Tá Rindo? - A Aposta

  • Temas: Sexo, Perversão, Anal, Oral, Corno, Lésbicas, Traição, Casais
  • Publicado em: 09/12/24
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  • Autoria: Bayoux
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Tudo começou com uma aposta.


Isso não era nada demais, eu e minha colega do trabalho éramos competitivos e vivíamos inventando desafios entre nós, apostando qualquer bobagem em troca de averiguar qual de nós seria o primeiro a fazer isso ou aquilo, ou quem teria razão sobre algo desimportante - e essas coisas de quem curte apostar por prazer.


A peculiaridade, neste caso, estava mais bem no contexto e no objeto da tal aposta: a mulher do nosso chefe. Quando a conhecemos estávamos num desses retiros de planejamento estratégico que as empresas inventam dizendo que é para traçar o futuro do negócio, mas que na verdade não passam de pretexto para o povo se conhecer melhor, socializar, encher a cara e se pegar sem compromisso.


Muitos pagam mico, uns tantos enfiam o pé na jaca, outros ficam de fora meio desconfiados e alguns, como eu minha colega, ficam observando e sacaneando tudo aquilo.


Em geral, as apostas nestas ocasiões eram bobagens, tais como quem vai pegar quem, quem vai terminar vomitando ou qual dos colegas vai ficar pelado na piscina ao final da festa. Tudo coisa normal.


Mas chegou uma noite onde a programação era um “jantar de gala” no salão nobre de caça daquele clube campestre onde fomos aprisionados para participar da merda do planejamento estratégico.


Botei meu terno de festa negro, algo um tanto sóbrio, e minha colega foi de vestido longo azul, bem discreta também. Praticamente, estávamos usando o uniforme de quem não deseja chamar atenção.


No geral, todos estavam vestidos adequadamente, com exceção de algumas assistentes cujos trajes escolhidos faziam o estilo piriguete caçadora - o que não deixava de ser irônico, pois estávamos no salão de caça.


Outra coisa destoando no evento eram as cabeças de veado empalhadas penduradas nas paredes em volta da enorme mesa de jantar: Afinal, quem fora o idiota que planejou isso?


Quando eu já tinha o maxilar ardendo de tanto segurar a gargalhada com as observações cruéis de minha colega, o poderoso chefão dono da porra toda chegou. Que nosso chefe era uma figura exótica a gente já sabia, por isso nem estranhamos quando o homem baixinho e barrigudo apareceu com um termo verde água dois números maior que ele e de ombreiras extremamente desproporcionais ao seu tamanho. Para piorar, vinha com uma camisa amarela ovo espantosa.


Sério mesmo, que parte de “jantar de gala” ele não havia entendido?


Mas está bem, ele era o chefe, podia aparecer até pelado e de pau duro que ninguém ia comentar nada - muito menos no salão de caça, onde nossa cabeça poderia rolar por uma observação infeliz como essa.


Então era isso, estávamos todos numa espécie de cabana de luxo entre galhadas de alces e vestidos como num baile de formatura, esperando o jantar e tentando não sermos demitidos.


A gente quase conseguiu passar despercebido, mas daí veio a hora do discurso, onde o chefe falou muitas baboseiras sobre trabalho em equipe e pedindo uma salva de palmas para sua querida esposa, quem havia “planejado e organizado todo aquele jantar maravilhoso!”


Pronto, aquela bizarrice toda tinha uma culpada! Rapidamente, viramos não direção para onde o brinde do chefe apontava para ver quem era a responsável por aquele desastre.


E foi aí que eu quase caí de bunda no chão… A mulher de o chefe era… Ela era… Porra, ela era muito estranha!


Sabe quando você constrói uma imagem na cabeça mas a realidade é completamente diferente, daí as coisas não encaixam e você fica com cara de babaca? Foi exatamente isso o que rolou com a gente. Não dava para acreditar, eles deviam ser o casal mais disparatado do mundo!


A mulher era um prato para cinquenta talheres, uma morena alta de cabelos negros grossos, pernões musculosos e longos, uma bunda de nádegas esculpidas por anos de academia e que deviam bater na altura do queixo do meu chefe, uma pele reluzente e aveludada que lhe conferia uma aura especia e um par de melões avantajados lá no alto, querendo escapar através do decote.


