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Em Mãos Perigosas

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Temas: aventura, masturbação, baixinha, exibicionismo, faculdade, mamilos, seios grandes, striptease
  • Publicado em: 28/02/24
  • Leituras: 2641
  • Autoria: SarahLee
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Eu e várias outras alunas estávamos protestando pacificamente na frente da universidade contra atitudes misóginas no campus, tentando convencer os professores e os alunos a não entrar para as aulas da noite, quando percebi que as coisas iam esquentar. Antes haviam poucos seguranças, mas, de repente, ao olhar para trás, vi um monte de uniformes pretos fechando totalmente a entrada. Todas nos voltamos para eles, gritando palavras de ordem.


Eu estava uma ou duas fileiras atrás das outras, mas pude notar que um olhar me perseguia. Era uma das seguranças, que já tinha certo histórico comigo. Tenho seios grandes naturais, mamilos protuberantes e nunca uso sutiã. Volta e meia ela me parava na porta e me intimidava na frente de todo mundo por causa das minhas “roupas inadequadas”. Olhares indiscretos para meus seios balançando sob o tecido não me incomodam – inclusive os desejo –, mas a atitude intransigente daquela mulher em público sempre me deixava humilhada; isso era uma das coisas contra a qual estávamos protestando.


Sem pensar muito e sem sentir um pingo de vergonha, num ímpeto levantei minha blusa, a prendi atrás do pescoço, abri espaço na marra por entre as garotas e fui para a linha de frente. Queria que a segurança visse claramente meus seios à mostra – com mamilos de bicos longos e aréolas largas escuras que contrastam com as marcas de biquíni em minha pele morena clara – enquanto eu repetia as palavras de ordem que endereçava diretamente para ela; além do protesto coletivo, aquele era meu momento de extravasar, também.


Não sei se eles já estavam planejando fazer aquilo ou se minha atitude foi o estopim, mas os seguranças rapidamente pegaram alguma coisa de dentro de seus bolsos e apontaram para nós – era spray de pimenta! Disparamos para todas as direções, dispersando o protesto em segundos. Corri junto a um grupo de garotas, com os olhos lacrimejantes, quase cega, até que de um momento para o outro me vi sozinha em uma rua mais ou menos tranquila. Meus olhos ainda estavam ardendo e piscando sem parar, mas percebi o vulto em um uniforme preto distante se aproximar de mim. Tornei a fugir.


Só nesse momento notei que eu ainda estava de topless, com meus seios balançando furiosamente por causa das minhas passadas largas. Os agarrei com as mãos por alguns instantes – tentar puxar a blusa de volta parecia impossível naquele momento –, mas logo percebi que aquele gesto estava diminuindo minha velocidade, então deixei meus seios livres novamente. Passei por alguns pedestres que pareciam não acreditar no que estavam vendo, e pouco depois entrei numa rua que, para o meu azar, não tinha saída. Era uma viela longa muito escura com muros altos dos dois lados – a parte de trás de residências de ruas paralelas – e um portão gradeado aos fundos, parecendo a entrada do depósito de uma loja abandonada. Olhei para trás – o vulto ainda estava no meu encalço.


Corri em direção ao portão gradeado, minha única chance de tentar escapar de quem quer que estivesse me perseguindo. Antes de alcançá-lo, quase caí em um monte de entulho acumulado que eu não havia conseguido enxergar. Comecei a escalar com dificuldade, e antes que minhas mãos alcançassem o topo senti minha blusa ser puxada para trás. Consegui manter meus dedos agarrados nas grades e subir mais um pouco, apesar deles estarem doendo bastante. Minha blusa era uma cropped transpassada, então a parte da frente logo se rasgou, ficando presa somente pelos meus ombros e ainda cobrindo minhas costas. Com o movimento de estilingue, bati meus seios com força contra as grades. Quando minhas mãos finalmente alcançaram a barra de ferro horizontal, duas mãos agarraram minhas calças jeans pelos bolsos traseiros.


