Luxúria - A Formatura
Conto erótico de aventura (+18)
- Temas: Anal, Erótico, Escrita, Fantasia, Grupal, Ilustração, Sexo
- Publicado em: 24/02/24
- Leituras: 1100
- Autoria: Bayoux
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Agora era oficial: Finalmente, consegui chegar à última fase do treinamento para capeta do setor de luxúria do inferno!
Estava tão contente com esse resultado que nem dei muita bola quando a noite chegou e aquela voz sinistra veio lá dos quintos dos infernos para ficar repetindo suas frases enigmáticas e arrepiadoras. Dessa vez, o mantra do momento era:
“De mil artimanhas se valem os anjos caídos contra o bem. A discórdia e a desavença são suas armas, a falsidade e o engano, seus escudos. Se por fortuna maldita suas garras se apoderam de um ser sublime, pobre de sua alma e infeliz de sua carne, pois desditosa será toda bondade ante o inominável senhor das trevas!”
Já no dia seguinte, era uma linda manhã no inferno, os porcos cantavam e a lava corria brilhante entre os penhascos sombrios de corpos se contorcendo e gemendo em orgasmos nas montanhas circundantes ao edifício do departamento de luxúria.
Todo esse meu bom humor se devia ao fato de que, diferentemente às demais vezes, eu fora informado de que esta seria a última fase do treinamento para trabalhar nos domínios de Aélis, nossa diaba chefe poderosa e gostosona.
Depois de tantas fases infernais e mais de 10 anos buscando terminar o tal treinamento, eu agora estava bem perto de conseguir o título de capeta e a vida ia melhorar - ou pelo menos isso eu achava, já que não tinha idéia de quais seriam minhas funções futuras.
É, o inferno era assim, não ter pistas do que iria nos acontecer fazia parte da rotina e servia para aumentar a tortura psicológica a que todos os recrutas eram submetidos.
Contudo, devo reconhecer que o treinamento era bastante eficiente: eu agora era um novo ser, despiadado e calculista, pronto para foder a quem precisasse e ser fodido por quem fosse, não importa se homem, mulher ou tico-tico no fubá, eu era capaz de encarar sem reservas morais ou nojinhos comuns aos seres humanos.
Enfim, eu agora estava me tornando um capeta dos bons!
No vestiário, antes dos trabalhos do dia, eu mal rasguei o embrulho com meu novo uniforme, notei a coloração vermelha da pele e tremi na base: estaria meu pior pesadelo se materializando?
A pele vermelha, pêlos no corpo, patas de bode e chifres pontudos na cabeça, essa era a imagem tradicional dos capetas que eu tinha em mente e que tanto me dava ojeriza assumir - sei lá, para mim era como a prova de que eu seria a encarnação do mal!
Mas sabem, eu vesti o tal uniforme e vi que não era exatamente assim - para dizer a verdade, aquela pele até que me sentou bem.
Nada de pêlos, nem patas de bode, o que já era um adianto. Era só um corpo masculino bem apessoado, de cabelos negros bem cortados com dois chifrinhos negros e modestos na cabeça. Meu físico era forte e altivo - além de ser vermelho, é claro.
Vinha acompanhado de um bambú de tamanho normal, um pouco maior daquele que tive em vida, o que também me agradou, apesar do tom vermelho escuro.
Quando a diaba padrão morenaça gostosona veio me buscar para levar-me até a estação de trabalho, nem ela resistiu ao meu charme, dando uma piscadela com um sorriso meio sacana e me chamando de gostoso.
Pelo visto, meu tom de pele avermelhado representava um certo status e fazia sucesso entre as diabas do setor, pois ouvi cantadas e assobios por todo o caminho enquanto cruzava os corredores lúgubres e mal iluminados da repartição.
Quando passei pela porta da estação de trabalho, tomei o maior susto: estavam todos ali, reunidos numa espécie de coquetel e brindando com Rum Bacardi branco!
Eu cruzei com as cópias das irmãs Karalhashian, Kloê e Kourt quiseram conversar um pouco enquanto Kend e Kyl passavam a mão na minha bunda, mas eu desconversei e saí dali rapidinho, com medo de Kyl querer se vingar do nosso último encontro e meter o fio-terra em mim.
Logo em seguida vi um grupinho de cópias da Gisela Bucetchen, aquelas que variavam em tamanho e porte, conversando animadas com alguns sósias do Tony Vamos que conheci quando eu era uma putinha de beira de estrada. A maioria delas nem me deu bola, mas a Gisela mais parecida com o original piscou para mim e disse apenas movendo os lábios para não ser notada: “Nos encontramos depois, tá?”
