ELA SE ESQUECEU, MAS AINDA ME LEMBRO
- Temas: AMIGA, LÉSBICA, VIAGEM, PRIMEIRA VEZ
- Publicado em: 27/09/25
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- Autoria: nataly
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Uma Nova Descoberta
Sempre fui repreendida pela família por ser filha única, como se isso definisse quem eu era. Até então, eu não tinha nenhuma experiência sexual. Já havia tido alguns amassos em festas da escola, e há tempos descobrira o prazer da masturbação, inspirada por contos eróticos e vídeos pornográficos. Meu sonho era encontrar o homem perfeito: bonito, inteligente, apaixonado por mim e, claro, bom de cama. Mas logo percebi que encontrar alguém assim era mais difícil do que parecia. Cada tentativa de parecer atraente parecia atrair apenas decepções, como se o destino conspirasse contra minhas esperanças.
Foi então que comecei a notar meu crescente interesse por contos e vídeos lésbicos. Eu me pegava imaginando como seria um homem capaz de fazer amor como uma mulher. Minhas amigas não faziam ideia desses pensamentos — elas nem sabiam que eu me masturbava. Nunca falávamos muito sobre sexo, exceto quando algum garoto bonito passava por nós e soltávamos piadinhas maliciosas. Apesar de nunca ter namorado e ainda ser virgem, eu sabia que minha pequena iniciação sexual não me satisfazia plenamente. Quando me masturbava, tinha certeza de que nunca havia alcançado um orgasmo. Isso me deixava frustrada, pensando: Será que sou tão incapaz que não consigo nem me dar prazer?
Tudo mudou quando entrei no curso de línguas que tanto queria. Lá, conheci o Dani, um professor jovem e charmoso, o tipo de homem que qualquer garota como eu sonharia em ter. Mas eu, tímida e desajeitada, mal conseguia trocar duas palavras com ele sem fazer algum papel ridículo. No mesmo curso, fiz amizade com a Nina, uma garota extrovertida e alegre que logo percebeu meu interesse por ele. Passávamos horas brincando sobre como eu poderia conquistá-lo, mas minha introversão me afastava cada vez mais dele.
Durante a viagem para o teste de proficiência, sentei-me com Nina no fundo do ônibus. Dani, para minha surpresa, veio se sentar logo à nossa frente. Ele deu um sorriso encantador e começou a conversar animadamente com um dos garotos do curso. Nina e eu alternávamos entre conversar sobre coisas triviais e ouvir, sem muito interesse, a conversa deles. Como a prova seria no dia seguinte, chegamos ao hotel à noite. Nina e eu dividimos um quarto, enquanto Dani ficou hospedado em outro andar.
Depois de muito papo descontraído, Nina me perguntou, de repente, se eu perderia a virgindade com o Dani. Ela já sabia que eu era virgem, enquanto ela, por outro lado, já tinha experiência. Respondi que sim, mas confessei que me sentia estranha ao pensar nisso. Não sabia como ele seria na cama, se me acharia atraente ou não. Nina suspirou, sorrindo, e disse que talvez fosse bom eu aprender algo antes da minha primeira vez, já que eu parecia gostar tanto dele. Fiquei envergonhada com a forma como ela descreveu meu sentimento, mas sorri, tentando mudar de assunto.
Ela, no entanto, insistiu. Com um sorriso travesso, perguntou:— Você já viu filme pornô, né?
A pergunta era tão direta que, se eu dissesse que não, ela provavelmente não acreditaria.— Sim... — respondi, sem jeito.
Ela sorriu ainda mais.— Então, com certeza, se masturba.
Deitei na cama, esparramada, e confirmei, admitindo que não era tão bom quanto deveria ser. Sem querer, deixei escapar que nunca tinha chegado ao orgasmo. Nina ficou em silêncio por um momento, e levantei a cabeça, envergonhada. Não era um problema contar isso a ela — afinal, éramos amigas há mais de dois anos. Ela me olhava, com um sorriso ainda maior, se é que isso era possível.
— Como assim? — perguntou, incrédula. — Você tem quase 19 anos e nunca teve um orgasmo?
