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Os Sete Pecados Capitais - Luxúria

  • Conto erótico de fantasia (+18)

  • Temas: sete, pecados, capitais, luxúria
  • Publicado em: 23/04/24
  • Leituras: 241
  • Autoria: Yuna
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Na cidade grande, as luzes iluminavam tanto as ruas desertas da periferia quanto as ruas principais movimentadas do centro. Mesmo sendo três horas da manhã, a cidade não dormia, as luzes chamativas e coloridas piscavam enquanto aqueles em busca de algum prazer perambulavam pelo asfalto.

Dos prédios, quase todas as luzes estavam apagadas, os trabalhadores descansavam aguardando o horário para despertar e recomeçar o ciclo capitalista interminável de suas vidas. Num prédio de classe alta, todos os apartamentos se encontravam escuros, exceto um, onde apenas a luzes azuis claras do computador iluminavam o quarto.

Markus trocava o dia pela noite, seu hobbie era navegar nas camadas mais sombrias da internet, lá era onde construía seu monopólio oferecendo seus serviços de hacker.

Após uma longa sessão de programação, Markus se levantou, tomou um rápido banho e foi até a janela de seu quarto, onde pode ter uma bela visão da cidade vista de cima. Respirou o ar pesado da cidade, pegando um cigarro no bolso e acendendo. Deu alguns tragos e relaxou, se encostando na beira da janela, aproveitando a brisa suave e gelada que se chocava contra o seu rosto.

No entanto, seus minutos de descanso pareciam ter chegado ao fim, onde deu lugar para o desconforto de estar sendo observado em seu próprio quarto, em sua própria casa. A sensação ruim o permeou por alguns instantes até terminar o cigarro e jogar a bituca pela janela. Então fechou os vidros e as cortinas, se virando até sua cama e se deparando com a figura de uma mulher sentada.

A luz amena em seu quarto o impediu de ver o rosto direito, ou as vezes foi apenas o efeito da adrenalina ao ver uma completa desconhecida em sua moradia. Seu coração bateu forte, cerrou os punhos e pensou em partir para cima da mulher. Markus se assustou quando a mulher se moveu apenas para cruzar as pernas.

- Se tentar fazer o que está pensando em fazer, você terá problemas sérios. – A voz suave da moça ecoou não apenas em seus ouvidos, mas também em sua mente o deixando um pouco atordoada com os ecos.

- Como entrou aqui? – Markus assumiu uma postura defensiva.

- Se eu falar, com certeza não vai acreditar. – A mulher riu, se inclinando para trás apoiando as mãos no colchão macio.

- Por que não tenta? Começando pelo seu nome. – Markus deu alguns passos para frente, demonstrando não estar intimidado pela presença de uma estranha.

- Acho justo, Markus, mas infelizmente não tenho um nome o qual você possa me chamar.

- E como sabe o meu nome? – Markus parecia surpreso mesmo tentando não parecer.

- Fiquei te observando por um tempo, sei quase tudo sobre você.

- É da polícia? – Markus sentiu o arrepio na espinha percorrendo-o.

- Não, não faço parte desse mundo material.

- É um fantasma então?

- Também não. – A moça respondeu, rindo.

- Um demônio? Um anjo? – Com os olhos acostumados a luz baixa do quarto, Markus começou a observar as curvas voluptuosas da mulher.

- Na verdade não sei explicar o que eu sou, mas você pode me chamar de Luxúria.

- Luxúria? Um pecado capital?

- Isso, é assim que vocês me conhecem por aqui.

- Não era tão difícil você explicar então, mas acho impossível eu acreditar.

- Não vou te culpar, Markus, uma mulher entra no seu quarto durante a madrugada e assume ser um pecado capital, quem seria o maluco em acreditar, não é? – A moça se ajeitou na cama, colocando as mãos sobre as pernas cruzadas. – Mas estou aqui porque eu preciso da sua ajuda, você acreditando em mim ou não.

Markus não disse nada, apenas caminhou até a cadeira de seu computador, sem tirar os olhos da mulher, se sentou com as pernas abertas, com uma mão no queixo e apoiando o cotovelo no apoio da cadeira, ouvindo atentamente o que a moça acabava de falar.

- Minha ajuda não é de graça, deve saber disso. – Markus finalmente falou após pensar por alguns segundos.

- Não tem nada a ver com o que você está acostumado a fazer.

- Pode escolher outra pessoa então.

- Sim, eu posso, mas decidi escolher você.

- Por quê?

- Porque dentre todos os outros, você é a melhor opção.

- E se eu não aceitar? Vai me matar ou algo do tipo?

- Não, se recusar, vai continuar vivendo a sua vida como se esse momento nunca tivesse acontecido. – A moça se levantou e abriu as cortinas e a janela, possibilitando novamente o vento gelado entrar no quarto. – Mas escute o que eu tenho para falar primeiro.

