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A Estrela Nua - ...à Loira Gelada

  • Conto erótico de fetiche (+18)

  • Temas: Loira, Modelo, Fama, Exibicionismo, Romance, Biquíni, Nudez, Nudez pública, Praia
  • Publicado em: 01/04/24
  • Leituras: 487
  • Autoria: SarahLee
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Depois de muita ansiedade, finalmente o dia de gravar o comercial havia chegado. A locação era uma prainha quase desconhecida no litoral norte, o que era ideal para que a gravação ocorresse com tranquilidade. Era um domingo de manhã bem cedinho, mas o sol já começava a aparecer no horizonte e o vento quente não deixava dúvida de que o dia seria abafado. Para nossa sorte, a moça do tempo, daquela vez, não havia errado a previsão.


Todos nós ficamos hospedados numa pousada modesta há mais ou menos um quilômetro do mar. Eu, Giuliano e dona Amélia, que faria o serviço de buffet, fomos no carro do meu namorado e chegamos na noite anterior. Seu Dito, dono da “Onofre Produções Artísticas”, que seria o diretor do comercial, a secretária dele e também produtora da peça publicitária – minha “colega” de colégio – os atores coadjuvantes e a equipe de filmagem foram de van com o equipamento de filmagem no sábado pela manhã, para montar a infraestrutura.


Eu, Giuliano e seu Dito nos encontramos no restaurante da pousada para tomar o café da manhã. O restante da equipe havia saído mais cedo para preparar o local para começarmos a filmar a partir das oito da manhã, como estipulado no cronograma de trabalho. Os dois estavam de camisetas regata, bermudas e chinelos, de acordo com o ambiente. Eu usava um biquíni ousado fornecido pela loja de moda praia da Shayenne, além de um roupão semiaberto.


-Preparada para o grande dia? – seu Dito perguntou para mim ao sentarmos à mesa.


-Tô, muito – respondi empolgada. – Nem dormi direito essa noite de tanta ansiedade!


-Nem só por causa da ansiedade, né, gata?! – Giuliano emendou com um sorriso maroto de canto de boca; seu Dito deu um risinho de entendimento.


-Bom, eu precisava aliviar a pressão de alguma forma – justifiquei, pegando emprestada a expressão que Shayenne gosta de usar comigo.


-Por falar nisso – começou seu Dito –, gostaria de ver a mesma paixão com que você se entregou ao seu namorado de madrugada aparecer durante as filmagens… Sabe, as paredes são muito finas e eu também mal consegui dormir por causa de vocês…


Eu e Giuliano nos entreolhamos e começamos a rir, ambos imaginando seu Dito batendo punheta por causa do nosso sexo no quarto ao lado. De forma irônica, Giuliano verbalizou o que eu não teria coragem de dizer:


-Pô, desculpa, Dito. A gente não queria ter te deixado na mão…


Rimos com gosto durante alguns instantes. Seu Dito levou tudo na esportiva.


-É, vocês dão risada porque tem fogo pra dar e vender…


Após o café, enquanto caminhávamos em direção à praia, tirei o roupão e fiquei só de biquíni. Minha pele estava douradinha e não tinha nenhuma marca de biquíni em meu corpo, porque eu havia feito algumas sessões de bronzeamento artificial totalmente nua. E minha boceta estava bem lisinha depois da dolorosa depilação com cera quente que fiz na “Jose Coiffeur”.


Na locação, além de um quiosque rústico onde aconteceria uma das cenas, haviam pequenas barracas montadas. Uma era para os equipamentos de filmagem, outra para o buffet da dona Amélia, e a fechada serviria como meu camarim. Depois de cumprimentar a todos, eu e Giuliano fomos para dentro dela orientados por “Betty, A Feia”, como apelidei minha “colega” de escola.


-Oi, Viviane! Tudo bem? – eu disse, dando dois beijos no rosto dela.


-Oi, Valdicéia… quer dizer, Mel. Desculpa, é que é difícil imaginar você com outro nome.


-Não se preocupa – respondi, já tirando o biquíni. – E então, eu mesma coloco os protetores ou você me ajuda?


