A muralha de segredos PT. 02
Conto erótico de incesto
- Escrito por aurorahugdes
- Publicado em: 27/06/22
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Ela consentiu e eu me sentei, sem saber no que eu estava me metendo.
Eu tentei ser o mais receptivo possível, disse que se tivesse algum problema poderia contar comigo que eu já estava há muito naquela escola e que eu me encarregaria de fazê-la se enturmar.
Ela parecia bem reclusa e disse que preferiria esperar um pouco antes de fazer amigos, disse que era tímida e que se assustava em ambientes novos.
Eu entendi seu lado e reforcei que estaria à disposição no que ela precisasse.
Pouco a pouco nós fomos se aproximando pra valer, ela era realmente bem tímida, começou a se juntar com as meninas da sala, mas eu mal a via abrir a boca para conversar. Eu só via ela conversar comigo.
Nós tínhamos pouco tempo para nos falarmos, apenas o intervalo e as folgas entre as aulas. No primeiro dia eu achei que poderíamos voltar juntos para casa, mas dois capangas de seu pai iam buscá-la praticamente dentro da escola para colocá-la dentro do carro em total segurança. Nesse momento ela sempre olhava para mim por cima do ombro.
Eu comecei me interessar verdadeiramente por Lívia, mas toda essa questão com a sua família era demais para mim.
Na semana antecedente ao carnaval, numa quinta-feira, o dia estava muito chuvoso e nós ficamos isolados em um canto da quadra na hora do intervalo.
“Lívia, será que eu posso te fazer uma pergunta?”
Ela parou para pensar e respondeu.
“Isso já foi uma pergunta” sorriu e eu sorri de volta “Pode, claro que pode!”
“Como vão as coisas na sua casa?”
Ela virou a cara e algo apagou em sua feição.
“Marcus, eu não sei se eu quero te enfiar nisso”
“Não tem problema caso não queira contar, mas se tiver alguma coisa te incomodando, pode me falar.”
“Sabe o que é… A minha família é difícil, o meu pai trabalha muito, minha mãe também, mas eu os amo.”
Consenti sua resposta, mas aquilo mexeu mais comigo. Ela era posta em uma situação de abuso e ainda sim conseguia suprir sentimentos por eles? A mãe sabia o que acontecia? Era conivente?
Comentei com ela a situação deles na rua, ninguém era íntimo, mas todos tinham um relacionamento saudável, já em sua casa, ninguém sabia o nome deles, nem o que faziam.
“Meu pai, Dante… eu também não entendo muito o que ele faz, só sei que ele tem várias empresas e minha mãe, Tabata é sua assistente pessoal”
Com isso, nós ignoramos praticamente todas as aulas do dia, inclusive as extras que teriam no período da tarde e continuamos conversando. Contei sobre meus parentes no interior, ela deu alguns detalhes sobre sua rotina, disse que tinha aulas particulares dentro da residência…
No final do dia já no corredor que levava a saída, eu não aguentei o amarre no peito e a puxei pelo braço.
“Escute, Lívia, eu não quero que você me entenda mal, mas há algumas semanas atrás eu pude ver da minha sala o seu te batendo e te beijando”
Automaticamente ela desviou o olhar.
“Você viu?” questionou corada.
“É, eu vi”
“Acontece frequentemente e…” um dos seus seguranças a chamou e ela atendeu o chamado.
“Até amanhã, Marcus” ela se despediu.
Foi uma noite torturante, ela confessou que acontecia, será que me pediria ajuda?
No dia seguinte eu imaginei que ela fosse faltar já que ela não era de se atrasar, mas perto da segunda aula ela apareceu, pediu licença para professora e se sentou ao meu lado.
“Bom dia!” ela me cumprimentou como se nada tivesse acontecido “Eu tive uma noite longa!”
“Bom dia.” disse e me estiquei até sua mesa. "Lívia, se você quiser falar sobre…”
“Marcus, eu não quero falar sobre nada, mas por que você não aparece na janela hoje perto das duas da manhã?” sugere pretensiosa sem me olhar nos olhos. “Mas só você.” pediu.
Como ela disse, eu não toquei mais no assunto de sua família, mas eu estava para morrer com toda a curiosidade. O que poderia acontecer às duas da manhã? Ele ia abusar dela de novo? Acho que eu preferiria não ter sabido.
Nós nos despedimos na porta da escola ao meio dia, como sempre fazíamos. Eu fui para casa e a ansiedade me consumiu o dia todo. Eu queria ter tirado um cochilo antes do horário marcado, mas eu fiquei revirando na cama sem pregar o olho.
Faltando cinco minutos para às duas da manhã, eu não fui capaz de me segurar. Desci as escadas em silêncio, parei na cozinha para me servir um copo d’água e me dirigi para sala.
Dante estava no portão, eu não diria que suas roupas pareciam de um mafioso, mas sim de um cafetão com uma calça jeans e uma regata branca, usando uma corrente pesada de ouro.
Com as mãos nos bolsos ele olhava de uma lado para o outro, mas não parecia notar minha presença.
Segundos mais tarde, Lívia saiu pelo portão vestindo uma camisola de renda lilás e decotada, mais uma vez a peça mal chega às suas coxas.
Dante abriu um sorriso enorme ao vê-la com aquela roupa, agarrou sua mão, a rodopiou e ela parou pressionada na parede, repetindo a cena de ter seu próprio pai a caçando como uma presa.
Pensei em correr, pegar o telefone fixo, ligar para polícia e denunciar tamanha barbárie, mas aí eu percebi que os olhos de Lívia estavam em mim enquanto Dante passava as mãos por suas costas, bundas e beijava seu pescoço, cochichando algo.
Lívia mordeu ferozmente os lábios, seus olhos tinham uma névoa que eu nunca tinha visto… Na verdade tinha sim, tinha visto na primeira vez que presenciei essa cena e de novo quando ela disse “acontece frequentemente”.
Dante cochichou algo em seu ouvido e mordiscou os lábios.
“Isso!” eu li em seus lábios “Me fode, papai!” completou deslizando as mãos para o meio das pernas do homem.
Eu fiquei completamente boquiaberto, me sentindo enganado de certa forma, ela estava gostando disso tudo?
Sem o mínimo pudor, ainda em plena calçada, Lívia libertou um dos seios do fino tecido e sem pestanejar, seu pai começou a lamber, mordiscar e apertar o mamilo.
Após isso, ele começou a guiá-la para dentro da casa e antes do portão se fechar, ela lançou um beijo em minha direção.
Com certeza era muito coisa para eu absorver, mas eu estava tão cansado e baqueado, que eu simplesmente deitei na minha cama e desmaiei.
O dia na escola foi normal na medida do possível. Lívia se manteve o mais distante de mim, mas a desgraçada ainda parecia um anjo. Parecia que das seis da manhã às seis da tarde ela era um anjo e das seis da tarde às seis da noite ela era uma diaba.
Aproveitei seu distanciamento para voltar a ficar perto dos meus amigos, me concentrei mais na aula e fui o último a ir embora naquele dia, fiquei tirando algumas dúvidas com o professor de biologia.
Antes de sair pelo portão, vi que o carro de Lívia estava parado onde sempre fica, mas me toquei que ela já havia saído há um bom tempo.
A porta de trás do carro se abriu e com cara de anjo ela disse “Eu te dou uma carona, Marcus”
“Obrigado, eu vou a pé mesmo” recusei.
Com um sorrisinho nos lábios ela insistiu:
“Vem, Marcus!”
Está no inferno, abraça o capeta.