Corretoras: rivalidade libertina - 06
Conto erótico de fantasia
- Escrito por TurinTurambar
- Publicado em: 27/10/22
- 755 leituras
- ver notas
Obs.: este é um de dez partes do último arco de Cônicas do Bairro Velho. Se começou a ler por aqui, peço que volte e leia a partir da primeira parte.
------------------------------------------------------------
Um dia em casa, com mal-estar, fez Teresa repensar sua discussão com Sara, principalmente após saber do sucesso de sua amiga em cobri-la. Não estava convencida de poder fazer tudo para conseguir vencer a aposta, mas foi ela quem entrou nessa disputa sem sentido. Sara foi jogada no meio e mesmo assim, fez de tudo para ajudá-la, até o que ela não consegue fazer. No fundo, Teresa sabia ter sido ela, primeiramente a cruzar qualquer limite ético ao aceitar aquele tipo de aposta. Precisou uma dia enferma para se dar conta disso. Recuperada, precisava resgatar o tempo e a amizade perdidos.
Ainda precisava vender dois imóveis para vencer a aposta. Mesmo com a visita marcado ao final da tarde, se arrumou cedo pensando nela. Sempre buscou se vestir elegantemente, sendo sua forma de impressionar os clientes. Olhares desejosos deles sempre foram uma coincidência ocasional, assim como outras coisas. Pensando sobre isso, Sara se lembrou de quando visitou com Clara e Vera o casarão onde hoje é um Spa. Apesar de não pensar em sexo com cliente, foram os detalhes, os responsáveis por deixar Vera tão impressionada, com ela e com o imóvel. Pensando nisso, procurou ser um pouco mais provocante, não usando sutiã e deixando seus fartos seios moldarem livremente o tecido de sua blusa. Escolheu uma saia justa, um pouco mais curta, mesmo sem revelar muito de suas coxas grossas.
O aumento dos olhares dos colegas no escritório deram a Teresa a certeza de ter criado um visual impressionante. Todos a olhavam, mas ninguém se aventurava a fazer nenhum comentário sobre suas roupas. A tensão no ar a agradava, a deixando levemente excitada. Enquanto não chegava a hora da visita, passou o dia fazendo trabalhos burocráticos. Sentiu falta de Sara, mas decidiu só procurá-la após resolver seus problemas com Joyce.
Quando deu a hora, seu coração acelerou. Estava estranhamente nervosa, pois seria sua primeira visita onde se sentia na obrigação de fechar uma venda e não tinha Sara consigo. Nunca se imaginara, sendo a corretora experiente que era, sentir falta de uma novata. Só se sentiu mais tranquila ao encontrar o cliente na portaria do prédio. Conhecia aquela região, principalmente o edifício do outro lado da rua.
No primeiro contato, o balanço natural dos seios da corretora chamaram a atenção do cliente. Era notável o esforço dele em evitar olhar seu busto, procurando sempre seus olhos. No elevador, o cliente permaneceu sempre olhando para o espelho, certamente buscando seu decote. Parecia uma eternidade o tempo chegar ao pavimento com o cliente fingindo não olhar. Teresa disfarçava. Fingir não perceber deixava aquele homem na distância perfeita, pré-disposto a agradá-la mas sem sentir liberdade demais.
Ao entrar no apartamento, Teresa tomou a frente, deixando para ele a visão de seu quadril, cuja silhueta estava perfeitamente marcada pela saia justa. Seu andar fazia o quadril balançar sensualmente de um lado a outro, em um movimento irresistível. Não precisava espiar para saber para onde ele estava olhando. A corretora apresentou todos os cômodos, exibindo cada detalhe, deixando o cliente impressionado. Na cozinha, exibiu o mobiliário abrindo todas as portas. O balanço livre de seus seios ao abrir e fechar as portas deixava o cliente hipnotizado. Ela tinha tudo sob controle, até ele reclamar do preço.
O dono dos imóveis era irredutível com os valores de venda, não permitindo nenhuma negociação. Teresa imaginava ser esse o motivo desses imóveis serem anunciados em duas corretoras diferentes, onde um delas conseguiria vender. Ao negar uma negociação, o cliente se dispôs a encerrar a visita na hora. Teresa ficou tensa, pois tinha que vender aquele apartamento a qualquer custo. Por um segundo passou pela sua cabeça seduzir o cliente, mas no fundo, não sabia como Joyce fazia. Decidiu então apostar um pouco mais no seu próprio jogo.
