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Morrigan: Sangue e luxúria

  • Conto erótico de fantasia (+18)

  • Temas: Morrigan
  • Publicado em: 21/02/24
  • Leituras: 615
  • Autoria: LustSlut
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Nas vastas planícies, dois extensos exércitos tomavam forma no horizonte leste e oeste. Os olhares fixos se cruzando entre os inimigos, a euforia tomava conta de cada homem ali presente. No meio da imensidão de tanto frenesi, o general do oeste se mantinha calmo, observando os relevos e ordenando a construção de barricadas, armadilhas e analisando o terreno para usá-lo a seu favor.

A colisão do conflito era iminente, moldaria a história de ambos os reinos, terrenos produtivos eram raros de se encontrar, principalmente após um inverno tão rigoroso como o que se passou. Cada homem ali presente, independente do lado, carregava consigo o peso da expectativa, a ansiedade palpável pairando no ar como uma tempestade de sangue prestes a desabar.

No ponto mais alto de uma montanha próxima, Morrigan tomava sua forma humana, a deusa da morte e da guerra não poderia deixar um evento dessa magnitude passar em branco. Os corvos sobrevoavam o centro da planície onde a batalha se desenrolaria mais tarde, enquanto isso, observava silenciosamente a cena. Seus olhos, penetrantes como múltiplas adagas afiadas, varriam o campo de batalha, capturando cada movimento, cada instante de tensão. Sua presença imponente pairava sobre os guerreiros, mesmo sendo invisível aos olhos mortais. Os ventos sussurravam rumores de seu envolvimento, o cheiro do aço e sangue invadiam as narinas dos soldados, mesmo antes de empunharem suas espadas, mesmo antes de uma única gota de sangue tingir o solo.

À medida que o sol se erguia no céu, pintando o horizonte com tons de laranja e vermelho, os exércitos se preparavam para o embate iminente. O calor da rivalidade preenchia o ambiente, enquanto os líderes incitavam suas tropas com palavras de coragem e fervor. A espera era como uma lâmina afiada, cortando a tranquilidade que antecedia a tempestade. Morrigan, do alto de sua montanha, tecia os fios invisíveis do destino. Seus cabelos negros como a noite dançavam ao vento, seus olhos refletiam a intensidade das batalhas passadas e futuras, seu manto de guerra negro cobria seu rosto e, à medida que o tecido ia se esparramando para o chão, tornava-se escarlate, tingido pelo sangue dos guerreiros que já morreram em séculos, décadas, até mesmo dias passados. Ela era a testemunha silenciosa.

No momento em que os exércitos colidiram, o estrondo da guerra ecoou pelas planícies. Gritos de batalha, o choque de aço contra aço, o odor metálico de sangue impregnou o ar. Morrigan permanecia impassível, seu olhar inabalável testemunhando a dança caótica da guerra. Suas tatuagens de guerra tomavam forma, a tinta que se mostrava presente apenas quando a guerra começava, apenas quando várias vidas eram tiradas de uma vez pelo aço gélido das espadas. Seu prazer aumentava, mordendo seu lábio inferior, ordenando impassivelmente que seus corvos coletassem as primeiras almas perdidas.

Conforme as horas se desenrolavam, as marés da batalha oscilavam. Morrigan, conhecendo o destino imprevisível que a guerra tecia, observava atentamente as mudanças nas marés daquela luta encarniçada. Seu poder transcendente pairava sobre os mortais, influenciando sutilmente o curso dos eventos. Mas sua influência parecia não ter efeito em um homem, que chamou sua atenção.

O homem grunhia, avançando como uma besta no campo de batalha, brandido e balançando sua longa espada de um lado para o outro, sempre atingindo a carne dos inimigos com seus golpes certeiros. A maré da batalha novamente mudou, contra a vontade da deusa da guerra, que se levantou de seu trono de pedras pontiagudas e passou a observar mais de perto. Aquele homem ia contra a sua natureza, ia contra a própria morte.

À medida que o sol se punha no horizonte, tingindo o campo de batalha com tons de crepúsculo, Morrigan permanecia com os olhos vidrados naquele único homem que foi capaz de ir contra seus poderes. A vitória foi do Oeste que massacrou os inimigos sem chances misericordiosas de torna-los escravos. Mas o preço da guerra era evidente nas faces cansadas e nos corpos feridos dos sobreviventes. Ela contemplava o resultado, ciente de que seu papel naquela epopeia era tanto de testemunha quanto de condutora. Mas não conseguia tirar os olhos do general do oeste. O campo de batalha, agora silencioso, estava impregnado com a atmosfera pesada da vitória e da derrota. Morrigan, a deusa da morte e da guerra, desaparecia lentamente nas sombras da noite, sua presença etérea se dissipando enquanto os guerreiros se preparavam para se recolherem.

