Uma Nova Mulher - 5

  • Temas: Traição, heterosexual
  • Publicado em: 09/09/24
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  • Autoria: ingridcoza
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Quando me acordei, a manhã já ia longe, mas eu não estava nem um pouco preocupada com isso. Meu corpo parecia tomado por uma leveza, uma tranquilidade tão intensa que eu não conseguia mais do que me deliciar com aquela sensação. Deixava cada parte de mim ser inundada por aquele prazer doce e forte sem nenhuma resistência. Era algo tão maravilhoso que, mesmo quando já estava bem acordada, eu sentia como se estivesse ainda sonhando. Com certeza não queria trocar aquele prazer pela realidade. Afinal, aquela sensação era tão deliciosa que nada na realidade poderia suplantá-la. Esse momento durou quase uma eternidade, mas, finalmente, comecei realmente a acordar. Não foi, porém, nenhuma necessidade urgente ou tarefa importante que começou a me trazer para a realidade, foram as lembranças dos momentos que vivi na noite anterior e que tinham me levado àquele estado de êxtase que me tiraram do meu sonho. Progressivamente várias lembranças começaram a brotar da minha memória e que remontavam ao que me deixara daquele modo.

Aquele final de ano estava sendo muito desgastante. Não só havia se ampliado muito a procura por imóveis para veraneio na ilha de Santa Catarina, principalmente por parte de paulistas, o que tinha me feito ter que trabalhar bem mais do que o normal, como também muitos desses compradores eram arrogantes e bem desagradáveis, o que tornava lidar com eles um suplício. A isso se somava o fato de que já fazia mais de três meses que eu estava sem namorado, o que acabava por me deixar ainda mais ansiosa. Assim, quando recebi o convite para uma grande festa de final de ano numa praia ao sul da ilha de Santa Catarina – a praia da Armação – me pareceu que seria uma boa ocasião para relaxar daquela tensão e curtir um pouco o calor que fazia na cidade. Desde que fiquei sabendo dela, passei a contar os dias até sua chegada.

Quando finalmente chegou a sexta-feira em que ela ocorreria, eu estava exausta mais pronta para esquecer tudo e me jogar de corpo inteiro no que rolasse. Eu queria me divertir muito naquela festa, pois isso, desde o início da tarde do dia marcado não tirava da cabeça tudo o que tinha que fazer. Arrumei o cabelo, fiz as unhas e escolhi usar um vestido bege de alcinha bem solto, próprio para aquele dia quente, e que fosse meio audacioso para refletir meu estado de espírito. Junto com ele, não usava mais do que uma sandalha bem simples. Na hora de partir, olhei-me no espelho que existe junto à porta de casa e me senti realmente arrasadora!

Para minha surpresa, era uma festa bem jovem, por isso, à princípio, me senti meia deslocada. Conhecia pouco as músicas e a maioria do pessoal ali eram pouca coisa mais velha que meu filho. De qualquer forma, eu me sentia deslumbrante e, apesar de tudo, sentia o mesmo nos olhares dos homens que lá estavam. Pensei que, mesmo que não encontrasse ninguém, pelo menos podia beber bastante, o que comecei a fazer assim que cheguei. Estava na pista dançando sozinha e já pensando em ir embora quando apareceu na minha frente, sorridente e deslumbrante, o Raul. Encontrá-lo ali foi uma surpresa e um alívio para mim. Surpresa porque ele sempre estava acompanhado de sua esposa, que era muito minha amiga, e alívio por não precisar mais ficar sozinha. Ele sempre havia chamado a minha atenção, afinal, era loiro, bem alto, o corpo bem definido e com um sorriso absolutamente cativante. Seu único grande defeito, na verdade um imenso defeito, é ser casado com uma de minhas melhores amigas. Eles estavam sempre juntos, eram muito ligados e pareciam serem felizes. Isso, para mim, já era motivo suficiente para nem pensar nele, mas, além disso sempre tive como norma que, homem de amiga é intocável. Apesar disso tudo, acho que o brilho nos meus olhos ao vê-lo era impossível de esconder. Isso deve ter ficado bem evidente pois ele veio imediatamente na minha direção. Naquele momento, acho que ficou evidente que aquela regra estava correndo sério perigo.

