Marido Emprestado parte final
Conto erótico de traição (+18)
- Temas: amor, amizada
- Publicado em: 10/04/24
- Leituras: 223
- Autoria: claudinha8
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MARIDO EMPRESTADO ( continuação)
Além da dor física, agora tinha que lidar com a dor moral de não compartilhar com meu marido o mesmo prazer que compartilhei com o Gérson, afinal, penso que uma relação sexual deve ser fundada na partilha de sentimentos e afinidades. Uma semana depois de ter transado com o Gerson, realizei o desejo de meu marido. O Claudio adorou, gozou muito e disse que tinha sido a melhor transa de vida dele. Fiquei contente por ele, pois o amo e sou capaz de qualquer coisa por ele... Mas... Pra ser sincera, pra mim não foi tão bom assim. Senti-me um pouco brutalizada, pois, digamos que meu marido não foi tão delicado e carinhoso como o Gérson. Fiquei toda dolorida e, a parte de que mais gostei foi quando ele gozou e parou com aquele entra e sai torturante.
Eu passei a sentir um vazio por dentro e só sinto prazer em minhas fantasias com o marido de minha melhor amiga, dá pra acreditar nisso? De repente, o Claudio já não me satisfaz mais e me pego pensando no Gérson.
Não há mais como negar que estou apaixonada por ele. As lágrimas rolam pelo meu rosto quando percebo que é este o sentimento que me queima por dentro.
A Lídia ainda não tinha tocado no assunto e nem perguntou o que aconteceu naquela noite, apenas disse que tinha ficado feliz que eu tivesse superado meu tabu e se portava como se nada tivesse acontecido. Confesso que essa atitude da parte dela me irritava, pois nós tínhamos muito o que conversar sim.
Certa manhã de sábado, estávamos só eu e ela de biquíni na casa dela tomando sol quando, a certa altura do papo ela, com muito jeito entrou no assunto.
— Carla, — começou ela sentando-se a meu lado,— você pensa no Gérson e naquela noite?
Permaneci deitada e com os óculos escuros para não dar mancada. Meu coração estava a mil por hora.
—Sei lá, Lídia, o que aconteceu com a gente foi incomum, então é impossível não pensar... — Falei tentando dar o máximo possível de naturalidade à minha voz.
— Seja sincera comigo, amiga, foi bom?— Perguntou.
Gelei.
—Sei lá, Lídia... Foi sexo nada mais... — Respondi insegura nas palavras.
—Eu falei pra ser sincera. — Falou ela debruçando-se sobre mim e retirando meus óculos.
Vi naquela hora que o momento de conversarmos havia chegado. Então, me sentei de frente para ela e, olhando-a nos olhos como ela merecia que fosse, tomei coragem para ser sincera totalmente sincera.
—Tudo bem, amiga, vamos jogar limpo uma com a outra. Não foi bom, foi ótimo. Você tinha razão, o Gérson sabe como agradar a uma mulher na cama. — Falei na lata encarando-a.
—E desde então, — continuou ela como se estivesse lendo meus pensamentos, — o sexo com o Claudio passou a não fazer mais sentido, ou seja, depois que você prova o manjar dos deuses, o bolo de cenouras já não é mais tão maravilhoso como antes, não é? — Completou ela com ar de deboche e nós duas rimos abraçadas uma a outra, numa situação que causaria o rompimento de qualquer amizade, mas estávamos acima de tudo isso. Temos uma cumplicidade fora do comum.
—Aconteceu o mesmo com você, não é? —Falei.
— É, aconteceu sim. E aconteceu com toda mulher com quem ele saiu antes de mim. Tive medo que acontecesse com você, mas... Lá no fundo eu sabia que ia acontecer. — Falou ela e fez uma pausa. As lágrimas rolaram pelo seu rosto.
—Você sabia e ainda assim concordou?
— Sim. — Disse ela tranquilamente segurando minha mão. — Acho que amo mais você do que ele. — Respondeu ela.
Fiquei atônita com a confissão, mas não surpresa, pois eu sentia a mesma coisa, só não tinha tido a coragem de admitir ainda. Não até aquele momento.
— Também... Também te amo, Lídia. — Falei com o coração aos pulos.
—E nós duas amamos o Gérson, não é? — Completou ela.
—Acho que sim... — Concordei tendo lágrimas a escorrer-me pelo rosto e colocando a mão na boca para sufocar o soluço.