Vi também uma rodinha das minas choronas, aquelas jovenzinhas que ficavam me pedindo para não abusar delas quando eu estava vestido de tiozão sacana. Elas choravam de rir entre si com alguma piada particular que achei melhor nem perguntar.
Desviei também da cópia da Chakraira que usava um cintaralho enorme na cintura: ela não gostava de mim, nem eu gostava dela, era um sentimento recíproco.
Outro que nem cumprimentei foi o galã com pinta de jogador de futebol da Champions League: esse cara tinha me enrabado sem dó durante uma eternidade quando eu fui uma loira classuda e divina - e isso era meio difícil de perdoar.
Por último, haviam muitas morenaças padrão em vários cantos da sala, desde a primeira que me pagou um boquete no primeiro estágio do treinamento, a quem deixei caída no chão coberta de baba, até algumas das vítimas das piroshkas voadoras mortais que eu disparei com uma bazuca.
Repentinamente, o ruído de conversas na sala estancou e todos ficaram em silêncio, inclinando-se para fazer reverência. Era ela, a diaba chefa poderonosona e dona da zorra toda no setor da luxúria: Aélis!
Desta vez, ela não usava nenhuma fantasia de morena gostosa e vinha encantadoramente revelada com sua aparência verdadeira: a pele toda azul com enormes olhos amarelos, uns chifres dourados rombudos e curvas por todo o corpo, muitas curvas.
Os peitos da demônia máster eram grandes e rígidos como se fossem esculpidos no mármore do inferno. Sua bunda saltava aos olhos, parecendo um pouco grande demais para seu porte, destinada a atrair a atenção de quem quer que fosse, em contraste com sua cintura fina
Sim, Aélis era gostosona e sorria maldosa ao perceber que todas as trolhas presentes batiam continência ao seu passo magistral.
Após um breve discurso em sirílico medieval, língua que dominava perfeitamente bem, Aélis me congratulou por ser o único recruta em mais de quinze anos que havia alcançado aquela fase do treinamento e me desejou sorte neste último desafío, após o qual, se bem sucedido, eu finalmente seria um capeta baixo seus desígnios.
A formalidade da cerimônia contrastava com o fato de todos estarmos só de lingerie erótica ou mesmo pelados - inclusive ela.
Ok, tudo transcorrera bem naquele dia, desde que eu acordei até este momento da diaba chefa seminua fazendo discurso, mas agora eu começara a ficar preocupado, afinal, essa era minha derradeira prova e, pelo visto, era tudo ou nada, passar ou cair em desgraça nos quintos dos infernos.
O que me esperava? Com todos os que participaram das fases anteriores ali presentes, seria uma mega-suruba? Teria eu que comer a todos para ser aprovado? E porque, de todas as bebidas existentes, tinham que servir justamente Rum Bacardi branco, que eu não suporto?
Sim, o inferno era jogo duro, alguma sacanagem haveria nesta prova e fazia parte do desafio não saber o que era, nem as regras, muito menos como ser bem-sucedido: ali, nos domínios de Aélis, era sempre uma surpresa - e minha expectativa crescente provavelmente atrapalharia meu senso de reação, deixando-me em desvantagem.
Quando o gongo soou, minha atenção redobrou para ver como reagiriam os demais e descobrir o que devia fazer. Para meu espanto, ninguém saiu como doido se pegando e chupando uns aos outros.
Em vez disso, todos abriram espaço formando círculo grande à minha volta e, pela porta do setor, pude ver algo como uma grande gaiola prateada movendo-se em minha direção. Quando os presentes saíram da frente, a cena que vislumbrei era aterradora, algo típico do inferno, inimaginável.
Preso dentro da gaiola e algemado pelos punhos por correntes desde as laterais, um ser alvo e luminescente com um grande par de asas branquíssimas se via estático e cabisbaixo. Não precisava ser nenhum expert no sobrenatural para entender: aquilo era um anjo de verdade!
Não obstante suas voluptuosas formas femininas destoassem do imaginário comum de como devia ser um anjo, aquele baita par de asas abertas não deixava margem para dúvidas. Puta que pariu, os demônios haviam aprisionado uma anja gostosona!
Quando eu digo que nada é tão ruim que não possa piorar um pouco, ouviram-se por toda a estação de trabalho suspiros de admiração quando aquele ser delicioso levantou a cabeça e expôs suas feições.
Puta que pariu ao quadrado, a anja tinha a cara da Xôxa!