O beijo que ele me deu na bochecha parecia dizer que o interesse que meu olhar demonstrava era mútuo.

- Oi, linda! Como está! – ele disse procurando em volta alguém que pudesse estar me acompanhando.

- Oi! Sozinha e perdida no meio dessa meninada! – eu respondi deixando claro minha situação.

- Então não está mais! – ele concluiu me segurando pelo braço gentilmente e me levando até o balcão. A segurança que ele demonstrou, em comparação com as minhas dúvidas a respeito de estar com o marido de uma amiga, foi tão grande que nem pensei em resistir. Fui feliz com ele.

Depois de atravessarmos a multidão e chegarmos ao balcão. Ele pediu dois cálices de vinho branco e esclareceu que minha amiga, a Paula, tinha viajado para o interior para visitar uns parentes e ele ficara sozinho na cidade. Depois disso, mudou rapidamente de assunto, falou sobre mim, elogiando meu bom-gosto e charme. Com um sorriso terno sempre estampado no rosto disse que, por isso tudo, ele sempre tinha me achado muito especial. Pelo modo com que falou isso e pela expressão de seu rosto, mesmo que tentasse, ele não conseguia disfarçar que estava sentindo um interesse cada vez maior por mim. Sua conversa era sempre muito bem humorada e sua voz envolvente e terna. A todo momento ele, sem nenhum motivo aparente, se encostava no meu ombro ou pegava minha mão com muito carinho. Eu percebia que, sempre que eu desviava meus olhos para algum outro lugar, ele se voltava, cheio de desejo, para minhas pernas, meus seios. Esse clima que surgiu entre nós parecia só crescer em intensidade. Visivelmente eu me encontrava num dilema: estar com ele me deixava muito feliz e excitada e percebia que, isso era recíproco, mas tinha bem claro que, mais um pouco, estaria traindo a confiança de uma de minhas melhores amigas.

Depois de outra taça de vinho e de conversarmos um pouco sobre a festa, já estávamos bem animados. Ele, repentinamente, me pegou pelo braço e fomos para o meio do salão. A música era muito ritmada e hipnótica e nós dançamos muito. Depois de um bom tempo, quando já estávamos suados e bem a vontade, ele tirou um pequeno comprimido do bolso e pôs na minha boca, logo depois fez o mesmo. Após isso, me soltei completamente e, junto dele, dancei leve e muito solta. Quando o ritmo da música caia um pouco, nos abraçávamos e eu sentia suas mão acariciando minhas costas e descendo até quase a minha bunda. Eu, que não queria ficar atrás, depois de um tempo, me abracei nele beijando-o no pescoço e acariciando seu peito. Foi uma loucura que durou um tempo incontável. No final, já quase nem dançávamos, só ficávamos nos agarrado no meio da pista de dança. Aquilo foi o sinal, assim que a música parou um pouco, por sugestão dele, saímos dali.

Estava muito escuro e mal se conseguia ver a espuma brilhante das ondas do mar a se quebrarem junto a praia. Abraçados, rindo muito e cuidando para não cair, fomos, meio que na intuição até seu carro no estacionamento. Na verdade, nem deu tempo de entrarmos, encostados na porta, começamos a nos beijar com um tesão louco. Com o joelho, ele separou minhas pernas e, subindo por minhas coxas, sua mão entrou na minha calcinha. Enquanto sua mão, nervosa, acariciava minha bucetinha molhada com o dedo médio tentando penetrá-la, eu abri sua camisa fazendo saltarem botões para todos os lados. Sua outra mão apertava meu seio que ele, sobre o vestido, tentava sugar. Por nossa volta, chegando ou saindo da festa, diversas pessoas nos viam naquele estado, mas nós nem prestávamos atenção, só existia o tesão que estávamos sentindo. Eu já nem me lembrava de minha amiga, só o queria mais e mais. Ele já estava baixando minhas calcinhas e eu tentava abri suas calças e libertar seu pau, quando uma luz forte surgiu na direção dos nossos rostos.

