Chupei meu amigo e dei pro amigo dele

  • Publicado em: 19/09/18
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  • Autoria: Escritorahot
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Obs: Aconselho ler o meu primeiro conto para entender sobre o hacker misterioso. Se chama "Chantagem".


Obs 2: quem não quiser ler o outro conto, aqui vai um breve resumo: Um Hacker invadiu meu celular e começou a me chantagear para não divulgar meus nudes e conversas de putaria na net.


Obs 3: Me chamo Georgia, sou carioca, estudante de história. Tenho 1, 62m, 54kg, pele clara, cabelos castanhos avermelhados, olhos cor de mel, seios e bunda de tamanhos o médios.


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Os Contatinhos de Georgia - Capí­tulo 4


Apesar de ter sido uma delí­cia dar pro hacker misterioso, eu fiquei um tanto quanto abalada com a realidade: eu estava nas mãos daquele cara. A qualquer hora ele podia jogar na net a minha conversa picante e meus nudes pra todo mundo ver. Inventei um mal estar e passei a semana inteira sem sair de casa. Excluí­ minhas redes sociais, quebrei meu celular, papai comprou outro novo para mim e mudei meu número. Fiz tudo para me proteger, mas no fundo eu sabia que o hacker misterioso uma hora ou outra iria reaparecer. Resolvi trancar a matrí­cula naquele lixo de faculdade. Eu não ia sentir falta, não tinha nenhum homem bonito na minha turma, só mulher feia. Rapidamente me matriculei na faculdade concorrente e deu tudo certo. Já havia se passado dez dias desde o acontecido e eu estava mais animada, pronta para iniciar minhas aulas na nova faculdade. Até reativei minhas redes sociais e voltei a conversar com meus contatinhos. A vontade de dar estava me deixando destemida. Foda-se se aquele cara voltasse a me chantagear. Eu daria um jeito, não iria ficar trancada no meu quarto com medo dele. Já estava na hora de sair por aí­ e fazer o que eu gosto: dar muito a minha bucetinha. E o cuzinho também.


Fiquei animada em saber que na faculdade nova as aulas eram no perí­odo noturno. Eu já estava prevendo mil aventuras. Rs. Papai ficou um pouco preocupado e se prontificou em me levar e buscar todas as noites. Claro que eu recusei, alegando que eu já estava bem grandinha para me cuidar e que ele precisava descansar, pois trabalhava o dia inteiro.



Eu já havia faltado vários dias e não tinha mais tempo a perder. Era uma quarta-feira e eu segui em direção à aula. Dessa vez aceitei a carona de papai para não chegar atrasada. Moro no Recreio dos Bandeirantes e a minha faculdade é na Gávea, um pouquinho longe. Eu estava muito segura e me sentindo linda naquele dia. Vesti uma blusa preta de alcinha, bem justa e uma saia jeans na altura um pouco acima dos joelhos. Calcei tênis preto, fiz um rabo de cavalo alto, passei um batom vermelho nos lábios e um delineado de gatinho nos olhos. Eu queria arrasar com meu look alternativo (não pensem que só porque eu sou carioca, eu sou funkeira. Nada disso. Transito entre o rock, indie e rap. Adoro uma cena underground).


Havia um engarrafamento no caminho e quase perdi a primeira aula, mas deu tempo de chegar. Dei um selinho e um abraço apertado em papai e saí­ correndo para procurar a minha sala. Realmente aquele era o meu dia de sorte. Eu nem acreditei. A primeira visão que eu tive foi a melhor possí­vel. Havia ao lado da porta (que era a última do corredor) um cara alto, magro, branco, tatuado, com o cabelo descolorido, queixo proeminente e lábios finos. Estava encostado na parede e fumando, jogando a fumaça pela janela. Ele não me viu, mas eu o vi. E como vi... Ai, meu Deus. Meu coração até disparou. Gosto de sugar daddy, isso é verdade, mas um tatuado daquele não era de se jogar fora.