Apesar de não ter quadris largos e meu bumbum ser pequeno – mas redondinho e durinho –, essa calça skinny ainda nova estava bastante apertada em mim. Dificilmente ela sairia sem muita pressão ou… senti o botão da frente ser desabotoado e o zíper, aberto. Tentei subir a grade o mais rápido que pude, mas o jeans foi puxado com força pelos passantes laterais, e no processo minha calcinha fio dental rendada foi levada junto. Com a calça presa em meus tornozelos e pressionada constantemente para baixo, eu tinha noção de que não conseguiria me segurar por muito mais tempo. Até pensei em gritar pedindo socorro, mas eu sabia que naquele beco escuro ninguém me ouviria. E foi exatamente pelo mesmo motivo que eu escutei as primeiras palavras em alto e bom som de quem estava me perseguindo:


-Quero ver quanto mais você aguenta, putinha… – era a segurança que sentia prazer em me humilhar na universidade. E agora tinha acrescentado o adjetivo pejorativo que ela não podia dizer na frente dos outros, em um tom de voz que não deixava dúvida de que estava totalmente no controle da situação.


Eu sabia que não tinha a força e muito menos o preparo físico daquela mulher – meço 1, 57 de altura e peso 55 kg; ela devia ser pelo menos uns 20 centímetros mais alta do que eu e seu corpo era robusto. Soltei minhas mãos das grades e caí sobre o entulho. A queda não foi muita alta, mas minhas costas doeram com o impacto. Ela deu risada quando eu me levantei desajeitadamente e tentei correr em direção a rua iluminada. Não havia tempo para puxar as calças para cima, e depois de alguns passos curtos e trôpegos caí de joelhos. Ouvi ela se aproximar e tentei fugir mais uma vez, mas ela havia pisado no jeans, e assim que me levantei caí com tudo de frente no chão de paralelepípedos.


-Caralho, meus peitos… porra! – praguejei, quase sem fôlego.


Ela riu mais alto, zombando de mim:


-Pensava que esses seus air-bags pudessem amortecer a queda…


Era justamente o contrário: meus seios tiveram que aguentar todo o peso do meu torso, e parecia que estavam queimando depois da batida. Meus mamilos ficaram doloridos e certamente mais sensíveis do que já eram naturalmente. Mas eu não podia perder tempo com isso. Como ela ainda estava pisando na minha calça, tentei me livrar da peça me arrastando para frente. Ter deixado um pouco de pelos púbicos funcionava como uma espécie de proteção contra o atrito para o meu clitóris, mas eu tinha razão sobre meus mamilos: eles estavam muito mais sensíveis, e pareciam em carne viva enquanto eu os esfregava cruelmente contra as pedras. Ela percebeu isso, ou então intuiu, porque de vez em quando aliviava a pressão do jeans para que eu continuasse a raspar minhas partes íntimas sem trégua. De qualquer forma, minha skinny apertada não chegou a descalçar nem pelo menos um dos meus tênis, e eu desisti.


-Que foi, cansou de se ralar toda?


Não respondi, mas fiz menção de me levantar. Nesse momento, senti a pressão do coturno dela sobre o meu bumbum, me mantendo onde eu estava.


-Tá pensando que vai aonde?


-Tô pensando em te mandar a merda – eu rebati, mais cansada pelo esforço inútil do que com raiva.


-Ótimo, gosto de grosseria… – ela disse em um tom de voz alegre. – Deixa tudo mais fácil pra mim.


Ela ficou raspando a sola do coturno nas minhas nádegas por um tempo. De vez em quando, pressionava o pé com mais força, esperando que eu fosse reclamar, mas me mantive calada. Queria xingar ela de tudo quanto era nome, mas achei que isso só daria mais combustível para ela. Depois de um tempo, o coturno saiu de cima de mim, mas não me levantei, prevendo que ela estava só esperando a oportunidade para repetir o gesto com mais força. Senti então ela se sentar sobre a minha lombar e a estapear minhas nádegas de leve, com uma desculpa esfarrapada:


-Vou tirar um pouquinho da sujeira que eu fiz… – ela aproveitou também para apertá-las com força, cravando as unhas nelas. – Sabe, essas calças que você usa são meio que mágicas, fazem você parecer ter mais bunda do que realmente tem… Mas já que você tem tanto orgulho de exibir esses mamões que você chama de peitos, você devia usar minissaia, pra mostrar logo pra todo mundo essa sua bundinha magricela.


