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O Primeiro Deslize de uma Mulher Casada.

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: traição, sexo, aventura de uma noite
  • Publicado em: 14/03/24
  • Leituras: 2519
  • Autoria: claudinha8
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O Primeiro Deslize de uma Mulher Casada


Segundo minha mãe, nasci em uma noite chuvosa de quatorze de novembro de mil novecentos e noventa na cidade de Ribeirão Bonito, interior de São Paulo, mas fomos embora de lá quando eu tinha quatro anos apenas. Meu nome é Denise e sou a caçula de oito irmãos. Tenho cabelo alourado, olhos castanhos e um e setenta e oito de altura.


Venho de uma família protestante ultra ortodoxa.


Meu pai é engenheiro civil e minha mãe, dona de casa. Porém, é uma mulher muito bonita e inteligente, Seus cabelos são negros como a noite e sua pele é branquíssima. É descende de espanhóis e tem o sangue quente.


Papai é um gigante de um e oitenta, olhos azuis e cabelos loiros, pois é descendente de alemães. Ele era super rígido em nossa infância. Qualquer deslize nosso e nos castigava severamente.


Todos os domingos de manhã, íamos ao culto e ouvíamos o sermão do pastor Nicodemos. Depois, frequentávamos a escola dominical onde aprendíamos a ser “bons cristãos”.


Eu amava meu pai e éramos muito apegados na época, talvez por eu ser a caçula.


Certa vez, quando morávamos em BH, eu devia ter uns quatorze anos na época, meu pai trabalhava para uma grande construtora e fui com ele inspecionar as obras que ele comandava. Sempre me davam um capacete branco como o dele e eu me sentia importante caminhando em meio à construção. Gostava de imaginar que era eu a engenheira e que aquelas obras só andavam com o meu aval.


Enquanto meu pai e os outros discutiam os planos dentro do trailer escritório, resolvi dar umas voltas sozinha pelo canteiro.


Curiosa, entrei em um amplo barracão cheio de beliches. Era o alojamento dos peões, mas estava vazio àquela hora do dia.


O lugar era um forno de tão quente e o cheiro que pairava no ar era o de suor, suor de homem. Era o mesmo cheiro que exalava de meu pai quando ele voltava do futebol nas tardes de sábado. Eu não achava aquele odor ruim, talvez por associá-lo a meu pai que era meu herói na época.


Continuei caminhando passos indecisos quando o inesperado aconteceu. De repente, um rapaz apareceu nu, bem na minha frente enxugando os cabelos com uma toalha. Ele vinha dos chuveiros e demorou a perceber minha presença, pois estava com a cabeça enfiada na toalha.


Fiquei estática, de olhos arregalados e boca aberta. Era a primeira vez que via um homem completamente nu em minha vida. Foram alguns segundos, durante os quais, não consegui tirar os olhos daquele negócio cilíndrico que se projetava de um monte de pelos negros em sua virilha.


Senti um frio na espinha e, alguma coisa formigou lá em baixo. Aquela foi a primeira vez que senti tesão de verdade em minha vida, mas não sabia ainda o que era.


Quando o rapaz me viu, bem ali na sua frente, levou um susto que quase caiu de costas.


Imediatamente, se cobriu com a toalha, mas a imagem daquele membro ficou impressa em minha retina.


—O que cê tá fazendo aqui, mocinha...? Vai embora depressa, pelo amor de Deus, que aqui não é lugar de mulher...— Falou ele em, completo desespero.


Eu apenas murmurei um, desconcertado, me desculpe e saí, quase correndo.


Naquela noite não jantei direito e, meus pais e irmãos ficaram preocupados comigo achando que eu estava doente.


Recolhi-me mais cedo ao meu quarto, mas não consegui dormir. A imagem daquele pinto não tinha saído de minha cabeça. Eu nunca tinha visto um e estava fascinada.


Senti-me molhada lá em baixo e, como se tivesse vida própria, minha mão se esgueirou até a xoxota e me toquei. Eu já tinha me roçado de leve algumas vezes, mas, naquela noite, foi a primeira vez que tive um orgasmo de verdade. Foi tão forte, tão intenso, que tive que morder o travesseiro para não dar escândalo.


Aquela sensação tinha sido, de longe, a coisa mais gostosa que tinha sentido em toda minha vida.


Daquele dia em diante, passei a ver os meninos com outros olhos. Eu sempre ficava imaginando como seria o membro de cada um.