Entrei na sala e a aula já havia começado. O professor, um tiozinho meio doido, me deu boas vindas e foi muito simpático. Fiz bem em trocar de faculdade. Aquele lugar parecia me acolher muito melhor. Não consegui prestar atenção na aula, fiquei pensando se o tatuado gostoso era da minha turma, ou de alguma outra. Eu desejava tanto que ele entrasse pela porta... E uns dez minutos depois ele entrou. Cara, eu nem acreditei... Vi aquele homem alto e lindo, com ar de rebelde indo se sentar no fundo da sala. E ele olhou para mim. Eu já estava feliz o suficiente em saber que ele faria pelo menos aquela matéria comigo. Decidi tentar me concentrar no segundo tempo da aula. Até que consegui, mas às vezes eu me virava discretamente para olhar para ele, que sempre olhava para mim. Estava rolando algo.



No fim da aula, assim que me levantei da carteira e fui em direção ao corredor, ele foi atrás de mim. Senti uma mão tocar o meu braço esquerdo. Me virei e era ele.


- Quer ir a uma festa no sábado? - Ele me convidou, assim do nada mesmo.


- Festa? Aonde? - Falei em tom de desdém. - Não sei se eu posso ir. O meu pai fala pra eu não aceitar convites de estranhos.


- Então você é a filhinha do papai. - Ele riu e virou as costas para mim, saiu andando e me deixou sozinha. Andei rapidamente para o alcançar e respondi:


- Não, não sou filhinha do papai. Só não sei que festa é essa. E você também, não sei quem é. Nem sei o seu nome. - Eu respondia um pouco nervosa. - Ei, para de andar.


Ele parou perto das escadas, olhou sorrindo pra mim e eu estava a pouco mais de um metro de distância. Nos aproximamos.


- Me chamo Bernardo.


- Meu nome é Georgia.


- Agora que já sabe o meu nome, aceita ir à festa?


- Não sei...


- Por que? Você acha que eu sou um serial killer e você será a minha próxima ví­tima? - Ele chegou mais perto e tocou no meu rosto. - Você não me engana. Acho que a pessoa que tem que tomar cuidado aqui sou eu.


A forma que ele falou, bem Perto de mim, me tocando, me olhando fixamente. A situação me deixou excitada e imaginando todas as loucuras que aquele cara poderia fazer comigo.


- Que horas é a festa?


- Te pego às 21h. Ou é muito tarde e o papai não vai deixar? Me passa o seu endereço.


-Eu não preciso da permissão dele pra nada. Faço o que eu quero.


- Gostei de você. -Ele sorriu de um jeito safado.


Peguei um papel e caneta, anotei o meu endereço e lhe entreguei.

Nos separamos e ele foi caminhando em direção às escadas e eu para o fim do corredor, para ir ao banheiro.


Joguei um pouco de água no meu rosto. Eu estava vermelha e com certeza ele percebeu. Não foi de vergonha. Minhas bochechas ficaram rosadas pela excitação, por ter tido a sorte de cair numa turma com um maluco gostoso.


Ele não apareceu nas aulas nem na quinta e sexta-feira. Fiquei muito ansiosa no sábado, pensando se ele realmente iria aparecer para me buscar ou não. Chegando a hora da festa, fui me arrumar. Tomei um banho demorado, me maquiei com uma maquiagem leve, mas com batom vermelho pra evidenciar a minha boca carnuda, cabelos soltos e levemente ondulados. Me vesti com um top cropped preto de couro, que deixava o look sensual, uma saia de cintura alta de oncinha, bem justa e uma bota de cano alto preta, também de couro. Estava pronta pra seduzir e mostrar para ele quem era a filhinha do papai.


Na hora combinada, ele veio me buscar. Estava vestido com uma calça jeans detonada, uma camisa branca com estampa da banda The Smiths, coturno e pro charme final, cabelos bagunçados.


Fui caminhando até a direção de Bernardo. Ele estava lindo, encostado no carro antigo (era um Chevrolet preto, não sei qual ano). Ele me olhava maliciosamente. Quando cheguei perto, ele me cumprimentou.


- Boa noite, colega de classe.


- Boa noite, serial killer.


- Hum, acho que hoje não vou matar ninguém.


- Por quê?


-Posso adiar. Tenho coisas mais importantes para fazer agora.


- Para um serial killer, o mais importante é matar. Acho que você não é um, então.


