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Just a Gigolô - I

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/02/15
  • Leituras: 3989
  • Autoria: LOBO
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"Just a gigolo,

Everywhere I go,

People know the part

I'm playing


Paid for every dance

Selling each romance

Ooh!... What they"re saying..."



Toda vez que ouço o velho Louie Prima nalguma rádio, eu paro e penso por um minuto que canta para mim.


Pois é, caros cavalheiros que agora me leem: eu seria, tinha tudo para ser, exatamente igual a vocês, com namoradas, esposas, filhos, mais tarde netos... Trabalhando e levando a vida igual a todos. Até tenho uma filha, depois conto, mas minha vida, quando tudo se encaminhava para uma seqí¼ência normal, como é a de vocês, teve uma reviravolta.


Tudo começou quando cursava o terceiro ano de faculdade. Descobri que havia um curso de francês bem ali perto da entrada da Universidade, com aulas no perí­odo do almoço. Como minha faculdade era em tempo integral, era perfeito. Eu já havia cursado inglês e italiano, sempre investindo em conhecimentos que mais tarde me ajudassem em minha carreira. Faltava justamente o idioma francês.


A classe era composta basicamente por outros estudantes como eu. Mas havia também a presença de Ana Mara. Quarenta e dois anos, uma autêntica socialite. Que com todas as plásticas e tratamentos que sua confortável situação financeira lhe permitia, acabava por ser tão ou mais atraente que as coleguinhas vinte anos mais jovens.


Chegou quando estávamos na terceira aula do curso. De cara, repreendeu a professora: "Meu nome é ANA MARA, não Ana Maria! Mas prefiro que me chamem de Leka, é assim que todos me conhecem...".


Ana Mara Cockrane da Silveira Vasconcellos. Nunca soube a origem desse "Leka". Talvez aquela velha mania de certas mulheres de classes abastadas de adotar nomes diferenciados e algo exóticos.


Pouco a pouco tivemos uma aproximação. Leka tinha uma sólida formação cultural, e naquela turma quem mais se aproximava dela, neste aspecto, era eu. Desde minha pré-adolescência, eu lia muito, sempre tive um ní­vel de cultura geral bem mais abrangente do que as pessoas que me circundavam.


Leka era vinte anos mais velha que eu, mas sua beleza madura - muito bem tratada - e seu background cultural faziam-me esquecer disso. Passamos a conversar muito nos cafés dos intervalos de aulas. Isso gerou certos ciuminhos das coleguinhas. Que ignorei olimpicamente...


Jamais pensei que entre nós houvesse mais que uma - até um tanto incomum para mim - amizade. Mas...


Certo dia ela aparece com um tornozelo enfaixado. Um pequeno acidente na Hí­pica. Evitou dirigir, estava sem carro e na saí­da do curso pede-me uma carona. Dizia que queria visitar uma amiga, professora e diretora de um departamento da Filosofia.


Nunca chegamos à faculdade...


Mal rodei duas quadras e ela me pede para entrar numa rua, uns três quarteirões antes da entrada da Universidade.


- Não se importa? Precisava dar uma olhada numa casa aqui que estou recebendo como parte de um negócio.


A tal casa era uma mansão de uns 500 M², um grande jardim à frente. Construção recente.


- Vem comigo dar uma olhada...


Entramos na residência, que parecia ter sido usada pelos antigos moradores por pouco tempo. Pintura parece nova e as paredes não apresentam manchas de quadros ou móveis.


Ela abre o janelão da sala de estar principal, que dá para o jardim interno. Uma área com uma terraça coberta, com churrasqueira, mesa de jogos. Mais ao fundo uma bela piscina retangular, pelo menos uns cinco por quinze metros de dimensão. A água parece limpa, tratada.


- Com esse calor dá vontade, não é? - ela me sorri, algo provocativa...


Não espera por minha resposta. Senta-se no trampolim, tira os sapatos, e em seguida desenrola a bandagem do tornozelo.


Sobe então nele, e rapidamente, como se eu lá não estivesse, tira todas as roupas.


Mergulha n"água. Nua...


Quando volta do fundo, vira a cabeça para mim:


- Não vai ficar aí­ todo timidozinho, não é? Vem cá!...


