Descortinar do prazer.

  • Temas: mulheres, encontro, descobertas e prazer.
  • Publicado em: 05/01/25
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  • Autoria: Morganamoura
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Descirtinar do prazer


Me chamo Morgana, e trago aqui mais uma história que se mescla entre real e divino.


O dia estava quente.


O calor insuportável dominava o interior do meu carro.


O aparelho de ar condicionado parado deixava o carro uma sauna. Mas nada comparado ao calor interno que me consumia naquela hora.


Conheci uma menina em uma manhã morna, que se consumia lentamente pelo não ter o que fazer e a preguiça de estar deitada.


Nunca havia feito postagens em aplicativos de busca por companhia ou amizades, mas talvez o tédio de uma relação de 26 anos me impulsionou a buscar algo mais. Me cadastrei em um aplicativo e aguardei.


Eu nada encontrei.


Mas fui encontrada.


Três dias após ter me inscrito nesse bendito aplicativo vejo uma mensagem no WhatsApp me dando um oi. Perguntei quem seria. Era uma garota que tinha pegue meu contato no aplicativo.


Jogamos um pouco de conversa fora, mas logo o clima começou a esquentar quando ela começou a falar coisas picantes e enviar figurinhas que me faziam tremer a alma.


Vou chamá-la aqui de Ayrlla.


Entre várias chamadas de vídeo e sussurros roucos ao pé do ouvido carregados de uma conexão incrível, que tinham me rendido mais orgasmos que meu esposo tinha me proporcionado nos últimos12 meses.


Vivemos intensamente esses dias.


Em uma dessas chamadas ela me confidenciou o medo de nosso encontro. Medo de não corresponder as minhas expectativas. Medo de não suprir suas próprias expectativas, e medo de não gozar, algo que ela raramente conseguia com as pessoas com quem esteve.


Pedi que relaxasse.

Que nós éramos outras pessoas, e nossa história também. Veríamos como as coisas rolariam, mas sem pressão.


Transcorremos três semanas até nosso primeiro encontro de carne e carne, que foi hoje.


Vamos lá então.


Combinamos o local de encontro e passo pra pegá-la.


Ela é linda.


Pelas conversas que tivemos mostra também ser um ser especial.


Ela entra no carro, e timidamente trocamos um aperto de mãos. Os olhos verdes dela brilham ainda mais pessoalmente.


Encantador.


Calor?


Que nada!


Labaredas me consumiam, colando meu vestido ao corpo de modo quase vexatório.


E estava me perguntando se ela sentia o mesmo.


Fomos dali pra um local mais reservado, com a promessa de conversar, se conhecer melhor e etc. Mas o que queria mesmo era beijar aquela boca até perder o fôlego.


Minha primeira experiência com outra mulher, na real, foi muito frustrante, e eu não sabia o que esperar ali, mas senti valer a pena conhecê-la.


Molhadas de suor entramos no motel.


Isso mesmo.

Nosso primeiro encontro foi já selante, tamanha a sintonia que sentimos através de mensagens.


Eu meio sem saber o que fazer, ela um pouco tímida. Mas logo o clima evoluiu, ficamos mais a vontade e trocamos algumas palavras.


Tomei um banho, me sequei e ao vestir a lingerie ela disse


- Vai vestir pra depois tirar?


Vi promessas ali.


Ela me chamou, deitada na cama.


- Vem cá!


E eu fui.


Tenho 47 anos, ela 29, mas minha ansiedade era de uma adolescente.


Ela disse:


- Relaxa! Você tá tremendo!


E estava.


De desejo e antecipação.


Fiquei um pouco sem graça.


- Onde está minha massagem prometida? – ela me perguntou de forma direta.


- Está aqui. – respondi.


De posse de um óleo deslizei minhas mãos pelo seu corpo.


O óleo escorrendo, o calor de seu corpo contra o calor de minhas mãos, a visão do corpo dela ali, apenas com a lingerie...


Meu corpo tremia sim.


É óbvio.


Queria mais.


Em instantes minha boca já deslizava por seu pescoço em busca dos seios fartos que me eram oferecidos.


Lambi suavemente aquela auréola da cor castanha, prendendo o biquinho em meus dentes, o que arrancou um gemido rouco de sua garganta.


Que mágica ouvir aquilo.


Em nossas conversas ao telefone promessas foram feitas, e ao pé de seu ouvido perguntei:


- Posso fazer com sua bucetinha tudo o que prometi?


- Me domine! – Ela falou. E eu obedeci prontamente.


