Revolução 22 — Assunto indesejado
- Temas: Anal
- Publicado em: 15/05/23
- Leituras: 867
- Autoria: TurinTurambar
- ver comentários
Todas as fofocas e histórias contadas na cidade, sejam verdadeiras ou não, tornaram a vida de Vanessa mais difícil. Não havia um lugar na cidade onde não se sentisse julgada pelas pessoas. Havia aqueles defensores da moral que gostavam de aparecer na multidão a ofendendo gratuitamente e havia outros lhe oferecendo dinheiro por sexo. Eram assédios dos mais diversos, capazes de fazer uma pessoa enlouquecer. Vanessa se manteve sã apenas pelos amigos mais próximos. Descobriu em Janaína alguém com quem compartilhar os mesmos dramas e em Gabriela uma aliada leal que não lhe abandonou quando tudo piorou. A presença e amizade das duas foram fundamentais, mas não foram as únicas. Mara nunca deixou de frequentar sua casa, mesmo que isso significasse brigar com o marido. Não tinha medo de ficar mal falada, tanto que era disposta a discutir com qualquer detrator de sua amiga, não importe onde estivesse. Não foram poucos os barracos em praça pública. Mesmo Roberta, tão conservadora, também não a abandonou. Foi ela, inclusive, quem a acompanhou na delegacia para denunciar o vazamento de suas fotos por Otávio. Foi um dos momentos mais difíceis em toda essa crise e a amiga surpreendeu. Vanessa chegou a perguntar a ela o que pensava daquilo tudo, lembrando das opiniões dela sobre a história de Janaína. Foi uma surpresa agradável descobrir a mudança de opinião da amiga.
— Se há alguma coisa imoral nessa cidade, é o que fizeram e fazem com você.
Enquanto se apegava aos verdadeiros amigos, Vanessa buscava continuar sua vida dependendo ao mínimo daquela cidade. Conseguiu emprego na construtora de uma cidade vizinha. Com tanto tempo sem trabalho, temia ficar dependente de suas fotos. Finalmente, uma boa notícia. Vanessa iria trabalhar em outro lugar, distante das fofocas e dos problemas. Ao assinar o contrato com os novos empregadores, descobriu ter sido escolhida após ter sido bem recomendada por terceiros. Foi uma grande surpresa para ela descobrir ter sido Antônio quem a recomendou.
Havia poucos dias do fim do período de férias do mestre de obras e Vanessa não sabia o que fazer com ele. Quando Otávio a tirou da obra e espalhou seus vídeos pela internet, o procurou, mas ele estava incomunicável. De fato, ele havia avisado sobre isso nessa viagem, deixando Vanessa mais tensa, sem saber como ele reagiria a tudo o que aconteceu. As mensagens da engenheira ficaram sem resposta por dias, aumentando o medo de ser julgada. Quando Antônio voltou e retornou as mensagens e ligações, Vanessa já não queria mais falar com ele. Se tornara a mulher mais mal falada da cidade e não tinha coragem de encará-lo. Quis fugir dele enquanto podia, mas não podia ser ingrata depois de sua ajuda.
Calça jeans, uma blusa cinza e um tênis. Vanessa foi até o apartamento de Antônio se vestindo discretamente, procurando minimizar os olhares acusadores de quem cruzasse seu caminho. Ela não queria fazer aquilo, mas precisava agradecer a Antônio pela ajuda, mesmo tendo certeza de que seria julgada por ele, assim como foi com todos os outros. Ainda enquanto era anunciada pelo porteiro, seu coração disparava, pensando se seria dispensada ali mesmo. Foi um alívio saber que podia subir.