Ah! Meus amigos... como eu era ingênuo e despreparado então. A visão de Leka toda nua, belí­ssima, me provocou uma ereção incontida. Comecei, todo atrapalhado, a tirar minhas roupas. Quando tirei a calça virei de costas para a piscina.


- Hei, hei!... Você me viu todinha. Eu quero te ver! - ela protestou.


Virei-me de frente, baixei minha cueca. Pude vê-la de olhos fixos em mim. Quando pulei n"água, já sabia. Não era uma sessão de natação que se iniciava...


Quando voltei à tona, ficando de pé no meio da piscina, com a visão ainda turva, vejo Leka se aproximando. Ela me abraça. Habilmente, embaixo d"água faz com meu membro estalando de duro se instale entre suas coxas que o apertam.


- E então, aluno aplicado: vamos trocar uma tarde fechado na sala de aula por exercí­cios práticos?


Um beijo suave, que vai se tornando intenso. Com minhas mãos levadas pelas dela, que me convidam a conhecer cada detalhe de seu corpo.


Mão na mão ela me leva, sugere que me sente na beira da piscina, enquanto ela permanece de pé dentro dela.


Nunca vou esquecer esse momento.


Já tinha experiência com algumas prostitutas com quem me iniciei. Com duas ou três namoradas, com quem esses momentos, se eram belos, eram ainda tí­midos, carregados de uma certa tensão.


Agora, ali com Leka era diferente. Foi a primeira vez que vi, sem receios, sem as máscaras da censura ou da hipocrisia, o desejo expresso no rosto de uma mulher.


Leka se aproximou lentamente, fazendo as suas bem cuidadas unhas de felina traçarem caminhos na pele de minhas coxas. Apanhou carinhosamente meu membro mais que rijo e levou-o à boca.


Beijou, lambeu. Olhou para cima me encarando. Um olhar de pura provocação que me excitou ao absurdo.


Começou a me chupar. Como nunca antes eu tinha sido chupado. Não com a pressa das profissionais, nem com a inexperiência das namoradinhas da minha idade.


Sempre, expressando em seu rosto, todo o prazer que tinha em estar ali, fazendo aquilo. Ia e vinha, sugava ritmadamente, parava vez por outra, para uma lambida ao longo do comprimento e voltava.


Eu sentia o gozo por vir. Meu estado de excitação, estando ali daquela forma com uma mulher tão especial era incontrolável. Ao sentir a aproximação dos espasmos do meu gozo, tentei sair dela.


Não deu tempo.


Foi a minha primeira lição...


Mesmo após o último jato, ela continuou a chupar.


Ah! Que menino inexperiente eu era! Juro a vocês: fiquei ali, algo murcho, querendo pedir desculpas. Afinal, todas minhas experiências - não muitas - anteriores recomendavam que isso deveria ser evitado.


- Desculpe, Leka... Não deu para ...

- Pare com isso, mocinho!...


Ela me olhava sorrindo. Uma gota de meu leite ainda pendia do canto de sua boca. Gota que ela habilmente sorveu com a lí­ngua.


- Veja se aprende: mulher que gosta de sexo, que não tem preconceitos bobos, adora porra!


Devo ter tido uma reação algo como que de choque, pois ela continuou me ensinando:


- Porra, ou sêmen, se as palavras ainda te chocam - parou numa risada... - são parte do homem. São a expressão lí­quida do seu tesão. Mulher que gosta de sexo tem que gostar, sim senhor...


Virou-se e mergulhou para umas braçadas. Fui claro, atrás dela.

A natação durou pouco, substituí­da por uma nova sessão de beijos.


Fui elogiado. Modéstia à parte, sem nunca ter tido aulas, sempre tive uma habilidade especial em beijar. Obviamente, com isso o clima esquentou mais.


- VEM!...


Um tom de voz que, não sabia ainda, eu iria ouvir pela vida afora. Até hoje. O desejo expresso na voz de uma mulher. Um som que vem quente, num tom diverso do que se ouve numa conversação normal. Vem numa forma mais rouca, algo abafada, como se saí­sse lá de dentro dela.


