Coleguinha parte 1
- Publicado em: 28/08/15
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- Autoria: npscb
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A primeira vez que Thiago viu Raquel, foi um colega de trabalho que comentou. "Cara, vai ver a mina na recepção." Ela estava lá pra fazer uma entrevista de emprego, sentada nas cadeiras improvisadas da nova recepção, cabelo loiro e sedoso na altura do pescoço, pele branca como marfim. A primeira coisa que ele reparou foi na boca: lábios carnudos, entreabertos, que abriram em um largo sorriso quando ele a cumprimentou. "Tudo bem?" disse, tentando ser o mais natural possível. Olhar as meninas que vinham para entrevistas havia virado uma espécie de esporte entre ele e os colegas. Todos avaliavam a beleza e o corpo e depois brincavam com o entrevistador do RH quem valia ou não valia contratar.
Thiago ainda tentou disfarçar, perguntando algo genérico para a recepcionista como se fosse esse o motivo de sua passada. Com o canto do olho, reparou nas curtas botas de cano dobrado, na meia calça escura e a saia preta até o joelho. Todas as roupas escuras constrastavam ainda mais com a pele clara, dando uma beleza de ar europeu à moça. Essa imagem o assombraria até o mês subsequente, quando, para seu desespero, ela passou a trabalhar na empresa.
Faziam dois meses que ele havia começado a namorar, e fidelidade era, em sua opinião, de suma importância. Gostava da namorada, conseguia facilmente visualizar sua vida com ela. Mas a menina nova, Raquel, tinha os atributos que ele sonhava numa mulher. Seios fartos, embora ela os escondesse, como para que evitar que os homens reparassem nela, boca carnuda, dentes perfeitos, inteligente, feminina...
Thiago se pegava de vez em quando olhando para o nariz dela. Era grande para uma mulher, mas não pontudo, lembrava as antigas esculturas romanas. Ele via o nariz e o imaginava encostando na sua virilha, o seu pau enfiado no fundo da garganta de Raquel, que olharia para cima com safadeza. Isso lhe dava uma estranha satisfação, fez uma nota mental para pesquisar se existiam fetiches com narizes.
De vez em quando ele se masturbava pensando nela, chegou até a fechar os olhos e pensar nela quando estava com a namorada. Um dia, enquanto passeava por sua coleção de vídeos pornográficos, viu uma foto da Traci Lords. Aquela cena dela chupando cinco caras foi sua iniciação não só para filmes pornôs, mas para seu primeiro orgasmo também. E agora ele percebia de onde veio seu ideal de beleza, pois olhou para a foto e viu Raquel. Lá estava: a boca entreaberta, o cabelo loiro, a pele branca.
Os meses subsequentes foram piores. Todo dia que ia ao trabalho agora via Raquel e pensava na Traci Lords. Seu desejo por ela aumentava, a tornando cada vez mais atraente.
Trabalhando no computador, recebeu um cutucão do seu colega, que desesperadamente sinalizou com os olhos para ele olhar para a esquerda. Raquel estava tirando uma dúvida, debruçada ao lado do estagiário na sua frente. Sua camiseta tinha uma gola considerável, e pela primeira vez ele pôde ver os fartos seios brancos, jogados para frente, o da direita empurrando o da esquerda como que brigando por espaço no sutiã.
Um surto de calor passa por seu rosto, a vontade é de tirar o celular do bolso e tirar uma fotografia. Ele faz o possível para olhar sem ser notado, e a cena acaba rápido demais. Mesmo assim, é o suficiente para ir ao banheiro e bater uma. Ele goza em segundos, se sentindo ridículo, como se fosse um adolescente que viu a calcinha da colega. No dia seguinte ele passa duas horas no computador, tentando achar uma foto no facebook, instragram ou twitter de Raquel que possa aliviar seu tesão. Nada. Uma foto com a língua pra fora segurando uma long neck. Ele entra na deepweb, procura um hacker para procurar um filme caseiro no computador dela, ou uma foto comprometedora. Para sua decepção, ele logo chega à conclusão de que o serviço é lenda urbana.