- Sou todos ouvidos!

- O mundo que estamos agora, é o mundo material, onde você e o resto de sua espécie costumam viver, há outro mundo, o espiritual, onde há a influência de coisas sobrenaturais e, às vezes, essas influências sobrenaturais acabam transbordando para esse mundo.

Markus ouvia, querendo acreditar, cético, mas ao mesmo tempo com o desejo de terminar de ouvir a história.

- É normal uma pequena quantia de influência acabar transbordando para esse mundo, mas o que aconteceu foi um pouco diferente, como uma goteira que aumenta a cada dia que passa. Em outras palavras, há duas semanas esse mundo recebe quantias pequenas de influência sobrenatural, mas está aumentando a cada dia que passa.

- E precisa da minha ajuda para que essa “goteira” se feche?

- Sim, porque se não fizermos nada, algo caótico pode acontecer não apenas com essa cidade, mas com o mundo.

- Eu gosto da ideia de um mundo mergulhado em caos. – Markus riu.

- Não, você não gostará do que está por vir caso não me ajude.

- Certo, mas porque eu? O que viu de especial em mim?

- Você tem tudo do que eu preciso e, dentre as outras, acho que só eu tenho responsabilidade o suficiente para fazer alguma coisa em relação a isso, mas não consigo fazer isso sozinha.

- Outras? Tem mais de você por aí?

- Sim, mais seis, você deve conhecer por outros nomes.

- Então se você é a Luxúria, deve haver a Ira, Orgulho, Preguiça, Gula, Inveja e a Ganância.

- Correto.

- E o que eu posso fazer para te ajudar? Não acho que um simples ser humano como eu possa fazer algo contra “influências sobrenaturais”. – Markus disse rindo, zombando do termo.

- Encontrar e subjugar, só precisamos fazer isso. – A mulher disse, estralando o pescoço. – Pode deixar que eu mesma cuido da localização delas, mas precisarei da sua ajuda para subjugá-las.

- E o que vamos fazer? Algum tipo de ritual?

- Daqui para frente, só posso te contar mais detalhes se aceitar em me ajudar. – Então Luxúria começou a olhar as próprias unhas, que estavam bem-feitas adornando uma cor vermelha intensa, assim como o restante de sua pouca roupa.

- Posso tirar um tempo para pensar?

- Não tenho tempo para perder, decida rápido.

- Ah, certo, eu ajudo! Mas o que eu ganho com isso?

- Prometo que não vai se arrepender, vai ser um trabalho divertido para você. – A mulher desencostou da janela, indo até a direção de Markus em passos sensuais. – Primeiro, devemos fazer um pacto, apenas depois disso podemos começar a trabalhar juntos.

- Pacto de sangue? Vamos sacrificar alguém? – Markus zombou novamente, mas com um pouco de medo em seu interior.

- Não, idiota, eu sou a porra da Luxúria, como acha que esse pacto vai ser feito? – A moça disse, elevando o tom de voz.

- Ahn... Não sei... – Markus olhou para os lados. – Vamos roubar dinheiro? Posso fazer isso facilmente.

- Não! Céus, sabia que era um pouco burro, mas não a esse ponto. – A Luxúria levou a mãos até os olhos, um pouco decepcionada e impressionada pela burrice do homem a sua frente. – O pecado da Luxúria tem muito a ver com o prazer carnal, então vou perguntar de novo, como acha que vamos fazer esse pacto?

- Ah, certo... Entendi... – Markus não precisou pensar muito até chegar na conclusão de que os dois deveriam transar.

- Deus! Como pode ser tão burro? – A mulher sussurrava para si mesma enquanto se virou de costas, arrancando sem pudor algum toda a roupa que vestia.

Markus observava enquanto a Luxúria se despia, focando no corpo esbelto da mulher, os peitos balançavam conforme ela se mexia, eram grandes, apetitosos, macios como travesseiros o qual podia deitar e ter um sono restaurador. A cintura fina, o abdômen marcando levemente alguns músculos abdominais, o quadril largo, o sonho de qualquer homem. Tudo ali, em breve a seu dispor. O membro de Markus começava a se enrijecer formando um grande volume em sua calça, a mulher se virou para ele, indo até seu encontro, o cabelo ruivo sobre os ombros e o olhar sedutor, alguns passos até os dois estarem frente a frente. Ela se agachou diante dele, acariciando o pau por cima da roupa que latejava querendo a liberdade. Ela abriu o zíper da calça fazendo o pau de Markus pular em sua frente, logo com uma mão, começou a apertar levemente as bolas, com a outra, passou a masturbá-lo.