Isso mesmo, era como ver a rainha dos baixinhos pelada e transformada em anja, ali, à minha frente, acorrentada! Meu bambú parecia uma gangorra, ficava duro por eu ver a Xôxa nua e caía em seguida ao dar-me conta de que, seja lá qual fosse a prova, envolvia fazer alguma sacanagem com aquela visão do paraíso!
Ah não, logo a Xôxa, para quem eu bati tantas punhetas ao longo da vida desde que meu bambú começou a levantar! Ela havia se tornado uma anja linda, mas estava ali, no inferno, justamente aprisionada no setor mais escroto de todos, o da luxúria!
Droga! Sentimentos contraditórios me assolavam, eu queria comê-la e ao mesmo tempo eu desejava libertá-la: Isso sim era uma prova de fogo para um recruta do treinamento para capeta!
Quando abriram a porta da gaiola, a expressão da anja era de cortar o coração - se eu ainda tivesse um. Ela estava destinada a ser sodomizada por mim, um projeto de capeta vermelhão e chifrudo, em pleno inferno e com um monte de demônios em volta assistindo.
Sob pressão do público, comecei a dar passos lentos e indecisos em direção à cópia alada da Xôxa. Meu corpo clamava por possuir aquela delícia, mas minha mente ainda se recusava a conspurcar aquela inocente imagem da minha infância.
Não, eu não seria capaz de fazê-lo. Em meu íntimo ficou claro que eu não era lá aquele capeta todo que acreditava ser poucos minutos antes: eu iria arregar, não conseguiria passar na prova, desistiria de dez anos de treinamento e seria jogado lá nos quintos dos infernos!
Mal entrei na jaula da Xôxa, eu sabia exatamente o que fazer. Se eu iria cair, cairia em grande estilo: eu arrebentaria aquelas algemas e libertaria a Xôxa para ela poder voar e regressar ao céu, onde era seu lugar!
Afinal, o que é um peidinho para quem está todo cagado? Se eu iria me condenar, que ao menos ela fosse livre!
Contudo, assim que fiquei ao alcance da anja, ela se apoiou nas algemas que prendiam seus pulsos às laterais da gaiola e, de um salto, levantou as pernas e me aplicou a maior chave de chana!
Eu sei, provavelmente ela só queria se defender, mas a minha cara estava enfiada na chana da Xôxa e eu mal conseguia respirar, necessitava dar um jeito de explicar-lhe minhas reais intenções para que ela permitisse ser ajudada.
Quase que instintivamente eu reagi, lembrando-me da prova da suruba com as Karalhashians. Consegui abrir a boca e meter a língua na xotinha da Xôxa, valendo-me de meus dotes de chupador máster de chana!
Minhas mãos a apoiavam no ar pela bunda enquanto eu me aplicava em chupar cada centímetro da intimidade daquela anja com a imagem da rainha dos baixinhos, mas ao invés de me libertar, ela começou a gemer e se contorcer, apertando mais ainda a chave de chana e me deixando completamente sem ar.
Numa atitude desesperada, procurei livrar-me da anja como dava: estirei o indicador e dedei com força e de uma vez só o furico da Xôxa. Eu sei, fio-terra surpresa à seco é um golpe baixo, mas eu só queria ajudar a anja e ela não estava colaborando muito.
O público em volta da gaiola gritava e torcia, a audiência estava dividida, havia quem desejasse que eu ganhasse o embate, mas muitos torciam pela anja - afinal, ela era a Xôxa!
Numa jogada ainda mais baixa, a anja começou a gozar com o fio-terra e a jorrar suco da chaninha diretamente para dentro de minhas narinas.
Eu, que já me encontrava sem ar, agora estava me afogando no gozo da chana da Xôxa e iria morrer se não fizesse alguma coisa - nesse ponto, eu esclareço, o fato de já estar morto não impedia que eu morresse de novo, mas daí provavelmente eu perderia meus direitos de me tornar um capeta do setor de luxúria, pois resultaria derrotado naquela última fase do treinamento.
Ok, eu já estava resignado a ser derrotado desde o momento em que entrei naquela gaiola prateada com a Xôxa, mas a iminência de sentir a morte chegando era algo desesperador. Eu nem pensei, foi algo espontâneo, enfiei mais um dedo no furico da Xôxa, e depois outro, e depois mais um…
Quando dei por mim, eu tinha a mão inteira entalada no traseiro da anja cópia da rainha dos baixinhos e bombava meu punho com força no seu furico para tentar fazê-la cessar seu ataque.
Foi muito foda, a Xôxa começou a cantar uma versao proibida de Ilariê e ter espasmos, a se tremer toda com as pernas ao redor de minha cabeça e a esfregar compulsivamente seu grelinho duro e inchado no meu rosto, gritando indecências que fariam qualquer capeta do inferno ruborizar.
