A Estrela Nua - Bumbum de Ouro
Conto erótico de fetiche (+18)
- Temas: Romance, Loira, Modelo, Fama, Amor, Namoro, Sexo em público, Desinibida, Voyeur, Exibicionismo
- Publicado em: 08/03/24
- Leituras: 1535
- Autoria: SarahLee
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Ainda naquela noite, Giuliano ligou para o conhecido dele na organização do Concurso “Bumbum de Ouro” e conseguiu que o cara aceitasse minha inscrição fora de prazo. Mas com uma condição: que meu book chegasse nas mãos dele antes das onze da manhã do dia seguinte. O problema é que eu não fazia fotos novas desde que havia desistido de modelar, ainda no final da adolescência.
Giuliano me levou de carro até em casa para que eu pegasse minhas roupas de festa e meus biquínis e depois voltamos para a loja de revelação fotográfica que ficava embaixo do escritório/apartamento dele. O dono era seu amigo e deixava uma cópia da chave para essas coisas. Passamos boa parte da madrugada usando o pequeno estúdio para fazer as fotos, à base de incontáveis poses e inúmeras xícaras de café. Fui para casa dormir um pouco antes do meu turno na cafeteria, e Giuliano mandaria fazer as revelações assim que a loja abrisse.
O esforço deu certo: as fotos ficaram lindas e minha inscrição foi efetivada. Passei os próximos dias malhando meu bumbum nos aparelhos na pracinha perto da minha casa e tomando sol na praia pelas manhãs, antes do trabalho. Meus glúteos ficaram bem durinhos e minha pele, douradinha. Todas as noites na cama, enquanto transávamos, Giuliano dizia que tudo em mim fazia jus ao nome do Concurso e que seria uma injustiça se eu não ganhasse.
No sábado, noite do Concurso, só as participantes podiam acessar o backstage. Antes de entrar, eu e Giuliano repassarmos aos cochichos o que havíamos combinado para meu desfile; nada que infringisse o regulamento, apenas um uso mais explícito dos meus atributos. Demos um longo beijo de despedida, aos amassos. Uma produtora, ao estilo da Dona Amélia, minha patroa na cafeteria, cortou nosso barato.
-Mel Belize, você vai entrar ou quer ser eliminada agora mesmo?
Esse agora era meu nome artístico. Até porque Valdicéia Silva e Silva nunca seria o nome de uma estrela. Giuliano escolheu Mel por causa do tom da minha pele e, segundo ele, por meu gosto ser tão doce quanto o do alimento. Escolhi Belize porque, dias antes, eu tinha assistido uma reportagem sobre as maravilhas daquele país no Caribe e tinha ficado com vontade de viajar para lá quando tivesse grana.
O lugar era um clube de bairro decadente. As garotas já estavam se arrumando em frente aos seus camarins improvisados, e dava para sentir o clima de hostilidade pelos olhares enviesados e nos papos furados em alto e bom som em que cada uma contava mais vantagem do que a outra. Aquilo lembrou meus velhos tempos de concursos e ajudou a reacender o espírito competitivo em mim.
Tirei meu shorts e top, ficando apenas de calcinha e sutiã. Dobrei as roupas na valise e peguei o vestido tomara-que-caia justo que eu usaria para a primeira etapa, “Traje de Festa”. Coloquei a peça em um cabide em frente ao espelho e usei uma passadeira a vapor para desamarrotá-lo. Ao terminar, tirei a calcinha e sutiã, coloquei o vestido e ajeitei rapidamente meus cabelos – eu havia passado no salão de beleza mais cedo. Quando fomos conduzidas em direção ao palco por uma assistente, reparei que eu não era a única que não usava lingerie por baixo da roupa.
-Com 23 anos, 1, 67 de altura, 99 centímetros de busto, 67 de cintura, 102 de quadril, pés tamanho 36 e, ainda mais importante para nós aqui, 110 centímetros de bumbum… com vocês… – o apresentador fez uma pausa dramática, e então anunciou meu nome.
Entrei sorridente e com graciosidade, mas totalmente cega pelos holofotes. Enquanto eu desfilava e dava paradas estratégicas para fazer pose, empinando o bumbum e recebendo os flashes do fotógrafo, senti o vestido descer um pouco no decote e subir outro pouco pelo meu ventre. Me lembrei da conversa que tive com Giuliano na noite anterior:
-E se eu mostrar demais? Sabe, meus pais, amigos e vizinhos vão estar lá…
-Se aparecer alguma coisa, só os jurados vão ver com mais detalhes, porque eles vão ficar bem junto do palco – Giuliano analisou. – Mas a escolha é totalmente sua, se você vai deixar rolar ou arrumar o vestido. Só acho que te daria uma vantagem se eles vissem um pouco mais do… material.
