A Despedida de Solteira
Conto erótico de traição (+18)
- Temas: Noivo corno, noiva infiel, sexo grupal.
- Publicado em: 11/09/23
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- Autoria: PNoel
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Eles se conheceram por acaso, para quem acredita em acaso. Ou não, para quem não acredita. Mas, seja lá o que for, aconteceu de uma forma inusitada. Estavam, ambos, participando de um Simpósio, foram colocados num mesmo grupo de trabalho e, já no segundo dia, ele a convidou para jantarem juntos. Convite aceito, tomaram um vinho, jantaram e contaram sobre suas vidas, um ao outro.
Se existe o tal do “amor à primeira vista”, aquele era um perfeito exemplo disso. O fato é que entraram naquele restaurante, quase, como dois desconhecidos e saíram de lá como namorados. Seis meses depois ficaram oficialmente noivos. E no mês em que completariam dois anos daquele primeiro encontro, eles se casaram. Para os apreciadores dos contos de fadas, esse seria um final perfeito, mas a história não acaba por aí.
Enquanto namoravam, noivavam e cuidavam dos preparativos para o casamento, seguiam suas vidas e rotinas normais. Mas, como não moravam na mesma cidade, a distância impunha alguns complicadores para que se encontrassem com mais frequência. Às vezes ele vinha e, eventualmente, ela ia ao seu encontro. Fora disso, eles só se comunicavam por telefone mesmo.
Ela fazia parte de um grupo de amigas, desde os tempos em que eram todas adolescentes. E, com elas, criara o hábito de saírem juntas, uma vez a cada mês, para aquilo que costumavam chamar de “a noite das meninas”. Nada demais, segundo explicou ao namorado: apenas uma noite para se divertirem um pouco, tomarem umas bebidinhas e relaxarem.
Mas, já nas proximidades do casamento, ela lhe disse que as amigas estavam organizando uma “noite das meninas” especialmente para ela, que ficaria valendo, também, como a sua despedida de solteira. Ele quis saber se os homens — os namorados, por exemplo — poderiam participar também, mas isso foi descartado por ela, que disse sorrindo:
— De jeito nenhum! Despedida de solteira é uma coisa só com as meninas. Senão, acaba cortando o clima e deixando o pessoal sem graça. Você sabe como são as mulheres, quando se juntam, né?
O que ela não explicou é que estava prevista, para esse encontro, a participação de uns dançarinos, daqueles que fazem danças eróticas em festas só de mulheres, por sugestão de uma das garotas. Então, decidiram, de comum acordo, que o melhor seria ele não vir naquele final de semana, já que ela estaria ocupada no sábado, com a festa organizada pelas amigas.
Ele não veio, mas ligou para ela no domingo. Conversaram um pouco e logo perguntou, se tudo havia corrido bem na sua despedida de solteira. Ela disse que tinha sido muito animada, mas sem grande diferença de qualquer comemoração do tipo: várias brincadeiras e pegadinhas, algumas até sem muita graça, bebidas, brindes, adivinhação dos presentes e o pagamento de pedágio, quando a noiva errava, na hora de adivinhar. “Nada muito diferente disso”, ela acrescentou, arrematando os comentários sobre o assunto.
Na semana seguinte ele veio, assim como haviam combinado. E aí puderam namorar e tratar de alguns detalhes sobre o casamento que se aproximava. Ele quis voltar ao assunto da despedida de solteira, mas ela não pareceu tão interessada nisso, alegando que não havia muito mais a contar, além do que já lhe dissera pelo telefone. Um pouco depois, quando ele tentou tocá-la mais intimamente, ela afastou a mão dele com delicadeza e lhe disse, num tom carinhoso:
— Hoje não, querido... Um dos presentes que eu ganhei foi um biquíni desses, de Sex Shop , que eu tive de experimentar diante das meninas. Mas acho que o tecido ou o forro, sei lá, acabaram me causando uma alergia. A minha xota ficou avermelhada e ardendo, mas já estou usando um creme antialérgico. Da próxima vez que você vier, eu já estarei livre desse probleminha. Aí eu juro que vou recompensar você, combinado?
É claro que ele não poderia deixar de entender! As mulheres são mesmo sujeitas a esse tipo de problema. E tudo voltou ao normal até que chegou o grande dia. Eles se casaram e, finalmente, foram viver juntos, curtindo um relacionamento que os deixava felizes. E assim foi, nos primeiros tempos de sua vida conjugal, até que, certa vez, estando ele sozinho em casa, lembrou que precisava de um determinado documento e foi ver se o encontrava.
