Pervertendo

  • Temas: Voyeurismo
  • Publicado em: 19/06/24
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  • Autoria: TurinTurambar
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Em uma salinha dos fundos daquela firma, por onde ninguém circulava, ecoavam gemidos e sons rítmicos de dois corpos se chocando. Minutos depois os sons baixam até ficarem inaudíveis e pouco tempo depois, o ritual termina com duas pessoas saindo com alguns instantes de diferente. A mulher que sai primeiro nunca é a mesma, mas o homem é sempre Ricardo Henrique.


Ele era famoso na firma, não pela competência ou por um rigor exagerado com os colegas. Era conhecido por ser um mulherengo compulsivo, com um gosto peculiar por mulheres comprometidas. Mulheres namorando ou mesmo noivas não interessavam, precisavam estar casadas, com aliança no dedo e tudo mais. Tinha um fetiche para lá de específico em perverter mulheres. Escolhia aquelas que escolheram um homem para a vida e quebrava a fidelidade delas com o seu charme. Não importava a idade, bastava a aliança no dedo.


A salinha nos fundos, onde jogavam computadores e equipamentos velhos, era o local do abate em que ele levava seus alvos. As mulheres a frequentavam, sempre para encontros furtivos durante o horário de trabalho. Sempre que alguém se casava, os burburinhos e fofocas aumentavam na firma. Entre os colegas, ganhou a fama de “domar” qualquer mulher de outro homem, principalmente pelos seus relatos, recheados de detalhes sobre sua virilidade no coito. Os mais afoitos diziam que Ricardo transformava qualquer mulher decente em puta. Eram comuns as apostas se ele conseguia conquistar alguma recém-casada, onde Ricardo sempre vencia. Entre as mulheres, todas eram amantes reincidentes, apaixonadas pela pegada bruta, recheada de puxões de cabelo e tapas, o rebolado contundente e sua imponente dotação. Transar com Ricardo já era considerado um benefício da empresa, algo para aplacar o stress. Havia sempre as boas-vindas para as recém-casadas, no grupo “casadas do RH”, onde os maridos pensavam ser uma piada com o departamento de recursos humanos.


Havia dias que uma nova meta entrou no radar de Ricardo.


Silvia postara em todos os seus perfis de redes sociais uma foto sua beijando o esposo no altar. Era jovem, com vinte e quatro anos. Belíssima, sempre chamou a atenção dos homens na firma, menos de Ricardo, enquanto não se casava. Era uma mulher discreta, tanto pelas roupas quanto pelo comportamento. Não frequentava as festinhas da empresa, nem mesmo o “happy hour” no fim do dia. Diziam ser devido à religião, sendo que nem sabiam qual religião era, ou mesmo se tinha uma. A aparência de “esposa direita” deixava Ricardo ainda mais desejoso.


O comportamento de Silvia animava os colegas a apostar contra Ricardo. De fato, eles tinham razão. Ela era tão santa que parecia não perceber a malícia em quaisquer fosse os flertes de Ricardo. O grupo de apostas comemorava cada fracasso, mas cada negativa só o deixava mais motivado. Foram semanas até ganhar mais intimidade e receber os primeiros sorrisos sapecas.


Ricardo percebeu que, provocando-a de forma discreta, longe dos olhos dos colegas, podia ver um lado até então oculto dela. Enquanto os amigos de Ricardo cobravam o pagamento da aposta, Silvia cedia de pouco em pouco. Um dia, aconteceu. Ou quase. Ricardo a fisgou em uma profunda troca de olhares e tentou um beijo. Só conseguiu um breve toque dos lábios antes de Silvia recuar. Podia ser uma falha, mas o sorriso dela dizia o contrário.


Dias depois o primeiro beijo saiu. Não aconteceu na salinha dos fundos e sim na copa. Ricardo bem que tentou apertar a bunda dela e manter o beijo por mais tempo, mas ela fugiu. Outros beijos viriam depois, com o mesmo desfecho. Faltava o abate. Ricardo a sentia cada vez mais disposta para ir além dos beijos e amassos. Os primeiros convites eram negados com sorrisos tímidos, mas ainda sapecas. Quando finalmente aceitou, tinha uma exigência: tinha que ser na casa dela.


