Não Vou Desistir, 1
Conto erótico de incesto
- Escrito por LarissaOliveira
- Temas: Incesto
- Publicado em: 21/12/22
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(Esse texto foi publicado pela primeira vez em 2021).
1. Decisão
Meu nome é Larissa. Eu venho contar a verdade, nada mais que a verdade, porque o que pretendo já é grandioso demais por si só, dispensando qualquer ficção. E também, dada a natureza do que quero, qualquer inverdade só iria desabonar meu texto - o que não desejo, porque mal comecei e já tenho por ele o maior carinho.
Trata-se de um relato, não de algo que já ocorreu, mas daquilo que acontecerá se as coisas derem certo para mim; uma atualização da situação sempre que eu tiver algum avanço, qualquer que seja, em direção ao que mais quero, que tem sido meu sonho todos os dias desde dezembro do ano passado.
Eu nunca imaginei nada disso para ser sincera, mas não é nem um pouco difícil entender quando começou. Perdi minha mãe muito cedo e sempre vivi com meu pai, um homem moreno claro, alto, corpo bonito, professor de violão, guitarra e contrabaixo. Sempre o achei lindão, mas nunca tinha pensado no termo "gostoso", para ele, e talvez para ninguém. E não sei quanto essa pandemia contribuiu para tudo isso, mas não acho que tenha sido muito.
Tudo começa com os contos eróticos, como os que temos aqui no Wattpad. Meu interesse por eles é recente, mais ou menos um ano e meio, e só os procurei por curiosidade. Antes, também por curiosidade, assisti (tentei pelo menos) alguns filmes pornográficos, os quais detestei. Achei tudo muito visual, puramente visual. O visual é um componente importante, mas sem o devido contexto não me diz nada.
Mas sobre os contos, passei a ler todos os dias assim que os descobri e me deliciava neles, foram uma revolução para minha sexualidade. De repente, aquela coisa chamada sexo já era uma das coisas mais gostosas de toda a minha vida, embora, claro, esteja falando mais propriamente de masturbação do que sexo.
Mas eu não buscava nos contos nada ligado a fetiches muito específicos; sempre evitava contos assim, porque os achava muito esquisitos e depravados. E pensar que mais tarde eu praticamente só leria contos de incesto! Mas não vou tomar atalhos, vou contar como isso aconteceu.
Quem muito lê, escreve. Eu queria escrever também o meu próprio conto, mas não me sentia boa o bastante. Cheguei a escrever alguns, mas não via a menor graça e acabava excluindo tudo, frustrada com o resultado. Certo dia, em um conto que li por aqui vi citado um tal Chat UOL, sala Fantasias Detalhadas. Eu fiquei curiosa e fui conferir. Basicamente são pessoas anônimas que fantasiam de forma responsiva, mandando frases um após o outro, em duplas, criando algo parecido com um conto erótico, só que de forma dinâmica e com a vantagem do calor do momento. Eu experimentei e fui bem sucedida logo na primeira. Achei o máximo, gozei bastante e quis mais.
Mas às vezes é muito difícil achar um parceiro que saiba fantasiar bem (esse é o lado ruim de lá) e quando surge um, talvez possa querer um tema muito específico, e foi assim que um certo dia aceitei fantasiar no tema incesto. Pra falar a verdade eu consegui me desligar bem do meu pai e de mim mesma; não era eu ali, mas uma personagem, e não era meu pai, mas um personagem também, ponto. Fiz questão de imaginar os personagens bem diferentes do que somos na realidade - nome, idade, aparência, tudo, porque queria ficar com a consciência limpa. O fato é que a fantasia decolou, me levando a um patamar de excitação jamais obtida. Mas mesmo assim considerei que fantasiar aquilo fora apenas um caso de exceção e que eu não faria de novo, jamais.
Só que uma coisa havia mudado em mim a começar dali. Quando eu vinha aqui ler alguns contos eróticos, me dava uma vontade de ler no tema incesto! Rsrs. Eu não conseguia evitar, até tentei, mas não resistia.
