Corretoras: rivalidade libertina - 01

A vida dupla de aluna universitária e garota de programa era cada vez mais cansativa para Sara. As duas atividades lhe exigiam o período da noite, se tornando concorrentes, pois atender clientes a obrigava a sair mais cedo das aulas. Decidiu reduzir drasticamente seus atendimentos, mantendo apenas alguns clientes preferenciais. Ganhou seu tempo de volta, mas e remuneração diminuiu.


Com a faculdade à noite, Sara decidiu procurar um emprego diurno. Precisava de algo flexível o bastante para não se impor a seu horário de aulas. O mais comum era encontrar estágios onde estudantes precisam trabalhar bastante, muitas vezes além do horário das aulas. Ela não queria isso. Não conhecia muita gente na universidade para indicá-la, mas conhecia a pessoa certa, com experiência em trabalho e estudo.


Teresa não era do seu curso e as duas não se viam há muito tempo, mas a corretora ainda mantinha o carinho pela amiga, uma das poucas pessoas na universidade a saberem de sua vida dupla. Para a sua sorte, Teresa precisava mesmo de alguém ajudando na corretora. Com o constante crescimento do Bairro Velho, se sentia muito exigida e pediu aos chefes para contratar uma auxiliar. Alguém apto a ajudar tanto nas visitas aos imóveis quanto no trabalho de escritório. Sara era perfeita.


A corretora a recomendou assim que pode. Sara foi contratada imediatamente e no mesmo dia, já aprendia o dia a dia do trabalho. Seus primeiros dias desfizeram sua ideia da profissão de corretor, indo bem além de mero guia de visitas. Segundo sua colega, as visitas eram a parte divertida do trabalho, quando podiam quebrar a rotina, saindo escritório e conhecendo gente nova.


— Gostei disso. Devem ter uns clientes interessantes, se é que me entende.


Teresa ri.


— Sim, tem, mas esse não é nosso trabalho. Precisamos ser profissionais, até porque se constrangermos algum cliente, podem nos denunciar ao chefe.


— Duvido alguém denunciar ter sido paquerado por você.


— Falo sério, Sara. Não é lugar e momento para isso.


— Comigo, rolou, naquele casarão. Não lembra?


— Lembro, mas eu não estava em serviço. Não confunda as coisas.


— Sei, amiga, mas me diz, nunca rolou nada? Você e um cliente gostoso num apartamento desses, vazio….


Teresa olhou para os lados e mordeu os lábios.


— Já aconteceu, são exceções.


— Adorei esse “exceções”, no plural. Me conte tudo!


Teresa contou, quando foi surpreendida por Paulo e Berenice. Relatou quando guiou Clara em um edifício em obras e a visita terminou em uma demonstração de uso de plug anal com Renata e Paula. Lembrou de quando Clara chamou ela para convencer a sócia, Vera, sobre a oportunidade de compra de um casarão, futuro Spa delas. Terminou narrando uma visita com três homens, onde se percebia desejada por eles a ponto de ficar extremamente excitada e transar com os três.


— Nossa! Sua vida de corretora é tão agitada quando meu outro trabalho.


A expressão de Teresa mudou, de um sorriso constrangido a uma seriedade poucas vezes vista em seu rosto.


— Não é a mesma coisa, Sara. Essas coisas aconteceram e não deveriam ter acontecido. Isso não pode acontecer no nosso trabalho, entendeu?


— Calma, chefe. Não está mais aqui quem falou. Essas coisas não acontecem no trabalho, eu entendi.


— Acho bom. Vamos indo. Temos uma visita a guiar.


Em outro canto do Bairro Velho, uma corretora guia seu cliente por um apartamento. Um edifício antigo, mas em bom estado, sobrevive aos anos de uso de seus moradores, oferecendo habitações espaçosas, do tipo pouco vistas em prédios novos. O cliente está um pouco descontente com o preço, apensar dos bons espaços, iluminação agradável e acabamentos em bom estado. Apesar disso, sua atenção se volta para outra coisa: o formoso quadril da corretora. A mulher tinha o bumbum admirável, ressaltado pelo salto alto e a calça jeans justa em seu corpo.