Um colchonete retirado de uma espreguiçadeira é jogado sobre a grama, o palco foi montado.


Tomo uma advertência:


- Que falta de imaginação!...


Estava colocando Leka deitada, para vir por cima, no velho papai&mamãe, que ela recusou.


- Vou ter que te ensinar muita coisa ainda... - e riu, com aquele caracterí­stico olhar de provocação.


Colocou-me deitado de barriga para cima e veio, dobrando as coxas, com minha cabeça entre elas. Só então percebi que Leka tinha uma depilação bem cuidada, num pequeno triângulo, coisa que não era ainda comum nas mulheres naquela época.


- Olha: eu adorei teu gosto! Vê se você gosta do meu...


Ofereceu sua buceta para minha boca e lí­ngua. Que aceitaram a oferta, claro.


Chupei Leka com toda a fome que ela me despertou. Vendo que seu caldo ia se tornando cada vez mais denso, as partes internas que minha lí­ngua visitava se transformando, do rosa para um rubro intenso.


Leka se contorcia, gemia muito, até que pediu, quase aos gritos:


- Ai para! Enfia esse pau gostoso em mim. Me come todinha, vai...


Sentou-se sobre mim e iniciou uma cavalgada. Subia até quase me deixar escapar, mas então contraia sua musculatura interna segurando-me. Então descia e me recebia todo de novo. Incentivava-me a estocar com mais e mais força e profundidade.


E como parte da lição, foi me ensinando que ali nesses momentos, não há censuras, todas as palavras são santas.


- Isso! Vai! Fode! Me fode mais fundo! Aposto que você nunca pegou uma puta tão safada como eu!...


Nunca mesmo. Nunca havia conhecido uma MULHER como Leka.


Ao longo dos anos, eu tenho tido tantos orgasmos, com tantas mulheres realmente apetecí­veis. Mas esse gozo, daquele dia de nosso primeiro encontro, meus amigos, eu nunca vou esquecer.


Mesmo após tantos anos passados, sinto-o de novo, agora que relembro tudo para vocês. Um arrepio quente me percorre...


Cheguei à Faculdade, naquele dia, somente no fim da tarde. Sem conseguir explicações razoáveis, tanto para o atraso, como para os cabelos molhados. Menos ainda para aquele indisfarçável ar blasé de quem está com o corpo mais que saciado...


Na aula seguinte do curso de Francês Leka chegou atrasada. Pouco falou comigo. Não se aproximou para conversar na hora do café, tudo me fazendo crer que iria por uma pedra sobre o que houve. No fim da aula saiu apressadamente.


Mas quando saio à rua, há uma Mercedes Benz parada em fila dupla bem em frente à entrada da escola. Dentro dela, Leka me sorri, sacudindo um molho de chaves daquela casa com piscina. Sinalizando que meu curso sobre os mistérios do mundo de desejos secretos da alma feminina iria continuar.


Nessa tarde as coisas foram ao mesmo tempo mais intensas e mais relaxadas, afinal era a segunda vez. Nossos corpos já se conheciam.


Leka trouxe toalhas, duas cestas, uma de vime com queijos e pães, a outra uma pequena de isopor, com gelo e uma garrafa de Pouilly Fumé. Se hoje, modéstia à parte, possuo uma adega sempre bem abastecida de vinhos de qualidade, foi também com Leka que aprendi a degustá-los.


Fizemos sexo de novo naquele colchonete ao ar livre. Também na piscina.


Quase hora de sair, e como dessa vez ela havia trazido toalhas e cosméticos, subimos a uma das suí­tes do primeiro andar para um banho. Leka me fez ensaboa-la toda. Então se pendurou nos registros do chuveiro, de costas para mim, perguntando com aquela voz de profunda provocação:


- Pensa que não percebi, desde a primeira aula, que você saia atrás de mim, só para olhar minha bunda?


Era a mais pura verdade. Ela, ao contrário das meninas que quase sempre estavam no esquema jeans e tênis, vinha sempre de vestidos ajustados e saltos altos, que a tornavam ainda mais insinuante.


- Pois agora essa bunda é tua! VEM!...


