Me traz duas latinhas de cerveja?
Conto erótico de aventura (+18)
- Publicado em: 05/07/21
- Leituras: 3037
- Autoria: jackdaulimpre
- ver comentários
A noite recebo uma mensagem via aplicativo. Era um pedido de uma prima da minha esposa que havia ficado sabendo que eu iria viajar para uma cidade no interior, e me perguntava se eu poderia levá-la, já que ela havia tido um problema com a mãe e queria se distanciar por uns dias. Respondo que sim, já que ela era do tipo mais silenciosa e achava que não iria atrapalhar a viagem.
Conforme o combinado ela estava no lugar e horário que acertávamos. Estava travestida com uma calça jeans bem justa de cor escura, uma blusinha de renda e uma jaqueta jeans surrada. Estava com um ar sério e com pensamentos distantes. Nossa viagem foi dividida em dois momentos: no primeiro ela basicamente foi dormindo, e no segundo, ficou no celular trocando mensagens e checando suas redes sociais. Preferiu inclusive ficar no carro quando parei para abastecer, tomar um lanche e ir ao banheiro.
Devo confessar que sempre tive uma quedinha por ela. Seu jeito fechado e o ar juvenil pra mim são uma combinação perfeita. Lembro de uma certa vez, inclusive, que a vi com um short lycra que a deixava extremamente gostosa, para não falar outra coisa. Nossa relação foi até então de amizade e aproximação por termos um grau de parentesco, nesse caso não carnal. Tive, pessoalmente falando, a impressão dela querer chamar minha atenção algumas vezes, como no dia do short de lycra.
Chegamos na pousada no meio da tarde. Uma bonita mocinha me seca na sala de recepção. A "parenta" olha para mim justo no momento que tento buscar os detalhes físicos da mocinha que me devorava com seus olhos. Disfarço mal e porcamente. Se instalando no quarto aviso a parenta que tinha que sair, para participar de um compromisso. Deitada na cama e em meio a uma coberta de tons azuis, só me pergunta que horas iria voltar. Sem saber exatamente, falo que por volta da noitinha. Não me pareceu naquele momento aberta para conversar mais que aquilo.
***
Chego a noite, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Coloco na cabeceira da cama duas latinhas de cerveja que ela havia me pedido e alguns salgados, caso acordasse com fome. De modo mais geral, condeno quem gasta dinheiro com bebida, e ficava impressionado de saber que ela bebia, principalmente quando vi a mensagem em meu smartphone: "Me traz duas latinhas de cerveja?". Mas esse foi um caso a parte de conclusões pessoais minhas, em meio aquela situação toda adversa.
Ela desperta quando estou sentado no sofá do quarto tirando meus sapatos. Ainda deitada, olha para mim de um modo direto. Seu olhar ainda está distante, um tanto vago, não parecendo estar totalmente sã de quem era ou onde estava. Aponto para suas cervejas, e ela secamente abre a primeira latinha, bebendo quase metade na primeira golada. Apoiada na cabeceira da cama, noto que usa uma blusinha larga e curta, com os mamilos se sobrepondo no fino tecido de sua roupa. De início fico um pouco sem jeito, até incomodado, mas não deixo de olhar. Ela, ao contrário, parecia bem a vontade. Estava excitado, pois havia dado uns beijos com uma jovem daquela cidadezinha mesmo. O resultado final foi que ela havia me deixado aérea, mesmo um bom tempo depois.
Passados alguns minutos, a parenta começa a puxar assunto, parecendo que o álcool havia ajudado a se soltar. Ela me perguntava se eu já havia visto a cirurgia dela. A tal da cirurgia em questão era de bolsas de silicone que ela havia colocado nos seios uns três anos atrás, e obviamente não havia visto. Eu ficava ao mesmo tempo confuso e excitado, sem saber o que responder. Sai um "não vi" e ela responde "me diz se ficou melhor ou pior", baixando as alças da blusinha. Eram seios médios para pequenos, que pareciam serem durinhos. Um pensamento que surgia era que ainda estavam pequenos para quem havia se submetido a uma cirurgia complicada como aquela, mas não era o foco meu ali. Meu pau se agitava na hora. "Deixa te mostrar minha cirurgia, vem cá!".
Ela puxa o corpo de lado e apalpa a cama, sinalizando onde eu deveria sentar. Levanta o seio esquerdo e me mostra um corte, enquanto esvazia o resto da primeira latinha. Passo os dedos sobre a cicatriz do corte, meio tenso, mas também excitado. Rasgo elogios ao seus seios, o que a faz abrir um sorriso muito motivado pela bebida. O cheiro de cerveja não me agradava, mas era um detalhe naquele momento, uma frescura da minha parte. Começo a apalpar seus seios, e ela gosta da brincadeira.
Faço de conta que estou julgando a mudança em seus seios. Continuo a brincadeira, me sentindo o pior cara do planeta, mas de pau duro. Ela pega seus longos cabelos e começa a cheirar, enquanto vai bebendo a segunda latinha de cerveja. Levanta as alcinhas da blusinha, cobrindo os seios, enquanto avisa que tem que ir ao banheiro. Fico um pouco deslocado, sem saber como reagir, já achando que ela havia recobrado a consciência e dado um tempo no nosso faz de conta.
Ela usava um shortinho de dormir bem curto e cavado, que destacava as poupas de seu traseiro. Tinha uma bundinha bonita, bem definida e bastante tentadora. Não fechava a porta do banheiro enquanto ouvia o som de sua urina ressoar, perguntando se eu teria trago mais uma latinha de cerveja. Eu falava que não tinha, mas que poderia buscar na recepção do hotel. Fica em silêncio por uns instantes ainda no banheiro.
