Contos de Botequim (02)
Conto erótico de traição (+18)
- Temas: traição, corno, sexo oral, sexo anal, aposta
- Publicado em: 19/06/23
- Leituras: 1115
- Autoria: Prometeu
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A APOSTA
E nos rincões dessa terra tem boteco a dá com pau! E numa dessas cidadezinhas que nem o WAZE sabe bem onde fica existe um de propriedade de um polaco de fala arrastada casado com uma mulata cavala indomada, cujo maior vício depois de trepar é apostar; e dizem que ele jamais perdeu uma aposta fosse em jogo de carteado ou qualquer outro; foi desse jeito que amealhou alguns bens de valor. Num dia calorento chegou na cidade um forasteiro com pinta de galã de novela com olhar altivo e cheio de autoconfiança que logo estava de butuca na mulata do polaco.
Hospedou-se na modesta pousada de dona Glória uma viúva que ainda sentia saudades da piroca grossa do falecido e passou a fazer suas refeições no boteco do polaco, pois diziam que a mulata tinha mãos de fada na cozinha preparando quitutes tão saborosos que atraíam a atenção para além dos limites da cidadezinha. Logo todos o conheciam pelo nome: Olacyr, sujeito sempre simpático e com boa prosa que dizia ter posses e por conta disso decidira viajar pelo país conhecendo lugares e pessoas, fazendo amizades e desfrutando a vida da melhor forma possível. E não demorou muito para ele e o polaco se tornarem amigos de prosa e copo, com Olacyr alardeando seu profundo conhecimento sobre bebidas alcoólicas fossem elas de origem desconhecida ou não, instigando a curiosidade no polaco que chegou a ter coceiras sentindo a oportunidade de ganhar uma bolada em cima do sujeito.
-Duvido que você me diga de onde é essa cachaça! – desafiou o polaco pondo sobre a mesa um cálice com a amarelinha.
-Se eu te disser, o que ganho? – retrucou Olacyr com tom de provocação.
-Te dou a garrafa e uma semana de refeições gratuitas! – devolveu o polaco com tom desafiador.
Olacyr abriu um largo sorriso tomando o cálice na mão, apreciando o aroma antes de sorver o conteúdo em uma só talagada; formou-se então ao seu redor uma pequena multidão de ávidos curioso ansioso por saber se o recém-chegado venceria a aposta. Olacyr fechou os olhos fazendo movimentos com os lábios como se estivesse a explorar o gostinho que ainda persistia em suas papilas gustativas.
-Ah! Essa foi fácil! – anunciou ele ao cabo de alguns minutos apreensivos – trata-se de um destilado feito em alambique de cobre com cana caiana plantada na região mais a norte da região centro-oeste, próximo da cidade de Mococa em uma fazenda da família Souza …, e eles lhe deram o nome de “Senhorita”!
Imediatamente todos levaram os olhos na direção do polaco cuja expressão amuada testificava que Olacyr havia acertado em cheio, restando ao dono do boteco acenar com a cabeça fazendo a pequena multidão explodir e apupos e aplausos; o polaco pôs a garrafa sobre a mesa e olhou para a esposa cuja expressão era de total estupefação. O acontecimento não demorou a ganhar notoriedade não apenas na cidadezinha como também na região em seu entorno, já que a fama do polaco havia ultrapassado os limites geográficos do município.
Godfryd, o polaco não se conformava com a derrota e ainda mais com o ar arrogante de Olacyr descobrindo que conseguira destroná-lo fragorosamente e rangendo os dentes arquitetou uma cilada para o novo inimigo declarado. Semanas depois lá veio ele até a mesa do comensal munido de outra garrafa de aguardente e um cálice. “Esta, tenho certeza que você não será capaz de reconhecer e portanto faço o desafio e proponho nova aposta!”, anunciou o polaco elevando o tom de voz.
-Muito bem, e o que eu ganho? – inquiriu Olacyr encarando o rosto aguerrido do comerciante.