Ela deu dois tapas mais fortes e parou de tocar meu bumbum. Em seguida, se inclinou sobre mim, puxou meus braços para trás e tirou minha blusa rasgada. Dobrou meus antebraços sobre minhas costas, de modo que ficassem paralelos um com o outro, e usou minha blusa para prender meus pulsos com nós bastante apertados. Não tentei reagir. Afinal, eu não tinha outra escolha.


Mas uma pergunta pairou pela minha cabeça: será que ela havia premeditado isso? O protesto havia sido amplamente divulgado pelo campus, e lógico que ela sabia que eu participaria. Me pegar desprevenida era tudo que ela mais podia desejar. Porém, tinha algo que lutava com força contra esses pensamentos: os fatos. Fui eu quem decidi mostrar os seios e enfrentá-la na porta da universidade; fui eu que corri para esse beco escuro e a fiz me encurralar; eu era a única responsável pela minha desventura – ela só iria se aproveitar disso… A certeza de que eu estava completamente entregue nas mãos dela, o que quer que isso significasse, liberou uma descarga de adrenalina por todo meu corpo, acendendo um sentimento que ao mesmo tempo parecia tão inacreditável quanto natural: eu estava com tesão! Sempre que isso acontece, fico desvairada.


-Você tá louca pra me comer, né?! – eu disse, com uma voz meio arrastada; parecia uma bêbada em estágio inicial. – Vai ser aqui mesmo ou debaixo de um poste, pra todo mundo ver?


-Nos seus sonhos, putinha…


Aquela cortada podia ter me deixado alerta, mas pensei que ela só estava se fazendo de difícil. Senti que ela se inclinou para trás e puxou minhas calças um pouco para cima. Ela iria me vestir? Não, ela só queria pegar meu celular que estava no bolso lateral direito da calça.


-Não sei como você conseguiu enfiar ele lá dentro… – ela parecia realmente embasbacada. – Qual é a senha?


-Nos seus sonhos, potranca… – rebati, desdenhosa.


-Tudo bem. Se você não der agora, eu conheço um cara que faz esse serviço. Mas vou te avisando: se ele encontrar algum pornô seu, ele manda pras redes na hora!


Me senti mais entorpecida. No aparelho, tinha uma pasta recheada de fotos e vídeos em que eu aparecia de uma forma bem relaxada e explícita, e claro que eu não tinha me preocupado se meu rosto apareceria ou não. Me vestir do jeito que eu quero e ser observada na rua era uma coisa. Ter minha intimidade vazada era muito diferente, ainda que eu não soubesse quais eram as reais intenções daquela mulher quando as tivesse nas mãos. Após hesitar por alguns instantes, revelei minha senha. Um tempo depois dela soltar várias interjeições vendo os arquivos, resolvi verificar:


-O que você vai fazer com isso?


-Fora mandar pro meu celular? Ainda não sei. Vai depender do quanto você vai colaborar… – ela falou calmamente, sabendo que me tinha literalmente nas mãos. – Mas essa não é a pergunta certa. Você devia é querer saber o que vão fazer com as imagens dos seus mamões de fora na frente da universidade… Ah, esquece, você queria ser filmada, né?!


Não, eu não tinha nem pensado nisso. Agi por impulso, sem me importar com as câmeras nem com as pessoas à minha volta. Senti uma nova descarga de adrenalina percorrer o meu corpo, tentando imaginar qual seria a reação dos meus familiares e conhecidos diante do meu ato de despudor público; na verdade, o que me preocupava mesmo era a reação dos meus pais, ultraconservadores… Mas diante do conteúdo que havia no meu celular, aquele era o menor dos meus problemas. Então respondi, desafiadora:


-Você tá falando dos seus coleguinhas de farda? Eles vão bater várias em minha homenagem!


-Não duvido… Por falar nisso, sabe que apelido eles te deram?


-Apelido?