Com o tempo esse tema ganhou todo o espaço na minha mente e estava difícil achar novos contos. Sim, eu praticamente só conseguia gozar lendo contos assim e já estava na hora de admitir.
É claro que com esse tema se normalizando na minha mente eu naturalmente passei a tomar algumas liberdades, para que ficassem mais realistas pra mim. Agora eu já preferia imaginar a personagem sendo eu mesma e o personagem sendo meu pai real. Pois é, no fim das contas eu estava gozando sempre me imaginando com meu pai, que raiva! Rs
E também, ler os contos eróticos e fantasiar lá na UOL me deram muita experiência em coisas safadas que eu nem sonhava antes. O jeito de dizer alguma coisa, vocabulário sujo, etc. Acho que era isso o que faltava naqueles contos que tentei escrever. Não havia nada de obsceno nos meus contos, apenas sensual; nada era realmente safado e sem vergonha, e essas coisas fazem toda a diferença, pelo menos pra mim.
Bem, obrigada por ter lido até aqui. Vamos ao que interessa.
Em dezembro conversei com uma moça bem experiente lá no UOL e ela me garantiu que é bem possível realizar essa minha fantasia com facilidade, especialmente porque se trata da filha querendo, "porque homem é sempre fraco para essas coisas", ela dizia.
Na hora não vi muito sentido, mas depois fiquei pensativa. Foram meses pensando nisso, nutrindo em minha mente, desde dezembro até agora. E ontem à noite, pouco antes de dormir, me decidi. Eu vou tentar. Vou tentar me deitar com meu pai, quero ser comida por ele! Só de escrever isso eu já fico excitada.
Hoje de manhã já esquematizei tudo. Meu pai sempre me respeitou e jamais faria algo assim, do nada. Se houvesse uma mudança súbita no meu comportamento - como acontece em um filme pornográfico, por exemplo - tudo o que eu conseguiria seria levar uma bronca cabulosa e talvez até uma surra, afinal, vamos dizer a verdade, dar em cima do próprio pai é algo sério demais. O fato é que um episódio assim acabaria com a nossa relação, talvez para sempre, e ele ficaria assustado e decepcionado demais comigo.
Então eu pensei que tudo deve ser bem aos pouquinhos. Pequenas mudanças, perceptíveis mas dentro da normalidade, dentro do que não seria considerado um absurdo. E quando esse patamar estiver consolidado, partir para o próximo nível. Por exemplo, eu nunca fui de usar shorts muito curtinhos em casa. Mas isso não significa que nunca os usei, apenas que não é o hábito. Então, se eu começar a usar mais vezes, até chegar a ser cotidianamente, não fugirá muito da normalidade, porque de qualquer forma eu já os usava antes. Eu tenho um corpo muito gostosinho, tenho muita sorte nisso, mas acho que sempre me preservei por morar só com meu pai, mas agora é hora de ousar um pouco. E também, posso escolher usar um shortinho de dois anos atrás, e que ainda cabe, para ficar um pouco mais chamativo, e ele não achará absurdo, porque os reconhece, sabe que são meus.
Esse texto ficou mais longo do que esperava, não vou me alongar mais. Basta saber que esse lance da roupa vai ser o meu primeiro passo, para deixar ele me olhar um pouco mais ou para que ele tenha que lutar internamente para não olhar rs. Ele precisa passar por essa etapa antes de eu avançar um pouco mais. Vamos ver ao longo dessas semanas como ele vai reagir e eu vou dizendo tudo a vocês, prometo rs. Se for uma boa reação, continuo com meu plano. Se não, tento pelo menos mais uma abordagem antes de desistir. Mas algo me diz que as coisas vão sair bem, porque, afinal de contas, homem é sempre fraco para essas coisas, não?
Queria pedir o favor de colocarem dicas para mim. Dicas realistas, gente. Não adianta achar que a vida é um filme pornô, que não é! Rs. E aí, você pode me dar alguma sugestão?
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