Carinha de Anjo

- Cara, eu preciso contar pra alguém o que me aconteceu senão vou pirar - disse ele afobado, muito preocupado e ansioso, até.


- Fala aí­, Mané, mas respira, porque senão você não me conta é nada - incentivei já bem curioso.


- Sabe a Paulinha? Aquela bonitinha que a gente conheceu na praia... Tava com tia, sobrinho, papagaio, periquito, lembra?


- Aquela com carinha de anjo? Claro que lembro, vocês estão saindo, né? Tá criando, né rapaz? Vi vocês outro dia lá na beira da praia - dei uma sacaneada batendo no ombro dele, mas ele suava frio.


- Sacaneia não moleque! Quando eu te contar o que aquela carinha de anjo fez comigo, putaqueopariu...


- Tô ficando preocupado, cara, conta logo .


- Então, depois daquele dia na praia grudei na menina. Peguei telefone e tal. A guria além de linda é inteligente, quer ser astrofí­sica, manja um monte de coisa que eu não entendo nada, mas que eu fiquei tão fissurado nela que até fui olhar no Google pra não dar vexame. Toda vez que eu ligava ela estava ocupada, estudando, no cursinho, no francês, no inglês... Cara que mulher difí­cil. E acho que quanto mais ela me despachava, mais eu gamava... - dei uma risadinha, que otário, pensei, mas ele continuou.


- Você ri, né? Tá rindo porque não prestou atenção direito naquela bunda empinadinha, naqueles peitos que cabem na mão, no andar dela... Putz, a Paulinha andando me mata, aqueles vestidinhos soltos que ela usa acabam comigo. Meti na cabeça que enquanto não pegasse a guria não ia sossegar.


Aquele dia que você viu a gente na beira da praia eu tinha convencido ela a tomar uma água de coco, entre o inglês e o cursinho, pra não atrapalhar a agenda. Foda é que nem com todos os meus esforços consegui roubar um beijo daquela deusa. E quanto mais a mina me sacaneava, mais eu gamava. Tava nem dormindo mais. Pior que ela parecia notar, mas fingia arzinho de inocente, saca? Aquela guria é um demônio, tô hipnotizado, sei lá.


- Pô cara, se tá assim sai fora, você o rei da mulherada, vai deixa aquela coisinha de dominar?


- Não! O pior você não sabe, não faz idéia, tenho até vergonha de contar, mas se não contar pra alguém eu vou explodir. Você é meu amigo, vai me ouvir, não vai?


- Você já está enchendo, cara, conta logo. Tô começando a ficar preocupado, caralho!


- Na sexta passada ela me ligou, do nada, perguntando se eu podia passar na casa dela. Os pais estavam viajando e ela não queria ficar sozinha. Pensei, pronto, ela caiu na minha, está no papo, vou me dar bem. Corri pra casa dela, só deu tempo de tomar um banho e sair, meu pau latejava de tanto tesão, bati uma pra ela no banho mesmo, pra não chegar lá de pau duro e passar vergonha, ia parecer adolescente babão, não dava.


Ela me abre a porta do apê com um pijaminha rosa. Cara... Pijaminha rosa, sem sutiã nem calcinha, só a porra do pijama. O peitinho dela parecia querer furar a blusa, minha boca encheu d"água, o pau ficou duro de novo e eu não sabia mais o que fazer. Ela sentou no sofá jogou uma almofada no chão, mandou que eu sentasse, disse que estava ouvindo música e passando creme no pé, pouco antes de eu chegar. Perguntou se eu queria passar creme no pé dela. Aceitei na hora , é claro.


Você já teve tanto tesão numa mulher que teve a sensação de que acariciar o pé dela é a mesma coisa que acariciar qualquer outra parte do corpo? Era exatamente isso. Enquanto eu acariciava aquele pé, o telefone tocou, era a Ana, amiga dela. Ela começou a conversar com a amiga e simplesmente esqueceu de mim. Fala sério, a guria esqueceu aquele pé lindo no meu colo e eu fiquei ali, ouvindo a conversa dela e massageando aquele pezinho. E nem te conto, ela tava conversando sobre outros caras, deu pra sacar, mas minha sede de pegar a mina era tanta, que eu fingi não ouvir nada e fiquei só passando creminho no pé dela. Melhor dividir com os outros do que comer merda sozinho, não acha?