De volta ao palco: aquele era o momento, eu precisava tomar uma decisão…
Decidi não mexer em nada! Desfilei mais uma vez de um lado ao outro do palco, fazendo poses, enquanto o apresentador continuava a destacar meus atributos para a plateia. A adrenalina fervilhava no meu sangue, e o calor tomou conta do meu corpo. Fiquei tão entorpecida que fui em direção à saída, para retornar ao backstage, mas a produtora à lá dona Amélia apontou com a cabeça que eu deveria ficar em fila no fundo do palco junto das outras concorrentes.
De volta ao camarim, vi no espelho que quase metade da aréola cor-de-rosa do meu mamilo direito estava à mostra, e o bico, pressionado com força pelo elástico, lutava para se libertar. Já do lado esquerdo, só uma parte pequena da aréola ficou de fora. Lá embaixo, se o vestido não tivesse feito sombra suficiente, era quase certo que os jurados tinham visto um pouquinho dos meus grandes lábios carnudos. E atrás, o pano tinha subido o necessário para dar uma pequena amostra do que eles veriam melhor nas próximas etapas do Concurso.
Para o “Traje de Banho de Uma Peça”, eu tinha duas opções na minha valise: um maiô com forro e outro sem. Não precisei pensar duas vezes. A peça branca se ajustava na medida exata do meu corpo – a cava e o decote eram comportados e minhas nádegas, mesmo bem delineadas sob o pano, só ficavam parcialmente à mostra. Mas a semitransparência deixava ver a circunferência dos meus mamilos, assim como os bicos achatados contra o pano, e os contornos da minha boceta totalmente depilada. Se eu conseguia identificar minhas partes íntimas na luz mais fraca, imagina quando eu estivesse sob os holofotes!
Eu não conseguia enxergar a plateia, mas percebi um burburinho começar assim que entrei no palco. Me mantive sorridente e graciosa o tempo todo, me divertindo com a forma como os jurados se entreolhavam e cochichavam entre si. Os flashes do fotógrafo pareciam ainda mais frenéticos do que da primeira vez, mas eu podia entender a razão. Na volta ao backstage, era hora de me preparar para a última etapa: “Traje de Banho de Duas Peças”.
Mais uma vez eu tinha duas opções, mas, empolgada como eu estava, já tinha escolhido usar o biquíni um tamanho menor do que o ideal assim que comecei a me despir. No espelho, vi que ele não era tão revelador quanto o maiô sem forro – apesar dos meus mamilos ficarem pontiagudos nas taças do top e a calcinha ficar cravada na minha boceta –, mas a impressão de que aquelas peças tão pequenas poderiam se deslocar ou romper a qualquer segundo causaria um frisson generalizado.
Àquela altura, eu já estava muito mais relaxada e desenvolta. Não me importei quando senti meus grandes lábios ligeiramente desnudos se esfregarem contra minhas coxas, nem com meus mamilos começando a aparecer quando o top foi se deslocando para cima. Fora a música, a plateia estava bem quieta – parecia que todo mundo tinha prendido a respiração. Eu desfilava requebrando meus quadris largos e empinando meu bumbum com gosto; afinal de contas, esse era o foco ali.
Assim que todas as concorrentes desfilaram, houve uma rodada de perguntas.
-O bumbum eu sei que é natural, porque essa é uma das regras do concurso – começou um dos jurados, de bigode, o mais velho deles. – Mas e seus peitos? Tem silicone neles, não tem não?
-Que nada, são naturais de fábrica – respondi com sinceridade, falando ao microfone que o apresentador havia estendido para mim.
-Não acredito! Redondinhos desse jeito?
-Quê que eu posso dizer? Papai e mamãe me fizeram assim – falei com uma voz doce, colocando as palmas das mãos para cima e sorrindo timidamente.
A plateia aplaudiu e gritou mais do que para qualquer outra candidata que já havia sido entrevistada. Depois dessa, nenhum dos jurados quis me perguntar mais nada.
Mais uma vez a tensão era palpável no backstage, mas agora hora não havia mais papo furado entre as competidoras. Aguardamos pela deliberação dos jurados, permanecendo todas de biquíni. Ajeitei o meu antes de voltar ao palco. Depois de uns prêmios periféricos de consolação para as que ficaram para trás, eu estava entre as três finalistas! Então, veio a anúncio:
-A vencedora do Concurso “Bumbum de Ouro” 1999, que vai levar para casa um prêmio de R$ 250 reais mais uma série de produtos da nossa patrocinadora, a “Espeto na Brasa”, é… – de novo, a pausa dramática – Meeeeeel Belizeeeeee!
A plateia ficou em polvorosa. Coloquei as mãos sobre a boca. Eu não podia acreditar! Todos os meus esforços e de Giuliano haviam dado certo!