A mulher era incrível, a bunda e as pernas generosas contrastavam com a cintura fina. Os cabelos longos e lisos eram loiros e seus olhos azuis competiam com seu decote generosos a atenção dos homens. Joyce era gostosa, sabia disso e usava isso a seu favor.


O apartamento era parcialmente decorado, dando-lhe a oportunidade de se inclinar e abaixar enquanto testava cada porta de armário, prendendo a atenção do seu cliente onde ela queria. Via seu cliente sorrir com cara de bobo, fingindo estar prestando atenção em suas explicações, e retribuía um sorriso. Se o preço ou o imóvel não agradasse, ela pelo menos faria a visita valer à pena.


Quando o cliente perguntou sobre o desconto no preço do imóvel, Joyce soltou um botão de sua camisa social, permitindo um vislumbre discreto de seus seios. Era útil para atrair a atenção dele enquanto falava o que ele não queria ouvir. Pelos olhares perdidos em seu decote, tinha a certeza de ter o cliente na mão.


Joyce o guiou para o banheiro e destacou o amplo espaço do ambiente. Provocativa, entrou no box e chamou seu cliente para dentro.


— Olha como é grande! Você pode tomar banho com a sua esposa.


— Não sou casado.


— Não tem nem uma namorada para estrear esse chuveiro?


O cliente sinaliza negativamente.


— Que pena. Eu mesma adoro tomar banho acompanhada.


Pelo olhar do cliente, a corretora já imaginava a vontade em convidá-la para usar o chuveiro juntos, misturada ao medo da reação dela. Em momentos assim, tinha a certeza de ter o cliente em sua não, não importava o preço ou o estado do imóvel. Se divertia em provocar e deixar aquele homem sem jeito. Chegou mais perto dele, passeando os dedos pelos botões da blusa. Fez um elogio. Abriu dois botões da blusa.


— Deixa assim, fica mais charmoso.


O cliente respira fundo, procurando transparecer tranquilidade.


— Se gosta assim, eu vou deixar dessa forma.


Joyce abre um sorriso.


— Fica melhor assim, com a camisa meio aberta. Uso assim também, você reparou?


— É verdade, você fica bonita assim.


Joyce ria, fingindo ser pelo elogio e não pela mentira descarada.


— Obrigada. Você acha bom assim ou posso abrir mais?


O sorriso safado do cliente, a essa altura, era incontrolável.


— Fica mais bonita se abrir mais.


— Me mostra o quanto posso abrir mais.


— Posso?


— Claro! Você me deixou abrir seus botões. Você pode abrir os meus.


O cliente abriu um botão na camisa da corretora. A olhou nos olhos. Vendo seu sorriso malicioso, abriu mais um. Abriu a gola da camisa o máximo possível, exibindo boa parte de seus seios em um generoso decote.


— Nossa, você abriu tudo. Eu não fico indecente assim?


— Nunca. Você é bonita. Precisa mostrar mesmo. Acho até que dá para abrir mais um.


— Sério? Assim você vai me deixar pelada.


— Vou nada…


Não esperou a autorização ou pedido de Joyce. Ele levou as mãos a sua camisa mais uma vez, abrindo mais um botão e afastando ainda mais a gola, deixando os seios e o sutiã quase totalmente expostos. Os movimentos de abrir os botões e ajeitar a camisa eram feitos sempre deslizando as mãos pelos seios. Ao tirar a mão, Joyce não deixou, segurando a mão em seu seio. O cliente o apalpou com desejo.


Joyce o beijou. As línguas se esfregaram enquanto o cliente apertava os seios. Ela desabotoava a camisa dele, exibindo o peito nu para alisá-lo. Desceu a mão para o quadril, segurando o pau duro por cima da calça.