Sexo era assunto proibido em minha casa, mas minha sede de saber mais sobre o tema, se tornara quase incontrolável. Então, decidi pesquisar tudo o que conseguisse sobre o assunto. Eu me levantava no meio da madrugada e ia pesquisar no único computador da casa que estava no escritório do meu pai.


Li muitos textos e assisti a vídeos de sexo explicito. Eu sabia como se fazia sexo, algumas amigas mais velhas me falaram, mas a cena nua e crua do sexo acontecendo eu não tinha visto ainda e fiquei maravilhada com o que vi.


Naqueles vídeos vi o sexo acontecendo de várias maneiras, posições e situações. Sexo oral, anal e vaginal. Vi garotas lindas e rapazes com membros enormes se deliciando com os prazeres da carne deixando-me cada vez mais excitada e eu me masturbava quando voltava pro quarto.


Certa vez, me esqueci de apagar os rastros na guia de navegação e meu pai descobriu. Só que, jamais imaginou que tinha sido eu e a culpa recaiu pesada sobre meu irmão do meio, o Davi, que sempre foi o mais levado de todos.


Apesar de jurar que não tinha sido ele e dos protestos de minha mãe, meu pai o surrou violentamente e o colocou de castigo durante um mês.


Fui covarde, confesso. Não consegui assumir a culpa, pois fui dominada pelo medo. O remorso me assombra até hoje por isso.


Nunca mais “pesquisei”, no computador do escritório e, nunca mais tive, para com meu pai, o mesmo olhar de admiração de antes. Aquela violência toda contra meu irmão, marcou-me demais. Naquele dia alguma coisa se quebrou dentro de mim em relação a meu pai. Tudo porque o sexo era tratado como pecado mortal, coisa proibida.


Uma noite tive um sonho muito tesudo. Sonhei que entrava no alojamento dos peões e flagrava aquele rapaz saindo nu do chuveiros. Mas ele não se assustou, ao contrário, sorriu satisfeito e me encarou com olhar guloso. Eu tive medo e tentei correr, mas meu vestido enroscou em um prego saliente de um dos beliches e se rasgou. Me vi nua na frente dele.


O rapaz, então, me agarrou e me atirou em uma das camas e me penetrou de todas as formas possíveis e, no auge da transa, acordei completamente molhada, arrepiada, excitada e desesperada.


Quando fiz quinze anos, percebi as mudanças em meu corpo. Como em um passe de mágica, aquele corpo magrelo havia se transformado. Estava mais esbelto e cheio. Minhas coxas estavam grossas e roliças e, minhas panturrilhas estavam firmes e salientes. Minha bunda arredondada e arrebitada e, meus seios, redondos e pontudos. Foi aí que ganhei de minha mãe o primeiro sutiã.


Nessa época, percebi que chamava a atenção dos homens ao caminhar na rua com o uniforme da escola que era composto por: saia xadrez, meias brancas, cobrindo toda a panturrilha, e blusa também branca.


Gostei de ser o alvo dessa atenção toda e passei a provocar, propositalmente os garotos, desabotoando um botão a mais da blusa. Também caprichava num cruzar e descruzar de pernas e percebia que ficavam loucos.


Aos dezesseis anos já tinha namorado alguns meninos. Foi quando conheci o Daniel. Ele tinha acabado de passar no vestibular de arquitetura e eu ainda cursava o ensino médio. Todos achavam que ia ser um namorico de verão, mas o relacionamento foi criando raiz e se fortalecendo. Ele havia despertado em mim um sentimento inédito e único. Eu o estava amando.


Nós nos dávamos super bem na cama. Como ele era mais experiente que eu, me ensinou alguns truques e peripécias que, até então, eu encarava como coisa de puta. Mas o Dani me fez ver que, para o casal que se ama, tudo é lícito entre quatro paredes.


Eu comecei a cursar ciências contábeis e, quando o Daniel se formou, nos casamos.


Já no primeiro ano tivemos a Letícia. Foram tempos difíceis, mas consegui me formar.


Hoje sou sócia de um escritório contábil e o Dan, trabalha para uma grande empresa.


Estamos construindo um belo sobrado em um condomínio residencial aqui de São Paulo. Sempre foi nosso sonho de moradia.


Todos os dias, a caminho do trabalho, passamos por lá para inspecionar a obra. E, quando dá, passamos por lá na volta pra casa também.


Foi numa dessas manhãs que tudo começou.


—Este aqui é o Romário, meu sobrinho. —Falou seu Genésio, mestre de obras. — Ele é o melhor azulejista de Pernambuco.


