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O departamento das Fantasias Secretas II-01-Sozinha e com tesão

  • Conto erótico de masturbação (+18)

  • Temas: Masturbação
  • Publicado em: 18/03/24
  • Leituras: 903
  • Autoria: TurinTurambar
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CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS


O desconforto em permanecer sentado naquela recepção já era conhecido. Ficar parado, olhando para a parede, sem fazer nada com a mente, trabalhando a ansiedade sobre o que acontecerá do outro lado daquela porta. Visitas a médicos são assim, e já havia vivido isso com Íris, mas dessa vez não seria sua urologia a atendê-lo


Os cabelos loiros, cacheados, desciam até um pouco além dos ombros. Tinha olhos pretos e um rosto fino, delicado. Ao contrário de Íris, tinha uma voz firme, quase sempre impositiva, mesmo sendo educada. Vestia uma calça bege, combinada com um fino casaco da mesma cor sobre uma blusa branca.


Thais cumprimentou seu paciente e o conduziu a se sentar em um sofá, sentando-se de frente para ele. Colocou uma prancheta no colo e iniciou uma conversa despretensiosa com ele. Assim soube de ter sido indicada por Íris, sua velha amiga. Esta foi uma de algumas surpresas em uma conversa inicial entre terapeuta e paciente.


— Roberto, você tem algum hobby?


O paciente franze o cenho durante a longa pausa antes de responder.


— Eu escrevo.


— Que tipo de escrita o senhor produz? É romancista, faz poesias?


Roberto respira fundo,


— Na verdade, são contos… eróticos.


Thais faz anotações em sua prancheta e Roberto tenta imaginar se isso seria bom ou ruim.


— Acho interessante essa forma de expressão da própria sexualidade. Acho bem saudável. Escreve com frequência?


A expressão confusa de Roberto fica sombria.


— Na verdade, parei de escrever tem algumas semanas. Perdi a vontade


— Essa desmotivação tem algum motivo?


— Muita coisa aconteceu nos últimos dias. Fui demitido, justamente por uma das mulheres com quem eu me envolvia.


— Vocês tinham um relacionamento estável, eram namorados?


— Não. De todas elas, a minha namorada é a única que continuou comigo.


— “Todas elas”? — Thais franze o cenho.




AMANDA


Um lento abrir de olhos iniciou a segunda-feira de Amanda. Sentir o corpo de Roberto a abraçando por trás a estimulava a ficar ali, mas a contragosto ela se levantou. Vestia apenas uma calcinha branca, desajustada, parcialmente entrando em suas nádegas. Caminhou enquanto bocejava e foi tomar banho. Voltou ao quarto e vestiu outra roupa. Ao perceber o namorado acordado, vestiu a calcinha lentamente para provocá-lo. Ele sorriu, mas sem entusiasmo. Amanda ainda fez o café, deixando alguma coisa pronta para Roberto e comeu. Até sair de lá, ele ainda não levantara da cama. Ela se despediu dele, com seu charmoso sorriso, que se desfez quando ela cruzou a porta.


Havia se passado meses desde que Roberto se recuperou de seus problemas, consolidando um relacionamento com Amanda, Sandra, Íris, Rebeca e Denise. Foi uma época de muita união entre eles, regados a encontros sexuais furtivos naquela sala oculta


Uma manhã se segunda-feira significava um escritório agitado, com pessoas falando em todos os cantos, mas para Amanda havia um vazio. Roberto não estava mais lá. Coisas simples com vê-lo trabalhar ou flagrá-lo anotando ideias para seus contos eróticos faziam uma falta tamanha. Era com ele, seu companheiro, que ela dava a maioria de suas risadas. A presença dele fazia o tempo passar mais rápido e a estimulava a trabalhar. Agora, o tempo se arrastava naquela sala solitária.


Quando saída daquela sala, fazia questão de passar por Sandra e Rebeca. Discretas trocas de sorriso deixavam seu dia um pouco melhor, mas não o bastante. Mesmo nelas, havia algum vazio. Quando as três almoçaram juntas, Amanda se sentia deslocada. Não eram mais três amigas que compartilhavam intimidades, pois Rebeca e Sandra iniciaram um relacionamento. O interesse especial de Sandra pela ruiva não era novidade, mas foi uma surpresa quando ambas fecharam seu relacionamento. Ver as duas sorridentes enquanto almoçavam era reconfortante, apesar de Amanda evitar manifestar o sentimento de saudades dos momentos juntos. Era bom ver a felicidade delas, mas também se sentia deslocada.


Havia um sentimento geral de perda, não havia mais aquela cumplicidade entre as mulheres, que se ajudavam, e ajudavam Roberto. Não havia aquela intimidade deliciosa compartilhada entre elas. Era como se o Roberto fosse o pilar daquele grupo, e sua saída fez tudo ruir. Não bastasse a dispersão das amigas, ainda tinham as inimizades.