- Você é uma boa observadora. Então... O que eu sou?


- Me diga você. O que você é?


Ficamos nos olhando e sorrindo por alguns momentos, diante daquela conversa sem sentido.


Caminhei até a porta do carro e entrei.


- Aonde você está me levando? Você só me disse que é uma festa.


- É uma festa na casa do meu amigo. O nome dele é David. Hoje ele tá fazendo aniversário. 27 anos. Conheço aquele cara desde que eu era criança. Ele é muito foda, você vai gostar dele.


- Eu deveria ter comprado um presente. Você não me disse que era aniversário.


- Você não me perguntou.


- O que você comprou para ele? - Conversávamos enquanto ele dirigia rápido pelas ruas da cidade.


- Uma garrafa de vodka. Na verdade comprei três. Você pode dizer que comprou uma e o presenteia. Resolvido o drama.


- Ótimo. Assim não vou me sentir mal por não ter comprado o presente para um desconhecido.


Aqueles clima todo era viciante. A vontade era de ficar a noite toda na estrada com ele.


- Aonde o seu grande amigo foda mora?


- Santa Teresa. Daqui a pouco a gente chega.


Ele ligou o som. Começou a tocar, ele me disse que era Nine Inch Nails. Uma banda de Rock industrial. Eu nunca havia escutado antes e achei um som extremamente sexual. Adorei.


- Curte Nine Inch Nails? Trent Reznor é foda. Pretty Hate Machine. Se é pra escolher um álbum na hora de... - Ele sorriu maliciosamente. - Você sabe. Tem que ser esse. Pretty Hate Machine. - Ele olhou pra mim, esperando a minha resposta.


Eu já tinha esquecido o que ia falar, permaneci calada, olhando a janela. A música, o Fernando, a noite. Tudo estava me deixando com vontade de ir para a cama e ser dominada.


- Nunca tinha escutado. Gostei muito do som. - O respondi ainda olhando para a janela.


- posso levar os CDs para você amanhã.


-Obrigada, mas hoje em dia existe Spotify. Não precisa ter esse trabalho todo, não quero incomodar...


- Minha alma é das antigas, gata. Meu negócio é CD, vinil, sentir a música.


Ficamos mais um tempo no carro, até chegar ao nosso destino.


Quando chegamos, logo ouvi o som alto vindo da casa do David. Era uma casa aparentemente bonita e antiga. Para quem não é do Rio de Janeiro, o bairro Santa Teresa é bem famoso e histórico. Tem uma arquitetura muito legal. Tudo lá remete ao passado. Vale a pena visitar.


O portão estava aberto e fomos entrando. Na frente tinha um grande jardim mal cuidado. Algumas pessoas estavam lá conversando. Eram conhecidos de Bernardo e ele foi até lá falar com eles. Ele me levou junto e me apresentou. As pessoas eram legais, mas nenhuma me interessou. Na sala da casa havia cerca de umas vinte pessoas. Todas bebendo, algumas dançando, outras se pegando. O clima era de descontração. O Fernando conhecia todas elas. Depois que ele falou com todo mundo, fomos procurar o David. Alguém disse que ele estava na cozinha.


David segurava um copo de uí­sque, sozinho, em pé, perto da pia. Meu coração acelerou quando vi aquele homem lindo, pálido como a morte, alto, ainda mais magro que Bernardo, mas mesmo assim com um aspecto extremamente atraente, apesar de toda a palidez. Os cabelos eram negros e médios, bagunçado e levemente encaracolados. Ele tinha uma expressão melancólica no rosto. Ele sorriu para nós dois. O Bernardo o abraçou, deu os parabéns, o presente e depois me apresentou. Fiquei muda. O jeito dele era como de um poeta maldito do século 19. Ele parecia ter vindo de outra época. Essa era a imagem que ele passava para mim. E isso me desnorteou completamente. Perdi toda a segurança, o meu roteiro para aquela noite havia mudado, o meu único desejo naquele instante era ser daquele homem de feição séria e intrigante.


David estava todo vestido de preto. Seus cabelos negros contrastando com a sua pele branca era tão fascinante que eu poderia ficar olhando pra ele a noite toda.


