Voyeurs Na Casa de Swing

  • Temas: voyeurs, masturbação, corno, menage, sexo feminino, sexo masculino, BDSM, contos eróticos
  • Publicado em: 09/04/25
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  • Autoria: Mel_Noir
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Estávamos na Bahia, em Morro de São Paulo, e o calor era mais do que apenas o sol sobre o meu corpo. Era o calor das vontades, da liberdade, das ideias que ferviam na minha cabeça. Eu e meu namorado — ou melhor, meu ex, mas na época ainda estávamos juntos — dividíamos um flat de frente pro mar, e ele fazia questão de bancar quase tudo. Eu aproveitava. O tempo, o vento salgado, as noites longas e os corpos suados.

Foi numa dessas tardes preguiçosas, com a maré subindo devagar, que escrevi meu primeiro conto erótico. Algo mudou em mim depois disso. Era como se tivesse aberto uma porta que não se fechava mais. Eu queria mais. Mais histórias. Mais calor. Mais pele. E, por que não, mais dinheiro.

Comecei a divulgar meu trabalho no Instagram, buscando perfis ligados à sensualidade. Foi assim que encontrei uma boate de swing em Salvador. Entrei no grupo do Telegram e, sem demora, recebi uma mensagem no privado.

A foto de perfil dela era intensa: loira, malhada, cerca de 40 anos, e um olhar que parecia me despir pela tela. Me convidou para encontrá-la na noite de Halloween.

— “Você é linda. Vai querer se fantasiar comigo nessa noite?” — ela escreveu.

Eu tinha 21, morena, magra, recém-formada. Aquilo parecia uma loucura. Mas eu sentia… uma atração. Curiosidade. Tesão.

Aceitei.

Ela me encontrou na entrada da boate. Usava uma fantasia de diabinha — justa, vermelha, decotada. As curvas marcavam cada centímetro da roupa. Eu fui de anjinha: sainha curta, top branco rendado, auréola e tudo. Contraste perfeito.

Assim que nos vimos, ela segurou minha cintura com firmeza.

— “Você é ainda mais gostosa do que imaginei” — murmurou no meu ouvido.

Fiquei sem resposta. Só senti meu ventre vibrar. Meu namorado não estava comigo naquela noite. Era só eu… e ela. Mas pouco tempo se passou até que vi um homem, calvo, de uns 50 anos, abraçá-la por trás. Era o marido dela.

A boate pulsava ao som da música e dos gemidos abafados atrás das cortinas pretas e dos quartos de vidro. Sentamos em um sofá, onde muitas pessoas transavam umas nos colos das outras, sem pudor algum. O marido de Jane se sentou e abaixou a calça, massageando o próprio pau, enquanto ela me agarrou como uma presa, começou a me beijar e, em seguida, pediu que eu chupasse seus seios.

Eu a mandei sentar no colo do marido e comecei a beijá-la todinha. Nunca tinha visto uma mulher tão gostosa. Passei a mão por todo o corpo dela e aproveitei cada segundo daquela buceta molhadinha. Estávamos em um transe de prazer, até que ela teve que ir embora — seus filhos estavam em casa esperando (e tinham a minha idade, inclusive).

Voltei para a pista de dança sozinha. Naquele dia, levei muitos tapas na bunda e me assustei, de certa forma, com algumas cenas. Foi um dia memorável.

Já passava das duas da manhã quando os músicos encerraram o show e um dos dançarinos veio na minha direção. Perguntei se ele era casado. Ele disse que não — e eu também não era. Gostamos um do outro de imediato. Ele me perguntou se eu já tinha dado naquela noite.

— “Não”, respondi. (Afinal, eu só tinha comido a Jane.)

Ele me convidou para o quarto de sadomasoquismo. Começamos a nos beijar, e muitas pessoas foram chegando para assistir. Ele começou a tirar, devagar, a minha fantasia de anjinha, e algo dentro de mim foi virando... Uma capetinha ninfeta.

Eu não queria dar. Queria só beijá-lo, brincar, provocar. Me senti poderosa por estar com o dançarino e por ter tantos olhos assistindo ao meu espetáculo.

Ele ficou dizendo:

— "Deixa eu colocar só a cabecinha, não vou enfiar tudo..."

Perguntei se ele tinha camisinha. Ele procurou nos bolsos, no canto do quarto, embaixo das almofadas... Nada. Então eu, como a boa mulher desenrolada que sou, me levantei nua, coloquei a mão na cintura, olhei pro público e gritei:

— "Alguém tem camisinha?"

Risos e cochichos se espalharam, mas em segundos uma mão surgiu com uma embalagem prateada brilhando sob a luz vermelha. Peguei e joguei pra ele como se estivesse num palco — e eu era a estrela do show.

Enquanto ele colocava, continuava com aquele papinho safado:

— "Só a cabecinha, minha anjinha..."

Aquilo estava me matando de tesão. O jeito como ele falava, como olhava... Parecia tão carinhoso. Mas quando ele finalmente encostou a cabeça do pau na minha buceta, fui eu quem empurrou tudo pra dentro, num gemido alto, suado, desesperado de vontade.

— "Me bate, caralho!" — gritei, com a alma pegando fogo.

Ele obedeceu. A primeira tapa veio com gosto, e eu olhei nos olhos dele, desafiando:

— "Tá com pena?"

A próxima veio mais forte. E mais uma. E outra. Eu estava toda molhada, entre o prazer e o domínio, entre ser anjinha e virar diaba ali mesmo.

Ele agarrou minha nuca por trás, me inclinou e começou a meter com força. Com gosto. Com vontade de me desmontar.

— "Vai, não para! Vou go...!"

E eu gozei. Gozei com tudo, gritando, tremendo, deixando meu corpo cair sobre o dele, enquanto ele também gozava dentro da camisinha, gemendo no meu ouvido.

Demos um beijo na boca, lento, quente, com gosto de gozo e vitória.

E nunca mais nos vimos.

O mais louco de tudo? Umas dez pessoas gozaram ao mesmo tempo, assistindo ao espetáculo. Uns gemendo, outros se contorcendo de prazer, todos com os olhos vidrados e os corações acelerados.

Eu desci do quarto como quem desce de um palco. Ainda vestindo a auréola torta, com o gosto da noite entre as pernas... E a certeza de que nunca mais seria só uma espectadora do prazer.

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*Publicado por Mel_Noir no site promgastech.ru em 09/04/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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