Os olhares de Antônio percorrendo seu corpo de baixo para cima lhe causou uma impressão ruim. Já havia aprendido a lidar com o desprezo das pessoas, mas não imaginava como seria ser destratada por alguém tão íntimo. Não sabia o que dizer, gerando um silêncio constrangedor enquanto os dois, de pé, se olhavam na sala do pequeno apartamento. Com muito custo, Vanessa se manifestou, agradecendo a recomendação e por conseguir emprego. Sua voz, não disfarçava o constrangimento. Antônio parecia incomodado com aquela conversa, como se quisesse falar algo, mas sem saber como. Assim, com muita dificuldade, Vanessa trouxe o assunto indesejado.
— Olha, Antônio, muita coisa aconteceu quando você saiu e já deve estar sabendo de tudo. Imagino que tenha se sentido enganado e queria te pedir desculpas e entendo se não quiser mais falar comigo.
Um peso caiu das costas de Vanessa ao falar, mas a tensão continuava. Antônio olhava sério para ela e caminhou em sua direção, fazendo seu coração acelerar mais ainda. Tinha a certeza de, na melhor das hipóteses, ser mandada embora daquela casa educadamente e não se aproximar mais dele. Seus olhos marejavam com a iminência da rejeição quando ele estava a poucos centímetros dela.
Antônio a abraçou.
Os braços fortes envolveram o seu corpo, lhe oferecendo um conforto inesperado. Os dedos entrelaçaram entre os fios de seu cabelo, promovendo uma carícia em sua nuca. Vanessa retribuiu o abraço, e chorou.
— Eu que lhe devo desculpas. Eu devia estar aqui quando aconteceu.
— Não devia. Você estava em suas férias.
— Fiquei sabendo que não precisou de mim.
Vanessa quebrou seu choro com um riso, se lembrando do soco dado em Otávio.
— Não sabia como você iria reagir, achei que estivesse com raiva de mim.
— Por quê?
— Bom, a cidade inteira me detesta agora que sabem do que faço, das minhas fotos.
— Não tenho como ficar com raiva de você porque já sabia antes.
Vanessa, sem sair dos braços de Antônio, olhou-o nos olhos com o cenho franzido. — Como assim, sabia? — perguntou.
Olhando a expressão de perplexidade de Vanessa, Antônio sorriu. Surpreendeu ela mais uma vez com um beijo. Invadiu a boca com sua língua, a explorando lentamente. As mãos puxavam o corpo dela ainda mais contra o seu enquanto deslizavam pelas costas até encontrarem a bunda farta de Vanessa. Os gemidos abafados denunciavam o quanto ela se derretia em seu beijo.
— “Sabia” era um exagero. Desconfiava. Você nunca foi de atrasar compras para a obra e já sabia que estava pegando trabalho extra, mas não sabia de nenhuma obra nova contigo. Daí converso com uma modelo na internet e sugiro para ela uma foto em uma obra e dias depois aparece um ensaio inteiro como eu pedi, justamente na obra em que trabalho.
Vanessa sorri, sapeca, ao descobrir a identidade de seu seguidor.
— Não acredito que era você! — disse Vanessa enquanto esfregava sua coxa na perna dele e lhe dando mais um longo beijo.
— Era eu sim. Até lhe contei da fiscal que comi na obra.
Ela riu, lembrando da história.
— Como sabia que era eu nas fotos. Meu rosto não aparece e podia ser qualquer modelo naquela obra.
Antônio a beija mais uma vez.
— Então, já tinha ouvido sobre os trabalhos que aquela ruiva que contratou para fotografar a obra. Além disso — Antônio dá dois tapas firmes na bunda de Vanessa — Conheço bem esse corpo.
Os tapas deixaram o sorriso de Vanessa ainda mais malicioso.
— Então quando me comeu lá em casa já imaginava que eu era a mulher das fotos.
— Sim. Foi uma fantasia realizada.
— Quer realizar ela de novo?
Antônio beija Vanessa mais uma vez, apertando agora os seios sobre a blusa. — Isso te responde?