- O quê vocês pensam que estão fazendo aqui? Aqui não é lugar de safadeza não!

O segurança que cuidava os carros nos deu o maior flagra.

- É melhor vocês irem embora agora mesmo antes que tenham mais problemas – ele completou com uma voz autoritária, enquanto dirigia o facho de luz para minhas calcinhas nos joelhos e o pau duro do Raul recém liberado. Finalmente ele riu baixinho e disse que ali não era lugar de fazer aquilo! Entramos no carro e, o mais rapidamente possível, saímos dali.

Depois de nos distanciarmos um pouco e já mais tranquilos, começamos a rir descontroladamente. Parecíamos dois adolescentes que tinham sido descobertos pelos pais. Raul teve que parar o carro para tentarmos nos controlar, mas tudo tinha sido muito divertido. Quando finalmente nos acalmamos, ele perguntou, sorrindo, para onde iriamos.

- Para minha casa, falei e terminei, “afinal temos muitas coisas para concluir!” Dizendo isso, peguei sua mão, que estava na alavanca da marcha, e percebi que ela ainda estava molhada da minha casa.

O carro deslizava rápido pelas estradas que levam do sul da ilha até minha casa e, enquanto isso, sentia as lufadas de ar, já não tão quente, no meu rosto. Aquilo me deixou mais calma e novamente veio a minha mente o fato de que estava com o marido de uma das minhas melhores amigas e, por pouco, eu não havia me entregue a ele. De novo aquilo me pareceu inaceitável. As dúvidas do início da noite voltaram, mas eu olhava pare ele dirigindo o carro e indo para minha casa e o tesão também voltava inteiro! Foi quase uma hora andando por estradas menores até chegarmos em casa e durante esse tempo todo eu vivia aquela dúvida. Essa, porém, sumiu no momento em que, depois de estacionar o carro no pátio de casa, ele voltou-se para mim e, antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele me beijou com todo o desejo que vinha demonstrando por mim durante toda a noite. Não pude fazer mais do que retribuir na mesma intensidade. Nos beijamos muito e daí ele foi para meus seios que já tinha exposto baixando as alcinhas do vestido. Estava delicioso sentir ele os sugando com avidez, mas fiquei com medo de que os vizinhos vissem e então fui saindo e me dirigindo para casa.

Mal fechei a porta de casa e ele partiu para cima, incapaz de controlar todo o desejo que sentia. Agora, sem nenhum risco de sermos descobertos, nós dois podíamos nos jogar de corpo inteiro no que estávamos sentindo. No espelho junto à porta, eu me via presa em seus braços, uma de suas mãos apertando meus seios enquanto a outra, entrando por baixo do vestido, já acariciava minha bucetinha sobre o tecido molhado da calcinha. Seus lábios beijavam meu pescoço enquanto ele, ao meu ouvido, me chamava de vadia, safada e dizia que me queria toda. Estávamos livres e ele se soltou completamente. Minha mão foi foi descendo até o meio das pernas dele, alisei o volume que crescia por cima da calça que usava, ele sem parar de me beijar e dizer safadezas, baixou um pouco as calças, facilitando pra minha mão pegar no pau dele, eu fui mexendo e sentindo ele endurecer na minha mão, enquanto ele ainda brincava com meu seio e com meu grelinho.