-É. Todo início de semestre a gente faz uma lista das mais putinhas… os caras chamam das mais gostosas, mas a maioria de nós fala que é a lista das mais putinhas. E cada uma ganha um apelido de acordo com o que mais chama a atenção nela. Imagina qual é o seu?


-Peitudinha? – arrisquei; afinal, sou baixinha, magrinha e tenho seios grandes.


-Aí é que tá! Podia ser peitudinha, tetuda, tetudinha e o escambau, mas não. Eles te chamam de bicuda!


Engoli em seco. Tudo bem que eu tinha a exata noção que não apenas o formato dos meus seios, mas também meus mamilos ficavam evidentes sob as minhas blusas apertas sem sutiã. Porém, saber que aquele grupo de seguranças – e claro que todos os alunos e o corpo docente, agora eu tinha a percepção – falava tão abertamente sobre uma parte íntima do meu corpo, me deixou excitada pra valer. Senti meus mamilos endurecerem e pressionarem dolorosamente os paralelepípedos, e minha boceta se encharcar ainda mais de fluídos.


-Você tem noção do quanto dá pra ver dos teus mamilos nas roupas que você usa? – ela continuou, indignada. Dava para perceber que aquilo mexia com as emoções dela; muito provavelmente, de um jeito não muito bom para mim… – Além de ficarem obscenamente apontados, eles são escuros o suficiente pra não deixar dúvidas de qual é o tamanho das tuas aréolas.


-São mamilos iguais aos das outras mulheres – justifiquei, tentando fazer parecer que aquilo não era grande coisa.


-Não, desse jeito não! E a maioria não fica o tempo todo exibindo eles por aí!


-Que você quer que eu diga? Eu não tenho vergonha de como eles são, e vou continuar usando as roupas que eu sempre usei, com eles aparecendo, quer você goste ou não.


Ela ficou calada. Estranhamente calada durante algum tempo. Provavelmente eu iria me ferrar depois da minha resposta sincera, mas o que ela me disse ao pé do ouvido, de uma forma muito séria, me pegou de surpresa.


-Não se eu arrancar eles fora antes…


Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa para dizer, ela se levantou e me puxou para cima me agarrando pelos braços. Com as calças ainda presas em meus tornozelos, precisei abrir bem as pernas para me equilibrar. Nesse momento, nós duas vimos uma pessoa à distância passando pela rua iluminada em frente ao beco. Ela nem precisava ler a minha mente para saber o que eu estava pensando.


-Não faça isso – ela me alertou.


-SO…


Assim que comecei a gritar por socorro, senti uma forte pancada entre minhas pernas e caí de joelhos, curvada para frente, sem fôlego. Ela tinha me chutado com toda a força com seu coturno pesado, e minha boceta, além de bem dolorida, parecia ter ficado maior – não demoraria para meus grandes lábios incharem. Percebi uma pressão nas minhas calças, mas ainda não dava para entender o que era. Só quando ela enfiou a minha calcinha dentro da minha boca, que estava aberta para recuperar o ar, é que eu me dei conta do perigo: no mínimo, ela tinha um canivete…


Ela agarrou meus mamilos com os dedos indicadores e polegares e me forçou a levantar sem demora. Grunhi por causa da dor – o único som que eu poderia fazer dali por diante – e fiquei de pé com alguma dificuldade. Quando percebeu que eu estava equilibrada, ela girou meus mamilos com força de um lado para o outro, várias vezes. Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, e dei um passo para trás para tentar me desvencilhar de suas mãos impiedosas.


-Ah, você quer que eu também dê puxões neles? Assim…?


Ela continuou trabalhando em meus mamilos sem os soltar uma vez sequer. Não sei se pela pressão contínua, mas parecia que ela os apertava com cada vez mais força – era como se ela estivesse tentando arrancá-los com as próprias mãos. Depois de um tempo que pareceu durar uma eternidade, ela soltou meus mamilos, agarrou meu rabo de cavalo e começou a me puxar em direção a rua iluminada. Eu andava a passos curtos e trôpegos, tropeçando em minhas próprias calças, e meus seios balançavam livremente, batendo um contra o outro com alguma força.