Enquanto ela não voltava, eu observava se havia chegado novidades no meu smartphone. Ela volta, parecendo um pouco mais séria. Senta na cadeira onde há pouco eu estava tirando meus sapatos, cruza suas irresistíveis pernas e me pergunta as marcas das cervejas da recepção. Como não bebo, não tinha conhecimento dessas cervejas, e ela me fala o nome de três, indo em seguida buscar dinheiro na bolsa. Num ângulo melhor, vejo que ela está com um belo corpo, já mais definido, possivelmente por uma rotina de exercícios. Falo que não precisa, enquanto vou me arrumando para buscar as tais latinhas.
O trajeto era bem curto entre o quarto onde estávamos e a recepção do hotel, local das latinhas. Nesse meio tempo me vem a mente o quanto era parecido o corpo da parenta e o da jovem que havia beijado fazia algumas horas. Me dava até um certo peso na consciência, já que eu estava literalmente embebedando a gatinha no meu quarto, visando me aproveitar de sua inocência. Obviamente que era não era inocente, dada sua idade, e eu não a estava forçando a nada, mas ainda dava uma impressão de eu ser um cafajeste, um alguém que não valia muita coisa, mas mesmo a partir de toda essa reflexão, ia em frente. Sentia um misto de excitação e tensão, já que não tinha certeza do que encontraria quando voltasse ao quarto.
Volto em poucos minutos, que me pareceram ser o triplo de tempo ou mais. Entro no quarto e noto um tipo de som, dela ouvindo algum clipe de música no meu smartphone. Era algo da década de 1980. Havia notado que ela havia colocado a blusinha de volta, que não escondia muita coisa. Dou uma esfriada. Ela voltava a ocupar a cama de novo, que para mim significava que havia sido jogado pra escanteio. Tento puxar assunto, enquanto passo as latinhas de cerveja pra ela.
- "Hummm, você sabe como eu beijo? Não tem curiosidade? Se você quiser um selinho só, só queria te mostrar".
A pergunta dela me deixava mais uma vez de calça curta, e ela não cansava de me surpreender nessa viagem. Ela faz uma expressão de questionamento pra mim, enquanto vou enrolando pra tentar digerir o convite dela, achando que era bom demais pra ser verdade. Não parava de me encarar, não querendo outra resposta que não fosse um sim meu.
Mais uma vez puxa seu corpo um pouco de lado, sinalizando onde deveria me acomodar. Nem bem me sento ao seu lado e noto que ela devia estar no meio da primeira latinha de cerveja. O cheiro de cerveja estava já forte. Preferia sem, mas ali era só um detalhe. Deita de lado, apoiando a cabeça na palma da mão, com o cotovelo na cama. Fecha os olhos e abre um pouco a boca. Obviamente o álcool não a deixava ficar muito concentrada. Dou um selinho rápido, testando sua reação. Ela dá risada e não se segura, pedindo pra continuar. Faço uma transição do conceito de selinho para um beijo mais composto. Apesar do gosto de cerveja estar bem intenso, sinto a textura de seus lábios, bastante umedecidos e como ela ia se entregando.
- "Não entendo, não era só um beijinho?"
Ela dizia em um pequeno intervalo dos nossos beijos.
- "Estou com uma ideia, sei que homem gosta de dominar as mulheres, você vai ver!"
Não sabia ao certo o que ela tinha em mente, mas eu ia ceder de todo jeito, já que estando na chuva, molhar era de menos. Ela me induz a deitar de barriga pra cima na cama, tirando a blusinha de novo, para cobrir meu olhos. Sinto seu corpo se apoiar em cima do meu, com os bicos de seus seios pontando no meu peito. Minhas mãos deslizam da sua cintura para o comecinho do quadril, com ela não parecendo se importar. Eu esperava um selinho ou um beijo mais tímido, mas o que vem ao meu encontro é uma boca nervosa e gulosa. Demoro um pouco pra processar toda aquela agressividade, mas curto sem problemas.
- "Viu, não falei que sei beijar? E aí, quanto tempo você acha que me aguenta? Vou pegar mais uma cerveja, aproveita pra descansar um pouco".
Esse pouco dela se resumia a uns segundos, coisa bem rápida mesmo. Nos beijamos mais, mas a senti mais mole, já que era a quarta latinha de cerveja que ela havia consumido, e eu já me sentia um pouco bêbado, do tanto de saliva que havia trocado com ela. Tinha que admitir, ela beijava bem, um tipo de beijo envolvente e que mexia comigo de cima em baixo.
- "Aí, aí, o sono tá vindo e ainda falta uma cerveja, pensa numa coisa logo , senão você vai perder sua companheira essa noite!" Desconcentrado e muito excitado, a única ideia que me vinha a mente era trepar com ela, embora soubesse que isso era algo muito ousado e comprometedor. Ela, sem ter noção exata da dimensão da situação, coloca a mão por debaixo do meu shorts, liberando meu pau para fora, que já estava bem duro, e puxa para baixo a pelinha da cabeça, de um modo bem agressivo.
- "É isso que você está querendo enfiar em mim né? Eu já sabia!".
- "Quer saber, eu sei que você gosta das minhas pernas, quer fazer nelas? Ou tem outra parte, nos meus peitos, ou na barriga, você que escolhe, só não me faz um filhos, tá bom?"
Sem pensar muito, e para não arriscar nada, como uma gravidez indesejada, bato uma punheta em cima de sua coxa esquerda, numa posição em que ela parecia mais grossa. Estava tão excitado que gasto pouco tempo pra dar o prêmio dela, que não viu, por causa do sono que havia caído. Aquela noite havia sido uma loucura.
*Publicado por jackdaulimpre no site promgastech.ru em 05/07/21.
Gostaria de comentar este texto?
Faça seu login ou cadastro para poder comentar e se comunicar diretamente com seus autores favoritos.