Ele e meu marido já tinham conversado sobre contratar o rapaz, porém, nestes assuntos não me meto.


Romário é um moreno pardo um pouco mais baixo que eu. Tem cabelo pixaim e corpo muito bem formado. Seus braços são muito fortes e dão a impressão de que vão estourar as mangas da camisa quando flexionados.


Logo nas apresentações, os olhos dele escorregaram para dentro do meu decote. Não gostei desse atrevimento.


Meu marido pediu-me que mostrasse a ele os cômodos e como eu queria que os pisos e azulejos fossem assentados. Quase surtei de raiva, mas me segurei. Não gostei do rapaz logo de cara.


Fiz com que ele me acompanhasse por todos os quartos e suítes explicando como eu queria o serviço e não fiz esforço nenhum para ser educada. Mesmo assim, o desgraçado me devorava com seus olhos gulosos de tarado.


Apesar de ele andar atrás de mim, eu podia sentir seu olhar cair pesado sobre minha bunda delineada pela calça legging. Saí dali me sentindo um objeto de desejo, um pedaço de carne.


Assim, transcorreu uma semana. Ao contrário de minhas expectativas, o cara era bom no que fazia.


Na sexta-feira, o Daniel não pode ir fazer o pagamento dos pedreiros e pediu que eu fosse em seu lugar. Fui, a contra gosto, mas fui. Saí mais cedo do trabalho e segui para a obra.


Assim que cheguei, fui para a cozinha, que era o único lugar que tinha uma mesa decente no meio de toda aquela bagunça, para eu preencher os cheques.


Adivinhem quem estava na cozinha arrematando os rodapés? Ele mesmo, o traste tarado. O filho da puta estava sem camisa ajoelhado no chão assentando as peças. Pude ver seu corpo perfeito e pensei. “Como pode um ser ignorante e que, com certeza, nunca fez academia, ter um corpo perfeito desses? “Os bíceps e os tríceps pareciam se unir formando uma única e sólida massa muscular. Sua barriga também era perfeita com os músculos salientes em todas as ondulações.


Eu quis voltar atrás e procurar outro lugar, mas não tinha, então, ia ser lá mesmo com a ignóbil presença me olhando com o rabo dos olhos.


Sentei-me à mesa e fui preenchendo os cheques, mas percebi que o descarado ficou olhando minhas pernas por baixo da mesa. Eu estava com uma saia social azul e uma camisa de seda branca.


Senti raiva, muita raiva, mas, ao mesmo tempo, senti vontade de provocar o troglodita. Então, resolvi mostrar-lhe o que ele desejava, mas nunca teria. Propositalmente, fingi distração e descruzei as pernas e as abri generosamente, pagando uma sessão de calcinha branca para aquele tarado.


Ele olhava para o centro de minhas pernas e não fazia nem questão de disfarçar, o sem vergonha, até que cruzei as pernas novamente, rindo por dentro.


— “Vai ter que bater punheta, seu babaca.” — Pensei.


— Aqui está o seu...— Falei esticando meu braço em sua direção, fuzilando-o com olhar e tendo a testa franzida.


Ele se levantou e não se incomodou com o volume que se formara sob sua calça.


O desgraçado chegou bem perto e pude sentir seu cheiro de suor e as ondas de calor que emanavam de seu corpo. Aquele olhar silencioso de predador me incomodava muito.... E me arrepiavam.


Terminei de pagar o resto do pessoal e fui embora de lá o mais rápido possível.


Naquela noite, tive o sonho com o peão de obra no alojamento, mas agora não era o rapaz que vi naquele dia, mas sim o Romário que me encurralava e me estuprava com voracidade. Acordei assustada e molhada. Meu marido dormia a meu lado e fui ao banheiro lavar o rosto. Naquela hora decidi que não visitaria mais a obra. Comuniquei ao Daniel a minha decisão na manhã seguinte dando-lhe a desculpa de que estava ficando muito estressada. Ele concordou e aceitou numa boa.


Três semanas se passaram e as obras estavam quase no fim. Meu marido sempre me reportava os avanços, atrasos e contratempos na obra. Sempre que não podia fazer os pagamentos pessoalmente, mandava um funcionário seu fazer.


Eu já estava mais tranquila e nem pensava mais no, maldito Romário.


Naquela semana, o Daniel viajou para inspecionar umas obras em Curitiba e só voltaria no domingo à tarde.


Uma semana sem meu marido, consequentemente, uma semana sem sexo. Conclusão, uma semana subindo pelas paredes.