Mais meses se passam. Festa de final de ano. Ela se atraca com um colega na pista de dança, ele treme de ciúmes, mas fica duro ao vê-la se esfregando em alguém.
Festa junina da empresa. Raquel tira uma foto com ele, que aproveita para a pegar pela cintura. Na saída da festa, a abraça para sentir os seios pressionados contra seu corpo.
Happy hour. Ele consegue a cadeira do lado dela no bar. Conversam por horas. Ela lhe dá carona.
Encontro com ex-colegas de trabalho. Ela revela para a amiga na sua frente que "transou com dois caras essa semana".
"Para de ser inútil" ele pensa. "Ela tá dando pra todo mundo menos pra você. Tira ela do pedestal e soca até o talo." Ele começa a pedir caipirinhas. Ela prova a primeira, ele insiste em pagar um para ela. Três, quatro, cinco depois, ele coloca a mão em seu braço ao comentar algo. Ele olha para Raquel como se já estivesse gozando na sua cara. Ela percebe o desejo, para de falar e o beija com lascívia. Ele coloca a mão em seu joelho e começa a subir. Ela o interrompe, "aqui não."
Quinze minutos depois, estão no hotel. Ele passa a burocracia da recepção receoso de que ela irá mudar de ideia, mas não acontece. O elevador tem câmera, ele se comporta. O corredor não, ele a enfia na parede e beija seu pescoço, enfiando seu joelho no meio das pernas dela e a levantando do chão. Eles ouvem o carrinho da camareira, procuram logo o quarto. Mal fecha a porta e ele a beija como se sua vida dependesse disso. No momento, talvez seja até verdade. Ele consegue sentir seu pau melando a cueca.
Thiago atrapalhadamente abre sua camisa e a dela, a abraçando pela cintura para que suas peles se toquem. Raquel abre o sutiã, o coração dele para quando vê os mamilos invertidos. Não podiam ser mais desejáveis. Ele os abocanha com tanta verocidade que Raquel solta um gritinho, que ele cala com um beijo profundo, enquanto abre o cinto e tira o pau para fora. Com a outra mão, sobe sua saia e afasta a calcinha, enfiando em uma estocada profunda na apertada bucetinha loira.
Raquel ri involuntariamente, colocando os braços em volta de seu pescoço. "O que foi?" ele pergunta, quase na defensiva. "Sua cara de alívio agora foi sensacional" ela responde, bem-humorada. Thiago se esfrega dentro dela, as calças abaixadas e a calcinha de lado atrapalhando seu acesso. Ele tira o pau, levanta e tira o resto da roupa. Enquanto tira a camiseta sente o quente e molhado da boca de Raquel no seu abdomen.
Ele olha para baixo e vê sua fantasia se tornando realidade: ela o olha fixamente nos olhos, abre a boca, estica a língua um pouco para fora e escorrega seu pau para dentro da garganta, seus olhos tremendo rapidamente enquanto evita engasgar. Thiago não esconde seu prazer, colocando a mão atrás da cabeça de Raquel e gemendo guturalmente. Ela o chupa devagar, mais para provocar do que para dar prazer, alternando entre beijar, lamber e enfiar a cabecinha na bochecha. "Coloca na garganta de novo" ele manda. Ela obedece prontamente, seu nariz encostando na virilha de Thiago. Ela tosse e engasga, tirando rapidamente o pau da boca. "Melhor não insistir por hora" pensa Thiago, pensando no checklist de coisas que ainda quer fazer. Ele a beija de língua com a mão em seu pescoço, o leve gosto de suco gástrico na sua língua não o incomoda, apenas o deixa com mais tesão. A ideia dela se sentir desconfortável para o seu prazer o excita, e muito. A noite ia ser longa.
(a ser continuado)
*Publicado por npscb no site promgastech.ru em 28/08/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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