Quando a rainha dos baixinhos finalmente cedeu, após ter o orgasmo mais poderoso que eu já havia presenciado em toda a minha morte, eu caí no chão atônito enquanto ela ficou ali, pendurada na gaiola pelas algemas e rendida.
O gongo dos quintos dos infernos soou triunfante e a multidão ao redor gritava alucinada: Eu vencera!
Contudo, confesso que aquela fase do treinamento deixou marcas profundas em mim, eu havia conspurcado uma das melhores lembranças da minha infância e isso não tinha mais retorno. Contudo, agora poderia exercer minhas funções de capeta do setor de luxúria, mas carregaria para sempre aquela mágoa e o que aprendi na ocasião: nunca mais eu me meteria com uma anja - e muito menos com a Xôxa!
Para minha surpresa, apesar do treinamento haver terminado, a tal voz vinda dos quintos dos infernos voltou uma última vez durante a noite para ficar repetindo um mantra maquiavélico e não me deixar dormir:
“No reino do mal e perversidade, onde almas condenadas penam e sofrem indescritíveis tormentos, também existem princípios que servem como padrão, normas e preceitos. Contudo, não se enganem meus amigos, onde tudo é contrário e nada resulta constante, muitas vezes, a falta de regras é a regra!”
Já no dia seguinte fui chamado ao escritório de Aélis, onde minha nova chefa poderosa e gostosona esperava por mim para dar-me as boas vindas ao inferno.Bem, se eu já tinha uma quedinha pela demônia, agora é que a coisa degringolou de vez…
Ela era uma delícia, os séculos dedicando-se à arte da sedução e do prazer a tornaram simplesmente irresistível e a demônia sabia como ninguém fazer os demais curvarem-se aos seus desejos e desígnios mais impensáveis.
Eu estava totalmente entregue, faria tudo o que me pedisse, me dedicaria integralmente a satisfazê-la e ela sabia, sim, ela estava totalmente segura disso: eu fora completamente dominado!
Enquanto Aélis se debruçava contra a parede do seu escritório no setor de luxúria do inferno, eu comia sua chaninha com todo gosto escorregando para dentro e para fora da mulher como se houvesse sido lubrificada com manteiga holandesa de primeira qualidade.
Meu bambú vermelho escuro de capeta estocava sem piedade a demônia chefa poderosona da luxúria no inferno, enquanto a retinha pelos chifres dourados e rombudos da cabeça e dava tapas naquela bunda azul maravilhosa que Aélis gentilmente me oferecia como um gesto de “boas-vindas” ao seu setor.
Quando se virou, pôs sua perna sobre uma cadeira e ordenou que a comesse olhando seu rosto, desde seus olhos amarelos senti raios me atando àquela diaba e comecei a escutar sua voz soando como uma doce canção antiga em sirílico rústico dentro de minha cabeça, como se fossem meus próprios pensamentos.
- Regra número um: sua função é desencaminhar as almas boas, aproveitar as brechas que existem no seu comportamento, explorá-las, até fazer os humanos caírem em tentação e conquistar mais efetivos para as hordas do inferno.
- Eu conquistarei!
- Regra número dois: Você pode escutar o que dizem ficando invisível, pode assumir corpos de outros para lograr seus objetivos, ou mesmo pode usar uma das mais de duas mil peles existentes no depósito do setor de luxúria, mas isso não durará mais de vinte e quatro horas humanas.
- Eu possuirei!
- Regra número três: As almas puramente boas ou inocentes pertencem ao paraíso e, em nenhuma hipótese, você deverá se meter com elas, sob pena de ser rebaixado aos quintos dos infernos como as reles almas dos mortais.
- Eu respeitarei, nada de rebaixamento, pode deixar.
Eu absorvia aquelas regras como uma verdade absoluta, ao dar estocadas lentas e profundas na chana de Aélis. Era um pacto inquebrantável, proposto e firmado entre a superior e mais um servo à maneira tradicional do setor de lúxuria do inferno.
- Regra número cento e cinquenta e um: Para cada missão na terra deverá haver um relatório, reportando a mim seus feitos e logros, bem como o resultado final, mesmo que as missões a você conferidas sejam somente investigativas.
- Eu relatarei, sou bom de relatórios.
- Regra número cento e cinquenta e dois: A luxúria para nós é um dom a ser respeitado, mas para os humanos, é um pecado a ser combatido. Quando você inverter essa ordem durante uma missão, haverá conquistado o direito de foder qualquer ser vivente do planeta, respeitadas as demais regras.