Com o cliente de costas, Teresa foi rápida em abrir dois botões de sua blusa, deixando seus seios bem mais visíveis e o chamou para se sentar no sofá da sala. De imediato, conseguiu recuperar a atenção dele para seu decote. Sem sutiã, boa parte dos seus seios estavam visíveis. Ao se sentar, Teresa cruzou as pernas. Havia subido a saia um pouco antes, deixando mais de suas coxas expostas. As pernas grossas, cruzadas, dividiam a atenção do Cliente com o decote generoso.
Com um visual mais provocante, ela argumentou e defender as qualidades daquele apartamento para justificar seu preço. Sua lábia como corretora ainda era sua maior arma, mas o cliente continuava sem dar o devido valor ao imóvel. Mesmo com dificuldades em desviar seus olhos das formas da corretora, ele não admitia paga o preço por aquele apartamento. Foi quando Teresa pensou na sua última cartada.
— Em nenhum lugar do Bairro Velho você terá uma vista como a deste apartamento aqui.
— Vista? Só tem prédio em volta? De que vista você fala?
Mesmo com o cliente apontando o óbvio, Teresa tinha um sorriso vitorioso no rosto. Pediu licença e se levantou, sacando seu telefone celular. O cliente se mantinha sentado, olhando as curvas de Teresa, junto a porta de vidro da varanda. Tentava ouvir a conversa mas só ouvia trechos do que ela dizia.
— Oi, eu preciso de uma ajuda… Você já está chegando?… você pode….? … É muito importante para mim, você me ajuda?… Tá, tudo o que você quiser… beijos.
O gesto de Teresa, convidando-o para se aproximar da porta, foi inesperado. Ela tinha um sorriso sedutor desta vez, atraindo o para onde ela queria.
— Estávamos falando da vista. Enquanto você falava eu entendi. Realmente a arquitetura dessa rua é interessante, mas não tenho interesse nesse tipo de vista.
— Não é disso que eu falava.
— Então, do que seria?
— Olha para o outro lado e você verá a vista mais bela de todo o Bairro Velho.
Incrédulo, o homem olhou para o apartamento do outro lado. Não viu nada, mas Teresa insistiu para ele esperar. Paciente, ele continuou olhando quando de uma daquelas portas sai uma mulher. Com os cabelos pretos até os ombros, vestia uma saia social, um blazer e uma camisa em um visual simples e elegante. O cliente ficou confuso, até aquela mulher abrir os botões de sua blusa. Os olhos dele se abriram mais enquanto a blusa era jogada no sofá, exibindo um sutiã branco. A mulher continuava a se despir abrindo o zíper da saia, de costas para a varanda, dando ao cliente a vista de sua bunda redonda e a calcinha enfiada nela. Os lábios deles se separaram, com a boca ficando cada vez mais aberta. De calcinha e sutiã, ela joga a saia no sofá e entra em uma das portas. O cliente estava maravilhado.
— Ela aluga esse apartamento?
— Na verdade ela e o marido compraram. Eles têm um relacionamento bem liberal e ela é um tanto exibida, como você pode ver.
— Como sabe disso?
— Vendi esse apartamento para eles. São meus amigos.
O cliente olhava para Teresa embasbacado.
— Em nenhum lugar do Bairro Velho você vai ter uma vizinha dessas.
Ele ficou sem palavras.
— Olha ela voltando…
Os dois voltaram a olhar para o apartamento onde a vizinha aparecia enrolada em uma toalha. Ela desfilava de um lado a outro da sala como se procurasse algo. Entre tantos movimentos, a toalha caiu, revelando seu corpo nu. Não havia a menor pressa em apanhar a tolha e envolvê-la no corpo mais uma vez. Já arrumada, ela olha para os dois do prédio do outro lado e acena. Teresa acena de volta.
Maravilhado, o cliente saiu do apartamento prometendo comprar o imóvel. Teresa havia ganho mais uma e só faltava mais uma venda para vencer a aposta. Estava satisfeita e agradecida a amiga pela ajuda exótica. Apesar disso, a ajuda tinha um preço a ser cobrado quando seu telefone começasse a vibrar.