Sair daquela viela escura se apresentava como a melhor coisa que poderia acontecer comigo naquela noite, mas, ao mesmo tempo, a mais aterrorizante: qualquer pessoa poderia me ver nua e indefesa; será que elas entenderiam minha situação periclitante e ajudariam a me livrar das garras daquela mulher? Ou pensariam que era uma segurança só fazendo o trabalho dela, e quando ela contasse o que eu havia feito na frente da universidade e mostrasse as fotos no meu celular eles não se juntariam a ela para ajudar a me dar uma boa lição? Na dúvida, preferia testar minha sorte com o que eu já conhecia, apesar do risco iminente. Usei todas as minhas forças para não avançar.


-Ué, até agora há pouquinho você não queria ira pra lá? – ela quis se mostrar confusa, mas seu tom de voz despojado revelou que era exatamente o que pretendia. – Tava pensando em te levar de volta pra universidade, na verdade. Já pensou o sucesso você não ia fazer quando te vissem como você veio ao mundo? Bom, mas já que você não quer ir…


Ela me fez girar nos calcanhares e me puxou rápido pelo rabo de cavalo de volta para os fundos da viela. Quase caí algumas vezes, mas me mantive no ritmo dela até tropeçar nos entulhos e ser empurrada contra o portão gradeado. Meus mamilos, extremamente duros e sensíveis, emitiram sinais de dor. Ela empurrou seu corpo contra o meu e apalpou e agarrou minhas nádegas. Em seguida, deslizou sua mão direita por baixo delas até dedilhar minha boceta e enfiar dois dedos por entre meus grandes lábios um pouco inchados e extremamente umedecidos.


-Isso te excita, putinha? – ela disse junto ao meu ouvido, levando seus dedos encharcados de fluído até meu nariz, para que eu os cheirasse, e depois os forçou para dentro da minha boca, até encontrar minha língua por debaixo do pano amarfanhado da calcinha, para que eu sentisse meu gosto doce. – Saber que você vai ficar sem seus preciosos mamilos te dá tesão? Ou talvez você queira fazer um troca?


Ela usou sua mão esquerda para repuxar meus pelinhos púbicos, e na sequência espalhou meus grandes lábios para tocar o capuz do meu clitóris já ereto. Então levou a mão direita até ele, expondo-o, apertando-o e o massageando de uma forma bem excitante. Dei um longo grunhido de prazer. Apesar de todo o perigo, naquele momento eu só queria que ela me fizesse gozar.


-Vou ser boazinha e te dar uma escolha – ela continuou, sarcástica. – Você prefere ficar sem seus mamilos ou sem seu clitóris?


Caindo um pouco na real, grunhi com mais ênfase e tentei fazer com que ela se afastasse de mim. Apesar do grande esforço, a única coisa que consegui foi ficar com meus seios e meus mamilos mais doloridos depois de raspá-los contra a grade áspera.


-O que foi? Não tô entendendo… – ela riu.


Grunhi de novo, daquela vez sem movimentar meu corpo.


-Tá, vou tirar sua mordaça. Mas se você tentar gritar de novo, já sabe o que acontece…


Ela puxou a calcinha para fora e a enrolou no meu rabo de cavalo. Depois de recuperar o fôlego – parecia que eu não estava respirando desde que aquele pano foi enfiado dentro da minha boca –, falei em tom humilde:


-Você não pode fazer isso.


-Oi? Não posso? – Senti que ela ficou irritada. – Acho que você ainda não entendeu a sua posição aqui. Mas talvez você entenda se eu cortar tudo fora…


-Não, por favor, não faz isso! – implorei, realmente assustada.


-Você não entendeu mesmo! Não tô pedindo sua permissão. Tô só sendo legal e te dando uma chance de escolha. Mas se você não se decide…


-Você teria coragem? – perguntei, com a voz trêmula.


-Você não me conhece, putinha – a voz dela era firme.


-Tudo bem… me desculpa – eu disse, sincera; ou era o instinto de sobrevivência falando mais alto? Ou melhor: seria o instinto de preservar minhas zonas erógenas intactas?


-Desculpa do quê?


-De te irritar na universidade. Eu não sabia que meus mamilos te incomodavam tanto. Me desculpa, mesmo.