A minha vontade era de expulsar toda aquela gente insignificante e trepar com ele a noite toda. O Bernardo poderia entrar na brincadeira. Seria um momento maravilhoso. Eu e dois caras amigos e deliciosos juntos, os dois à minha disposição. Deixar que eles fizessem comigo o que quisessem, eu usando-os pro meu prazer. Fiquei confusa. Todas as idéias que passaram pela minha mente em segundos me matavam.


Depois de parabenizar o aniversariante e lhe entregar a bebida, não deu tempo de conversar com ele. Bernardo me puxou pra sala e fomos dançar. Ele acendeu um baseado, na outra mão um copo de bebida. Estava tocando um rap que eu gostava, desses com letra sensual. Eu dançava me esfregando nele, mas de um jeito contido, não vulgar. Nos divertimos ali por um tempo, também fumei e fiquei um pouco chapada. Foi quando eu percebi que o David estava me observando. Percebi que ele não conseguia desgrudar os olhos de mim. Era um olhar penetrante. Eu gostaria de ler seus pensamento e realizar todas as fantasias que estavam se passando dentro daquela mente que parecia ser incrí­vel. Eu estava amando aquela situação. Uma atração nova, por um homem diferente de todos que eu já conheci. Eu precisava conhecê-lo mais a fundo.


Bernardo já estava meio bêbado e chapado, o clima começou a esquentar. Demos um beijo enquanto ainda estávamos dançando. O mais excitante era saber que o David estava ali e observava todos os meus atos.


Quando abri meus olhos, depois do beijo, em questão de segundos o David já não estava ali. Ele sumiu, e fiquei com ódio por não ter mais ele por perto. Mas não podia deixar o Bê de lado. Eu também gostava da companhia dele e precisava saber se era realmente bom de cama e se valeria a pena investir nesse novo contatinho.


Resolvi parar de pensar um pouco e apenas deixar as coisas acontecerem. Assim como Bernardo, eu também já havia bebido e fumado e estava um pouco alta. Ainda em sã consciência, mas com um teor de álcool e maconha o suficientes no meu sangue pra fazer o tesão me guiar.


Nós saí­mos da sala e fomos pra fora. Bernardo me levou para um canto escuro perto do jardim. Era como um beco, que levava até a parte de trás de casa. Não havia ninguém ali. Então ele me encostou na parede e partiu pra cima. Nos beijamos intensamente, ele me pegava com força, puxando o meu cabelo, virando a minha cabeça pro lado e chupando o meu pescoço. Era tão bom que decidi deixar ele comandar a situação. Ficamos nos pegando assim por algum tempo, quando ele me disse:


- Me chupa agora.


Mordi meus lábios, olhei pra ele com olhar de consentimento e fui descendo devagar até a sua calça. Antes de abrir o zí­per, fiquei olhando nos olhos dele, enquanto apertava suavemente o pau. Eu passava os dedos, alisava. Ele ficou louco.


Quando abri a calça, o volume na cueca era grande e me deixou salivando. Comecei a chupar. O pau dele era delicioso, grande e grosso. Comecei dando beijos e lambendo toda a extensão. Bernardo me observava sem tirar por um segundo os olhos de mim, enquanto fumava um baseado. Quando comecei a chupar com mais intensidade, ele fechou os olhos e relaxou pra gozar.


Eu já estava muito excitada, sugava o pau, alternava batendo punheta, chupava as bolas. Até o momento que ele não aguentou e gozou na minha boca. Engoli tudo e foi deliciosa aquela sensação. Depois me levantei e levei minha mão em direção à boca pra limpar o resto de porra que estava nos cantos.


Quando fui Beija-lo, ele não olhou pra mim. Seus olhos se fixaram para frente. Eu me virei, e, inesperadamente, vi o David ali. Ele durante todo o momento do boquete estava presente. Fiquei sem reação. Bernardo, já satisfeito e bêbado, perguntou para ele:


- Gostou, cara? Pra mim foi um dos melhores boquetes -Começou a rir. Bateu nas costas do David e saiu. Me deixou ali, sozinha com aquele homem que tanto me instigava, depois de toda aquela situação estranha.


Eu não sabia o que fazer. Então utilizei a minha arma em momentos de aflição: O sarcasmo.