Então, nos abraçamos e choramos por longos minutos. Meu coração estava a mil por hora.
— Quando vocês transaram naquela noite, o que ele fez que te encantou? — Perguntou ela acariciando meu rosto.
—O que mais me encantou nele, — falei após alguns segundos em silêncio,— foi sua delicadeza mesclada com virilidade. Ele desfrutava do meu corpo como se fosse a melhor coisa do mundo. O Gérson parecia saber exatamente onde me tocar, como me tocar e o momento exato de fazer isso. Ele estava no comando o tempo todo, apesar de deixar que eu pensasse o contrário em alguns momentos. Eu me senti completamente à vontade com ele como nunca em toda minha vida. Todo o medo que eu sentia ele fez desaparecer e dar lugar ao prazer; prazer pleno que ele parecia fazer questão de me proporcionar. Prazer que ele arrancava de mim com extrema facilidade. Nunca me senti tão desejada em toda minha vida. — Terminei, enquanto Lídia me acariciava o rosto tendo os olhos fixos em mim e havia desejo naquele olhar.
Estávamos nós duas sentadas sobre nossas cangas na grama à beira da piscina.
—Este é o segredo do Gérson. Ele gosta de sexo e curte demais o corpo feminino. Enquanto os outros homens estão preocupados apenas com o próprio prazer, ele está preocupado com o nosso e sabe que o carinho e a atenção são fundamentais para atingir nossos desejos e usa isto a seu favor. Sua maior tara é nos fazer gozar intensamente. Ele é maravilhoso.
— Sim, ele é... — Falei ofegante, pois já estava excitada com toda aquela situação.
Agora, Lídia passava livremente os dedos sobre meus lábios que, como um imã, estão cada vez mais atraídos para os dela.
—E você quer senti-lo novamente, não quer? —Diz ela e, logo em seguida, passa a língua levemente sobre meu lábio inferior. Me arrepio e Lídia percebe minha excitação.
—Quero...— Falei ofegante.
Ela então me beijou e sua língua invadiu minha boca numa torrente de paixão e desejo prestes a transbordar. Sua mão escorregou para dentro do meu biquíni e sentiu quão molhada eu estava. Obedecendo a meus instintos, fiz o mesmo com ela testando sua umidade.
— E onde você quer o pau dele...? — Falou ela também ofegante entre um beijo e outro em minha boca molhada.
—Na buceta... — Falei e beijos molhados estalavam.
— Onde mais...? — Nossas mãos se movimentavam frenéticas em nossas vaginas.
—No cú...—Não conseguíamos parar de nos beijar.
Estávamos loucas. O tesão nos dominava e nos acariciamos até que gozamos doidamente no chão, rolando uma sobre a outra aos beijos. Não somos lésbicas, ao contrário, como já disse antes, adoramos homens, agora um em comum. Isto que rola entre a gente é só entre a gente. Acho que nos amamos há muito tempo e, há muito tempo que isto não acontecia, mas fiquei feliz que tivesse acontecido.
—Você sabia que a maioria esmagadora dos homens tem o fetiche de transar com duas mulheres ao mesmo tempo? — Falou Lídia deitada a meu lado, assim que o torpor pós orgasmo passou.
—Sim, sabia. — Respondi
—E sabia também que o grande sonho deles é assistir a duas mulheres transando?
—Aonde você quer chegar, amiga? — Falei desconfiada, virando-me e olhando-a nos olhos, mas, no fundo, eu já sabia o que ela queria dizer.
—Nada, eu apenas pensei que hoje nós poderíamos aproveitar que nossos filhos estão no acampamento lá em Brotas e, como o Claudio está viajando... Talvez nós pudéssemos brincar com o Gérson hoje à noite, o que acha? — Falou ela com um risinho sacana.
—Você ficou louca? — Falei espantada levantando-me de um pulo.
— Por que não? Vai ser divertido nós duas o pegarmos ao mesmo tempo.
Achei uma loucura, mas topei. Aquela situação me excitava muito.
Lídia então ligou para ele e pediu que não se atrasasse, pois tinha uma surpresa esperando-o em casa.
Ele chegou às dezoito horas. Nos cumprimentamos.
—Muito bem, qual é a surpresa que vocês duas estão aprontando para mim?
—Vá tomar um banho que depois nós te mostramos. — respondeu Lídia.