Ele entendia a vontade de Silvia de manter as aparências, apesar de saber que ele mesmo faria questão de todo mundo saber. Além disso, se incomodava com a ideia de esperar o dia em que o marido estivesse fora, sendo que sempre teve as mulheres fazendo a sua vontade e não o contrário. Chegou a pensar em insistir em levá-la ao local de sempre, mas a ideia de perverter uma mulher casada, na cama do casal tornou-se irresistível.


Para isso, Ricardo Henrique teve que esperar por tempo indeterminado. Nesse período, Silvia negava até mesmo os beijos e carícias furtivas a que estava acostumada, deixando-o impaciente. A ansiedade transparecia no dia a dia, tirando dele a vontade até mesmo de fazer sexo com as amantes habituais. Os amigos o gozavam, dizendo haver perdido o jeito e cobrando o pagamento das apostas. Foram dias difíceis.


Foram duas semanas de expectativas até finalmente a brecha aparecer. Silvia deu seu endereço e o horário para ele aparecer. Havia tempo para Ricardo se arrumar, colocar sua melhor roupa e estrear um perfume novo antes de ir ao condomínio dela. Estacionou seu carro na frente do edifício com meia hora de antecedência, e lá esperou até a hora certa.


Estando dias esperando por aquele momento, tinha medo de Silvia inventar mil motivos para atrasar o que ele queria fazer ali. Se perguntava se ela ia querer ver filme antes, ouvir música ou conversar sobre qualquer coisa para se conhecerem melhor. Imaginar essas coisas o pôs em dúvida se valeria mesmo tanto esforço. Dúvidas essas que se foram assim que a porta se abriu.


O sorriso de Silvia ficara ainda mais sapeca com aquele batom vermelho vivo. O cabelo liso, longo e escovado parecia ter vida própria. Estava mais bela do que nunca, mas não era só isso. Usava uma camisola azul, que nem chegava ao meio das grossas coxas, sendo uma delas ainda mais exposta por uma sensual fenda lateral. As alcinhas finas davam o toque de delicadeza enquanto aumentavam a amplitude do decote, expondo seus médios seios. Com certeza ela valeu todo o esforço.


Ricardo mal deu oi e entrou antes mesmo de ser convidado. Não havia mais joguinhos de sedução e tentativas discretas de dar beijos. Ao entrar no apartamento a envolveu nos braços, invadindo-lhe a boca com a língua. As mãos provaram a rigidez daquela bunda, finalmente tocando-a diretamente. Dessa vez, Silvia não se afastou. Pelo contrário, abraçou Ricardo, correspondendo ao beijo, esfregando a coxa no corpo dele. Ele pode ouvir pela primeira vez os gemidos manhosos dela, ainda que abafados pela sua boca. Os botões da camisa dele foram abertos um a um, expondo o peito, onde Silvia arrancou gemidos dele lambendo o seu mamilo. Nesse momento em que ele se “desarmou”, ela se soltou dele.


O que Ricardo viu dessa vez foi inacreditável para ele. Acostumado a se impor sobre as mulheres até elas liberarem totalmente, viu aquela mulher aparentemente tímida virar de costas para ele e subir a camisola, exibindo a bunda e a calcinha quase toda escondida naquelas nádegas fartas. Ele, que sempre dominou as ações, estava perplexo, enquanto sua amante fazia um gesto com o dedo mandando-o a seguir. Foram até o quarto onde se agarraram mais uma vez. Ricardo tentou pressioná-la contra a parede de novo, mas no último momento Sílvia girou, colocando ele nessa posição. Agora era ela quem lhe invadia a boca com vontade enquanto a mão lhe acariciava entre as pernas.


— Quero teu pau. — disse ela.


Ajoelhando-se, abriu a calça em instantes, liberando o membro duro, o qual Silvia passou a língua por toda a sua extensão, sem deixar de olhar para Ricardo. Ela não só lambia, como colocava apenas a cabeça da rola na boca por mera provocação. Ele não reconhecia a mulher que brincava com o seu pau na boca. Sentia um misto de admiração, tesão e o estranhamento por estar totalmente fora de controle. Silvia engoliu o seu pau de vez, e então veio o sentimento de terror.