- Eu inverterei a ordem sempre que der!
- Regra número cento e cinquenta e três: Mãos vazias são a oficina do diabo, então, se você encontrar alguém sem fazer nada, foda com o infeliz até fazer seus olhos saltarem da cara.
- Eu foderei.
Eu queria gozar, estava louco de desejo e vontade, meu bambú pulsava na iminência de jorrar seu líquido espesso e quente como ácido adentro de minha chefa, mas as regras do infernos eram mais extensas que a constituição brasileira - e aquela ladainha não terminava nunca mais!
- Regra dois mil novecentos e quarenta e sete: Você é meu, somente a mim pertence, um capeta destinado a fazer o que eu desejar. Se for obediente e levar suas funções com afinco, conquistará o direito de me comer novamente.
- Eu comerei.
- Regra dois mil novecentos e quarenta e oito: Quando atingir uma contagem de almas conquistadas superior a dez mil, e darei o meu furico à você com gosto e me submeterei aos seus desejos mais sórdidos.
- Eu a submeterei.
- Regra dois mil novecentos e quarenta e nove: Se, depois de comer meu furico da maneira que bem entender, você desejar ser dispensado dos serviços no setor da luxúria e ser removido para treinar em outro setor, deverá preencher o formulário 24-B-1241 e submetê-lo para anñálise e aprovação superior, ou seja, minha, que a negarei devidamente.
- Eu preencherei o formulário… Não, quer dizer, eu jamais preencherei zorra nehuma!
Por satanás, aquilo seguia e seguia sem fim e eu não conseguiria gozar até que ela terminasse! Confesso que me distraí um pouco na regra que falava sobre o comer o furico da chefa.
Carai, eu queria muito dar uma enrabada nela!
- Regra sete mil quinhentos e trinta e três: Não se meta com outras emissários do inferno durante as missões. Isso geralmente dá problema e não vai ter ninguém para te ajudar.
- Eu não me meterei com elas, ainda que sejam gostosas.
- Regra sete mil quinhentos e trinta e quatro: Se você descumprir a regra anterior, volte duas casas e reze cinco aves-marias ajoelhado no milho, porque eu vou te enrabar.
- Eu serei enrabado… Droga, não, eu não serei enrabado!
- Regra sete mil quinhentos e trinta e cinco: Baba é legal, baba é amiga, baba é o caminho para desvirtuar almas e, portanto, sempre que puder encha suas vítimas de baba, a menos que sejam outros emissários do inferno durante as missões.
- Eu vou babar geral, prometo.
Ok, essas regras já estavam me enchendo o saco e, ao mesmo tempo, me impedindo de esvaziar o saco dentro da diaba chefe. Comecei a desconfiar que ela estava de sacanagem comigo, o que não seria de se estranhar, afinal, aquilo era o inferno e ela uma demônia das piores existentes desde a criação do universo.
- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo primeiro: Você não se meterá, em nenhuma hipótese, com um anjo do paraíso. Os anjos são seres de luz superiores e vão foder com o seu trabalho.
- Ok, nada de anjos.
- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo segundo: Se um anjo te seduzir e te levar para a cama, você estará fodido e eu vou pessoalmente chutar o seu traseiro até os quintos dos infernos, sem direito à apelação.
- Já entendi, nada de anjos!
- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo terceiro: Se o tal anjo que te comer for a Xôxa, os demais parágrafos desta regra não se aplicam. A Xôxa é nossa, a Xôxa é maneira e a gente gosta dela para carai.
- Tá legal, eu comerei a Xôxa se ela der mole…
Droga, Aélis era fodona demais, me fez comer ela por quase três horas e, como se escutasse meus pensamentos, inclinou-se sobre a mesa, depois de citar não sei quantas mil regras que pareciam não fazer o menor sentido, disse com aquela voz sedutora: “Vem cá, vem, seu capetinha safado! Vem comer minha bundinha para selar o nosso pacto!”
Eu fui como um cachorrinho obediente balançando a cauda - isso é só uma figura de linguagem, meu uniforme era vermelho e tinha chifres, mas nem eu, nem ela, possuíamos caudas penduradas sobre a bunda.
Mesmo que ela tivesse, ainda assim eu obedeceria e comeria o furico da Aélis com gosto, pois já fazia mais de cinco mil regras que eu não conseguia prestar atenção em nada é só pensava em realizar este desejo.
Eu me aproximei daquele rabo com jeitinho, querendo cumprir com o ritual que aprendera desde minha primeira namoradinha na adolescência: primeiro lubrificar, depois colocar a cabecinha para alargar, então ir comendo aos pouquinhos até entrar tudo, segurar algum tempo ali para dilatar bem e só então começar a mexer, para finalmente bombar com vontade.