Fiz o percurso de poucos centímetros de forma lenta, sentindo seu cheiro, seu calor, sua vida.


Concentrada ali, em minhas mãos e boca, estava uma bela mulher, esperando o que eu poderia lhe oferecer.


Mas a responsabilidade não me assustou.


Cheguei ao seu centro de prazer, e com uma euforia adolescente entreabri as cortinas aveludadas de seu corpo, para vivenciar ali um prazer que não cabe em palavras.


Aquele cheiro de fêmea, aquela voz rouca dizendo meu nome, o poder de tê-la em minhas mãos e fazê-la minha, transformaram-se em uma enorme corrente de sensações.


Mergulhei ali, em busca do seu mel, do seu ponto central de prazer, de seu portal para o mundo das sensações semelhantes às que me dominavam.


Foi uma busca espetacular!


Ao sentir minha boca quente em suas entranhas um gemido escapou de seus lábios e foi captado pelos meus ouvidos.


Estímulo maior eu desconheço.


Lentamente minha língua se arrastava sobre seu clitóris numa dança frenética ou suave, em doce alternância com os gemidos da Ayrlla.


- Me domina vai! - ela me disse, e o resultado você já pode imaginar.


Meu dedo indicador, que já brincava nos arredores daquela bucetinha convidativa se alojou dentro dela de forma suave, massageando seu interior aveludado como se eu tocasse em nuvens.


Minha outra mão livre encontrou a dela e entrelaçamos nossos dedos, como em busca de um apoio mútuo, ou de uma conexão maior, e juntas dançamos a valsa do prazer.


Meu dedo que ia e vinha ganhou a companhia de um segundo, intensificando os gemidos e pedidos de mais da Ayrla, que me incendiaram por dentro.


Queria dar tudo a ela.


Ser a entrega da perfeição naquele momento tão esperado por nós.


E o desejo ganhou voz!


- Me fode vai , Morgana! Me fode delicioso vai!


E eu fui.


Na dança frenética de minha língua e dedos me deleitei com os gritos de prazer que a ela proporcionava, fazendo-lhe perder a razão, implorar por mais e apertar minha mão.


O ciclo se fechou!


E explodimos, nos duas, numa corrente elétrica sentida poucas vezes por ela, e certamente por mim.


O prazer enfim!


Respirações descompassadas, corpos suados, languidês e mãos entrelaçadas.


Éramos nós ali.


Duas, unificadas por um momento ímpar.


Protagonista de uma experiência linda, que nos mostrava o quanto estaria por vir.


Sorrimos nos mirando, e inundada pelo verde de seus olhos, tive vontade de chorar.


Mas ela não me deu tempo pra isso.


Rolou sobre o meu corpo, trocamos um beijo maravilhoso e ela alojou meus seios em suas mãos, incendiando-me de prazer.


Sugou cada um deles com avidez, e entreabiu minhas pernas, se posicionando ali, de forma possessiva e carinhosa.


Beijou a extensão interna da minha coxa enquanto deslizava suavemente sua unhas na outra perna, me causando ondas de arrepios.


Cheirava e beijava o entorno de minha feminilidade, com promessa de me arremessar aos céus ao tocar o ponto central do meu ser.


E foi exatamente o que aconteceu.


Primeiro senti sua língua correndo suavemente, descobrindo meus contornos e entranhas, passeando lentamente em uma deliciosa tortura.


Quando achei que chegaria ao máximo do prazer tive meu clitóris sugado pela sua boca, me deixando estonteante por um certo tempo.


A suave pressão parecia ativar todas as 10 mil terminações nervosas daquele pequeno ponto mágico, criado exclusivamente para me dar prazer.


E que prazer.


Senti seu polegar adentrando minha bucetinha, enquanto o restante da mão se encarregava de massagear completamente cada cantinho externo de forma deliciosa.


Arqueei o corpo de encontro a sua mão, na busca instintiva por mais, e o que veio depois foi de uma magnitude estonteante.


Explodi em 10 mil pedaços elétricos, que me arremessaram ao encontro de uma apoteose de cores e movimentos que transpassavam todo o meu ser.


Então desabei.


Ela me puxou ao seu encontro, e entre afagos, beijos e promessas de mais, nos veneramos, em mútua atenção e carinhos.


Caminhos cruzados.


Teremos que aprender a caminhar juntas.


E me parece que será delicioso.


Morgana Moura

04. 01. 2025

*Publicado por Morganamoura no site promgastech.ru em 05/01/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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