eu vejo a razão de ter sido espetada, ela é dona de um grelo enorme, saltado para fora dos lábios vaginais e empinado como se fosse um pequeno pintinho. Aquela visão se apossou de mim de tal forma que sem pensar duas vezes eu caí de boca e comecei a chupar aquele cacetinho.


Nunca me imaginei nessa situação, mas ali estava eu, chupando outra mulher e adorando o fato. Minha boca agia e minhas mãos corriam as carnes incrivelmente firmes daquele corpo tentador, com ela implorando:

- Chupa amor, quero gozar na sua boca.

Não tardou para eu sentir seu mel brotar e inundar minha boca de tal forma que até parecia um homem ejaculando. Com meu rosto completamente melado nos beijamos e ternamente ficamos abraçadas por um longo tempo.


Refeitas, ela segura meu rosto e quis saber:

- Gostou de experimentar outra mulher?

- Nem sei te dizer quanto.

- Mas não se iluda, assim como nem todo homem é igual, essa regra também se aplica às mulheres, não se deixe abater caso algum dia encontre uma que não lhe dê todo esse prazer.


Estava tão envolvida com aquela mulher maravilhosa que só despertei para o fato da hora quando meu celular tocou, era o Theo:

- Está tudo bem amor, já passa das vinte e três horas, estou preocupado.

- Fica tranquilo amor, já estava de saída e logo chego em casa.

Na saída do consultório eu perguntei à Ione:

- Posso vir te ver outras vezes?

- Quantas quiser meu amor.


Ao chegar em casa eu não conseguia esconder o meu ar de felicidade e o Theo, foi logo querendo saber:

- E aí, como foi a consulta.

Respondi a ele:

- Estou pronta para realizar sua fantasia.

Contei a ele em detalhes tudo o que aconteceu no consultório da Ione e com isso acabamos transando loucamente. Já saciados e tranquilamente deitados, começamos a traçar planos em como encontrar uma mulher, até eu dizer:

- Acho que já sei quem será.

- Quem?

- Surpresa meu querido, surpresa.

Meu pensamento se voltou para a Ione, será que ela vai topar?

*Publicado por new_lorde no site promgastech.ru em 14/02/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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