Na sexta, era o aniversário da Andreia, uma moça muito querida que trabalha com a gente. Combinamos de comemorar em um barzinho. Como o Daniel só chegaria na tarde do dia seguinte, resolvi aceitar o convite das meninas e ir comemorar o aniversário da Andreia. Combinamos de nos encontrar no barzinho Bodega, porque lá tem som ao vivo.


Então, fui para casa, chamei a Patrícia, uma boa garota conhecida nossa e que faz uns bicos de babá, pra ficar com a Letícia e tomei um banho caprichado. Eu queria tentar algo novo, talvez ser paquerada, só pra massagear o ego, mas não passa disso, uma troca de olhares, talvez um papo, no máximo. Mesmo assim, é lógico que o Dan não pode saber, coisa de mulher, as garotas que estiverem lendo isto vão saber do que estou falando.


Coloquei um vestido branco um pouco curto, não exagerado, de alcinhas bem fininhas e com um generoso decote; uma calcinha de algodão cavada e apertadinha, mesmo que ninguém saiba que a estou usando, faz com que me sinta sensual e isto é ótimo para o ego. Fiquei em dúvida se colocava umas meias de liga, mas acabei decidindo por não colocar. Minhas pernas são muito bonitas nuas. Calcei uma sandália de salto pra delinear as panturrilhas e fui ao encontro das meninas.


Nos divertimos pra caramba e um carinha encanou comigo. Ele queria, porque queria me levar pro carro dele, mas cortei o barato dele dando uma desculpa qualquer. Ele até que era simpático e, talvez, se não fosse casada, eu tivesse ido para o carro dele, talvez tivéssemos dado um amasso ou até trepado. Senti um arrepio na espinha ao ter estes pensamentos e fiquei um pouco molhada.


Quando vi, já era onze meia, eu tinha bebido um pouco demais e resolvi ir embora. As meninas queriam que eu ficasse, mas já era tarde pra mim.


No caminho, resolvi passar pra ver as obras. Sei que já era tarde, mas não devia ter ninguém lá e eu tava doida pra ver como tava ficando. Já fazia quase um mês que não ia lá e estava morrendo de curiosidade.


Passei pela guarita do guarda da entrada que me reconheceu e liberou a passagem. Encostei o carro em frente à casa e fui entrando. Fui direto para cozinha ver como ficaram os azulejos e o piso. Estava um espetáculo. Além de bonitos, estavam muito bem colocados. O Romário era bom mesmo.


Subi as escadas, pois não estava me aguentando de curiosidade de ver como ficaram as suítes.


Quando entrei no quarto de casal, levei um susto. Um colchão de casal jazia no chão sem cama. Havia uma cadeira com algumas roupas penduradas no encosto e um cheiro no ar, um cheiro que eu gostava muito. Era cheiro de suor, suor de homem. Fiquei assustada, pois percebi que tinha mais alguém lá


—Quem tá aí? — Falei com voz entrecortada de medo.


Neste instante, Romário aparece saindo da suíte com uma toalha enrolada na cintura. Fiquei super sem jeito e assustada.


—O que você tá fazendo aqui? — Perguntei num misto de irritada e surpresa.


—O seu Daniel deixo eu dormir aqui pra começar a serviço mais cedo e ir até mais tarde um pouco pra dar conta de entregar até sábado. — Falou com tranquilidade com seu irritante sotaque nordestino e vocabulário limitado, me devorando com os olhos como sempre.


—E você, tá procurando alguma coisa? — Falou me encarando com maldade e caminhando lentamente em minha direção.


Comecei a ficar assustada. Sabia que estávamos sozinhos ali e, gritar não ia adiantar nada, pois estávamos longe da portaria. Aquele jeito de me olhar estava me apavorando. Então, decidi escapar dali e tentei correr em direção da porta. Ele foi mais rápido, pois estava descalço e eu de salto. Pulou pelo colchão e chegou antes de mim à porta bloqueando a passagem.


—Calma... Por favor, Romário, não faça nada de que possa se arrepender depois... — Falei apavorada caminhando pra trás para me afastar dele que se aproximava lentamente com olhos maldosos. Minhas costas encostaram-se à parede e tentei segurá-lo colocando as mãos contra seu peito, mas ele as agarrou e as prendeu na parede com suas mãos fortes.


Eu estava, literalmente, contra a parede. Sua toalha caiu e pude sentir seu negócio esbarrando em minhas coxas. Fiquei arrepiada. A adrenalina estava lá em cima. Eu não conseguia nem chuta-lo, pois ele me comprimiu contra a parede.