Quando o Gérson saiu do banho, teve a visão que, segundo ele, foi a melhor de sua vida. Eu e a Lídia nua sobre a cama nos beijando e nos acariciando. Nós fingimos que não o vimos e continuamos com nossos beijos molhados e contorcendo nossos corpos, sensualmente se roçando numa dança lasciva e excitante. Nossas vaginas estavam molhadas clamando pelo pênis que as invadiria preenchendo-as.
Como num ato combinado, nós duas paramos de nos beijar e olhamos para o Gérson, parado nú, em pé no quarto nos observando. Seu pau estava duro e nós o queríamos na cama. Nós queríamos devorá-lo.
—Vem...— Falou, Lídia simplesmente e foi a deixa para que ele subisse na cama e engatinhasse para o meio de nós duas.
Como duas leoas famintas, começamos a beijá-lo, disputando espaço dentro daquela boca masculina e tesuda.
Lídia avançou nos carinhos e desceu até seu membro ereto e começou a chupá-lo deliciosamente.
Eu, depois de beijar mais um pouco aquela boca gostosa, me encavalei em seu rosto e rebolei minha buceta em sua boca enquanto ele a vasculhava com sua língua ávida
Meus gemidos enchiam o ambiente em completo delírio rebolando cada vez mais forte sobre o rosto dele. Lídia percebeu que eu logo gozaria, mas ela não queria que eu gozasse com sexo oral. Ela queria que eu gozasse sendo penetrada por seu marido. Ela queria assistir ao Gérson me comendo. Ela queria curtir a cena de seu marido me fazendo gozar. Então, rapidamente, Lídia rasgou a embalagem de uma camisinha e a desenrolou sobre aquele pinto duro como pedra.
— Come ela, come, amor. Faça ela gozar...— Diz minha amiga transbordando de tesão.
Ele então, sem dizer uma palavra, me direcionou para a posição que queria, um clássico papai e mamãe. Eu, tomada de desejo, abri bem minhas pernas com os joelhos dobrados e ele entrou no meio delas e me penetrou com vontade.
Gérson me comia com estocadas lentas e compassadas, enquanto, Lídia, sentada na poltrona nos assistia e se tocava tomada de desejo.
Eu já estava quase gozando sentindo aquele cacete rijo mergulhando em minhas carnes úmidas. Ele percebeu pela minha respiração ofegante que eu ia gozar e acelerou as estocadas.
—Goza pra mim, goza, gata loira...—Falou ele em delírio
Não sou de ferro e me acabei num orgasmo doido envolvendo-o entre minhas pernas.
Ele ainda não tinha gozado e saiu rapidamente de dentro de mim e tirou a camisinha. Fez um sinal para a Lídia que veio para a cama e deitou-se de bruços arrumando o travesseiro sob sua barriga fazendo com que sua bunda ficasse arrebitada enquanto ele passava lubrificante em seu membro.
Percebi que ia rolar sexo anal e me arrepiei, mas foi um arrepio gostoso acompanhado de frio na barriga.
Gérson ajeitou-se atrás de minha amiga e foi penetrando bem devagar. Seu pau ia entrando enquanto Lídia gemia gostosamente e se masturbava.
Minha amiga gemia e se contorcia gostosamente sentindo aquele membro entrar e sair de si lenta e carinhosamente.
Era lindo ver como o Gérson sabia fazer sexo agradável, sem tabus nem humilhações, apenas curtindo e fazendo curtir. Saciando o desejo de ambos sem deixar nada inacabado e, principalmente, sem deixar o vazio e a frustração do depois.
O casal chegou ao ápice junto. Ela se largou exausta e ofegante na cama enquanto, ele, ainda de joelhos atrás dela, a observava satisfeito e ofegante também.
Nessa hora, cheguei perto dele, tomei seu rosto carinhosamente em minhas mãos e beijei sua boca repetidas vezes, não com amor ou paixão, mas sim com gratidão, muita gratidão por ele ser o homem que é... O amante perfeito com quem toda mulher sonha.
Depois daquele dia, percebi que minha vida nunca mais seria a mesma. A da Lídia e do Gérson também não.
Agora nós éramos um trio dividindo a mesma cama e este segredo, pois o mundo nos recriminaria se soubesse do nosso amor a três. E assim vivemos até hoje, sem planos para o futuro. Apenas curtindo nosso amor secreto, paralelo a nossas vidas e vivendo aventuras entre quatro paredes.
FIM.
Quem gostou comente. Grande beijo a todos.
claudinha8. Com
*Publicado por claudinha8 no site promgastech.ru em 10/04/24.