- Você tá ficando louco cara, a guria estava falando de outros caras na tua frente, te ignorando aos pés dela e você ficou só passando creminho? Você pirou!


- Calma, calma, você ainda não viu nada! Quando eu disse que aquela carinha de anjo escondia um demônio eu não estava brincando não. Depois de mais de uma hora conversando com a Ana, ela disse que estava com sede, mandou eu ir pegar água pra ela na cozinha. E eu fui. Sei lá, quando eu disse que ela me enfeitiçou não estou brincando. Quanto mais ela me fazia de otário, mais eu gostava. Aumenta o som, abaixa o som, troca o CD... Cara, eu não sei o que tanto ela tinha a falar com a amiga, mas acho que ela ficou umas 3 horas no telefone.


- E você lá! Passando creminho - zombei.


- Não... Fiz uma porrada de coisa pra ela, ela pedia de uma maneira que eu não tinha como negar. Pedi pizza, cortei, coloquei nos pratos... Tava até gostoso ficar ali servindo ela, mas quando ela desligou, putaqueopariu...


- O que? O que foi? - já tava curioso com o que viria depois, meu amigo tava doido, queria saber até onde ele desceria por conta da tal Paulinha.


- Ela me chamou pertinho e me agradeceu dando um beijo, cara, mas foi um puta beijo. Você não tem noção. Quase que eu gozei ali, nunca um beijo me deu tanto tesão. Pensei, é agora que eu como, mas quem disse? Ela levantou e foi pro quarto dela, pedindo que eu fosse também, e quando eu fui andando ela com a voz mais doce do mundo disse que não de pé, de quatro, igual cachorrinho.


- E você foi?


- Claro! Você não tem noção do que é um pedido dela. É impossí­vel dizer não. Fui atrás dela, de quatro, igual cachorrinho, tendo a visão mais linda do mundo daquela bundinha empinada enquanto andava.


- Cara, você está com problemas, já viu como os teus olhos estão brilhando? Você tá doido... Pelo menos comeu?


- Espera cara, deixa de ser ansioso, o pior ainda está por vir, de anjo ela só tem a carinha e você vai me entender por que digo isso. Quando cheguei no quarto, ela pediu que eu ficasse de pé novamente, me deu outro beijo que me deixou com 110% de paudurescência, encostando o corpo ao meu, me deixando sentir que estava mesmo sem calcinha e perguntou ao meu ouvido se confiava nela. É claro que confiava, confirmei. Como eu te disse antes, faria tudo para comê-la. E aí­ sim eu acho que fiz merda cara.


- Por que? Por que?


- Porque aquele demônio de pijama cor de rosa, tinha uma maletinha também rosa, onde tinha um monte de coisas, que de longe eu só conseguia ver que eram todas também rosa.


Soltei uma gargalhada, era rosa demais, ninguém merece.


- Não ri cara! Se fosse só aquela porrada de coisa rosa, mas a guria me convenceu a tirar a roupa, sentar na cadeira e me algemou com as mãos para trás. Porra, a algema tinha pelúcia rosa, até eu queria rir daquele kit Pink Panter, mas estava com um puta tesão, cada vez que sentia ela roçar os peitinhos e a bucetinha em mim.


- Cara, a Paulinha é sadomasô? Com aquela carinha... Putaqueopariu!