Nem dei um passo, Aélis cuspiu na mão e enfiou três dedos no meu objeto de desejo, lubrificando e alargando o próprio furico ela mesma, já virando para mim com um olhar sacana que só ela sabia fazer e dizendo: “Vem com força que eu não tenho paciência para capeta molenga não. Comigo é no arregaço!”
Enquanto eu metia tronca no furico da diaba chefa, ela bufou, gemeu, rebolou, deu uns trancos no meu bambú e só então gozou, gritando: “Regra vinte mil quinhentos e trinta e oito: Todas as demais regras podem ser quebradas a seu bel-prazer, afinal de contas, isso aqui é o inferno e não existem regras!”
Eu não aguentei, Aélis era o cúmulo da sacanagem e me fez gozar com essa última observação. Jorrei tudo o que tinha dentro do seu furico e me afastei olhando o estrago que tinha feito: havia um buraco negro piscando para mim e escorrendo em meio à sua bunda azulzinha.
Enquanto eu pisquei atônito com tudo aquilo que acabara de ocorrer, no instante seguinte Aélis já estava novamente linda e fagueira, sentada à sua mesa e revirando uns papéis.
Carai, como ela conseguia fazer isso?
Me estendeu a mão com uma pasta e comentou, como se não tivéssemos acabado de trepar depois de umas quatro horas incessantemente: “Caso 001, é uma investigação com possíveis ações a tomar. Vá lá na superfície e verifique, quero um informe até amanhã. Some da minha frente, capetinha gostoso!”
Essa foi minha sessão de indução com a chefa no setor de luxúria, da qual eu jamais me esqueci. Bem, agora eu possuía meu primeiro caso e me esforçaria para fazer tudo a contento. Mas aquilo era o inferno e, obviamente, nem tudo era o que parecia: muitas aventuras e enganos me esperavam!
Mal sabia eu, mas Aélis além de ser muito gostosa, também era muito ambiciosa. Contudo, eu nem imaginava do que ela era realmente capaz e, depois de comê-la, deixar aquela demônia feliz se tornara uma obsessão para mim, uma necessidade suprema - e eu não queria decepcionar!
Já o caso 001, minha primeira missão no setor de luxúria, ficaria para sempre marcado em minha memória. Depois de tantos anos praticando como foder e ser fodido no treinamento dos infernos, finalmente consegui o famigerado título de capeta e estava decidido a botar para ferver na terra.
Se dependesse de mim, o inferno iria ficar abarrotado com as almas perdidas que eu desencaminharia - e, de quebra, Aélis, minha demônia chefa poderosona, ia rachar de tanto dar o furico para mim em agradecimento à minha eficiência diabólica!
Voltando ao número 001, segundo a ficha seria uma loira regular, peitos maneiros e estatura mediana, uns quarenta anos de idade. Fora os peitos, nada muito especial, bunda normal e buceta de lábios finos depilada, só com um triângulo de pêlos logo acima do grelo.
Por incrível que pareça, essas informações eram as únicas que contavam do arquivo - o que dava uma bela dica de porque o inferno ia tão mal em arregimentar novos seguidores.
Fiquei pensativo: sabe quando diziam para a gente se comportar porque o cara lá de cima era onipresente e via tudo o que fazíamos? Bem, o cara lá de cima eu não sei, mas o de lá de baixo estava fazendo um péssimo trabalho!
O serviço secreto de Satanás era tão ruim que a ficha do caso se preocupava mais em descrever a buceta da loira coroa do que explicar seus atos possivelmente pecaminosos.
Quanto a isso, eu estava super curioso para descobrir: O que encontraria nessa missão? Traição, adultério e cornice? Incesto cruzado de primero ou segundo grau? Ninfomania e corrupção de inocentes? Um lesbianismozinho básico?
Outra coisa que só fazia aumentar minha ansiedade: essa era a primeira vez que eu voltaria à terra e estaria no meio dos vivos depois de mais de dez anos morando no inferno!
Como estariam as coisas por lá? Será que daria tempo de visitar algum conhecido? E se eu conseguisse dar uma escapadinha, só para ver minha viúva?
Sim, eu comi gente para caralho no inferno, mas confesso que ainda sentia aquela dorzinha no peito por haver deixado minha esposa sozinha - afinal, depois de toda uma vida desejando-a, eu finalmente consegui casar com ela já na meia idade, mas morri logo no primeiro ano do casamento, então, eu seguia querendo-a mesmo desde o aquém do além.
Ok, primeiro a obrigação, depois a diversão.