Percebendo o tesão do rapaz, se ajoelhou. Liberou a piroca rígida e a lambeu, das bolas até a cabeça. Olhando os olhos dele, ela mamou a pica dura. O cliente se contorcia, empurrando o próprio corpo contra a parede. Sua respiração ofegante era a expressão de seu prazer descontrolado.


Aquela loira maravilhosa chupando seu pau era uma situação incrível e inacreditável. A mulher acabara de conhecê-lo e estava ali, mamando o seu pau com vontade. Ele nunca vira uma mulher tão safada, tão puta. O vai e volta dos lábios dela em sua rola traziam o gozo para cada vez mais perto, mas ele não se contentaria com apenas os lábios daquela mulher.


Joyce foi puxada pelos cabelos e assim foi levada para fora do box. Sua calça é retirada desesperadamente para ser agarrada pelo cliente. As mãos apertam firmemente a sua bunda farta durante o beijo enquanto a rola se esfrega em seu corpo. Tapas faziam a sua bunda arder durante o beijo.


O homem virou Joyce contra o lavatório. De frente ao espelho, observava a expressão louca de tesão daquele homem. Sabia o motivo. Sua calcinha minúscula enterrada em sua bunda deixava os homens, assim, loucos. A afobação parou para poder contemplar suas formas, alisando seu corpo, passeando as mãos pelas costas e quadril.


— Vai ficar só alisando?


— Você é muito gostosa.


— Aproveita e me come logo. Quero muito sentir o seu pau.


Mal termina a frase e Joyce precisa gritar para expressar a ardência na sua bunda. Foi mais de um tapa desferido em suas carnes. Aquele homem estava cada vez mais fora de si de tanto desejo. O puxão bruto de sua calcinha a arrebentou e seu corpo finalmente conheceu o calor daquele homem dentro de si.


As mãos apertavam firmemente a cintura de Joyce, aumentando o choque entre os quadris. Pelo banheiro se ouviam apenas os sons de gemidos e os golpes da pelve do cliente contra a bunda da corretora. As mãos dela apertavam o mármore frio da bancada o mais forte possível para conseguir as estocadas violentas atrás de si. O cliente a fodia com força, louco de desejo após tanto provocado. Pelo espelho ela olhava a expressão furiosa daquele homem.


— Que gostoso, amor. Gosto assim, me comendo com força.


— Nunca vi mulher tão puta e tão gostosa.


— To com vontade de dar, desde que te vi pela primeira vez.


— Se eu soubesse antes que é tão safada, tinha te comido na entrada do apartamento.


— Que delícia! Aproveita e me come gostoso agora.


Enlouquecido, o cliente sentiu o orgasmo vindo e surpreendeu Joyce, a puxando-o para ficar de joelhos em sua frente. O gozo explodiu no rosto da corretora, todo melado de porra. Não satisfeito, o cliente esfregou a rola em seu rosto, como se quisesse limpá-la para em seguida empurrá-la em sua boca. Joyce engoliu a piroca inteira sem problemas.


Com o rosto inteiramente melado, Joyce ainda fez um pequeno show para seu cliente. Limpou toda a porra do rosto com os dedos, chupando-os em seguida. Fazia isso se masturbando na frente dele, chegando ao ponto de gozar em seus dedos.


Os dois se vestiram. Joyce deixou a calcinha rasgada para trás, mas foi embora com a certeza de ter fechado a venda daquele imóvel, pois aquele homem não lhe negaria mais nada.


Na saída, o sorriso de Joyce sumiu ao encontrar outra corretora na entrada do prédio. Acompanhada de uma mulher ruiva e um homem, provavelmente cliente, aquela mulher era conhecida de Joyce. Era uma rival, não apenas na corretagem, mas também na vida. A expressão de Teresa também mudou, e as duas se fuzilavam com olhares.



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