Na cabeça dele, tudo não passava de um sonho, a mente passava a se entorpecer, a visão um pouco embaçada, se concentrando apenas naquela que estava em sua frente. Ela se inclinou um pouco para a frente, depositando um beijo na base do pau e subindo com os lábios em contato com todo o membro até chegar na cabeça avermelhada, onde deixou um pouco de saliva escorrer, masturbou por mais alguns segundos e então, abocanhou. Ela sentiu o pau latejar em sua boca, enquanto ele começou a mover lentamente seus quadris para frente e para trás, fazendo seu caralho ir um pouco mais fundo na garganta de Luxúria a cada estocada.

A mulher usava cada vez menos as mãos, dando um maior espaço de atuação para a boca e a língua. Por vezes, soltava o pau e ia em direção as bolas, chupando, lambendo, as vezes mordendo levemente o que causava um arrepio indescritível de tesão e medo em Markus, que imediatamente, enfiava novamente o pau na boca da moça e estocava levemente, enfiando tudo até sentir o aperto da garganta.

Ela mantinha o contato visual, não se engasgava por mais fundo que o membro fosse em sua garganta, não o impedia de abusar de sua boca, era como uma prostituta perfeita que o deixasse fazer tudo o que quisesse. Mas o momento dos dois estava um pouco longe de acabar. Ela se levantou, puxando Markus pela camisa, forçando-o a se levantar também e se deitou na cama, trazendo-o consigo para cima dela. Luxúria abriu as pernas revelando sua xoxota lisa, sem pelo algum, mas ao mesmo tempo molhada, escorrendo pelas coxas.

- Mete logo! – Ela ordenou, sussurrando.

Sussurros esses que ecoaram pela cabeça de Markus, que ficava cada vez mais entorpecido pelo prazer que o próprio pecado da luxúria oferecia, não pensou duas vezes, era como se seu próprio desejo sexual falasse com ele. Ele a puxou para a beira da cama com uma força que nem sabia que havia dentro dele, abriu um pouco mais as pernas da moça e sem perder mais tempo, direcionou seu pau melado de saliva para a xota molhada de mel, invadindo-a sem receio, não se importando com nada mais. O tal ritual nem passava pela sua cabeça e, tudo o que a moça lhe falou antes, parecia ter ocorrido anos atrás, apenas queria ter seu membro abraçado pelo ventre molhado do pecado.

Markus seguia apenas seu instinto primitivo de foder, de ter prazer, a dopamina era liberada a cada estocada e, a cada estocada um barulho estrondoso ecoava pelo quarto, o barulho dos dois corpos sedentos se chocando, o barulho dos gemidos grosso de Markus misturando-se com os gemidos finos da mulher a qual invadia o interior.

- Falei para meter forte! – A moça, ofegante, ordenou.

Markus já estava metendo forte o suficiente para que uma prostituta normal pedisse para parar, mas numa fagulha de lucides, lembrou-se que aquela mulher não se tratava de uma pessoa normal, mas sim de um evento sobrenatural. Markus agarrou forte as coxas da mulher, abrindo-a um pouco mais, se ajeitou para o seu pau entrar fundo nela, então, pegando um impulso maior, tirava o pau até ficar apenas a cabeça dentro e soltava todo o peso do corpo. Repetiu essas estocadas por mais alguns minutos. A luxúria se engasgava pelo tamanho prazer que sentia, não gemia mais, apenas ordenava que não parasse, pois aquele era o ápice de seu prazer. Tanto que por inúmeras vezes, masturbava seu clitóris enquanto recebia o pau cada vez mais fundo em seu ventre e, a cada orgasmo, sua buceta esguichava no pau de Markus, molhando ambos com os fluídos, escorrendo para o colchão e pingando no chão.

Mas a estamina dos dois não eram infinitas, logo sentiam o cansaço abatendo-lhes devido ao sexo frenético que praticavam. Markus gozou dentro da mulher, que não protestou e soltou um último esguicho no cacete antes de desfalecer. A mistura dos líquidos escorria pela xoxota melada da Luxúria, das coxas até o colchão. Ambos terminaram com os próprios orgasmos, desfalecendo na cama lado a lado.

- E agora? O que fazemos? – Markus tentava recuperar o fôlego dizendo pausadamente as palavras mal conseguindo abrir os olhos.

- Descansa... – A mulher mal tinha energias para responder. – Amanhã conversamos mais.

Ambos caíram no sono, o sol já nascia, fazendo com que os raios de sol entrassem no quarto através da janela que esqueceram de fechar, mas que não os impossibilitou de entrarem no mais absoluto sono profundo.


*Quero agradecer imensamente a Yana (LustSlut) por aceitar em me ajudar com essa pequena série de contos, dando direcionamentos, revisando os erros ortográficos e polindo a história, dando uma grande riqueza em detalhes.

*Publicado por Yuna no site promgastech.ru em 23/04/24.


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