Romário foi chegando seus lábios perto do meu rosto enquanto eu me contorcia na, inútil, tentativa de me soltar. Para mim não havia mais dúvidas. Ele iria me estuprar.


—Por favor, não faz isso... Me deixa ir embora, por favor...— Falei choramingando já com os olhos marejados.


Romário ficou me cheirando. Enfiou a cara entre meus cabelos e meu pescoço e ficou me cheirando.


—Você é cherosa, minha linda...— Falou ele ainda fungando de leve minha pele.


As lágrimas escorriam pelo meu rosto.


—Pensa que eu não percebi que você queria me provocar vindo aqui com aquelas calças apertadas marcando a calcinha? Esfregando a sua buceta testuda na minha cara? Pensa que eu não sei que você pagou calcinha de propósito pra mim aquele dia na cozinha? — Sussurrava ele a centímetros do meu rosto. Eu podia sentir seu hálito quente.


—Eu num sô bobo, dona, eu sei que cê tá loca por um macho de verdade...


—Por favor, me deixa ir embora. —Falei apavorada. Aquele negócio duro esbarrava em minhas coxas.


—Sabe quanto tempo faz que eu não como uma bucetinha de respeito?


Eu desisti de me contorcer em uma luta inútil para me libertar e apenas virei o rosto. Para mim estava tudo perdido. Ele ia me estuprar e eu rezava pra que ele me deixasse viva depois. Meu coração estava acelerado.


—Desde que eu vim pra esta, maldita, cidade que eu não meto em uma bucetinha cherosa como a sua. As paulistana como você são tudo cu doce. Fica tudo quereno dá pros riquinho. Gente como eu tem que se contentá com as quenga véia dos forró da periferia. — Sussurrava ele em meu ouvido.


Eu só chorava em soluços silenciosos e angustiosos.


—Dá pra mim...? Dá pra mim...? Eu sei que você vai gostar, dá, minha gostosinha. Eu tô numa seca desgraçada... — Sussurrou ele, agora me encarando e com seus lábios perto dos meus.


—Faz o que quiser comigo, mas não me mata, por favor. Eu tenho uma filha...— Falei em desespero. Foi aí que ele me surpreendeu.


—Tá loca? —Falou ainda em tom sussurrado me encarando nos olhos. —Eu não vo te etrupar e nem matar... Se você não qué dá por bem, por mal tamém não quero... Pode ir embora. — Falou ele me soltando e recolhendo sua toalha do chão super contrariado.


Fiquei parada, sem ação e ofegante. Eu estava nervosa e cruzei meus braços sobre meus seios, pois fiquei com uma vergonha danada do decote escandaloso que eu estava usando.


—Vai, pode ir... A porta não tá trancada. Eu já acabei o serviço e amanhã bem cedo eu vou me embora dessa merda de cidade. — Falou ele irritado de costas para mim ajeitando a toalha na cintura.


Por um momento fiquei observando como ele era lindo. Aqueles bíceps e tríceps se confundindo em uma massa única de músculos. Aquele abdome trabalhado e ondulado. Aquelas pernas que pareciam de um cavalo... Ele parecia ter sido esculpido a formão por exímio artista.


— Você tem...? Você tem...? — Minha voz não queria sair. Eu não tava acreditando no que eu ia dizer.


—Tenho o que?— Falou ele altivo e senhor de si com as mãos na cintura. Pela primeira vez senti superioridade em sua voz. Seu membro já tinha murchado.


—Você tem... Tem camisinhas...? — Falei finalmente e meu rosto devia estar vermelho, pois queimava. Os olhos dele brilharam.


—Tenho muitas, por quê?


—Então vem— Falei puxando as alças do vestido com as mãos fazendo-o deslizar ao chão. Fiquei só de calcinha e salto alto na frente daquele troglodita gostoso e tarado. Porém, num misto de pudor e vergonha, cobri os seios com as mãos, talvez por que minha filha mamou neles, sei lá...


Ele então sorriu como uma criança que acaba de ganhar um brinquedo novo.


—Mas faz devagar e com carinho, por favor...—Falei com voz chorosa e ele já caminhava em minha direção.


—Eu jamais te machucaria, minha linda. — Falou ele sorrindo com ternura.


Romário, delicadamente, segurou meu queixo e beijou meus lábios e pude sentir o sabor de pasta de dentes de sua boca. Sua língua vasculhou cada canto de minha boca enquanto seus braços fortes me comprimiam contra seu corpo.