Na volta do almoço, enquanto caminhavam pelo corredor em direção às suas salas, as três cruzam com Denise. A loira cruza os olhares sérios com as três, que desviam o olhar, fingindo não a conhecerem. Era o típico momento em que, Amanda pensava ter gente demais naquela empresa. A diretora sempre teve um perfil mais rebelde dentro daquele grupo, mas em momentos difíceis, esteve sempre no lado de Roberto. Mesmo assim, havia uma grande decepção, não apenas de Amanda, mas de todas as três. O clima entre naquele corredor pesou, sem que nenhuma dessas falasse qualquer palavra.


Naquele espaço, vivia uma série de frustrações constantes ao ver o quanto o relacionamento com Roberto e as demais meninas ruiu. Ao entrar em sua sala, se despediu de suas amigas e voltou para a sua mesa. Não conseguia focar no seu trabalho, cogitando sair daquele empresa, onde já não se sentia bem. Não era apenas a ausência de Roberto, mas tudo ali parecia ter acabado. Os dias eram mais tristes, com um trabalho tedioso e sem aquela cumplicidade que antes existia. Só uma pessoa ainda a segurava naquela empresa.


Após batidinhas na porta da sua sala entrava uma mulher com um sorriso largo e simpático no rosto. Negra com cabelos longos e cheio de cachos, os olhos grandes e pretos e os lábios grossos. Vestia uma saia azul, justa nos seus quadris largos e uma blusa azul. Com alguns botões abertos, ela exibia parcialmente os seios fartos pelo decote. Natasha tinha uma voz doce, capazes de arrancar um sorriso, mesmo que tímido, de Amanda.


— Passo aqui todos os dias para ganhar um sorriso lindo seu. — dizia.


A nova diretora era a única que parecia perceber a tristeza nos olhos de Amanda. Em algum momento da tarde, ia lá todos os dias trocar duas ou três palavras e confortá-la. Fazia questão de elogiá-la como uma funcionária fundamental. Acariciava seu rosto, elogiando sua beleza, recebendo em troca aquele sorriso mais aberto, com suas charmosas covinhas. Era um momento no dia em que Amanda se sentia melhor. Era comum os desabafos. Mesmo sem revelar o que acontecia com todos naquela sala secreta, Amanda se abria com quem parecia conquistar sua confiança dada vez mais. A falta de Roberto era a maior queixa.


— Meu amor, você não pode ficar assim só porque ele foi embora.


— Sei, mas após sair ele parece tão desanimado. A Denise não podia ter feito aquilo com ele.


— Ela precisou fazer, querida. Tenha certeza de que não foi uma decisão fácil para ela.


— Não parece.


Natasha abraçava Amanda, com a cabeça dela repousada em seu peito.


— Ahh, meu anjo. Se sente tanta falta, por que não chama ele no celular e dá uma namoradinha?


Amanda arregalou os olhos.


— A minha chefe não devia incentivar essas coisas.


— Faz rapidinho! Além disso, com essa carinha triste você não deve estar rendendo nada também.


Amanda riu, como há tempos não fazia.


— Você também faz isso?


— Já fiz muito!


— Não faz mais? Não tem namorado? Marido?


— Desisti de homem faz muito tempo, meu bem. Eles só dão dor de cabeça.


Amanda ri mais quando recebe um beijo na bochecha e assiste Natasha sair quase como se estivesse fugindo de suas perguntas. Voltou ao seu posto de trabalho e continuou seu trabalho com mais ânimo. O tempo passou e a sugestão de sua superior não saia de sua cabeça. Ela mordeu os lábios e se levantou dali, indo para o corredor, olhando para os lados para ter certeza de que ninguém a veria entrar no depósito. A porta quase imperceptível para a sala secreta ainda estava por lá. Agora, havia cópias das chaves para cada um poder usufruir dela. Depois de tudo o que aconteceu, aquela sala não era mais requisitada.


Tudo ainda estava no lugar. A mesa, o sofá, as prateleiras… mesmo os brinquedos sexuais ainda se mantinham guardados ali. Com a porta trancada, ela abriu o celular, procurando Roberto.


“Amor, conta uma história para mim”


“Que história?”


“Você sabe bem do que eu estou falando”


“Eu não tenho cabeça para escrever, Amanda”


“Então narra uma que já escreveu. Estou na sala”


A indicação de que Roberto estaria digitando durava uma eternidade, acelerando o coração de Amanda. Quanto mais o tempo passasse, mais ela ficava impaciente, mas com a certeza de ter algo delicioso para ler. De uma caixa cheia de brinquedos eróticos, escolheu um falo postiço.