Ela ficou calada por um tempo. Se ela não tinha me rebatido no ato, aquilo devia ser um bom sinal, pensei. Mas as minhas esperanças caíram por terra quando ela retomou, inflexível:


-Não, você sabia, sim.


-Claro que não – respondi. Gaguejei as próximas frases, nervosa: – Eu nem sabia da lista, do apelido que eles me deram. E quando você me parava na entrada, só falava que minhas roupas não eram adequadas, e…


-Eu olhava dos teus olhos pros teus mamões, e dos teus mamões pros teus olhos enquanto eu falava. Vai me dizer que nunca percebeu sobre o que era? Mas, pelo menos, você sabe como você me respondia, né?! Ou vai dizer que também nem percebeu?


Nunca tive papas na língua desde o começo da minha adolescência. E sempre fui a princesinha da casa, aquela filha única que pode tudo e os pais passam a mão na cabeça mesmo quando está errada. Claro que eu não me intimidaria com uma mera segurança da universidade privada que eu cursava só porque ela não estava satisfeita em ver meus mamilos desfilando alegremente sob as minhas blusas apertadas sem sutiã; afinal de contas, eu não tinha desculpa. Naquele momento, senti que eu estava não apenas literalmente, mas irreversivelmente, em um beco sem saída. Nada a demoveria. Eu tinha encontrado uma adversária a altura.


-Os mamilos… – falei sussurrando, com a voz chorosa.


-O que você disse?


-Pode ser os mamilos – repeti, um pouco mais alto.


-Você tem certeza? – ela fingiu preocupação. – Tudo bem que se você escolhesse o clitóris nunca mais ia sentir o mesmo prazer que você sentiu quando eu te toquei. Nem mesmo se um cara enfiasse um pau monstro na tua buceta. Mas você tem certeza que pode ficar sem seus mamilos? Você tem tanto orgulho em exibir eles por aí… – ela deu uma parada, me ouvindo chorar baixinho. – Por falar nisso, quando ficar sem eles, você vai passar a usar sutiã?


-Não tenho nenhum sutiã – respondi de pronto, sem pensar nas implicações do que ela estava tramando.


-Bom, eu tava pensando em tirar fora só os bicos, mas se é assim, o trabalho vai ser um pouco maior… – ela voltou ao tom sarcástico.


-Não, você prometeu só os bicos – eu não podia acreditar na minha própria voz negociando o que ficaria e o que seria removido do meu corpo.


-Não, eu disse mamilos e você escolheu mamilos. E mamilos, putinha universitária, você deveria saber que quer dizer tudo: bicos e aréolas. Eu tava tentando ser legal só arrancando um pedaço, mas não posso deixar que você continue exibindo essas medalhas de bronze debaixo das suas blusas apertadas. Não ia fazer sentido.


Fiquei calada, trêmula. Eu não tinha mais argumentos para tentar alterar o meu destino. E o pior é que a filha da puta tinha razão em duas coisas: eu realmente tinha orgulho dos meus mamilos e, o pior, eu tinha concordado em removê-los. Em poucos minutos, eles se transformariam em apenas uma lembrança nos arquivos do meu celular.


Ela me virou de frente e fiquei com os ferros da grade contra meus braços e meu bumbum. Em seguida, me empurrou para baixo, e eu caí sentada sobre uma pedra áspera, com algumas coisas raspando minhas nádegas com incômodo – provavelmente, vergalhões de ferro. Ela se sentou sobre minhas pernas, de costas para mim, e começou a mexer nos meus tênis. A princípio, não entendi o que ela estava fazendo, mas logo senti o cadarço do tênis direito deslizando pelo peito do meu pé.


Depois de soltar o cadarço do lado esquerdo, ela se voltou para mim, pegou um deles e deu algumas voltas bem apertadas no meu seio direito, transformando-o do formato natural de sino para o de uma bola, e finalizou amarrando as pontas com força. Eu sentia tudo como uma mistura improvável de apreensão e excitação. Ela repetiu os procedimentos com o outro. Meus dedos agarraram as grades com força, apesar de minhas mãos estarem encharcadas de suor, e minha respiração ficou ofegante, temendo pelo que viria a seguir.