Delicadamente, ele afastou minhas mãos que, insistiam em cobrir meus seios para, logo em seguida, admira-los e amassa-los em suas mãos grandes e calejadas. Depois, começou a chupá-los como se quisesse devora-los, um após o outro.


Eu estava super molhada sentindo aquele membro duro dando pinotes entre minhas pernas. Foi então que ele fez com que eu me deitasse no colchão, puxou a minha calcinha até aos calcanhares tirando-a e enfiou a cabeça entre minhas pernas. Sua língua passeava deliciosamente em minha buceta arrancando-me gemidos delirantes de prazer e orgasmos incalculáveis enquanto eu agarrava seu cabelo pixaim. Gozei na boca dele e, mesmo assim, continuou castigando meu clitóris. Minhas unhas se cravaram no colchão. Até que ele se levantou, foi até a cadeira onde estava sua carteira, tirou dela uma camisinha, rasgou a embalagem com os dentes e a vestiu no pintão duro. Depois, voltou pro colchão, se ajeitou entre minhas pernas e encaixou o pau duro na entradinha. Apoiou as mãos no colchão e foi forçando. Minhas carnes molhadissimas não ofereceram muita resistência e me lembro de ter pensado na hora.


“—Nossa, tá entrando na minha buceta...”


E ele foi entrando, ocupando todos os espaços dentro de mim em movimentos compassados de entra e sai. Aquele garoto... Aquele macho estava me dominando... Possuindo sua fêmea como um garanhão tarado. Seu pau mergulhava fundo dentro de mim e voltava até quase sair, para, em seguida, ir fundo novamente e, por vezes ele se demorava um pouco atolado inteiro lá dentro e, às vezes, quando voltava à superfície, se demorava um pouco só com a cabeça dentro pulsando, curtindo a bucetinha e me deixando doida tendo um orgasmo atrás do outro. Até que seus movimentos se aceleraram e eu o acolhi em meus braços de fêmea submissa. Meus calcanhares se encontraram em suas ancas e ele explodiu em ejaculação quase estourando o preservativo. Então, quedou-se sobre mim e pude sentir seu pau murchando dentro do meu corpo. Depois, caímos inertes lado a lado abraçados no torpor do pós sexo. Eu sentia meu corpo mole e preguiçoso. Em pouco tempo, Romário ressonava a meu lado.


Se no início da noite alguém me dissesse que eu treparia com aquele peão de obras eu o chamaria de louco.


Minha cabeça rodava em pensamentos loucos. Meu corpo estava tremulo. Nunca em toda minha vida tinha experimentado o sexo feito com aquela intensidade, com tamanha carga de tesão e sensibilidade. Nunca tinha gozado tantas vezes em espaço tão curto de tempo.


Quando me recuperei do torpor gostoso do pós orgasmo, levantei-me e fui ao banheiro. Foi aí que notei que ainda estava de saltos. Ri de mim mesma ao caminhar nua de salto alto como uma modelo em uma passarela. Olhei demoradamente meu rosto no espelho e meus cabelos estavam desgrenhados. Não sei por que, mas me senti linda. Meus seios estavam redondos, pontudos e pareciam encher o espelho. Minha xoxota estava amortecida, mas era uma sensação gostosa.


Saí do banheiro confusa e sem saber ao certo o que fazer.


Eu poderia me vestir e ir embora que ele não ia nem perceber. Mas não sei porque razão não fiz isso. Ou talvez soubesse e só não queria admitir. Em vez disso tirei as sandálias e caminhei de volta ao colchão. Romário dormia largado. Como ele é lindo, meu Deus. Seu corpo musculoso inerte no colchão inspirou-me pensamentos libidinosos. Aquele corpo parecia ter sido talhado pelos deuses do sexo com o único propósito de fazer uma mulher gozar.


Então, como se estivesse sendo atraída por força irresistível, me aproximei. Por um momento, pensei em meu marido e um calafrio correu-me a espinha. Por um instante hesitei, mas depois pensei. “foda-se". Não adiantaria recuar agora, pois o mal já estava feito. Então, resolvi aproveitar aquela noite por completo com aquele garanhão.


Ajoelhei-me sobre o colchão, na altura da cintura de Romário. Com delicadeza, segurei seu pênis e estava flácido. Fui massageando-o devagar, apreciando sua textura. Romário se mexeu, mas continuou dormindo, ou fingiu dormir para ver até onde eu ia. Eu estava com água na boca. Queria chupá-lo. Então, debrucei-me sobre ele e fiz-lhe as primeiras carícias com a língua. Envolvi-o com meus lábios e, lentamente me movimentava para cima e para baixo. Eu o senti endurecendo em minha boca. Em pouco tempo, aquele mastro estava completamente desperto e pulsando entre meus lábios.