“Certa vez uma mulher quis ser a minha puta. Seu desejo era tamanho que me convenceu com a boca no meu pau. Os lábios deliciosos deslizavam argumentos lascivos na minha piroca aos quais não consegui refutar. Como uma poetiza, alternava o ritmo dos movimentos como se troca a métrica de um poema. Era dedicada em seu objetivo, mamando minha pica por longos minutos, sem tirar o olhar dos meus olhos, como se estivesse se comunicando com eles. Eu lia em seu olhar um manifesto de seu desejo em se submeter, ser minha puta. O epílogo de suas alegações veio na forma de sua língua, amarrando todo o discurso em um único movimento”


Amanda lia o texto com o brinquedo na boca. Se imaginava ajoelhada na frente dele engolindo seu pênis. A ventosa na base é pressionada contra a parede e, ajoelhada, ela se coloca ainda mais imersa naquela leitura. Conseguia imaginar o corpo negro e magro de Roberto, olhando-a com desejo enquanto contra os próprios gemidos para não perder a pose de dominador. Chupava e lambia aquele membro com os olhos fixos na tela.


“Reconheci sua persuasão por demonstrar ser realmente proativa e habilidosa. Decidi testá-la mais e provei de sua boca e atentei ser tão deleitável para beijar quando para sorver o meu pau. Tirei sua roupa e a joguei sobre a mesa. Debruçada, com a intimidade exposta a mim, sorvi suas delícias. Provei de seu mel e de seus gemidos: sofridos, manhosos e provocantes. Ela parecia uma cantora, entoando notas pecaminosas enquanto eu, com minha língua, regia sua música.”


A calça e a calcinha caíram ao chão, deixando Amanda nua da cintura para baixo. Deixou o telefone sobre a mesa e se apoiou com uma mão, levando a outra para entre as pernas. Gemia, mordendo os lábios enquanto seus olhos passavam de palavra a palavra. Nem precisava fechar os olhos para imaginar Roberto lhe chupando, pois já tinha memorizado as sensações.


“Precisávamos selar o acordo. Não houve o balanço das mãos, mas o do quadril dela. O rebolado implorava por algo além de minha língua e, claro, não pude negar. A visão de seu corpo, debruçado sobre a mesa, oferecido a mim, parecia uma pintura. Apesar das formas perfeitas, não era uma pintura renascentista, com a representação do físico perfeito. Era realmente uma pintura moderna, cheia de efeitos através daquelas curvas de ébano hipnotizantes. As ancas pareciam gritar o meu nome, me chamando para entrar.”


Amanda alinhou seu quadril ao brinquedo preso à parede. Jogou seu corpo para trás lentamente. Após a ponta entrar, balançou seu quadril lentamente, como se quisesse degustar daquele brinquedo gradualmente. Arranhava as coxas com as pontas dos dedos olhando para trás, para a parede, com um sorriso sapeca, como se Roberto estivesse ali.


“Quando entrei, a música de seus gemidos ganhava novos acordes. De um canto lírico da mulher anteriormente chupada, ela evoluiu para um rock, com agudos mais estridentes, seguindo o ritmo frenético da percussão em seu corpo. O ritmo acelerado dos meus quadris a fazia quase gritar desesperada e os tapas na bunda resgataram os gemidos manhosos. Os puxões de cabelo a faziam perder o ar antes de continuar sua sinfonia despudorada. Eu a fodi como se tocasse um solo de guitarra no ápice do concerto, onde exijo o máximo do instrumento, executando as notas mais difíceis até o último agudo, para então ela desabar sobre a mesa. Estava aceita”


O sorriso no rosto de Amanda misturava o charme de suas covinhas com uma expressão maliciosa, de quem sente rebola, solta com o pau dentro de si. Apensar de ser um brinquedo, a travessura de rebolar e jogar o quadril contra a parede deixava tudo aquilo mais delicioso. Parecia guiada apenas pelo tesão em sua boceta, ávida por deslizar em volta daquela piroca postiça, como se fosse uma puta possuída pela vontade de foder. O vai e vem contra a parede com os dedos incessantes sobre o grelo arrancaram um gozo forte dela. Com uma mão para trás, tentava apoiar seu corpo estremecido. As pernas mal a sustentavam enquanto ela gemia alto, sozinha, isolada pelo revestimento acústico daquelas divisórias.


Ainda nua, sentou-se no chão. Ficou ali alguns minutos, impressionada com a capacidade de seu namorado de lhe despertar tesão mesmo à distância. Quando pegou o telefone de volta, viu uma foto do pau dele, melado e as ordens que ela se exibisse para ele. Com a bunda e as pernas expostas, Amanda enviou fotos se exibindo para ele. Descobriu ali, novas formas de curtir seu namorado no meio do expediente, mesmo à distância. Mesmo assim, sabia que estar com tesão sozinha não era o mesmo.


*Publicado por TurinTurambar no site promgastech.ru em 18/03/24.


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