-Se acertares, dou-te cinco mil reais! – retrucou o polaco com tom provocador – agora se você errar, vai ter que chupar meu pinguelo!
A proposta ecoou de tal forma no ambiente que o burburinho foi suprimido por expressões e também reprovações; até Olga, a mulata espantou-se com a proposta formulada pelo marido não reconhecendo o macho que tinha ao seu lado na cama. “Bobagem! Cinco mil reais é dinheiro trocado! Quero outra coisa em troca dessa sujeição!”, devolveu Olacyr com tom irônico mirando o rosto do polaco que não se conformava com a petulância do sujeito; propôs então dez mil que também foi recusado e depois vinte mil que levou a mesma resposta.
-Mas, afinal, o que você quer em troca? – perguntou Godfryd já impaciente.
-Quero teu brioco! – respondeu Olacyr com tom de sarcasmo – Mas, é claro que nada disso deverá ser realizado em público! Basta apenas um testemunho …, o da sua esposa!
Mais uma vez o silêncio imperou no ambiente com os dois sujeitos encarando-se com firmeza quase metálica no olhar. Godfryd não conseguia controlar a respiração acelerada evitando encarar o rosto de sua esposa que mostrava-se pasma com aquela situação; os minutos passaram sem que se ouvisse nenhum som com o clima pesando entre os presentes. “Tá certo! Aceito a aposta!”, arrematou o polaco elevando o tom de voz mostrando-se confiante. Os sujeitos apertaram as mãos e enquanto Olacyr se sentava, o comerciante punha o cálice sobre a mesa vertendo o líquido de tonalidade amarelo palha que ao final formou uma pequena aureola cintilante.
Mais uma vez Olacyr tomou o cálice nas mãos examinando visualmente o conteúdo e em seguida sentindo seu aroma; findo esse breve ritual ele sorveu a bebida em goles curtos realizando pequenos bochechos antes de engolir a bebida. Ao término da degustação Olacyr exibia uma expressão enigmática que fez Godfryd sentir-se exultante antes do tempo.
-Essa é algo mais requintado – iniciou o visitante com tom comedido – Trata-se de uma legítima cachaça da região de Januária, adocicada com um toque de canela e como já disse Guimarães Rosa: “Saltem um cálice de branquinha potabili?ssima de Janua?ria, que esta? com um naco de umburana macerando no fundo da garrafa!” …, acertei?
Todos os olhos voltaram-se na direção do polaco cuja expressão facial escancarava sua derrota; ele baixou a cabeça enquanto respondia que o forasteiro acertara em cheio. Desta vez não houve aplausos nem apupos, apenas um silêncio sepulcral ao mesmo tempo em que o salão esvaziava-se com enorme discrição, restando ao final apenas três pessoas ainda presentes; Olga não conseguia verbalizar sua estupefação ante a derrota do marido ao mesmo tempo em que o polaco não era capaz de encará-la sentindo o peso da vergonha sobre seus ombros.
-Bom, suponho que não seja o momento para executarmos a quitação de nossa aposta – disse Olacyr quebrando o silêncio que imperava – voltarei mais tarde para acertarmos essa pendência, passar bem!
O Manto negro da noite caiu sobre a cidadezinha e uns poucos ocupavam mesas no boteco do polaco escondendo a ansiedade por saber se o cumprimento da aposta já havia se concretizado; era olhares disfarçados e sorrisos arreliados sem que palavra fosse proferida. E quando o estabelecimento estava para fechar eis que surge Olacyr adentrando ao recinto onde estavam apenas o polaco e sua esposa. “Sinto muito, minha senhora, mas aposta é aposta! Quem perde paga!”, asseverou o forasteiro quando Olga tentou negociar uma saída honrosa para ela e seu marido sem lograr o êxito almejado.
-Vamos logo acabar com isso! – arrematou o marido elevando o tom de voz impaciente – Vou fechar as portas do meu comércio e vamos para as dependências que ficam nos fundos.