- Então você é adepto do voyeurismo. Bom saber.


Ele não me respondeu. Não disse uma palavra. Aquilo era angustiante. O que se passava na cabeça daquele homem?


David foi caminhando para o final do beco, onde havia um estreito portão fechado.


- Espera. Aonde você está indo?


Ele fez um sinal para eu ir junto com ele. Novamente, não disse nada.


Ele pegou uma chave do bolso, abriu o portão e chegamos até a parte de trás da casa. Um quintal abandonado, com uma piscina retangular, bem comprida, vazia e suja. Ao lado, um gramado amarelado, com um balanço enferrujado que se balançava sozinho por causa do vento forte que estava fazendo.


Nos fundos havia o que parecia ser uma pequena casa de hóspedes. E era pra lá que David se direcionava. E eu o seguia.


Quando ele abriu a porta, acendeu a luz e pude observar o local. Era uma casa pequena. Tinha uma sala com um sofá preto de couro e rasgado, na parede da frente uma vitrola velha e alguns discos de vinil jogados pelo chão. A cozinha era americana e só tinha uma geladeira velha e um fogão.


David sentou no sofá. Até aquele momento, nenhuma palavra saí­ra de sua boca. Eu sentei ao seu lado. Estar ali sozinha com ele, sentindo o seu perfume amadeirado, ouvindo a sua respirado e imaginando mil coisas, só fazia o meu coração acelerar mais e mais a cada segundo.


- Você não vai falar nada sobre o que viu?


- Não tenho nada pra falar.


-Por quê ?


- Não tenho nada a ver com a sua vida.


- Você realmente viu tudo? Estava ali o tempo todo?


- O tempo todo.


- Você me seguiu? Ninguém me viu indo para lá com o Bernardo.


-Segui.


- Você sempre segue as pessoas que vão transar? Tí­pico.


- Por que tí­pico?


- Você parece ser esse tipo esquisito, que gosta de observar.


- Talvez você tenha razão.


- Por que você me trouxe até aqui?


- Eu não te trouxe até aqui. Você veio junto comigo. É diferente. Você poderia ter ido atrás do Bernardo, mas não foi.


- Eu só fiquei curiosa. Não vim atrás de você.


David se levantou, foi em direção à cozinha, abriu um armário velho, pegou uma garrafa de whisky, a abriu e voltou para o sofá. Bebeu um gole e me ofereceu um pouco. Era excitante beber na mesma garrafa que seus lábios haviam tocado.


Eu levantei do sofá, fiquei observando como David era lindo. Ali, sentado num sofá velho, com uma garrafa na mão e me olhando sem deixar vestí­gios de suas intenções.


- Quer que eu dance pra você?


Novamente, ele não disse nada. Só afirmou que sim, balançando a cabeça.


Fiquei por um momento procurado dentre os vinis, algum que pudesse servir de trilha pro show particular.


- A vitrola ainda funciona?


- Funciona.


- Coloca esse disco pra tocar. Não sei ligar essa coisa. Quero a música dois. - sorri pra ele.


- Eu vim no carro com o Bernardo ouvindo essa banda.


- Eu que a apresentei para ele.


- Você parece exercer uma grande influência sobre ele. Mas não quero falar disso agora. Quero te distrair, é o seu aniversário.


David colocou o disco na vitrola. Quando a música começou a tocar, tentei seguir o seu ritmo que era muito sexy ( Physical - Nine Inch Nails). Eu descia até o chão, bem devagar, com os olhos fechados, sentindo todo o tesão que estava dentro de mim. Depois, levantava, virava de costas pra ele e mexia meus quadris, me inclinava um pouco pra frente, pra deixar a bunda mais em evidência, virava para ele, balançava os cabelos. Era uma das sensações mais maravilhosas que eu já tive, estar ali me exibindo pra aquele homem que mexia com a minha cabeça. A dança parecia o ato sexual que eu tanto idealizei fazer com ele. A música seguia, ficava cada vez mais sexy e eu me senti uma dançarina de boate. Só faltava o poste pra fazer um pole dance. Como não tinha, já na metade da música, fui em direção ao David. Sentei no colo dele, de costas, no embalo da música, rebolei, depois levantei, virei de frente pra ele. O pau dele estava muito duro. Quase gozei naquela dança. Quando a música já estava no fim, eu estava fora de controle.