Num movimento mais brusco, ele me empurrou para a sala e me jogou sobre o sofá que estava logo a frente. Sem hesitar ele veio para cima de mim. Senti a mão dele nas minhas coxas, alisando-as, e, pouco depois, subindo novamente por dentro do vestido até meio das minhas pernas. Ele foi beijando meu pescoço, me deixando arrepiada, enquanto eu sentia os dedos dele tocando novamente a minha bucetinha por cima da calcinha, eu estava tremendo, completamente excitada com aquilo, tanto que também levei a mão pro meio das pernas dele, pra sentir o pau enrijecido. Depois ele, já com meus seios livres da parte de cima do vestido, pôs-se a beijá-los, enquanto com a mão no meio das minhas pernas ele ainda esfregava meu grelinho por sobre a calcinha, mas assim que sentiu que eu estava começando a enlouquecer com aquilo, puxou a calcinha pro lado e começou a passar o dedo diretamente na minha bucetinha. Eu tremia de excitação, não demorou muito para ele escorregar um dedo pra dentro de mim, com isso eu fiquei totalmente descontrolada de tesão, ele me dedando, e sugando meus seios, eu já sentindo aquele pau completamente duro na minha mão enquanto eu o punhetava.

Para minha surpresa, ele saiu de cima de mim, levantou-se rapidamente e se livrou do resto da roupa que ainda usava. Isso foi muito rápido, ele não devia querer perder o momento, mas por uns instantes pude vê-lo totalmente nu na minha frente. Seu corpo ágil e forte, suas pernas grossas parecendo estarem firmemente enraizadas no chão, seu pau rijo, sua respiração ofegante. Aquilo só me excitou ainda mais de modo que, quando ele voltou a aproximar-se de mim, eu só consegui dizer: “Vem! Vem!”. E ele veio. Rapidamente livrou-se do vestido que ainda estava emaranhado no meu corpo e deitou-se sobre mim. Seu peso me pressionava contra o sofá e seus movimentos se ajeitando entre minhas pernas dificultavam a minha respiração, mas logo, quando senti ele brincando na entradinha da minha buceta com aquela cabeça molhada, eu esqueci de tudo. Abri mais as pernas e me ofereci inteira para ele. Eu estava extasiada e imóvel, ele foi se levantando e sem nem mesmo me tirar daquela posição, senti ele pincelando o pau na minha bucetinha. Nevosos, nós ríamos daquela brincadeira por saber o que viria a seguir. Aos poucos senti seu pau grosso entrando, cada centímetro, minha buceta estava muito molhada mas mesmo assim puder me deliciar com ele entrando pouco a pouco até estar todo dentro de mim! Senti ele bombando, estava muito duro e pela nossa excitação, logo começamos a gozar convulsivamente, antes que eu pudesse pensar em pedir pra ele gozar fora, senti ele estocando ainda mais forte, e começando a jorrar dentro de mim, jatos fortes e grossos me inundando de seu gozo e de prazer.

Depois de toda essa loucura, ficamos atirados no sofá quase sem forças para fazer qualquer coisa. Só quando a posição que estávamos ficou completamente desconfortável para nós dois e que falei para subirmos para o quarto. Quase se arrastando subimos a escada e, enquanto eu me jogava na cama, ele foi no banheiro. Ainda me lembro de vê-lo, lindo, saindo do banheiro inteiramente nu e caminhando na minha direção, mas eu apaguei de tal modo que, depois disso, só lembro de sentir ele deitando junto a mim e me abraçando. Dormimos abraçados. Já estava quase amanhecendo.

Depois disso, a única coisa que me lembro foi de vê-lo se vestindo em silêncio e, depois dizer baixinho que telefonaria e de me dar um beijo gostoso, se despedir sorrindo.

Todo o prazer que senti com o Raul foi inesquecível. Tanto que a lembrança daqueles momentos me deixavam perturbada. Agora de manhã, com o sol já quase à pino, me vem novamente a cabeça o fato de que ele é casado com uma de minhas melhores amigas. Mesmo com tudo o que vivemos naquela noite inesperada, a culpa por estar traindo uma amiga era algo difícil de lidar. Apesar do meu corpo ainda estar sentindo os efeitos daquela noite louca, me levantei.



*Publicado por ingridcoza no site promgastech.ru em 09/09/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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