-Se acalma, putinha – ela agarrou e puxou meus mamilos inchados com força, me fazendo soltar um gritinho. – Quero brincar um pouquinho com eles antes.


Nisso ela passou a estapear meus seios – primeiro devagar, depois mais rápido, e então os agarrou com força, com as palmas das mãos sobre meus mamilos, os pressionando com os dedos. Eu estava me sentindo tão letárgica que não dizia nada, só gemia por causa da dor e… da excitação! Minha boceta estava ainda mais encharcada de fluídos com o passar do tempo, e eu não conseguia entender como aquela situação bizarra podia despertar tanto tesão no meu corpo. Ainda mais quando ela deslizou os dedos por meus mamilos ultrassensíveis. Um arrepio gelado percorreu minha espinha e me fez estremecer de prazer. Ela notou:


-Não é que você é uma putinha sensível, apesar de tudo?


Ela levou sua língua até meu mamilo esquerdo, e a aspereza do órgão contra a minha pele me fez soltar um suspiro tão esganiçado que me deixou envergonhada. Ela percebeu que eu estava muito próxima de gozar, então passou a mordiscar e puxar o bico com seus dentes, para que a dor reequilibrasse a balança de sensações. Ela repetiu o gesto em meu mamilo direito, me fazendo aproximar do clímax para, logo em seguida, me tirar do torpor da excitação. Então subitamente ela deu um tapa bem forte sobre meus mamilos, fazendo com que eu me inclinasse para frente e xingasse por causa da dor.


-Pronto, chega de diversão! – E então sentenciou: – Vamos ao trabalho…


-Não, por favor, não faz isso – eu implorei gaguejando e com a voz trêmula, voltando a chorar.


Ela pegou o celular e iluminou meu rosto com a lanterna.


-Sabia que você fica mais bonitinha com carinha de choro? – ela disse sem qualquer ironia na voz. Em seguida, iluminou meus seios e falou meio surpresa: – Olha só pra esses mamãozões!


Olhei para baixo e imediatamente senti uma descarga de adrenalina percorrer meu corpo. Eu estava muito consciente do que estava acontecendo ali, mas ao enxergar nitidamente meus seios arroxeados em formato de duas grandes bolas com meus mamilos ainda maiores, mais escuros e pontiagudos, aquilo me pareceu surreal: era como se eles não fossem meus, ainda que eu estivesse sentindo todo o incômodo depois deles sofrerem tantas punições deliberadas. O som de diafragma da câmera fotográfica me tirou do devaneio.


-Para o antes e o depois – ela disse, com naturalidade.


Então alternou a câmera para o modo vídeo e começou a gravar. Me agitei ao ver o canivete em sua mão, na frente da luz, mas parei de me mexer assim que ela o encostou contra meu mamilo direito. A sensação da lâmina fria contra minha pele me fez estremecer.


-Não, não, não… – sussurrei sem parar, chorosa e ofegante.


Ela pressionou a lâmina contra meu bico. Ele estava duro o suficiente para que ela não precisasse segurá-lo com a outra mão para mantê-lo firme.


-Eu podia tirar tudo de uma vez só… mas pra quê a pressa, né?!


Fechei os olhos e mordi o lábio inferior com força. Não havia mais volta… Depois de angustiantes segundos, senti a lâmina ser afastada.


-Você pensou mesmo que eu fosse fazer isso?


Abri os olhos. Não sabia o que dizer. Ainda mais pelo que estava acontecendo naquele exato momento.


-Que barulho é esse? – ela perguntou, baixando a câmera para a origem do som. Eu estava fazendo xixi. – Não acredito, você tá se mijando de medo!


Apesar de tentar, não consegui segurar minha bexiga. Ela filmou o tempo todo até o xixi se tornar apenas gotinhas pingando por entre meus grandes lábios. Então ela filmou meus seios e meu rosto mais uma vez e guardou o celular. Fiquei soluçando, querendo xingá-la de tudo quanto era nome, mas não parecia o mais adequado a se fazer; afinal, eu ainda estava nas mãos dela – o perigo ainda não havia passado.