Alguns minutos depois, já no interior da sala de estar da modesta residência do polaco e sua esposa estavam eles reunidos com Godfryd tomando a iniciativa de tirar suas roupas pondo-se nu diante de Olacyr que examinou-o de cima a baixo antes de tomar o mesmo rumo enquanto Olga sentou-se em uma poltrona adotando a postura de espectadora do espetáculo que estava próximo de seu início. Quando finalmente o forasteiro estava nu tanto o polaco como sua cônjuge não contiveram a expressão embasbaca estampada em seus rostos, pois o que tinham diante de si era um verga que impressionava tanto pelo comprimento como também pelo calibre.
O corpo de Olacyr contrastava sua forma esbelta com a ferramenta que ostentava entre as pernas e que já se mostrava em franco processo de ereção; Olga engoliu em seco sentindo um calor lhe queimando as entranhas ao mesmo tempo em que sua greta punha-se chorosa tal era a sua excitação naquele instante; de outro lado Godfryd tremelicava imaginando aquela trolha rasgando seu brioco cabaço, temendo muito mais a dor que a humilhação. “Bom, meu amigo, se vamos fazer isso é preciso azeitar um pouco a minha ferramenta, pois a seco garanto-lhe que vai doer muito!”, informou Olacyr com tom quase beirando o sarcasmo.
-Você quer que eu chupe teu negócio? – perguntou o comerciante com voz trêmula.
-Pode deixar! Eu chupo! – disse Olga em tom exaltado atravessando a conversa – afinal, você vai perder as pregas e isso já é suficiente!
Antes que algo mais pudesse ser argumentado, Olga correu pondo-se de joelhos diante do forasteiro cingindo a trolha com uma das mãos conferindo não apenas as dimensões como também sua rigidez quase pétrea e não perdendo tempo em tê-la em sua boca chupando com descontrolada voracidade ante o olhar estupefato de seu marido que muito antes de sentir revolta, viu-se tomado por desmedida excitação. Olga alheia ao que se passava ao seu redor dedicou-se com esmero em saborear aquela pistola grande e grossa que enchia sua boca e fazia gotejar a sua racha.
E ao dar-se por si o polaco já estava batendo uma bronha alucinada apetecendo-se da carícia oral que sua esposa dedicava ao forasteiro; este por sua vez punha-se a acariciar os cabelos da fêmea gemendo e grunhindo ensandecido pela habilidade com que Olga lhe concedia uma das melhores mamadas de sua vida. Pelo andar da carruagem Olga não dava sinais de arrefecimento assim como Olacyr não arredava resistindo bravamente a todo o assédio oral que lhe era concedido como o melhor dos prêmios de qualquer aposta. Algumas horas depois, com a mulata mamando e siriricando sua prexeca sem parar ouviu-se um grito alucinado de Olacyr cujo corpo contraía-se involuntariamente até retesar vigorosamente pulsando em delirante êxtase que culminou em uma ejaculação profusa a qual Olga teve que valer-se de todo o esforço para reter em sua boca, não obtendo o êxito almejado com boa parte da carga espermática vazando pelos cantos respingando com sonoridade sobre o piso de madeira.
Ao afastar-se do forasteiro, Olga caiu sentada no chão e a voltar seus olhos na direção do marido vislumbrou o macho também debulhando-se em uma gozada espessa que respingava no chão ao seu redor; valendo-se do pouco de energia que ainda lhe restava, Olacyr cambaleou até o sofá desabando pesadamente sobre ele; no chão estavam Olga e seu marido ambos a respirar com alguma dificuldade com o suor prorrompendo por todos os poros de seus corpos. A madrugada seguiu seu curso e lá pelas tantas o andarilho foi acordado por um Godfryd desesperado; em poucas palavras o comerciante explicou sua preocupação, já que a aposta não fora liquidada.