— Oi Berenice!
— Oi, meu amor. Deu tudo certo aí?
— Deu sim, muito obrigada. Você é uma amiga e tanto.
— Sou mesmo, você é que não presta.
— Como assim?
— Você sumiu! E quando aparece é para pedir para eu fiar pelada na frente dos outros.
Teresa gargalha.
— Me desculpa. Ando muito ocupada, com trabalho e faculdade.
— Sei, mas para me prostituir você aparece.
— Eu não te pediria nada que você não fizesse.
É a vez de Berenice rir.
— Não vou negar, mas vou te cobrar esse favor.
— Pode, amiga. Pede o que você quiser.
— Ótimo. Tire a roupa.
Teresa franziu o cenho.
— Como?
— Ué, eu tiro a roupa para você e você tira para mim. Esse é o justo.
— Eu entendi, eu já estou indo para aí.
— Não! Você vai tirar aí, onde você está.
— Não quer que eu faça isso pertinho de você?
— O Paulo não está aqui, ele vai ficar com ciúme. Você sabe bem o que quero de você, não se faça de boba.
Teresa aceitou, e a pedido de Berenice, deixou o telefone no viva voz. Na sua frente, não havia apenas o apartamento de Berenice, mas diversas janelas nos vários prédios em volta. Com as mãos nos primeiros botões, ela olhava para cada uma delas, procurando ver se alguém a espiava. Berenice poderia não ter pudores em se exibir, mas Teresa era diferente. Com calma, ela desabotoou sua blusa lentamente, até deixar os seios totalmente livre.
— Veio sem sutiã, safada? Com a gente não teve isso.
Teresa ria apalpando os próprios seios, procurando escondê-los.
— Deixa eu ver eles, Teresa. Tire a saia.
Dos seios, as mãos deslizaram até a cintura, onde jazia o zíper.
— Vira de costas, querida. Quero ver o seu rabão.
A corretora virou de costas e fechou os olhos antes de rebolou lentamente enquanto retirava sua saia. A calcinha branca era engolida pela bunda farta. Teresa alisava sua bunda, mais uma vez tentando se esconder, sem sucesso.
— Que delícia! Tira a calcinha para mim.
Berenice se masturbava, encostada na porta de vidro, olhando Teresa abaixar a calcinha lentamente. O corpo se dobrou para frente enquanto a peça escorregava para o chão, evidenciando as coxas grossas e o bumbum grande. Teresa se pôs de lado para Berenice, cobrindo a vagina e os seios. Do outro lado, sua amiga socava os dedos dentro de si.
— Já tirei a roupa, já estão bom, não?
— Ainda não. Rebola para mim.
Teresa se apoia na porta de vidro e balança o quadril discretamente.
— Rebola direito, piranha!
Ai, não fala assim, Berenice.
— Quando meu marido fala, você não se importa.
Teresa ri.
— Se apoia ali no sofá e vira um pouco esse rabão para mim. E mexe esse rabo!
A corretora obedece sua amiga, buscando uma posição em que sua bunda ficasse empinada e visível para Berenice. Sua amiga a imita, rebolando da mesma forma.
— Teresa, adoro quando você larga a timidez e fica safada.
— Eu queria estar à vontade com isso.
— E não está? Mete a mão na bocetinha e me diz como ela está.
Teresa obedece.
— Porra, Berenice.
— Vai lá, me diz como está.
— Estou molhada, é isso que quer ouvir?
— Isso, gostosa. Eu também estou meladinha aqui.
Teresa vira seu rosto para o outro lado e vê Berenice rebolando como ela. As duas rebolam, se exibindo para a outra. A masturbação continua com elas se olhando e se provocando. Berenice goza primeiro e ao ouvir os gemidos dela pelo telefone, assistindo seu corpo se contorcer de prazer, Teresa goza em seguida. As duas se jogam no chão, nuas. Pelo viva voz, podiam ouvir a respiração ofegante do outro lado da linha.
Teresa terminou a ligação com a promessa de visitar o casal amigo. Vestiu suas roupas, preocupada com os olhares curiosos, já presentes nas janelas. Só faltava mais uma venda para ganhar sua aposta.