O exército vitorioso retornou para o seu assentamento, no cair da noite, as labaredas das fogueiras se levantavam com destino ao céu, as brasas estalavam, mas nada disso podia ser ouvido além das gargalhadas dos homens vitoriosos, que se divertiam bebendo e dançavam ao redor da fogueira, mesmo cansados pela batalha que se antecedeu. Dentro da principal cabana, o general, o homem que desafiou a morte sem ao menos ter consciência disso, limpava seu corpo com trapos molhados em frente a uma mesa de madeira. Os trapos eram mergulhados numa água vermelha, tingida pelo sangue, seu corpo estava sujo de lama e sangue, mas aquele fluído vermelho não pertencia a ele, e sim aos seus inimigos. Nenhum único ferimento foi desferido no corpo do general, pois ele roubava a vida de forma bruta de quem se aproximavam.

Mais tarde da noite, após alguns goles de hidromel, o general se retirou para o seu descanso. Passou por alguns soldados bêbados, caídos no chão de tanto festejar, adentrou a cabana improvisada de guerra e se preparou para dormir. Mas antes que seu corpo pudesse encostar no tecido da cama, sentiu uma presença maçante, como se fosse observado por algo poderoso. Rapidamente se virou e viu o sobrenatural, a deusa da guerra tomava sua forma humana em sua frente, a fumaça negra o rodeava e se transformava em carne, ossos e sangue, até tomar a forma de uma humana aparentemente normal.

O coração do homem batia mais forte, pela primeira vez sentia o gosto do medo, mas tamanha era a bravura, dando um passo à frente e envolvendo o pescoço da deusa com as duas mãos fortes e ásperas. Morrigan, por sua vez, observou atentamente cada músculo que se tensionava no corpo do general, poderia desviar e tirar sua vida facilmente, ele sequer saberia que estava morto, mas deixou se levar pelos movimentos súbitos do homem. A força do general era admirável, Morrigan admitiu para si mesma, mas não o bastante para se comparar a algo divino. Tendo seu pescoço apertado, ela não esboçou reação alguma, levou a ponta de seu dedo indicador a testa franzida dele, fazendo-o cair de joelhos sugando sua vitalidade.

— Um mero humano foi contra as minhas vontades hoje. — Morrigan falou, sendo preenchida por um confuso sentimento, não se lembrava de quando foi a última vez que sua boca proferia alguma palavra. — Você é diferente dos outros, de algum jeito, minha influência tem pouco efeito em você.

As palavras da deusa pareciam como adagas afiadas perfurando os tímpanos daquele que estava de joelhos, mas logo seus ouvidos se acostumaram, se transformando em uma doce e suave voz, como de uma donzela à beira do lago recitando um poema. Aquele que estava diante da deusa ergueu o olhar, surpreendido por ter se acostumado à presença da divindade. Sua mente ainda não processava a informação, mas seu espírito sabia quem era aquela em sua frente. Seus olhos encontraram os dela, algo incomum transpareceu naquele momento. Uma chama de determinação ardia em seu interior, resistindo à influência que deveria subjugar qualquer mortal.

Morrigan observava-o com curiosidade. Seus olhos, normalmente imperturbáveis, revelavam uma centelha de intriga diante da resistência única daquele ser humano. A imortalidade e a divindade, que normalmente impunham respeito, encontravam-se desafiadas por algo que ela não conseguia compreender completamente.

— Você é um enigma, humano. — Sussurrou Morrigan, sua voz agora mesclando o poder de uma deusa com um toque de perplexidade. — Não, uma aberração, muitos cederiam diante da minha presença, mas você, mesmo de joelhos, permanece com seu espírito intacto. Me diga seu nome.

— Q-Quinn. — O general lutava para fazer suas cordas vocais vibrarem para pronunciar seu nome.

— Sabedoria? Hum? — Morrigan não pareceu surpresa. — Você leva uma virtude interessante consigo. Levante-se.

O guerreiro, ainda de joelhos, ergueu-se lentamente, mantendo seu olhar firme no rosto divino diante dele. Morrigan via um guerreiro imparável, que mesmo após a sua morte, influenciaria seu exército a continuar massacrando os inimigos. A expressão da deusa tornou-se uma mistura de respeito e curiosidade. Uma chama de reconhecimento brilhou em seus olhos.