Minha buceta estava melada de vontade de engoli-lo novamente, senti-lo preenchendo-me todos os espaços. Senti também suas mãos acariciando meus cabelos.


— Gosta de chupar, né minha lora... Então chupa, vai, chupa à vontade que depois vou te comer gostoso de novo...— Falou ele com voz sussurrada entre gemidos de prazer.


Eu continuei massageando aquele pau com meus lábios e senti-lo latejando em minha boca era indescritível.


— Não aguento mais, minha gostosa, senta nele, senta. — Falou ele rasgando mais uma embalagem de camisinha e me entregando.


Eu contemplei aquele cacete enorme e duro como pedra por um instante e, logo em seguida, desenrolei o preservativo sobre ele. Então, me encavalei nele, mas, antes de me encaixar em sua tora, me debrucei sobre o macho e abocanhei seus lábios em um beijo tesudo e molhado. Logo em seguida, com minha mão, encaminhei o gigante à entradinha molhada de minhas carnes . Ele deslizou para dentro e o senti me tocando lá no fundo.


Soltei um gritinho de prazer e contrai os músculos da xoxota prendendo-o dentro de mim, para, logo em seguida, iniciar a cavalgada, lenta e gostosa, para cima e para baixo enchendo o ambiente com o eco de nossos sexos molhados se friccionando.


Aquele pau era tão grande, tão grosso... Parecia mais uma escultura bruta e primitiva e estava me proporcionando que jamais sequer imaginei que existisse.


—Eu não tô aguentando mais...— Falei em um gemido e rebolando freneticamente fazendo com que seu pau se atolasse inteiro e fazendo com que meu clitóris se esfregasse nele e, assim, rebolando feito louca, gozei gostoso. Mas ele ainda não tinha ejaculado. Então, em um movimento rápido, Romário, sem que seu membro saísse de dentro de mim, inverteu nossa posição e continuou me comendo em um gostoso papai e mamãe com estocadas firmes e vigorosas. Até que em, duas ou três atoladas profundas e espasmódicas, ejaculou carregando outra camisinha.


Ele estava ofegante quando rolou de cima de mim. Minha buceta formigava.


Aconcheguei-me em seu ombro e coloquei minha mão sobre seu tórax musculoso.


— De onde você é, Romário? — Perguntei enquanto fazia desenhos com o indicador sobre seu peito.


—Sô de uma vila em Porto de Galinhas. — Falou ele em um suspiro sufocado, ao mesmo tempo em que me estreitou em seu braço e beijou o topo de minha cabeça.


—E por que veio pra São Paulo? — Na hora me toquei na idiotice de minha pergunta , mas, enfim, já tinha perguntado mesmo...


—Por dinheiro... Por uma vida melhor... Sei lá... Por falta de opção talvez... Só sei dizer que meu tio me convenceu que tinha bastante trabalho aqui e o salário era muito bom, então eu vim.


— Você já era azulejista na sua terra?


—Não...— Falou ele e riu. —Lá eu era pescador. Ia pro mar todo dia. O oficio de azulejista eu aprendi aqui em São Paulo. Não é difícil, só precisa ter capricho. — Completou ele.


—E você ganhou dinheiro aqui?


—Mais do que eu esperava. Por isso eu tô voltando pra minha terra. O dinheiro que consegui economizar já dá pra comprar uma jangada e voltar a ser pescador que é o que realmente eu gosto de fazer. — Falou ele a havia satisfação em sua voz. —


Nesse momento eu me levantei de seu ombro e me debrucei sobre seu peito. Queria ver seu rosto, olhar em seus olhos.


— Você deixou alguém te esperando lá?


Neste momento, seu rosto tomou feições tristes.


— Deixei o amor da minha vida lá, mas ela não tá me esperando. Ela se casou com um homem muito rico. Mas ela não tá errada não. A vida lá é muito dura e a gente faz o que pode pra sobreviver...— Falou ele esticando o braço e pegando o celular na beira do colchão.


— Olha ela aqui. — Falou me mostrando uma foto dela no celular.


Vi uma morena linda de cabelos crespos e sorriso triste.


—Ela é linda. — Falei. — Vocês namoraram?


—Sim, chegamos a ficar noivos, mas daí a família dela e a minha... As dificuldades... Eu vim pra cá e ela ficou noiva do tal ricaço.