Dei uma risada sem graça, dando de ombros. Expliquei que, quando me masturbava, sentia um tremor intenso, mas acabava parando antes de chegar ao clímax. Não sabia como continuar. De repente, ela se sentou na minha cama, passando o braço ao redor do meu corpo. Franzi a testa, confusa, mas, ao mesmo tempo, senti minha vagina ficar inesperadamente úmida, como se eu tivesse acabado de assistir a um vídeo erótico.
Fiquei paralisada pelo choque. Nina olhou diretamente para meus seios, depois para meu rosto. Ela era tão direta que, às vezes, era difícil acompanhá-la.— Que tal aprender algo para não fazer feio com ele ou com qualquer outro cara? — sugeriu.
Arregalei os olhos, mais por reflexo do que por surpresa com a proposta. Apesar de negar minha atração por mulheres, a ideia não me parecia tão absurda. Ela revirou os olhos e esfregou a mão ao lado do meu corpo. Instintivamente, afastei sua mão e me sentei, atordoada.— Mesmo que eu quisesse, o que aprender com uma mulher não vou usar com ele — argumentei.
— E daí? — retrucou ela, sorrindo. — Depois você me diz quem é melhor.
Não tive tempo de responder. Sua língua e sua respiração invadiram minha boca tão rápido que não consegui reagir. Fiquei imóvel, sentindo sua língua explorar meus lábios trêmulos. Quando ela se afastou, deu uma gargalhada ao ver minha expressão.— Se você se visse agora, riria tanto quanto eu!
Continuei em silêncio, sem saber o que fazer. Meu corpo tremia como no meu primeiro beijo, e minha vagina pulsava com uma intensidade que parecia deslocar meu coração. Nina acariciou meus seios lentamente, como se buscasse meu consentimento.— Se você não gostar, eu paro. Mas eu gosto de fazer isso com mulheres.
Fiquei calada, sentindo ondas de prazer percorrerem meu corpo a cada toque. Arrepiei-me completamente.— Eu gosto do Dani, de homens... Você é minha amiga! — protestei, meio sem convicção.
— Não liga pra isso. É só sexo, diversão. Quem melhor do que eu pra te ensinar? Já te vi pelada, já te beijei e sei que você é virgem. Ninguém faria melhor.
Talvez eu tenha corado enquanto ela levantava minha camiseta, que já estava úmida de suor. Quando tocou meus seios por cima do sutiã, hesitei em tocar o corpo dela. Nina pegou minha mão e a colocou sobre seus seios.— Aperta, pode apertar os mamilos. É gostoso... Você sabe, né?
Concordei com a cabeça, me aproximando dela. Eu não era moralista, e não me sentia lésbica por não estar apaixonada por ela. Eu gostava do Dani, mas o corpo dela, cheiroso e invejavelmente perfeito, parecia ideal para um momento de prazer. Tirei a blusa dela e descobri que seus seios firmes estavam sem sutiã. Inspirada pelos vídeos que já tinha visto, beijei-os com vontade, sugando como se fossem doces. Ela gemeu suavemente, parando de acariciar meus seios. Sua pele era mais clara que a minha, morena, e seus mamilos rosados ficaram ainda mais duros e vermelhinhos após minha sucção. Um orgulho estranho tomou conta de mim: eu era capaz de fazer alguém gemer de prazer?
Nina me empurrou delicadamente, e me apoiei nos cotovelos. Ela desabotoou minha calça jeans apertada e a puxou, revelando minha calcinha escura, completamente encharcada. Ela riu, deitou seu corpo seminu sobre o meu, e nossos seios se tocaram, gerando uma sensação deliciosa. Comecei a esfregá-los instintivamente. Ela tirou a própria calça e calcinha, revelando que era completamente depilada. Eu, por outro lado, mantinha uma depilação cavada, com alguns pelos na região. Nina lambeu meus seios, e sua mão desceu até minha calcinha molhada.
— Nunca conseguiu ter orgasmo estando tão molhada assim? — perguntou, com um tom provocador. — Você tem um cheiro forte, como o meu, mas é tão gostoso...