Primeiro, nos lugares mais prováveis; depois, no seu lado do closet; e, em seguida, na parte do closet que ela ocupava. Procurou nas prateleiras, nas caixas e nas gavetas, até que resolveu procurar nas bolsas, que ela possuía várias. Foi quando encontrou, dentro de uma delas, um envelope, com umas 15 ou 20 fotos. No começo, ele ficou sem entender direito o que era aquilo, até que compreendeu que as fotos eram da tal “despedida de solteira”.
Despedida de solteira, não, porque o que as imagens mostravam era uma verdadeira suruba. E não havia acontecido na casa de uma das amigas, como ela lhe dissera, mas em algum lugar que parecia ser o espaço de uma boate, de um pub ou algo semelhante. Mas o pior era que, além das amigas dela, que ele conhecia, também estavam lá uns quatro sujeitos, completamente pelados e de pau duro, como costuma acontecer nesses clubes de mulheres.
As imagens mostravam algumas das meninas segurando e chupando a rola daqueles caras também. Mas dava prá perceber que a “cereja do bolo”, naquela orgia, era mesmo a sua noiva. Porque as fotos mostravam os strippers esfregando o pinto duro na cara dela, ajudando a despi-la e depois, já totalmente pelada, ela dançando e se esfregando neles, como se fosse uma dançarina erótica, enquanto as amigas, que também deviam estar bêbadas, aplaudiam e davam risadas.
As últimas fotos, no entanto, é que lhe causaram o maior impacto. Ver a sua mulher sendo fodida por aqueles strippers, pouco tempo antes de irem juntos ao altar, sem nenhum pudor e diante de várias outras pessoas, como se fosse uma cadela de rua, era algo que ele jamais poderia ter imaginado. Mais surpreendente, ainda, é que ela não aparecia trepando com um ou com dois; mas com todos eles! E cada qual, parecendo ser mais dotado que os outros.
A impressão que ele tinha, era a de que ela estava sendo deflorada outra vez. Só que sem a participação dele e antes da lua de mel. Como se aqueles caras quisessem mesmo arregaçar a buceta dela, antes que o noivo a recebesse de volta! Só então, ele se deu conta de que aquela história da alergia ao tecido do biquini, fora uma mera desculpa, para escapar do sexo e evitar que ele a tocasse. Porque, depois daquela noite, ela devia, realmente, estar bem inchada, assada e ardendo, sendo fodida do jeito como foi!
Ele pensou muito sobre falar ou não falar para a sua mulher que havia descoberto, por acaso, algo que nunca imaginaria sobre ela. Porque, embora não soubesse dos detalhes, as fotos diziam o suficiente para que entendesse como fora aquela festa, com ela sendo sodomizada por vontade própria, por quatro homens em seguida. A realidade é que ele havia sido corneado, antes de se casar, por uma mulher na qual confiava plenamente, até então.
Acabou decidindo que aquilo havia ocorrido há mais de dois anos e que, apesar de tudo, ele se sentia feliz casado com ela. Além disso, a bebida rolara solta naquela noite, como se percebia pelas fotos. Provavelmente, ela cometera o erro de misturá-las e acabara perdendo o controle das coisas. Sem considerar, ainda, a possibilidade — ainda que mais remota — de que alguma das amigas pudesse ter misturado ou colocado algo mais forte no copo dela. E aí, ele preferiu colocar as fotos de volta, na bolsa onde as encontrara, deixando aquilo na conta das coisas que já faziam parte do passado.
Em nenhum momento, porém, considerou a possibilidade de ela ter, naquela festinha com as amigas, liberado o seu lado mais devasso, que ainda não mostrara para ele, antes ou depois de se casarem. Nem questionou o fato de que, mesmo depois do casamento, ela quis guardar as fotos daquela orgia — em que foi servida e usada por quatro homens desconhecidos — sem demonstrar nenhuma resistência a que isso acontecesse. E, se guardou aquelas fotos tão comprometedoras, foi, talvez, porque sentisse prazer em rever aqueles momentos, de vez em quando.
Afinal de contas, ser corneado na “despedida de solteira” da noiva, não chega a ser uma situação muito rara. Só que, alguns noivos, nunca descobrem e nem desconfiam que já levaram um chifre, antes de se casarem. Mas é por isto, também, que vários casamentos são cancelados de última hora, já quase na porta da igreja.
Com
*Publicado por PNoel no site promgastech.ru em 11/09/23.