Eu precisava me concentrar na loira do 001. Resolvi fazer a investigação preliminar incógnito, ou seja, iria sem uniforme, usando apenas o meu não-corpo invisível. Isso me daria a vantagem de observar tudo sem ser notado, eu podia até mesmo entrar no banheiro e ficar em pé tocando punheta na frente da mulher que ela sequer me notaria.
Por outro lado, o não-corpo era intangível e, por isso, não permitiria interação nenhuma com a pessoa viva, caso fosse necessário agir para dar aquele “empurrãozinho” amigo na dona para colocá-la na direção correta dos quintos dos infernos.
Mal cheguei na terra e fiquei de cara: em todo esse tempo, nada havia mudado!
Pelo visto, o tempo no inferno não corria no mesmo ritmo do tempo na terra. Tudo estava igualzinho a quando eu parti, como se fosse ontem, apesar de toda aquela eternidade que passei no treinamento de capeta!
Nem alisei o endereço na ficha do caso 001 e fiquei mais de cara ainda quando cheguei: era a capela de um crematório.
Isso mesmo, eu iria atentar uma dona loira num lugar meio sagrado, eu sei, parece sacanagem, mas afinal eu era um capeta e essa era minha função de existencial!
Porra, fui entrando no salão e avistei a dona loira meio sozinha, à distância. Meu sangue gelou no ato, ela estava ao lado de um caixão e só aí me dei conta: aquilo era um velório!
Pior ainda, não era qualquer velório, nem qualquer loira… Caralho caralhudo, o inferno estava me sacaneando de novo: o morto no caixão era eu e o tal caso 001 era a minha viúva!
Isso não podia ser verdade, devia haver alguma regra infernal contra você ser mandado para atentar um parente, sei lá, mas eu tentei repassar as mais de vinte mil e quinhentas cláusulas inculcadas por Aélis na minha cabeça e não achei nadinha dito pela diaba chefa referente a essa situação esdrúxula.
Mardita merda, se capetas pudessem rezar, eu desfiaria uma novena para minha viúva se comportar bem e eu não ter que condenar minha própria mulher ao inferno.
Daí estávamos ali, a capelinha vazia, minha viúva, eu e o meu corpo no caixão, quando alguns convidados começaram a aparecer.
Um em especial parecia muito triste, o cara meio chorava meio soluçava, minha viúva o abraçou para oferecer consolo. Quando pude ver seu rosto me enternecí, apesar de eu ser um capeta: era o Mano, um brother da vida toda, meu melhor amigo - o mesmo que eu enrabei a ex-esposa depois deles se divorciarem.
Me arrependi de não ter vindo com uma pele daquelas dos uniformes do inferno que me tornasse tangível, eu poderia estar ali, consolando a minha viúva e o Mano, ia ser legal me despedir dos dois.
Mas mesmo assim foi bom vê-los apoiando um ao outro, ele sempre do ladinho dela, apoiando a cabeça em seu ombro, cochichando no seu ouvido, passando a mão em sua bundinha…
Ôpa, peraí… Mas que porra a mão do Mano fazia apertando a bunda da minha viúva?
Caralho caralhudo, o Mano estava se aproveitando daquele momento de fragilidade da minha viúva para tirar uma casquinha dela! Safado!
Ah não, isso não, eu iria me vingar, ia colocar isso no relatório e o cara iria parar no inferno, igualzinho a mim!
Tá certo, eu comi a ex-mulher dele, tinha o maior tesão naquela raba e passei uns meses me acabando atrás dela, mas o cara passar a mão na minha viúva, no meu próprio velório, com o meu corpo duro e ainda morno, ali estiradão na frente dele, porra, era muita sacanagem!
Ok, se isso era o fim da picada, o pior ainda estava por vir…
Depois de uma rápida cerimônia quase muda que mais parecia aquele “minuto de silêncio" antes de uma partida de futebol, os convidados foram se retirando, o caixão foi sendo levado até os fornos de cremação e minha viúva ficou com meu melhor amigo esperando para levarem minhas cinzas embora.
Sem ninguém por perto, a coisa entre eles começou a esquentar, para meu desespero.
O Mano agora beijava o pescoço da minha mulher, passava a mão no seu corpinho sarado de viúva gostosa e sussurrava no seu ouvido: “Vem querida, vamos nos libertar dessa saudade, deixa eu afogar minha tristeza em você, apoia sua cabecinha no pau e chora!”
Ok, essa referência brega a uma música sertaneja era bem a cara do meu melhor amigo e eu quase ri ao ouvi-la, só não o fiz porque ele estava falando para a mulher que eu ainda amava.