O diálogo deu espaço a um troca intensa de beijos e mãos apertando os dois corpos. Vanessa levou a mão ao pau de Antônio, duro na bermuda e mordeu os lábio antes de se ajoelhar na frente dele. Tirou a bermuda e a cueca com um certo desespero, louca para mamar aquela rola mais uma vez. Abocanhou aquele pau, já duro, lentamente, deslizando a boca por todo o relevo daquele membro, arrancando gemidos de Antônio. Apertava as coxas e a bunda dele enquanto o chupava, indo e voltando com a boca em seu pau. Não satisfeita, lambeu-lhe as bolas e as chupou. De pé, Antônio respirava ofegante, olhando Vanessa chupar cada uma de suas bolas e depois voltar a recolher sua rola com a boca. Mamou aquela pica ainda mais devagar, sugando os gemidos descontrolados daquele homem até ele não se aguentar mais. Anônimo urrou de prazer ao jorrar porra na boca de Vanessa. Ela engoliu tudo.
Saciado, ele retribuiu na mesma moeda. Arrancou a calça e a calcinha de Vanessa e a colocou ajoelhada no sofá. A fez abrir as pernas, se expondo completamente a ele, ajoelhado atrás dela. Ao menor toque da língua entre os lábios, Vanessa gemeu manhosa. Ela apertava o encosto traseiro do sofá com força enquanto gemia sem parar na língua invasiva. Antônio explorava sua intimidade habilmente, provocando nela gemidos descontrolados. Com ela naquela posição, ele a explorava com facilidade, passeando a língua e eventualmente a penetrando. As mãos lhe apertavam a bunda e acertava tapas firmes. Cada golpe recebia um gritinho manhoso como resposta. O toque macio e úmido saiu da boceta de Vanessa, traçando um lento risco pelo períneo até alcançar as pregas, quando os gemidos dela se misturaram aos risos recheados de malícia. A língua lambeu cada prega delicadamente antes de deslizar no meio delas. Vanessa já tinha uma mão agitando seu grelo quando a língua entrando no seu cu a fez enlouquecer.
— Que delícia, Antônio. Come o meu cuzinho, por favor!
Com a ereção já restabelecida, ele se pôs de pé, deslizando a rola nas pregas dela. O gemido de Vanessa durou o tempo necessário para todo o pau entrar. Foi um instante, mas parecia uma eternidade prazerosa. Vanessa tirou a blusa e o sutiã, deixado as costas nuas para serem acariciadas enquanto ela era enrabada.
— Isso, come o meu cu!
Antônio balançava seu quadril devagar, indo e voltando, se aproveitando do buraquinho apertado dela. Em certo momento, puxou o pau até deixar apenas a glande dentro e deu um tapa na bunda dela. Vanessa, abriu um sorriso safado e passou ela a empurra o quadril para trás e engolir aquele falo novamente. Passou a ser ela a ir e voltar com seu quadril, engolindo aquela rola com o cu.
Mais um tapa e Antônio a domina de vez, segurando seu cabelo. Retoma os movimentos e os acelera um pouco e Vanessa volta a decolar seu clitóris.
— Isso, gostoso. Come o cuzinho da sua puta!
Antônio da mais dois tapas na bunda dela.
— Minha puta, não é? Esse rabão é todo meu!
— Isso! Todo seu, para você me comer como quiser.
A troca de obscenidades deixou ele mais excitado e Vanessa percebeu isso pelos movimentos ainda mais contundentes. Ela acompanhou a intensidade com os dedos no grelo até conseguiu gozar, acompanhando Antônio que conseguira mais um orgasmo.
Ele a abraçou por trás, empurrando seu pau inteiro, mas perdendo as forças nas pernas. Com Vanessa igualmente desequilibrada pelos espasmos de prazer, os dois tombaram no sofá e em seguida caíram dele. Risos ecoavam pela sala e nenhum dos dois sabia dizer se era pelo orgasmos ou pelo próprio tombo. Mesmo após a crise de risos, os dois ficariam juntos naquele chão por um bom tempo.
*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 15/05/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.