Daí você continuava subindo e quando chegava no rostinho dela, ele era… Bem, era… Caralho, ela tinha cara de homem!


Traços fortes e bem marcados, nariz forte e cheio de presença, um queixo largo e quadrado… Tinha até um buço acinzentado a título de bigode. Daí, a impressão daquele rosto tão másculo não casava com o resto do corpo, parecia ter sido implantado ali por um engano genético!


Olhei para o lado e minha colega havia ficado embasbacada, fitando a mulher do chefe de queixo caído e olhar vidrado. Quando conseguiu sair daquele transe, apenas balbuciou: “Velho, a mulher do chefe é um homem!”


Eu custava a acreditar, aparte da bunda gostosa, aquele corpo todo não fora esculpido, parecia natural demais. Mas minha colega seguia defendendo seu ponto de vista: “Olha o tamanho exagerado das mãos… E aquilo no pescoço, não é um mini-gogó? Aposto que é macho!”


Eu não podia acreditar, contra-argumentado que a linguagem corporal e aquele corpão tesudo não eram de homem. Era sim uma dona feia de cara, mas sem dúvida era mulher, e terminei dizendo que apostava nisso.


O fato é que a dúvida se instalara entre nós e nenhum dos dois estava plenamente seguro de sua aposta. Como faríamos para saber a verdade e resolver a contenda?


Nossa primeira tentativa foi ir falar com a Claudinha, a secretária do chefe. Conhecida por sua indiscrição e apetite sexual voraz, eufemismos para dizer que ela era fofoqueira e meio piranha, especulava-se que a Claudinha levava um caso com o chefe, logo, devia saber de sua vida íntima e conhecer os detalhes picantes da relação do chefe com a esposa.


Contudo, contrariamente à sua fama, ao ser abordada por nós com a pergunta sobre a mulher do chefe, Claudinha se retraiu, deu uma desculpa qualquer e saiu de perto.


Minha colega considerou aquilo muito suspeito, dizendo que, se a fofoqueira da empresa agira assim, era porque ali tinha coisa. Logo, a mulher do chefe devia mesmo ser macho. Já eu argumentei que a Claudinha devia ter se esquivado apenas para não corroborar a hipótese sobre seu caso com o chefe, o que seria algo muito natural.


Voltamos à estaca zero.


Minha colega então sugeriu o óbvio: eu podia cantar a mulher do chefe, levar para um cantinho, dar uns amassos e aproveitar para descobrir o que havia por baixo da saia.


Mas essa possibilidade não me agradava em nada, afinal, além de ter cara de homem, ela era a mulher do patrão e meter-me ali iria dar merda para o meu lado na certa. Obviamente, em meu íntimo, considerava também a possibilidade dela ser homem e quão embaraçoso seria descobri-lo assim!


Pesando todos os riscos envolvidos, sugeri à minha colega descobrir a verdade seguindo a mulher do chefe até o banheiro, onde ela poderia puxar conversa, assuntar temas íntimos entre mulheres, quem sabe até dar sorte e conseguir espiar o que a dona gostosa levava embaixo da saia.


Definitivamente era mais seguro que o primeiro plano e poderia solucionar o mistério.


Contudo, minha colega respondeu que nem morta ia se meter com um travesti no banheiro e ficar perguntando de suas intimidades, pois isso fatalmente terminaria com ela sendo currada pela mulher do chefe e depois nem poderia reclamar, sob o risco de perder o emprego.


Voltamos à estaca zero, de novo.


Sem nenhum bom plano para dirimir a dúvida, nos limitamos a fazer o que sabíamos fazer de melhor: ficar de butuca na dona. Ela jogou charme para os rapazes da contabilidade, toda sorrisos e fazendo cachinhos com o indicador nos cabelos morenos. Achei bem feminino este gesto, ponto para mim, devia ser mulher mesmo.


Mas então ela virou-se e foi dar trela para a Gilda, da segurança de tecnologia., repetindo o lance dos cachinhos no cabelo. Ponto para minha colega. Bem, ou ela era bissexual, ou tinha um tique nervoso de mexer no cabelo, só dava para tirar essas duas conclusões.