Levantei, desliguei a música, porque queria que o único som ali fosse da voz dele e os meus gemidos. Corri de volta pro colo do David.


- Você precisa me comer.


- Xii. Não fala nada.


Prontamente, David abriu o zí­per do meu top, me deixando nua na parte de cima. Passou a mão pelos meus peitos, médios e com bicos claros. Ele ficou acariciando e beijando. Eu estava encaixada no pau dele. Ficava me esfregando naquele pau gostoso. Demos um beijo suave, sem tirar as mãos dos meus peitos e eu esfregando a buceta no pau.


A situação estava fora de controle. David me ajudou a tirar a minha saia. Eu estava com uma calcinha preta, transparente, de fio dental. Tirei a camisa dele, a calça. Ele ficou só de cueca e me levou para o quarto. Era pequeno, só tinha uma cama de solteiro velha, a lâmpada estava queimada e tinha pendurado na parede um quadro esquisto, nele havia algumas crianças assustadas e chorando.


David me jogou na cama, fiquei deitada de bruços e ele começou a beijar o meu pé, foi lambendo, beijando as minhas pernas, chegando na coxa. Ficou apertando muito forte, arranhando e me mordendo. Chegava a doer, mas eu estava gostando. Ele tirou a minha calcinha, pegou um travesseiro e colocou embaixo, Pra deixar a minha bunda mais inclinada. Eu não via nada, só sentia tudo que aquele homem fazia com o meu corpo que naquela hora não me pertencia. Era dele.


Ele não dizia nada. Só agia. E eu gemia baixinho, concentrada no tesão que me deixava extasiada.


Ele começou a tocar uma siririca e foi maravilhoso. Os dedos longos entrando na buceta toda melada, esfregando ao mesmo tempo no grelo inchando de tesão. Ele sabia como fazer. Ele parou, passou levemente o dedo nas minhas costas, depois passou de novo, mais forte, e depois me arranhando tanto que deixou marcas. Ele apertava a minha bunda também. Puxava o meu cabelo, voltava a tocar a siririca. Aquele tempo todo ali, só ele me proporcionando prazer, sem nem ao menos me mexer e levar as minhas mãos até o seu pau. Me deixava mais excitada ainda. Eu estava entregue.


Depois ele parou de me arranhar, comecei a sentir a cabeça do pau dele na entrada da minha buceta. Ele meteu logo tudo de uma vez, numa estocada só. O pau era muito grande, até doeu um pouco, mas aguentei. Depois fui me acostumando. Ele metia rápido e intensamente. Me fodia como um homem de verdade deve foder uma mulher.


David socava muito. Ele não parava e não diminuí­a o ritmo. Eu gemia alto, enquanto ele apertava e arranhava a minha bunda. Quando ele estava quase gozando, tirou o pau da minha buceta, pegou a camisinha que estava no bolso da calça. Eu mesma a coloquei no pau e disse no seu ouvido:


- Vamos gozar.


David me jogou na cama, abriu as minhas pernas, socou o pau e naquele segundo gozamos. Era lindo ver aquele homem gozando. Fechou os olhos, inclinou a cabeça pra cima e no seu rosto dava pra ver todo o prazer do momento. A minha gozada foi tão forte que parecia que eu iria pro paraí­so depois disso.


Quando acabamos, ele pegou o whisky deitou do meu lado e ficamos bebendo, sem falar nada.


Foi nessa noite atí­pica e intensa que comecei a me envolver com dois homens que fariam história na minha vida. E ainda farei muitos contos sobre eles. Daria uma bí­blia, de tanta coisa que aconteceu e ainda acontece conosco.


Infelizmente, menos de uma hora depois desse momento incrí­vel eu tive que ir embora correndo, sem nem conseguir dar explicações aos dois. O fdp do hacker havia mandando uma mensagem, exigindo que eu fosse para casa. Inferno!


Aguardem cenas do próximo capí­tulo.

*Publicado por Escritorahot no site promgastech.ru em 19/09/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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