Na capelinha do crematório, enquanto meus restos mortais ardiam em chamas, minha viúva começou a abrir a calça do Mano e a punhetar o safado.
Ele abria os botões de sua blusa e afundava a cara naquele par de seios que ela havia prometido serem só meus até que a morte nos separasse - e o problema estava exatamente aí: o que eles faziam podia ser o maior descaramento, mas não era nenhum pecado, porque a morte efetivamente havia nos separado para sempre!
Eu tentei várias vezes ejetar minha presença etérea daquela situação, mas a porra do botão mental não funcionou.
Fui praticamente obrigado a assistir como o Mano tirou a calcinha preta de rendinhas dela, a pôs inclinada sobre a mesa e se agachou por trás, enfiando o rosto entre aquele par de nádegas, chupando com voracidade aquela tão querida bucetinha que antes era só minha.
Minha viúva gemia e rebolava na cara do cretino, suspirando e dizendo que “amigo era para essas coisas.”
Eu sei que ela não me devia mais nada, mas precisava gostar tanto assim daquela chupada? Porra, chupada era a minha praia, sempre foi a minha especialidade!
Quando o Mano se colocou de pé e começou a pincelar a rola no traseiro da minha viúva, a minha agonia chegou ao extremo: eu já era um capeta formado, mas agora iria ganhar um belo par de chifres!
Um fogo começou a queimar dentro de mim, era ódio, era tesão, medo e indignação, tudo isso junto e misturado.
Nem sei como fiz, tive um ímpeto de empurrar o Mano e tirá-lo de trás da minha viúva, corri em sua direção para jogá-lo ao chão e, quando vi, havia entrado dentro do cara: eu possuí o corpo do meu melhor amigo justo quando ele iria começar a meter na minha ex-mulher!
Era estranho estar ali, sentia aquele físico do Mano como se fosse uma das peles uniforme padrão do inferno, era eu e não era eu ao mesmo tempo, parecia que estávamos os dois ali, juntos, comendo minha viúva.
Segurei seus quadris largos com as duas mãos, empurrei minha cintura para frente enquanto puxava seu quadril para trás e comecei a martelar como a britadeira do coelhinho duracell ligado em duzentos e vinte volts.
Havia mais de dez anos que eu queimava no inferno querendo comer minha viúva uma última vez e agora, graças ao meu Mano, eu tinha essa oportunidade.
Sinceramente? Aprontar com meu Mano era bom; comer minha ex-mulher era muito bom; mas, aprontar com meu mano e comendo minha ex-mulher ao mesmo tempo, ah, isso não tinha preço!
Gozarmos os três, com minha viúva alegando que aquela havia sido a melhor trepada da sua vida - e eu pensando que foi a melhor trepada da minha morte.
Eu abandonei o corpo do Mano e deixei eles se arrumarem, justo a tempo de entrar um cara na capelinha carregando num potinho as cinzas do que um dia fui eu.
Minha viúva recebeu meus restos mortais, colocou no sovaco, pegou a mão do Mano e disse que estava a fim de tomar umas no boteco.
Eu fiquei ali, com cara de idiota, mas também me sentindo aliviado: quando você morre, é bom saber que as pessoas que você gosta ficaram bem.
Foi num misto de saudade e preocupação que eu voltei para o inferno.
Eu devia escrever um relatório para Aélis e sabia que ela esperava que eu sacaneasse minha ex-mulher, condenando-a ao inferno por ter trepado com o meu melhor amigo enquanto eu virava churrasquinho no crematório, mas eu não conseguiria fazê-lo.
Mardita merda, que diferença fazia? Eu estava morto, eles que trespassem o quanto quisessem!
Mal entrei na sala da chefa da repartição do setor de luxúria, Aélis olhou pra mim com cara de quem já sabia de tudo, levantando uma das sobrancelhas e deixando escapar um sorrisinho sacana no canto dos lábios carnudos.
“Ei capeta, parabéns! Você agora entendeu que sua vida anterior acabou de vez! Sabe que a razão de termos enviado você ao seu próprio velório era essa, não é? Ah, sim, de quebra, você também já aprendeu a possuir os vivos! Tô chocada, tem muito diabo milenar por aí que nunca conseguiu!” - ela disse.
Agora era realmente para valer, eu era um capeta e devia justificar todos os anos que o inferno investiu no meu treinamento, arregimentando uma alminha que fosse para as nossas fileiras… Mas isso já é uma outra história!
FIM DO TREINAMENTO (Essa foi a parte 4>
*Publicado por Bayoux no site promgastech.ru em 24/02/24.