De novo aquele "vem", naquele som abafado, de conteúdo, de um apelo erótico intenso. Ela empina o traseiro e me aguarda.


Minhas aulas tiveram seqí¼ência.


Matéria de agora: como se sodomiza uma mulher, garantindo o mí­nimo de desconforto e o máximo de prazer.


Verde como eu era ainda, tentei penetrar de forma atabalhoada. Fui sendo ensinado a ter calma, a esperar a dama se relaxar, se abrir. Como excitá-la mais e mais, com uso das mãos em seus seios. Com mãos e dedos em seu sexo. Com as palavras despudoradamente sussurradas aos seus ouvidos. Como ajuda-la a abrir-se com dedos, primeiro um depois dois. Como penetrá-la lentamente, parando de quando em quando para que ela se acostume à invasão da sua entrada mais proibida.


De como estar atento ao que ela sente, de como perceber que algum desconforto que havia já foi suplantado pelo tesão. De como então tomá-la com a voracidade carní­vora de um predador faminto.


De como proporcionar-lhe pela via anal, um orgasmo intenso, que muito poucas, em seus cotidianos, conseguem.


Passei a ter encontros com Leka duas a três vezes por semana, sempre pelas tardes. Não fosse o apoio de amigos na faculdade, teria acumulado dependências em várias disciplinas do perí­odo vespertino.


Leka pouco falava de sua vida. Era casada, aparentemente o marido vinha de uma famí­lia tradicional, mas quase falida. Quem tinha - e muito - dinheiro era ela.


Ficava sempre preocupado, pensando em riscos, em sermos vistos juntos, essas coisas.


A figura do marido injuriado vindo tomar satisfações, povoava alguns pesadelos que eu tinha. Mas fui descobrindo que em uma certa roda - alta roda... - esse passionalismo da classe média não impera. Há um outro tipo de acordo nas relações, ao que parece.


Por incrí­vel que pareça, todos esses anos só uma vez tive uma situação com um marido de uma cliente. Tudo não passou de uma discussão em um bar, e afora a rispidez das palavras, a coisa ficou por aí­. O sujeito se separou logo depois da mulher. Que continuou sendo minha cliente...


Eu não pensava em iniciar neste mundo então. Leka vivia querendo me comprar presentes, mimar-me, essas coisas. Eu recusava.


Mas certo dia almoçávamos juntos num restaurante de luxo - isso eu tinha de admitir, duro como era, que ela pagasse... - quando duas mulheres da sua roda surgiram.


Não me pareceram exatamente amigas, mas conversaram algum tempo. As duas sempre me olhando. Ambas, aliás, bem proporcionadas, usando uma profusão de jóias e roupas caras, de tecidos diáfanos que delineavam seus corpos.


- Ah... Leka: não vai apresentar seu amiguinho? - disse a Mira, uma morena com jeito de ex-miss que arrebatou um empresário.


- Ih, Mira... Ela quer essa gracinha só para ela... - provocou a outra, Lana, ruiva aparentemente natural, alta quase do meu tamanho, falando com um suave sotaque de americana vivendo há muito por aqui.


- Se vocês pagarem o que ele vale, podem usar e abusar!...- respondeu Leka, no seu jeito provocativo de sempre.


As duas me olharam de alto a baixo, entreolharam-se rindo, conversaram um pouco mais e partiram. Tentei protestar com Leka sobre aquilo, mas ela era hábil em conduzir assuntos e mudou a conversa sem que eu conseguisse.


Até então, eu era apenas o "amigo" - Leka me ensinara a usar esse termo, em lugar de "amante" ou "namorado" - de uma deliciosa e bela mulher madura. Não queria ser nada mais que isso.


Semanas depois, minha famí­lia havia sofrido um baque financeiro. Um regime de cintos apertados se instalou lá em casa. Estava nas duas últimas semanas de férias e para o próximo semestre eu precisaria comprar material - caro - para a seqí¼ência do curso. Não poderia pedir o dinheiro lá em casa.


- Sem nada para fazer, querido?


Eu caminhava, entristecido, pela Faria Lima. Pensava em trancar a matrí­cula de meu curso, para voltar quando as vacas engordassem de novo, quando ouço essa abordagem.