- É sadomasô que se diz? Sei lá, só sei que meu pau não descia de jeito nenhum, nem quando ela colocou um lenço em meus olhos tapando minha vista, quanto mais quando senti ela colocar um treco prendendo meu mamilos, só disse que não curtia dor, mas ela era foda , uma morde assopra. Fazia uma ruindade e um carinho. Cara, a guria sentou no meu colo, encostando a bunda no meu pau e se masturbou em cima de mim. Ela dizia passo a passo o que estava fazendo. Senti a respiração ofegar, o corpinho estremecer, ouvi o gemidinho e não via porra nenhuma. Nem podia fazer nada, caralho. Tava amarrado e com os olhos vendados. A Paulinha é foda. Eu doido pra fuder aquela bucetinha e ela se masturbando e me enlouquecendo ali com a bunda no meu pau e o próprio dedinho nela. Foda!


Meu pau latejava, eu implorava por aquela xoxotinha e ela ria. Putz, que mulher malvada. Ela se divertia igual criança. Teve uma hora que percebi, ela queria me colocar uma mordaça. Eu gelei! Não queria consentir, mas...


- A Paulinha sabia convencer... Sei. - disse sacaneando.


- Pois é cara, deixei ela colocar aquela bola com umas tiras na minha boca, devia ser rosa, nem sei, tava de olho fechado mesmo. Depois disso ela me amarrou o pau vinha com um treco e dava umas batidinhas nele, não chegava a doer, ela tinha cuidado, mas com as bolas amarradas, até a mamada que ela deu em meu pau doí­a. Doí­a e o pau ficava duro, muito duro. Ela mamava de um jeito que eu pensava que ia esporrar num misto de dor e prazer. Com a mordaça, eu sentia a chupada dolorida, mas podia gritar à vontade, urrar, ela sorria e dizia que era só mais um pouquinho.


- Porra você é doido, me deu dor aqui só em pensar. Que mulher maluca! Você foi dar parte na polí­cia? Depois dessa nem te pergunto mais se comeu, do jeito que é doida...


- Que polí­cia cara! Nem te contei o pior...


- Caralho! Tem pior?


- Ou melhor, sei lá, depois disso, nem sei mais de nada. Quando eu pensei que a sensação mais doida de prazer e dor que eu poderia passar era essa mamada no meu pau, ela veio com uma camisinha e encapou o cara lá embaixo. Liberou as amarras e meu pau quase explodiu, como se todo o sangue do meu corpo estivesse fluindo para o pau, que pulava, você não tem noção. A safada sentou nele e começou a trepar, cavalgando ele, minhas bolas doí­am, mas meu pau era um sem vergonha e estava adorando a potrinha doida pulando nele. Ainda bem que eu estava amordaçado, porque ouvir aquela guria gemendo e roçando os peitos em mim, foi foda, gozei num berro, forte, senti a porra sair, enquanto meu corpo estremecia, e o dela também, ela tinha gozado também, foi tesão demais. Fiquei um tempo ainda sentindo os espasmos, a contração da bucetinha dela em meu pau. Fiquei muito tempo ali, sentado, com ela sentada em mim, até que ela levantou, vestiu um roupão, nem vi a guria pelada, acredita?! Ela me tirou a venda, as algemas, mandou eu me vestir e ir embora. Saí­ de lá tonto, cara.


- Putaqueopariu!


- Putaqueopariu digo eu meu amigo, que foda!


- Cara essa guria é doida você tem que dar parte dela. Ela é psicopata, tem dupla personalidade, sei lá... Sai fora


- Que psicopata, mané, ela é uma deusa, isso sim. A mulher é tão gostosa, que pode fazer o que quiser comigo que eu deixo isso sim.


- Pirou... Essa mina te usou cara.


- Pirei nada, foda é que quanto mais eu ligo, mais ela me ignora. Desde sexta-feira já deixei trocentos recados e ela só me atende quando quer, fala comigo o tempo que tem vontade e o pior é que eu não paro de pensar nela.


- Fudeu!


- Não... Eu tô na boa, ela deixou escapar que neste próximo fim de semana os pais vão viajar novamente e pode ser que ela precise de mim. Bom, tô na torcida, né? A esperança é a última que morre.



NOTA:

Conto de autor desconhecido.


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