-Só tem um probleminha, Mel… – Viviane franziu o cenho, sem conseguir me encarar; ela estava analisando meu corpo nu com bastante atenção. – Só percebi hoje de manhã: esqueci de trazer os protetores de mamilo e o tapa-sexo…


Engoli em seco. Giuliano externou o que eu não consegui dizer:


-Nós estamos nesse fim de mundo, longe de tudo, e você “só” esqueceu o principal?


-Com tantos preparativos, acabei deixando passar… – Viviane deu de ombros.


-Vou chamar o Dito – Giuliano afirmou, e saiu da barraca.


Coloquei o roupão de volta e ficamos aguardando. “Betty, A Feia” me deu um sorrisinho:


-Eu super vou entender se você não quiser filmar… Não sei onde eu estava com a cabeça!


Senti um arrepio gelado percorrer minha espinha. Ela não se desculpava, muito menos se mostrava chateada. Ou seja: Viviane tinha armado para mim! No mínimo, a “Betty, A Feia” do mal queria que eu desistisse do trabalho, me queimasse com seu Dito e, consequentemente, me queimasse no meio publicitário. Mesmo que também se prejudicasse, ela estava aproveitando a oportunidade para se vingar de mim pelos anos em que foi ignorada na escola.


-Viviane, como você pôde esquecer algo tão básico? – perguntou seu Dito, entrando na barraca à frente de Giuliano.


-O erro é totalmente meu, seu Dito – ela baixou a cabeça e cruzou as mãos à frente do corpo, bem teatralmente. – Peço perdão pela minha falha.


-O pior é que, se não filmarmos hoje, eu não vou ter outra data disponível – analisou seu Dito, com o olhar vago, pensativo. – Fora que a marca quer esse comercial pra ontem. Se eu falhar com eles, é bem capaz que a “Onofre Produções Artísticas” vá pra cucuia…


-Pois é, Dito, mas a Mel precisa das condições adequadas para fazer o trabalho dela – Giuliano impôs.


Ficamos em um silêncio constrangedor por alguns instantes, só quebrado pelo barulho do mar. Olhei fixamente para Giuliano. Primeiro ele fez sutilmente que não com a cabeça, depois deu de ombros, deixando a decisão totalmente nas minhas mãos.


-Eu vou filmar assim mesmo, seu Dito – eu disse, deixando o roupão cair na areia.


Ele e “Betty, A Feia” arregalaram os olhos para mim.


-Sou uma profissional em meio a profissionais. E faço qualquer coisa pela arte! – justifiquei, decidida.


-Ótimo! Vamos começar a rodar agora mesmo! – seu Dito gritou, sorrindo e correndo para fora.


Sorri para Viviane. Ela não conseguiu esconder a raiva que transparecia em seu rosto.


Instantes depois, saí da barraca e fui em direção ao mar. Eu tinha dado minha palavra e não voltaria atrás, mas perceber que todos os olhares estavam voltados para minha nudez, primeiro, me deixou em pânico. Mas depois que a equipe me aplaudiu pela minha coragem, veio uma sensação de orgulho por ter tomado aquela decisão. Dentro do mar, com meu corpo parecendo ainda mais quente por causa do contato com a água gelada, senti uma deliciosa sensação de prazer que me acompanharia ao longo das gravações.


Depois de editado, o comercial ficaria assim:


Com o som das ondas arrebentando na praia e o grasnar de uma gaivota, vemos dois homens de vinte e poucos anos em um quiosque de praia. Atrás do balcão, o proprietário enxuga o suor com um pano de prato e o coloca sobre o ombro. O freguês, sentado em uma das banquetas em frente ao balcão, usa apenas bermuda e segura a garrafa de cerveja da “Geladíssima”. Ele fala com ênfase:


-Tá tão quente, mas tão quente, que essa praia tá mais é parecendo um deserto!


-Eu não ficaria surpreso se de repente aparecesse uma miragem… – o outro responde, letárgico.


Enquanto olham para o mar, os dois homens preguiçosos arregalam os olhos e se endireitam.


Do ponto de vista deles, em câmera lenta, com uma música sensual: iluminada pelo sol, eu emerjo do mar e fico com a água um pouco acima da cintura. Meus seios grandes e redondos são pressionados pelos meus braços, cobrindo meus mamilos, e meus dedos delicadamente deslizam pelos meus olhos fechados. Então os abro e seguro meus longos cabelos loiros com as mãos, apertando-o em uma trança para remover o excesso de líquido.