Um carro importado, que nem sabia qual era, estava parado ao meu lado. Dentro, Mira me olhava, fazendo-me sentir nu.


- Quero comprar umas horinhas tuas, pode ser? - ela sempre foi muito direta, e passou sem meandros para a negociação:


- A Leka não me falou quanto é... Mas acabo de sair do banco e se isso for suficiente...


Exibiu-me um maço de notas novas. Não lembro mais o valor nominal, eram cruzeiros ainda. Mas era algo na faixa de uns 1000 reais de hoje. Então uma fortuna para mim.


Um dinheiro que seria tão bem-vindo naquele momento...


Afora isso, lá estava uma morena deliciosa, dentro de um vestido decotado quase revelador. Pior: percebi que não era só a possibilidade de estar com uma mulher muito gostosa que mexia comigo. Toda a situação me excitava. Rendi-me...


- Tem algum lugar que possamos ir? - perguntei a ela.

- Isso nunca é problema... - respondeu, resoluta.


Dei um chute na moral, entrei no carro dela e vinte minutos depois estávamos em um motel de luxo da Raposo Tavares.


Uma fêmea faminta... Tive de dar conta de uma tigresa no cio, que fez valer cada centavo dos honorários que me pagava.


Lá estava eu, viajando por seu corpo, entrando dentro dela, oral, vaginal e analmente, com repetições, tendo o prazer duplo de ser pago para isso.


Antes de sairmos do motel, Mira solicitou uma ligação externa. Sem saber da minha proficiência, falou em inglês. Logo percebi que era Lana, a outra daquele dia no restaurante.


Disse a ela que havia acabado de experimentar "Leka"s special toy" (brinquedo especial da Leka). Um tanto desagradável ser reduzido a essa forma, mas com o tempo, eu aprendi, a gente se acostuma com isso. Principalmente se somos bem pagos...


O desconforto ao ouvir - ser chamado de "brinquedo" - foi contrabalançado pelos elogios à minha performance. Sempre supondo que eu não entenderia, contou a Lana alguns detalhes explí­citos. As descrições que fez do sexo anal até me puseram excitado de novo.


Virou-se para mim:


- Na semana que vem você está livre não é?


Não me deu tempo de responder. Agendou-me um encontro no Iguatemi com Lana para seis dias mais tarde, as 14:00 horas.


Deve finalmente ter desconfiado que eu compreendia inglês e passou falar com ela aos sussurros. Quando desligou, voltou-se para mim:


- Vamos combinar uma coisa: eu disse a ela que tua taxa é 1.500 reais - (estou atualizando os valores) - mas para mim você continua cobrando 1000, certo?

- Certo... - acordos comerciais e parcerias têm sempre essa troca, fui aprendendo pela vida.

- E não esqueça: ela é louca por sexo, mas só funciona bem depois de apanhar...


Mira abriu a bolsa, pagou-me e deu-me um cartão.


- Estou viajando para Paris e volto daqui vinte dias. Liga pra mim, vamos marcar outra...


Fui devolvido no iní­cio da noite à Avenida Faria Lima, onde tinha largado o carro que a famí­lia me emprestava. Com dinheiro no bolso de sobra para continuar meu curso. E a glande um tanto inchada por excesso de uso...


Ao sair do carro. Mira me pergunta:


- O que quer que te traga da França?


Parece que, instintivamente, comecei a intuir toda a liturgia da atividade:


- Querida, que mais posso querer do que ter de novo você toda nua só pra mim?


Ela abriu um sorriso luminoso. Recebi um beijo que pouco se importou em ser dado - escandalosamente - em público.


Eu estava oficialmente estabelecido no mercado...


( A continuar...)


LOBO




Texto Publicado.

Todos os direitos reservados. Proibida sua reprodução total ou parcialdesta obra,

bem como sua cessão a terceiros, sem a autorização formal do autor, segundo

versa a Lei nº 9.610/1998.

Violar os direitos do autor constitui crime e está sujeito as penalidades, de acordo

com o art. 184 do Código Penal Brasileiro!















*Publicado por LOBO no site promgastech.ru em 26/02/15.


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