Ela serviu-se de uns canapés colocando num pratinho com a ponta dos dedos e mordia um a um com extrema delicadeza, coisa de mulherzinha, apontei para minha colega. Mas então começou a mastigar de boca aberta enquanto falava com o Roberto da análise de risco, que ficou jogando charme para ela de volta e tocando no seu ombro.


Minha colega observou que falar de boca cheia era coisa de homem mal educado - e que o Roberto devia ser o pior analista de risco da empresa, por sequer suspeitar que a mulher do chefe era homem.


E assim seguimos durante todo o jantar, elucubrando sobre o sexo da mulher do chefe e sem nenhuma pista contundente que nos levasse à verdade e permitisse decidir a aposta.


Já entrada à noite, quando a gente tinha tomado várias taças de espumante nacional e começava a ficar alto, o Paulão do RH dava sinais de que faria seu usual strip-tease na pista de dança ao som de Gloria Gaynor, a mulher do chefe achou engraçadinho e foi dançar com ele.


“Porra, isso é coisa de viado!”, indicou minha colega apontando o dedo e falando alto ainda com a sobremesa na boca.


“Não, não não! O Paulão, por exemplo, já passou a régua nas garotas do call-center e sempre dança I Will Survive nas festas da empresa!” - respondi meio arrastado e batendo a faca na mesa.


Quando começaram a tocar um mix de sertanejo com funk, nós estávamos para lá de bêbados e eu via os veados chifrudos nas paredes piscando para mim, algo um tanto assustador.


Neste momento, minha colega viu a mulher do chefe se afastando em direção ao toalete e me puxou pela gola do terno, dizendo: “Bora lá resolver essa merda agora! Você vem comigo, porque não tô a fim de ser comida por aquele travecão!”


Estávamos muito loucos, fomos atrás dela e entramos no banheiro atabalhoados, caímos um por cima do outro rindo e levamos um tempão para conseguir levantar e nos recompor.


A mulher do chefe estava encostada na bancada da pia, nos olhava com malícia e passava a língua nos lábios como um predador encarando dois coelhinhos fofos e inocentes e decidindo em qual deles daria o bote.


“O casalzinho vai trepar? Até que enfim acontece uma coisa interessante nesta festinha chata! Então, eu estou vendo vocês dois me secando desde o início, me desejando… Fazemos um menage?”


Eu não sei o que passou pela cabeça da minha colega, mas para falar a verdade eu queria muito comer a gostosa da mulher do chefe, desde antes de ficar bêbado - e, ademais, necessitava muito descobrir qual era seu sexo para saber quem ganharia a aposta!


Coloquei-me por trás dela, fiquei sarrando sua bunda maravilhosa e agarrando com volúpia o parzão de peitos dela por dentro do decote, enquanto ela abraçava minha colega e lascava o maior beijão de língua.


Foi uma doideira, ficamos nos agarrando no banheiro e apalpando uns aos outros, nos beijávamos entre os três e começamos a pegação.


A mulher do chefe pôs minha colega no meio, ou foi ao contrário, sei lá, mas eu levantei seu vestido, afastei a calcinha e comecei a lamber seu traseiro enquanto a outra a beijava e manuseava suas partes.


Em pouco tempo a mulher que estava no meio estava toda meladinha, escorrendo pelas pernas. Eu entrei em êxtase: como nunca havia me ocorrido foder minha colega? Mas seria era mesmo ela, ou era a mulher do chefe?


Confesso que eu havia bebido tanto que ficou tudo meio confuso.


Mas não importa, eu era chupado e chupava o que aparecia pela frente, estava uma delícia e fui me deixando levar, creio que alguém ali tinha um caralho, sim, eu me lembro vagamente de chupar um pau bonitinho e cheiroso, abocanhei e chupei as bolas, enquanto enfiava uns dedinhos numa das outras mulheres, não me lembro se foi no brioco ou na buceta, mas sinceramente àquela altura tanto fazia!


Foi aí quando uma delas viu que os demais estavam na iminência de gozar e interrompeu a trepada, exasperada: “Ei, pera aí, não goza não que eu quero foder! Olha só, tô muito doida e muito a fim de uma rola! Então, quem vai aproveitar a oportunidade de me enrabar agora?”