-Bem meu caro, a meu ver, você tem duas opções – enunciou Olacyr após pensar detidamente sobre o assunto – Ou me dá teu cuzinho agora, ou aceito que sua esposa tome seu lugar …, a escolha é sua!
-Pode deixar! Eu tomo o lugar dele! – interpelou Olga elevando o tom de voz um tanto aflito evitando olhar para o rosto aparvalhado do marido.
Vendo o tempo passar e sem muito o que escolher, Godfryd acabou capitulando ante a decisão de sua esposa, o que a deixou imensamente feliz. “Mas tem uma condição: quero assistir!”, arrematou o marido já sentindo uma coceira nas têmporas. E lá foram os três para o quarto com Olacyr apalpando as nádegas suculentas da mulata que insistia em rebolar mais que o normal. Assim que entraram, Olga tomou a iniciativa atirando Olacyr sobre a cama e caindo de boca em sua trolha que já se apresentava apta ao serviço; a mulata deliciou-se mais uma vez em sentir aquela vara avantajada avolumar-se com as chupadas vigorosas que recebia.
Sentado em um banquinho, o polaco já dera início a uma vigorosa masturbação excitadíssimo com o desempenho do casal em sua própria cama. Com certa impaciência, o forasteiro virou o jogo pondo a mulata de quatro sobre a cama, separando as nádegas generosas e linguando o rego chegando mesmo a meter sua língua no brioco apertadinho arrancando centenas de milhares de gemidos e gritinhos histéricos de Olga que já não cabia em si implorando para ser empalada pelo macho.
Olacyr tomou posição de após algumas pinceladas com a chapeleta socou contundente prosseguindo no ataque até conseguir romper a resistência rasgando as pregas do cu que abriu-se forçadamente, fazendo a parceira soltar um grito lancinante sem no entanto recuar da curra que o forasteiro incumbiu-se de avançar metendo a piroca grossa e rija com mais socadas valentes somente dando-se por satisfeito quando experimentou a sensação de ter sua rude ferramenta totalmente enluvada pelo orifício arregaçado; no momento seguinte, Olacyr deu início a uma sucessão alucinante de socadas sempre mais intensas e profundas com Olga ora gemendo, ora gritando, ora suspirando, porém mantendo-se firme em seu doce sacrifício pelo marido sendo que este por sua vez acabava-se em uma bronha delirante.
O casal impressionava-se com o desempenho de Olacyr que mostrava-se acima de qualquer expectativa, açoitando o cuzinho arrombado da mulata com estocadas eloquentes ocasionando uma experiência sensorial única quando Olga gritou anunciando que atingira um clímax anal que não demorou a ser sucedido por outro, e mais outro. Godfryd por sua vez acabou-se em uma atroz ejaculação com jatos de esperma projetando-se e em seguida despencando sobre o assoalho do quarto. Com gestos rápidos e precisos, Olacyr sacou sua pistola fazendo a mulata girar o corpo permitindo que ele a enterrasse na gruta quente e molhada desferindo uma sucessão de movimentos pélvicos que imediatamente resultaram em uma tempestade orgásmica sacudindo o corpo da fêmea que já não cabia mais em si. E o gozo do macho explodiu nas entranhas da mulata entre gritos e gemidos.
Pela manhã abriu-se o estabelecimento com Olga ladeada pelo marido e também pelo forasteiro, anunciando à pequena multidão apinhada na porta que a aposta fora cumprida a contento; o polaco ostentando um risinho amarelo ofereceu uma dose gratuita da sua melhor aguardente para todos os presentes evitando dar atenção aos olhares maledicentes e quase sarcásticos dos convivas. Pouco mais de duas semanas após o evento que movimentou a cidadezinha, Olacyr partiu sem aviso, do mesmo modo que também Olga não era mais vista no boteco do polaco que afogava suas mágoas em uma boa cachaça paraibana.
*Publicado por Prometeu no site promgastech.ru em 19/06/23.
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