— Você tem um grande potencial para a guerra, mas não vai durar muito se continuar tomando a frente de batalha do jeito que fez hoje, seu fim está próximo, vejo isso em seus olhos.

— Pois se eu morrer hoje mesmo, estarei satisfeito sabendo que tenho o reconhecimento da deusa para quem tanto orei proteção.

Aquele homem não parava de impressioná-la, o que a tentou a dar alguns privilégios que humano nenhum foi merecedor.

— Você é um mortal interessante. — Admitiu Morrigan, seus olhos brilhando com uma intensidade que denotava algo mais do que mera curiosidade divina. — Se estiver disposto a aceitar, oferecerei a você o poder necessário para enfrentar as batalhas que se aproximam, estenderei o prazo de sua vida, desempenhando o papel de um catalisador das marés da guerra.

— Você me concede poder, mas por qual propósito? Sou apenas um homem, não um deus. — Declarou o guerreiro.

Morrigan sorriu, uma expressão que carregava a dualidade de benevolência e astúcia.

— Seja meu executor na Terra, meu campeão nas batalhas. Em troca, prometo que suas próximas lutas serão as mais prazerosas do que jamais seriam em mil anos.

O guerreiro ponderou por um instante, sentindo o peso da escolha. De fato, o prazer da guerra era a única coisa que o fazia seguir em frente, tanto que um sorriso se formou em seu rosto, podia sentir o peso da armadura sobre seu corpo, o gelado da espada em suas mãos em contraste ao sangue quente manchando sua pele. Teria como ser mais prazeroso do que a vitória que conquistou hoje?

— Minha deusa, aceito sua benção! — Disse o general imediatamente se ajoelhando a divindade.

Morrigan sorriu, sabia exatamente como jogar com aquele homem, era apenas mais um com suas necessidades humanas patéticas. Morrigan levou seu dedo a testa do homem novamente, agora ajoelhado e fez uma aura o envolver. A visão do general ficou embaçado, sentia um enorme calor o tomando de dentro para fora, tendo seus sentidos deturpados, por um momento ficando perdido no espaço tempo, mas logo retomando o controle do seu corpo, mas agora, dominado pela luxúria. Sem mais nenhuma palavra trocada, Quinn ousadamente avançou sobre o corpo da deusa sem temer as repreensões nem o perigo eminente da morte e a tomou em seus braços, Morrigan sentiu o general a envolvendo pela sua cintura, logo desencadeando um beijo de língua molhado, feroz e sensual. A deusa jamais deu permissão para que um humano a tocasse daquela maneira, mas a curiosidade era atiçada quando seus outros companheiros divinos compartilhavam de suas histórias de carne e luxúria, ela achou que aquele seria o momento perfeito para degustar tal sensação.

Quinn a levantou, apoiando os quadris de Morrigan em suas mãos e deu alguns passos à frente, colocando-a sentada na mesa de madeira, puxou para baixo com força a túnica negra que ela vestia, revelando seus pequenos seios, o qual se sentiu encantado, sendo quase que forçado pela dominação da luxúria a tê-los em sua boca. Seus peitos tinham um gosto doce e passou a chupá-los com vontade enquanto Morrigan experimentava novas sensações, apoiando seus braços para trás na mesa e inclinando seu corpo para frente facilitando a degustação de seu novo campeão, que por sua vez, decidiu tomar um passo à frente e descer mais com a língua áspera e molhada entre as pernas de sua deusa, que as abriu sem pudor algum, erguendo os tecidos que cobriam a região.

O homem agarrou ferozmente as coxas e as levantou, obrigando Morrigan a deitar na mesa de madeira maciça, tendo uma visão ampla do antro do prazer de uma divindade, mesmo não tendo a compreensão de que seria o primeiro homem dentre todos os mortais e imortais a provar daquele ambiente. A busca pelo prazer obrigou a deusa em forma humana a puxar com força a cabeça do homem contra o meio de suas pernas, tinha a necessidade de sentir o prazer carnal que experimentava pela primeira vez. Embriagado, o homem afundou sua língua na buceta da divindade, provando os sucos que ali eram produzidos, tendo suas narinas invadidas por algo que mais parecia um afrodisíaco, aguçando suas necessidades bestiais em busca de sexo e prazer.

Morrigan se divertia provando aquelas sensações pela primeira vez em milhões de anos, mas queria ir mais a fundo, logo obrigando Quinn a se levantar e se despir de todas as peças de roupas que ainda o atrapalhava, ele assim o fez, sem questionar, como uma marionete que cede aos desejos de seu mestre antes mesmo de obedecer aos seus próprios instintos. O membro duro se chocou contra a buceta melada da deusa, sendo forçado aos poucos. Morrigan sentia dor ao ser penetrada, mas sentia prazer ao mesmo tempo, a mistura de sensações a fazia delirar. Quinn a puxou contra seu corpo, fazendo seu pau ir mais a fundo, experimento as profundezas molhadas e apertada da deusa. Logo, passou a meter, em busca de mais prazer, comandado por uma luxúria que jamais havia presenciado antes.