Os homens ficam atônitos no quiosque, sem reação. Parecem não acreditar no que estão vendo.


Ainda em câmera lenta, com a imagem enquadrada apenas da cintura para cima: eu caminho na direção deles com um olhar sedutor no rosto, e meus seios, agora com os mamilos expostos, balançam suavemente. Com a composição entre a luz do sol e minha pele umedecida, pareço reluzir a ouro.


A música para, a imagem volta à velocidade normal e o enquadramento se torna de corpo inteiro: de costas para a câmera, com meu bumbum grande à mostra e minhas coxas torneadas, caminho até o balcão. Ao meu lado, o freguês coloca sua garrafa de “Geladíssima” na banqueta por entre suas pernas.


-Pode me dar uma cerveja, por favor? – pergunto ao dono do quiosque.


O homem segura o pano de prato com tanta força sobre o ombro que parece que, se ele o soltar, o pano sairá voando a qualquer momento. Ao ver que o outro não reage, o freguês gentilmente oferece sua própria cerveja, mas sem movê-la:


-Você pode beber a minha, se quiser… – ele diz, com uma voz insegura.


Eu me volto para o rapaz e sorrio.


-Você é uma gracinha! – eu respondo, lentamente deslizando minha mão direita do gargalo até a base da garrafa e a puxo para mim.


Quando eu me viro para sentar na banqueta vaga, cruzo as pernas e apoio meu cotovelo esquerdo no balcão, meu corpo é enquadrado de lado. Me inclino ligeiramente para trás, levando o gargalo à boca. Nesse momento, meus mamilos apontam para o céu.


Os homens me observam como se nunca tivessem visto uma mulher beber cerveja… ou melhor, como se nunca tivessem visto uma mulher nua beber cerveja.


A música volta e a imagem retorna à câmera lenta, mas agora em close-up: a câmera desce lentamente da minha boca, o líquido dourado vai escorrendo pelo meu queixo, depois em grandes quantidades pelos meus seios, pela minha barriga chapada, e, por fim, penetra na minha virilha habilmente escondida pelas minhas coxas bem juntinhas.


Do ponto de vista de trás do balcão e em velocidade normal, já sem música, meu corpo estremece e eu me levanto rápido, virando-me sorridente para os dois homens.


-Hum, nada como uma ‘geladíssima’ para reacender os ânimos!


Eu coloco a garrafa no balcão e corre saltitante em direção ao mar.


Os homens observam eu me afastar com os mesmos olhares atônitos de antes, depois se entreolham, como se estivessem se perguntando sem palavras se aquilo havia sido real. Em seguida, olham ao mesmo tempo para a banqueta, onde está a mancha do líquido que foi derramado sobre a minha virilha. Após dois segundos de indecisão, eles disputam a garrafa de cerveja como se fosse o último recurso naquele deserto escaldante.


Já no mar, com água na cintura, eu sorrio para a câmera, feliz com a minha travessura. Então me viro de costas e mergulho. Meu bumbum, saltando e entrando na água em todo o seu esplendor, é a última imagem do comercial antes da entrada do logotipo da “Geladíssima”.


De volta ao dia da gravação do comercial:


Para a raiva de Viviane, a alegria da equipe, a excitação de Giuliano e para a minha libido efervescente, decidi não me cobrir nem um minuto sequer durante os intervalos das gravações, nem mesmo quando as filmagens foram encerradas e houve uma pequena comemoração pelo ótimo dia de trabalho que tivemos. Seu Dito ergueu um brinde e se dirigiu a mim:


-Quero agradecer especialmente a você, Mel, por ter aceitado esse desafio com coragem e profissionalismo! Você fez desse comercial algo especial, e, pode apostar, ele vai te catapultar à fama em um piscar de olhos!


Olhei triunfante para “Betty, A Feia”, que não sabia onde enfiar a cara. Ergui a taça para seu Dito, bebi um longo gole de “Geladíssima” e beijei Giuliano apaixonadamente. A euforia tomou conta daquela prainha isolada no final de tarde. Eu estava a um passo de me tornar uma estrela!


CONTINUA...

*Publicado por SarahLee no site promgastech.ru em 01/04/24.


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