Se eu quase tinha broxado com a interrupção abrupta, ver uma mulher se ajoelhando e afastando a calcinha para me mostrar o furico piscando enquanto dizia essas baixarias fez meu tesão renascer com toda a urgência. A outra então se ajustou à sua frente e disse que exigia gozar também, querendo ser chupada.


Comecei a meter os dedos no traseiro da mulher à minha frente com ela de quatro no chão do banheiro e lambendo o sexo da outra, aquele brioquinho era bem apertadinho e meus dedos se espremiam abrindo espaço até conseguir se alojar naquele pontinho escuro entre suas nádegas.


Eu a penetrava com força, tirava os dedos e voltava a meter tudo, ela bufava abocanhando o sexo da outra que, a sua vez, agarrava a mulher que a chupava pela nuca e esfregava com avidez o sexo no seu rosto.


Definitivamente, a mulher do chefe devia ter um caralho, tenho flashes de memória de alguém enterrando um pau no meu traseiro e gozando lá dentro, enquanto eu pedia mais.


Merda de birita, fodemos os três no banheiro e nem me lembrava bem quem tinha comido quem e como tinha sido a pegação, as coisas ficaram nebulosas e só me recordo de pequenos flashes. Do que com certeza me lembro foi do chefe ter entrado no banheiro procurando pela esposa e dar o flagrante em nós três seminus nos agarrando.


Foi constrangedor, eu pensei que seríamos demitidos, mas quando ele finalmente falou, pudemos ouvir; “Ah, legal, vocês estão fodendo a minha mulher. Eu já estava preocupado achando que a estavam descriminando. O povo da empresa é muito burro, vem numa “festa da gala” e ninguém come ninguém!”


Depois dessa, fugimos rapidamente dali, mas eu e minha colega ainda estávamos com tesão daquela parada estranha que rolou entre a gente no banheiro.


Acordei em casa, minha colega estava na cama ao meu lado, me senti tremendamente envergonhado por aquela situação toda. Foi aí que ouvi sua voz sonolenta me perguntando se eu estava acordado e se afinal eu sabia quem havia ganho a aposta.


Porra, eu tinha me esquecido da aposta!


No meio da confusão nem prestei atenção, mas, considerando que meu traseiro ainda ardia da fodelança e que minha colega estava ali comigo na cama, eu só podia concluir que a mulher do chefe era homem.


Expliquei minha lógica para a colega, que primeiro ficou pensativa tentando entender aquele rolo todo, mas depois se aconchegou em conchinha atrás de mim e disse que eu não necessariamente estava certo, enquanto eu sentia o maior pauzão crescendo atrás de mim.


Caralho, minha colega era homem e possivelmente tinha sido ela a enrabadora do banheiro!


Ficou um climão entre a gente, os dois calados num silêncio incômodo. Fazendo um muxoxo, eu resmunguei algo sobre achar ter sido ela mesma que me enrabou, ao que minha colega respondeu com ar irônico: “Cara, pode ter sido eu, sei lá, não me lembro… Mas caralho, se eu soubesse antes que você na verdade era mulher eu nem tinha perdido esses meses todos dando em cima de você!”


E foi assim, nessa putaria toda, que descobri que minha colega havia nascido homem, e que ela descobriu que eu havia vindo ao mundo num corpo femenino.


Quanto à mulher do chefe, bem, nenhum de nós chegou a uma conclusão definitiva sobre seu sexo. Infelizmente, teremos que esperar até dezembro, na festa de final de ano da empresa, para tentar descobrir quem ganhou a aposta.


Nota: A Série “Tá Rindo?” é uma coleção de histórias com um forte traço de humor que escrevi faz algum tempo com o propósito de aliviar a tensão do dia a dia - minha e das pessoas que leem. Dessa vez são contos fáceis, mas há quem não goste de misturar humor e erotismo, logo, provavelmente desagradarão a alguns e compreendo se este for o seu caso. Mas, se eventualmente você gostar, faça como eu: ria da vida, porque nem tudo é para ser levado à sério!

*Publicado por Bayoux no site promgastech.ru em 09/12/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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