Os gemidos podiam ser ouvidos por fora da cabana, mas não havia ninguém para ouvir, visto que todos os mortais daquela área estavam em seu mais profundo sono após longas horas de bebedeira. Ambos estavam ofegantes, suados, naquele momento Morrigan teve ciência de que até ela poderia sucumbir perante as necessidades primárias dos humanos. Mas estava focada demais para pensar em algo tão complexo, pois sua mente desejava apenas uma coisa, atingir o seu ápice do prazer, o tão famigerado orgasmo que tantos outros deuses comentavam com ela. Ela queria senti-lo em suas próprias entranhas, tanto que realçou sua benção sobre o general para fazer sua necessidade sexual ficar mais forte do que qualquer outra busca básica pela sobrevivência. Tão forte eram as estocadas que a mesa de madeira maciça começava a balançar, tal mesa que precisaria de no mínimo dez homens para sequer tirá-la do lugar. As estocadas eram violentas, Quinn agarrava os quadris da deusa e o puxavam contra ele ao mesmo tempo que impulsionava seu membro para o fundo de sua gruta e, a deusa, por sua vez, arranhava o antebraço de seu campeão, não se preocupando em dosar a força, provocando um leve sofrimento ao homem que tinha sua carne arrancada pelas afiadas unhas, mas o general estava tão ocupado em busca do orgasmo que não senti nada além do prazer. E então, ambos explodiram com seus orgasmos, Morrigan aproveitava a sensação de ser preenchida por dentro com o esperma do mortal que a violava, ao mesmo tempo todo seu corpo se contorcia em prazer, em luxúria, passava pela sua cabeça como não experimentou tal sensação antes, apenas desdenhava do que seus companheiros falavam, dali, viu que eles não mentiam.

O general, ao terminar de depositar toda sua porra em sua venerada deusa, sentiu as forças indo embora, fazendo-o se ajoelhar novamente. Morrigan cobriu seu corpo com a túnica, ainda um pouco ofegante e ficou de pé com dificuldade se apoiando a mesa, o esperma escorrendo pelas coxas a fez dar um breve sorriso e lado. Ela tirou seu manto negro e escarlate e vestiu o homem que estava ajoelhado em sua frente, se inclinando e tocando os lábios em sua testa. O general fechou os olhos enquanto recebia a benção. E quando os abriu novamente, ela já não estava mais lá, percebeu que estava sozinho no ambiente, mas seu espírito parecia estar acompanhado pela deusa a qual ele orava todos os meses. Ele se levantou, notando o surgimento de algumas tatuagens em seu corpo, as mesmas tatuagens negras que a deusa adornava quando se aproximava da batalha.

A partir daquele dia, os feitos de Quinn passaram a ser cada vez mais conhecidos, nas tavernas cantavam sobre seu nome e suas façanhas, levando a vitória para o seu povo e ao seu rei. Inúmeras foram as suas glórias, que se mantiveram mesmo após sua morte em campo de batalha, como Morrigan previu. Uma flecha perfurou seu coração enquanto rebatia a investida inimiga. No fim desta fatídica guerra, Morrigan caminhou pelos corpos caídos no chão, ao lado do exército inimigo vitorioso que identificavam os inimigos vivos e o finalizavam, assim como identificavam os amigos feridos e prestavam socorro. A deusa, invisível aos olhos mortais, se dirigiu ao cadáver do general que um dia teve sua benção, observando atentamente seu rosto pálido, logo se agachou, passeando os dedos sobre a armadura gelada e o rosto inexpressivo.

- No fim, você continuou sendo apenas um humano, com suas necessidades de guerra, prazer, sexo. Vocês são tão patéticos que quando morrem, não passam de alimento para as moscas. – Morrigan sorria ao ver a expressão vazia daquele corpo sem alma. – Foi divertido enquanto durou.

Morrigan levou sua mão ao manto que presentou Quinn naquele fatídico dia na cabana, se levantou e o vestiu, desmaterializando-se logo em seguida fazendo a fumaça negra se estender pelo campo de batalha, atrapalhando a visão dos demais que ali permaneciam cumprindo suas funções.

*Publicado por LustSlut no site promgastech.ru em 21/02/24.


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