-Por que você fez isso? – perguntei, com a voz embargada.


-Eu não podia perder a oportunidade de me vingar de você por ser tão arrogante comigo – ela respondeu com sinceridade.


Eu queria dizer que ela era uma sádica psicopata, no mínimo. Mas resolvi me ater a uma questão mais urgente:


-O que você vai fazer com os meus arquivos?


-Nada. Só ficar com as minhas cópias.


-Só isso? – estranhei.


-Com uma condição.


-Qual? – Óbvio que teria uma contrapartida.


-Você continuar usando as suas blusas apertadas sem sutiã.


-Não entendo… Você não odeia ver meus mamilos nelas?


-Justamente por isso. Pra eu continuar odiando teus mamões e os meus colegas continuarem discutindo sobre eles. Acho que essa é a melhor forma de vingança, agora que você já sabe o quanto de atenção atrai. Mas se você me desapontar, eu jogo as tuas fotos na rede. Combinado?


-Combinado – respondi sem entusiasmo, ainda não muito aliviada.


Ela deixou o meu celular ao meu lado e saiu andando em direção a rua iluminada.


-Ei, você vai me deixar aqui assim?


Ela não disse nada. Veio em minha direção, me pegou pelos ombros e me deitou de frente no chão de paralelepípedos, com meus seios amarrados dolorosamente suportando todo o peso do meu torso. Gemi algumas vezes enquanto ela soltava a blusa dos meus pulsos.


-Te vejo amanhã, putinha – ela deu um tapa forte no meu bumbum e foi embora.


Me ergui com certa dificuldade pelos braços – eu estava trêmula, depois de tudo – e me deitei de costas, aliviando a pressão nos meus seios. Depois de algum tempo, consegui desamarrar os dois nós dos cadarços e massageei meus seios extremamente doloridos e sensíveis com bastante cuidado. Mesmo com os arranhões, sentir intactas as formas das minhas aréolas, assim como seus tubérculos de Montgomery (aqueles carocinhos que ficam pela circunferência) e meus bicos protuberantes, liberou uma nova descarga de adrenalina. Eu estava com muito tesão reprimido, e agora que minhas mãos estavam soltas, eu não poderia deixar passar nem mais um minuto sem me masturbar.


Fiquei com meus olhos voltados para a rua iluminada, para não ser pega de surpresa caso alguém aparecesse – ou até mesmo a segurança voltasse. Levei a mão direita até minha boceta e alternei dedilhadas nos meus mamilos com a esquerda. A dor e a excitação eram uma mistura explosiva, e eu já estava tão ligada que não demoraria a gozar. Em minutos – ou segundos, não sei; o tempo agora era relativo – cheguei ao clímax, fechando os olhos com força e emitindo vários gemidos altos de prazer. Olhei novamente para a rua iluminada enquanto recuperava o fôlego e minhas forças – uma pessoa passou caminhando lentamente, sem nem desconfiar que eu estava ali. Puxei a calcinha do meu rabo de cavalo para limpar um pouco os dedos melados e a joguei no chão.


Me sentei ainda nua, coloquei os cadarços de volta nos tênis e só então comecei a me vestir. Puxei minha calça skinny para cima e fechei o zíper tomando cuidado para que meus pelinhos púbicos não enganchassem nele. Minha boceta estava meio inchada por causa do chute e da masturbação, e o jeans incomodava um pouco, mas nada que eu não pudesse aguentar. Como minha blusa estava rasgada na frente, dei um nó para unir as duas partes, deixando-a como se fosse um top. Meus mamilos pareciam ainda maiores debaixo do pano apertado, e sorri orgulhosa por ser dona deles.


Peguei meu celular de cima do entulho e o coloquei no bolso. Me lembrei da minha calcinha. Fiz menção de pegá-la, mas decidi deixá-la ali mesmo. Se alguém a encontrasse, saberia que tinha acontecido alguma coisa com alguma garota naquele lugar. E a calcinha ainda tinha o doce odor dos meus fluídos…

*Publicado por SarahLee no site promgastech.ru em 28/02/24.


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