Corei, olhando para baixo, enquanto ela enfiava a mão dentro da minha calcinha. Seu corpo, de quatro sobre o meu, era uma visão excitante. Seus dedos indicador e anelar começaram a estimular meu clitóris, e uma onda de choque percorreu meu corpo, fazendo minhas pernas quererem se fechar. Ela as manteve abertas com as dela e tirou minha calcinha, que estava melíflua. O líquido viscoso se esticou enquanto ela a removia, o que me arrepiou ainda mais. Nina passou os mesmos dedos pela minha vagina, esticando o líquido novamente.
— Delícia — murmurou.
Ela voltou a me tocar, e perdi as forças nos braços, deitando-me e abrindo mais as pernas. Quando senti sua língua quente entre meus lábios vaginais, abri a boca, apertando os olhos. A sensação era indizível — macia, áspera e quente ao mesmo tempo. Meus dedos dos pés se contorceram. Quando ela parou, abri os olhos, atordoada, e a encarei.
— Com quantos dedos você já fez isso? — perguntou.
— Dois — respondi, quase sussurrando.
Ela sorriu.— Se o Dani não for bem grosso, não vai ter nem o que sangrar.
Ri, concordando. Era verdade: se eu ainda tivesse hímen, ele teria que ser mais grosso que os três dedos que ela enfiou sem hesitar. Gemi alto, sentindo um choque prazeroso me invadir, acompanhado de lambidas intensas. Sua outra mão não tocava meu corpo — estava ocupada se dando prazer. Não tive tempo de oferecer ajuda. Agarrei-me à cama enquanto seus dedos entravam e saíam rapidamente, e sua língua girava de forma deliciosa. Meu corpo se contraiu com força, e, pela primeira vez, senti um orgasmo — uma sensação nova e avassaladora. Nina retirou os dedos e riu, passando-os pela minha barriga. O líquido quente contrastava com o ar frio de sua respiração enquanto ela o lambia. Eu mesma ria, extasiada.
Quando voltei a mim, ela estava sentada à minha frente, tocando o próprio clitóris. Levantei-me, surpresa. Nunca imaginei minha amiga se masturbando enquanto me olhava! Ajoelhei-me diante dela, lambendo os lábios, ansiosa. Queria saber como seria o gosto. Meu corpo, já recuperado, vibrava de excitação. Aproximei-me lentamente, observando seus dedos, que antes estavam em mim, agora entrando e saindo dela. Coloquei a língua para fora e afastei sua mão, tocando sua vagina depilada. O gosto era estranho no início — meio amargo, com um cheiro forte —, mas logo se tornou familiar e delicioso. Suguei com vontade, e ela segurou meu cabelo, abrindo as pernas. Enfiei meus dedos nela, percebendo que cabiam até quatro. Era quente, molhado, e eu queria continuar lambendo. Quando suguei com mais intensidade, ela tremeu, e senti o líquido de seu orgasmo escorrer. Lambi, satisfeita, e a olhei, surpresa com minha própria realização.
Enquanto acariciava meu clitóris, olhando para sua vagina rosada, senti a pulsação forte voltar. Nina, já recuperada, se levantou e parou à minha frente.— Tá gostando? — perguntou.
Confirmei com a cabeça. Ela abriu minhas pernas e se sentou, encaixando sua vagina na minha.— Isso é ainda mais gostoso — disse.
Ela começou a se mover, segurando minha perna. Apoiei-me nos cotovelos, sentindo minha vagina latejar. Até então, só tinha visto tribalismo em vídeos. A cada movimento, nossas vaginas se grudavam e desgrudavam, e nossos líquidos pareciam se misturar, esticando-se. Era como estar no céu. Mexi-me com força, entrelacei nossos corpos e segurei suas mãos, intensificando os movimentos. Quando cheguei ao orgasmo, ela me segurou com firmeza, continuando até alcançar o dela. Deitamos, ainda com as vaginas grudadas, exaustas e satisfeitas.
As descobertas continuaram até a madrugada, quando tomamos banho e dormimos para a prova do dia seguinte. No ônibus de volta, sentamos juntas novamente. Dani, dessa vez, parou para conversar com os garotos ao nosso lado. Nina e eu falávamos como se nada tivesse acontecido, e, pela primeira vez, consegui conversar longamente com ele. Será que ele seria melhor?
*Publicado por nataly no site promgastech.ru em 27/09/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.