— E vocês nunca mais se viram?


— Nunca... Nunca mais...—Sua voz pareceu entrecortada de tristeza.


Eu acariciei seu rosto.


—E de mim, você não quer saber nada de mim? —Falei olhando fixo em seus olhos.


— Não. Você é um sonho pra mim e sempre vai ser. Não posso criar esperança de um dia ser mais do que isso.


Seus olhos brilhavam, ao mesmo tempo que se faziam tristes.


Romário afastou meus cabelos que caiam sobre meu rosto.


— Esta noite, — continuou, —é tudo o que nós temos. Depois de hoje, nós nunca mais vamos nos encontrar. Você vai seguir a sua vida e eu a minha...


—Então acho melhor a gente aproveitar o pouco tempo que ainda nos resta. — Falei com tristeza, pois sabia que o que ele disse era verdade. Nós éramos de mundos diferentes, de universos diferentes. Aquela noite estava sendo como um lapso temporário que ligava esses dois mundos, mas que não podia uni-los.


Nos beijamos. Novamente as mãos dele buscavam meu corpo em carícias sacanas e deliciosas. O gigante deu sinais de vida lá em baixo.


— Nossa...! Você quer me comer de novo... Este pintão vai acabar comigo hoje. — Falei languidamente já envolvida por aqueles braços fortes.


— Deixa uma vez sem camisinha, deixa... Eu quero tanto sentir o toque molhado e quente de sua carne...— Falou ele em tom de súplica.


—Você promete não gozar dentro?


—Prometo, minha linda, prometo.


Então, ele fez com que eu me deitasse de bruços com o travesseiro sob a barriga de modo que minha bunda ficou empinada. Ele afastou minhas pernas e veio por cima de mim encaixando seu membro na entrada de minha fenda e empurrou com vontade.


Pela terceira vez eu sentia aquele garanhão preenchendo minhas entranhas. Suas mãos estavam apoiadas no colchão enquanto seus quadris comandavam os movimentos de entra e sai, amassando minha bunda sob o peso do seu corpo. Vez ou outra ele parava os movimentos com o pau atolado inteiro , afastava meus cabelos e beijava minha nuca e, logo em seguida a esse carinho, recomeçava a bombar com vigor.


Quando tive o terceiro orgasmo e já estava quase desmaiando, ele se retirou de dentro de mim e pude sentir o seu esperma jorrando pesado sobre minhas costas. Gostaria de saber de onde vem tanta porra assim.


Tomamos um banho demorado. Nos lavamos um ao outro. Posso dizer que nunca imaginei que aquele troglodita pudesse ser tão carinhoso e viril. Ele era um verdadeiro macho alfa. Se bobear, a gente se apaixona por um cara desse.


— Me dá a sua calcinha pra eu guardar de recordação? — Pediu ele com olhar triste, enquanto eu me vestia.


Sorri e entreguei-lhe a peça íntima. Nos beijamos uma última vez e nos despedimos com um simples tchau.


O guarda de portaria sorriu sacanamente quando abriu a cancela para que meu carro passasse às quatro e cinquenta da manhã. O filho da puta imaginara o que tinha acontecido aquela noite.


“Foda-se,” pensei. "Não lhe devo satisfações.”


No dia seguinte, Romário foi embora.


Naquela noite, algo despertou em mim e tive a certeza de que nunca mais seria como antes.


Amo o Daniel e continuo sendo uma esposa e mãe exemplar, mas não sinto mais que meu marido me satisfaça completamente como antes. Acho que toda mulher que experimenta o sabor de um garanhão, nunca mais volta a ser o que era.


Através do Romário, descobri um universo de sensações que talvez nunca descobrisse em minha vida.


Fiquei muito tempo sem ter noticias dele e, toda noite em meu quarto, sempre que olho para o lugar onde o colchão estava aquele dia sinto uma saudade imensa dele.


Certo dia, quando já nem pensava mais nele, recebi pelo WhatsApp uma selfie tirada por ele. Tinha o mar ao fundo e barcos de pescadores. Ele sorria. Resolvi não responder e deixar como está, mas, sim, sinto saudade dele. Vi que estava feliz. Guardei a foto e olho para ela de vez em quando. Será que estou louca?


Talvez um dia eu o procure para uma reprise... Ou talvez nós nunca mais nos vejamos, mas, para sempre ele viverá em mim como uma lembrança quente.


CONTINUA...


claudinha8. Com




*Publicado por claudinha8 no site promgastech.ru em 14/03/24.


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