As garotas vieram me parabenizar só para cumprir tabela, fazendo cara de quem comeu e não gostou. O apresentador colocou uma coroa bem fuleira com o nome do Concurso sobre a minha cabeça, os jurados me entregaram o cheque simbólico e o dono da “Espeto na Brasa” me deu uma cesta com produtos. Assim que a plateia se acalmou, o apresentador colocou o microfone à minha frente, para meu discurso:
-Pra falar a verdade, no fundo eu não achava que ia ganhar, então não preparei nada pra dizer – menti de leve, mas falei com a voz emocionada. – Só quero agradecer ao meu amor, Giuliano, que me incentivou a estar aqui. E aos meus pais, Seu Valdir e dona Maricéia… dona Maricéia, esse título é pra senhora, por sempre ter acreditado em mim desde pequenininha! Eu amo vocês!
Depois das fotos oficiais com o pessoal da organização e com os jurados, onde eu ficava sempre meio de lado, empinando meu bumbum, fui me trocar. As outras concorrentes já tinham ido embora, e não fiquei surpresa quando abri a valise e vi que tinham feito picadinho das minhas roupas. Reclamei para a produtora à lá dona Amélia, mas ela respondeu que não era babá de marmanja e me virou as costas. Tive que ir embora usando só com aquele biquininho.
Confraternizei com meus amigos e vizinhos, que me esperavam na calçada. Em seguida, abracei e beijei meus pais e Giuliano. Ele me ajudou a segurar os prêmios.
-Ótimas notícias! Os três jurados querem que eu mande teu book pra eles – Giuliano me informou, eufórico. – Um até parece que já tem alguma coisa em vista, disse que você era a garota certa pro que eles tão procurando!
-Por falar em procurar – meu pai entrou na conversa –, não achou suas roupas, Valdicéia?
-Tive um probleminha com elas… Mas, pelo menos, não tô pelada, né?!
-É, não tá – meu pai estava contrariado. – Mas lá dentro só faltou você mostrar o…
-Valdir! – Minha mãe interveio bem na hora. Deu uma olhada de alto a baixo em mim e falou com seu jeitinho manso. – Sei que faz parte, mas precisava se expor tanto, minha querida?
-Foi uma estratégia que nós usamos, dona Maricéia – Giuliano explicou com tranquilidade. – Mas é tudo com respeito, pela arte.
Meu pai ainda resmungou mais alguma coisa antes de minha mãe levá-los embora. Eu e Giuliano fomos para o carro dele, que estava estacionado na rua lateral do clube onde aconteceu o Concurso.
-Sabe no que eu pensei pra comemorar, meu Bumbum de Ouro?
-Não faço a mínima ideia…
Giuliano empurrou o banco do motorista para trás e abriu o zíper da calça. Ele já estava ereto.
-Aqui? – perguntei, meio preocupada, meio excitada, mas já me livrando das peças do biquíni.
Me lancei no colo de Giuliano. Ajeitei seu pau na minha boceta enquanto ele lambia e mordiscava meus seios e agarrava e apalpava minhas nádegas. Comecei a cavalgá-lo primeiro em movimentos lentos, depois mais rápidos, e passei a alterná-los enquanto nos beijávamos. De repente, percebi um vulto do outro lado da rua escura, através da janela do passageiro.
-Tem alguém espiando a gente, Giu… – falei com um pouco de nervosismo, mas muito excitada para parar.
-Deve ser o fotógrafo. A saída lateral do clube fica por aí – Giuliano disse, apertando mais suas mãos no meu bumbum.
-Por acaso você combinou isso com ele?
-Não, senão eu tinha perguntado antes se você topava… Mas o que você acha? Vamos deixar ele acabar com um rolo de filme?
-Será que as fotos vão ficar boas, nessa escuridão?
Liguei a luz interna e tasquei mais um beijo longo na boca de Giuliano. Eu sentia que nós dois estávamos muito próximos de gozar, mas procurei prolongar o máximo que pude para que o cara conseguisse algumas boas poses e ângulos do primeiro sexo em público que eu fazia na vida! Quando voltei para o meu banco, demorei mais do que o necessário para me sentar. Percebi que o fotógrafo usou flash, para não perder a oportunidade de flagrar meu bumbum premiado enquadrado pela janela do carro.
-O que você acha que ele vai fazer com essas fotos? – questionei Giuliano.
-Se você já fosse famosa, com certeza ele ia vender pelo melhor lance pra uma dessas revistas de fofoca – Giuliano analisou. – Mas no teu caso, acho que vai direto pra internet. Algum site pornô.
-E será que a gente pode lucrar com isso?
-A gente pode lucrar com qualquer coisa, gata!
Giuliano deu a partida no carro e saiu cantando pneu. Assim como o carro, a cabeça dele já estava a toda velocidade planejando os próximos passos da minha carreira – qualquer que fosse o rumo que ela tomaria.
CONTINUA…
*Publicado por SarahLee no site promgastech.ru em 08/03/24.