O som da porta do apartamento abrindo fez o coração de Ricardo quase explodir. Um medo nunca sentido antes se apossou dele enquanto Silvia mamava a sua rola com uma estranha tranquilidade. Tentou afastar a cabeça de Silvia de si de qualquer jeito, mas desistiu ao sentir a pressão dos dentes dela em seu pau. Parado e sem reação, restou a Ricardo rezar para não ser o marido que deveria estar viajando.


— Então esse que é o Ricardão?


Um homem jovem, tanto quando Silvia, aparecia na porta com os braços cruzados. Ricardo tentava falar qualquer coisa, mas gaguejava demais para proferir uma frase.


— Sim, meu amor. Esse é o Ricardo. É ele que está querendo me comer.


Ricardo tentava dizer alguma coisa, mas Luiz, o marido, pedia calma.


— Essa rola está gostosa, amor? — perguntou Luiz.


— Muito! Ele tem o pau grosso, olha? — Disse Silvia ao tirar o pau da boca e mostrar ao marido.


— Que pauzão grosso, hein! — disse Luiz a Ricardo enquanto dava um tapa em seu ombro para em seguida abrir a sua calça. — Que tal mamar duas rolas, amor?


Silvia abriu um sorriso malicioso e pegou o pau de Luiz. Com a rola de cada um em suas mãos, se alternava no oral entre elas.


— Minha mulher é muito piranha, você não tem noção. — disse Luiz a Ricardo enquanto era chupado.


O amante se mantinha imóvel, sem saber como reagir àquilo tudo. Se sentia cada vez mais desconfortável por perder o controle da situação por estar compartilhando Silvia com o marido. Ao mesmo tempo, assistir aquela mulher assumir uma face tão devassa ao chupar dois homens o excitava a ponto de sua ereção não ceder. Apesar de todo o desconforto, sua respiração acelerava com os movimentos da boca de Silvia em seu pau, indicando a ela que deveria dar uma pausa. Ela então se levantou, puxando o amante pelo pênis e conduzindo-o para se deitar na cama. Montou em cima dele e o beijou enquanto alinhava o pau em sua boceta. Sem interromper o beijo, rebolou provocativamente com apenas a glande dentro de si, sentindo as mãos dele apertarem a sua cintura, tentando controlá-la. Silvia fez o que quis, rebolou devagar para sentir aquele pau grosso dentro de si em todos os ângulos possíveis até começar a quicar em cima do amante. Silvia fodeu com ele de todas as formas até se cansar e se debruçar sobre o corpo dele e então chamar o marido.


— Vem, amor, bota no meu cuzinho!


Deitado na cama sob Silvia, Ricardo olhava as expressões dela, variando de um sorriso sapeca enquanto olhava para trás para algumas expressões de dor enquanto pedia ao marido empurrar devagar. O sorriso lentamente voltava até ela revirar os olhos quando finalmente estava preenchida. O rosto de Silvia ganhou sorrisos ainda mais devassos quando os primeiros tapas explodiam em sua bunda. Ricardo nunca vira uma expressão tão devassa como a de Silvia quando foi puxada pelo cabelo. Luiz socava na mulher com força, de uma forma mais bruta que ele mesmo estava acostumado a fazer. Apesar de estar parado apenas assistindo, não perdia a ereção, pois as expressões lascivas de Silvia, enquanto tomava no cu, o excitavam. Ricardo assistiu os dois gozar juntos e se beijarem. Por alguns segundo se notou esquecido pelo casal até Silvia sair de cima dele e o perceber ainda ereto. A amante chamou o marido para olhá-la masturbar Ricardo até ele gozar na sua mão.


Sem ter certeza do que sentir após tudo aquilo, Ricardo se vestiu enquanto o casal se beijava e não fez questão de ficar, já que voltara a ser ignorado pelos dois. — Não conta para ninguém o que a gente fez e chamo você de novo. — disse Silvia com um sorriso malicioso. Ricardo, então, escolheu pagar a aposta a todos os colegas.


*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 19/06/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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